Pedro Venceslau e Simião Castro dão dicas sobre filmes, séries e músicas disponíveis nos serviços de streaming

‘Tudo em todo o lugar’ é o mais inovador em décadas e prova que compensa não subestimar o espectador


Das 11 indicações que recebeu ao Oscar, levou 7 e se consagra no cinema; entre os prêmios, rapou Direção, Roteiro Original e Melhor Filme

Por Simião Castro
Atualização:

O que já não foi dito sobre o filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo? O mais novo consagrado do Oscar 2023 divide opiniões, mas as sete estatuetas vencidas provam que a fórmula de não subestimar a audiência funcionou. O filme, que levou os prêmios de Direção, Roteiro Original e Melhor Filme, é o mais inovador do cinema em décadas.

Houve ainda outras premiações em categorias de destaque. A protagonista, Michelle Yeoh, venceu Melhor Atriz. A única asiática a conquistar o prêmio em 90 anos. Ke Huy Quan levou Melhor Ator Coadjuvante. E Jamie Lee Curtis ganhou Melhor Atriz Coadjuvante. Melhor Montagem também ficou para o longa, o que faz sentido pelo trabalho de contar esta história.

A trama inova não apenas por abordar o multiverso de maneira brilhante. Mas na opção de subverter expectativas com um roteiro caótico e inteligente. Ao contrário do cinema blockbuster pasteurizado dos últimos anos, a obra tem a coragem de não subestimar o espectador.

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História que é uma montanha-russa de sentimentos, humores, fantasia, drama, ficção científica. Tudo junto, em uma uma experiência poderosa. O filme instigou audiências especialmente por abordar o multiverso, popularizado pelos mais recentes títulos da Marvel. Mas, surpreendentemente, embora este seja a espinha dorsal do longa, não é o principal elemento.

Michelle Yeoh protagoniza 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' e mostra versatilidade no multiverso Foto: Allyson Riggs/A24

Vai confundir, mas valerá a pena

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Disponível no streaming pela Amazon Prime Video, o filme foi um sucesso de exibição nos cinemas e segue em castaz. E sejamos honestos: é fácil assistir sem saber direito o que se está vendo. Não porque a trama seja confusa, ao contrário.

Ela é até razoavelmente linear e vai entregando dicas constantes do que está acontecendo. Mas sim por causa do surreal. Até o título, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, vai sendo explicado no decorrer do filme, que não tem medo de abusar do bizarro e do absurdo.

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O cinema usado como alegoria para saúde mental

São as camadas mais profundas, no entanto, que valem o mergulho. Disfarçada no clichê do bem contra o mal, da veneração à instituição familiar e da supervalorização do amor, a produção trata de saúde mental.

Para quem quer ver, o longa fala da necessidade de aceitação da realidade incontrolável. Das várias realidades com que temos de lidar diariamente. E passa uma mensagem de respeito ao processo individual. Ao caminho a percorrer para encarar os próprios medos.

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Na figura de uma mãe e esposa absolutamente comum, o filme simboliza a luta contra traumas, decepções, depressão e síndrome do impostor. E a conclusão é de que às vezes parece mais fácil atravessar as bilhões de probabilidades dos múltiplos universos a buscar ajuda profissional.

Técnica pela arte

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O longa é de uma generosidade enorme com o próprio elenco. Mesmo personagens supostamente secundários ganham destaques merecidos e que contribuem com o plano geral.

A direção primorosa usa não só dos melhores quadros para a cena, como também emprega efeitos de forma muito inteligente. E o texto é caprichado, dosando emoção e comicidade à perfeição.

Nada é entrague explicadinho. É uma construção que vai ganhando corpo à medida que a montanha russa se materializa na tela. Até o desfecho que, sim, levemente clichê, bota ordem na bagunça.

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Espetacular em todos os aspectos. ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’ é um primor visual, uma dádiva roteirística e um encanto de metáfora. Sortudos nós que vivemos no tempo dele para vê-lo na tela grande.

Romance, só que não

Na Praia de Chesil é uma história de amor à primeira vista que flui muito naturalmente de início, mas logo deixa os incômodos agirem. De dentro de um quarto de hotel, em plena lua de mel, um jovem casal vê tudo se descortinar, menos o casamento.

O filme oferece uma reviravolta pouco comum e bastante inesperada. Especialmente quando a paixão nasce de um jeito tão delicado, rodeada de partituras e leves militâncias nos anos 60.

Acontece que a história vai de zero a 100 km/h muito rápido, ressuscitando alertas que podem passar despercebidos numa direção chocante. E é a pressão das expectativas e da inexperiência que mostram que às vezes só o amor não basta. Provocador, no Paramount+.

Claustrofobia interconectada

Rua Cloverfield, 10, como o nome denuncia, faz parte da trilogia Cloverfield e é o filme que mais me arrependi de ter demorado a ver. E o conselho que fica é correr para o Amazon Prime Video e assistir logo.

O roteiro genial transforma um conflito conjugal seguido de acidente de trânsito em um thriller claustrofóbico com final absolutamente inesperado. Especialmente se você não tiver visto os outros dois volumes: Cloverfield - Monstro, uma obra prima também no Prime Video, e O Paradoxo Cloverfield, um erro na Netflix.

O que já não foi dito sobre o filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo? O mais novo consagrado do Oscar 2023 divide opiniões, mas as sete estatuetas vencidas provam que a fórmula de não subestimar a audiência funcionou. O filme, que levou os prêmios de Direção, Roteiro Original e Melhor Filme, é o mais inovador do cinema em décadas.

Houve ainda outras premiações em categorias de destaque. A protagonista, Michelle Yeoh, venceu Melhor Atriz. A única asiática a conquistar o prêmio em 90 anos. Ke Huy Quan levou Melhor Ator Coadjuvante. E Jamie Lee Curtis ganhou Melhor Atriz Coadjuvante. Melhor Montagem também ficou para o longa, o que faz sentido pelo trabalho de contar esta história.

A trama inova não apenas por abordar o multiverso de maneira brilhante. Mas na opção de subverter expectativas com um roteiro caótico e inteligente. Ao contrário do cinema blockbuster pasteurizado dos últimos anos, a obra tem a coragem de não subestimar o espectador.

História que é uma montanha-russa de sentimentos, humores, fantasia, drama, ficção científica. Tudo junto, em uma uma experiência poderosa. O filme instigou audiências especialmente por abordar o multiverso, popularizado pelos mais recentes títulos da Marvel. Mas, surpreendentemente, embora este seja a espinha dorsal do longa, não é o principal elemento.

Michelle Yeoh protagoniza 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' e mostra versatilidade no multiverso Foto: Allyson Riggs/A24

Vai confundir, mas valerá a pena

Disponível no streaming pela Amazon Prime Video, o filme foi um sucesso de exibição nos cinemas e segue em castaz. E sejamos honestos: é fácil assistir sem saber direito o que se está vendo. Não porque a trama seja confusa, ao contrário.

Ela é até razoavelmente linear e vai entregando dicas constantes do que está acontecendo. Mas sim por causa do surreal. Até o título, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, vai sendo explicado no decorrer do filme, que não tem medo de abusar do bizarro e do absurdo.

O cinema usado como alegoria para saúde mental

São as camadas mais profundas, no entanto, que valem o mergulho. Disfarçada no clichê do bem contra o mal, da veneração à instituição familiar e da supervalorização do amor, a produção trata de saúde mental.

Para quem quer ver, o longa fala da necessidade de aceitação da realidade incontrolável. Das várias realidades com que temos de lidar diariamente. E passa uma mensagem de respeito ao processo individual. Ao caminho a percorrer para encarar os próprios medos.

Na figura de uma mãe e esposa absolutamente comum, o filme simboliza a luta contra traumas, decepções, depressão e síndrome do impostor. E a conclusão é de que às vezes parece mais fácil atravessar as bilhões de probabilidades dos múltiplos universos a buscar ajuda profissional.

Técnica pela arte

O longa é de uma generosidade enorme com o próprio elenco. Mesmo personagens supostamente secundários ganham destaques merecidos e que contribuem com o plano geral.

A direção primorosa usa não só dos melhores quadros para a cena, como também emprega efeitos de forma muito inteligente. E o texto é caprichado, dosando emoção e comicidade à perfeição.

Nada é entrague explicadinho. É uma construção que vai ganhando corpo à medida que a montanha russa se materializa na tela. Até o desfecho que, sim, levemente clichê, bota ordem na bagunça.

Espetacular em todos os aspectos. ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’ é um primor visual, uma dádiva roteirística e um encanto de metáfora. Sortudos nós que vivemos no tempo dele para vê-lo na tela grande.

Romance, só que não

Na Praia de Chesil é uma história de amor à primeira vista que flui muito naturalmente de início, mas logo deixa os incômodos agirem. De dentro de um quarto de hotel, em plena lua de mel, um jovem casal vê tudo se descortinar, menos o casamento.

O filme oferece uma reviravolta pouco comum e bastante inesperada. Especialmente quando a paixão nasce de um jeito tão delicado, rodeada de partituras e leves militâncias nos anos 60.

Acontece que a história vai de zero a 100 km/h muito rápido, ressuscitando alertas que podem passar despercebidos numa direção chocante. E é a pressão das expectativas e da inexperiência que mostram que às vezes só o amor não basta. Provocador, no Paramount+.

Claustrofobia interconectada

Rua Cloverfield, 10, como o nome denuncia, faz parte da trilogia Cloverfield e é o filme que mais me arrependi de ter demorado a ver. E o conselho que fica é correr para o Amazon Prime Video e assistir logo.

O roteiro genial transforma um conflito conjugal seguido de acidente de trânsito em um thriller claustrofóbico com final absolutamente inesperado. Especialmente se você não tiver visto os outros dois volumes: Cloverfield - Monstro, uma obra prima também no Prime Video, e O Paradoxo Cloverfield, um erro na Netflix.

O que já não foi dito sobre o filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo? O mais novo consagrado do Oscar 2023 divide opiniões, mas as sete estatuetas vencidas provam que a fórmula de não subestimar a audiência funcionou. O filme, que levou os prêmios de Direção, Roteiro Original e Melhor Filme, é o mais inovador do cinema em décadas.

Houve ainda outras premiações em categorias de destaque. A protagonista, Michelle Yeoh, venceu Melhor Atriz. A única asiática a conquistar o prêmio em 90 anos. Ke Huy Quan levou Melhor Ator Coadjuvante. E Jamie Lee Curtis ganhou Melhor Atriz Coadjuvante. Melhor Montagem também ficou para o longa, o que faz sentido pelo trabalho de contar esta história.

A trama inova não apenas por abordar o multiverso de maneira brilhante. Mas na opção de subverter expectativas com um roteiro caótico e inteligente. Ao contrário do cinema blockbuster pasteurizado dos últimos anos, a obra tem a coragem de não subestimar o espectador.

História que é uma montanha-russa de sentimentos, humores, fantasia, drama, ficção científica. Tudo junto, em uma uma experiência poderosa. O filme instigou audiências especialmente por abordar o multiverso, popularizado pelos mais recentes títulos da Marvel. Mas, surpreendentemente, embora este seja a espinha dorsal do longa, não é o principal elemento.

Michelle Yeoh protagoniza 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' e mostra versatilidade no multiverso Foto: Allyson Riggs/A24

Vai confundir, mas valerá a pena

Disponível no streaming pela Amazon Prime Video, o filme foi um sucesso de exibição nos cinemas e segue em castaz. E sejamos honestos: é fácil assistir sem saber direito o que se está vendo. Não porque a trama seja confusa, ao contrário.

Ela é até razoavelmente linear e vai entregando dicas constantes do que está acontecendo. Mas sim por causa do surreal. Até o título, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, vai sendo explicado no decorrer do filme, que não tem medo de abusar do bizarro e do absurdo.

O cinema usado como alegoria para saúde mental

São as camadas mais profundas, no entanto, que valem o mergulho. Disfarçada no clichê do bem contra o mal, da veneração à instituição familiar e da supervalorização do amor, a produção trata de saúde mental.

Para quem quer ver, o longa fala da necessidade de aceitação da realidade incontrolável. Das várias realidades com que temos de lidar diariamente. E passa uma mensagem de respeito ao processo individual. Ao caminho a percorrer para encarar os próprios medos.

Na figura de uma mãe e esposa absolutamente comum, o filme simboliza a luta contra traumas, decepções, depressão e síndrome do impostor. E a conclusão é de que às vezes parece mais fácil atravessar as bilhões de probabilidades dos múltiplos universos a buscar ajuda profissional.

Técnica pela arte

O longa é de uma generosidade enorme com o próprio elenco. Mesmo personagens supostamente secundários ganham destaques merecidos e que contribuem com o plano geral.

A direção primorosa usa não só dos melhores quadros para a cena, como também emprega efeitos de forma muito inteligente. E o texto é caprichado, dosando emoção e comicidade à perfeição.

Nada é entrague explicadinho. É uma construção que vai ganhando corpo à medida que a montanha russa se materializa na tela. Até o desfecho que, sim, levemente clichê, bota ordem na bagunça.

Espetacular em todos os aspectos. ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’ é um primor visual, uma dádiva roteirística e um encanto de metáfora. Sortudos nós que vivemos no tempo dele para vê-lo na tela grande.

Romance, só que não

Na Praia de Chesil é uma história de amor à primeira vista que flui muito naturalmente de início, mas logo deixa os incômodos agirem. De dentro de um quarto de hotel, em plena lua de mel, um jovem casal vê tudo se descortinar, menos o casamento.

O filme oferece uma reviravolta pouco comum e bastante inesperada. Especialmente quando a paixão nasce de um jeito tão delicado, rodeada de partituras e leves militâncias nos anos 60.

Acontece que a história vai de zero a 100 km/h muito rápido, ressuscitando alertas que podem passar despercebidos numa direção chocante. E é a pressão das expectativas e da inexperiência que mostram que às vezes só o amor não basta. Provocador, no Paramount+.

Claustrofobia interconectada

Rua Cloverfield, 10, como o nome denuncia, faz parte da trilogia Cloverfield e é o filme que mais me arrependi de ter demorado a ver. E o conselho que fica é correr para o Amazon Prime Video e assistir logo.

O roteiro genial transforma um conflito conjugal seguido de acidente de trânsito em um thriller claustrofóbico com final absolutamente inesperado. Especialmente se você não tiver visto os outros dois volumes: Cloverfield - Monstro, uma obra prima também no Prime Video, e O Paradoxo Cloverfield, um erro na Netflix.

O que já não foi dito sobre o filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo? O mais novo consagrado do Oscar 2023 divide opiniões, mas as sete estatuetas vencidas provam que a fórmula de não subestimar a audiência funcionou. O filme, que levou os prêmios de Direção, Roteiro Original e Melhor Filme, é o mais inovador do cinema em décadas.

Houve ainda outras premiações em categorias de destaque. A protagonista, Michelle Yeoh, venceu Melhor Atriz. A única asiática a conquistar o prêmio em 90 anos. Ke Huy Quan levou Melhor Ator Coadjuvante. E Jamie Lee Curtis ganhou Melhor Atriz Coadjuvante. Melhor Montagem também ficou para o longa, o que faz sentido pelo trabalho de contar esta história.

A trama inova não apenas por abordar o multiverso de maneira brilhante. Mas na opção de subverter expectativas com um roteiro caótico e inteligente. Ao contrário do cinema blockbuster pasteurizado dos últimos anos, a obra tem a coragem de não subestimar o espectador.

História que é uma montanha-russa de sentimentos, humores, fantasia, drama, ficção científica. Tudo junto, em uma uma experiência poderosa. O filme instigou audiências especialmente por abordar o multiverso, popularizado pelos mais recentes títulos da Marvel. Mas, surpreendentemente, embora este seja a espinha dorsal do longa, não é o principal elemento.

Michelle Yeoh protagoniza 'Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo' e mostra versatilidade no multiverso Foto: Allyson Riggs/A24

Vai confundir, mas valerá a pena

Disponível no streaming pela Amazon Prime Video, o filme foi um sucesso de exibição nos cinemas e segue em castaz. E sejamos honestos: é fácil assistir sem saber direito o que se está vendo. Não porque a trama seja confusa, ao contrário.

Ela é até razoavelmente linear e vai entregando dicas constantes do que está acontecendo. Mas sim por causa do surreal. Até o título, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, vai sendo explicado no decorrer do filme, que não tem medo de abusar do bizarro e do absurdo.

O cinema usado como alegoria para saúde mental

São as camadas mais profundas, no entanto, que valem o mergulho. Disfarçada no clichê do bem contra o mal, da veneração à instituição familiar e da supervalorização do amor, a produção trata de saúde mental.

Para quem quer ver, o longa fala da necessidade de aceitação da realidade incontrolável. Das várias realidades com que temos de lidar diariamente. E passa uma mensagem de respeito ao processo individual. Ao caminho a percorrer para encarar os próprios medos.

Na figura de uma mãe e esposa absolutamente comum, o filme simboliza a luta contra traumas, decepções, depressão e síndrome do impostor. E a conclusão é de que às vezes parece mais fácil atravessar as bilhões de probabilidades dos múltiplos universos a buscar ajuda profissional.

Técnica pela arte

O longa é de uma generosidade enorme com o próprio elenco. Mesmo personagens supostamente secundários ganham destaques merecidos e que contribuem com o plano geral.

A direção primorosa usa não só dos melhores quadros para a cena, como também emprega efeitos de forma muito inteligente. E o texto é caprichado, dosando emoção e comicidade à perfeição.

Nada é entrague explicadinho. É uma construção que vai ganhando corpo à medida que a montanha russa se materializa na tela. Até o desfecho que, sim, levemente clichê, bota ordem na bagunça.

Espetacular em todos os aspectos. ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’ é um primor visual, uma dádiva roteirística e um encanto de metáfora. Sortudos nós que vivemos no tempo dele para vê-lo na tela grande.

Romance, só que não

Na Praia de Chesil é uma história de amor à primeira vista que flui muito naturalmente de início, mas logo deixa os incômodos agirem. De dentro de um quarto de hotel, em plena lua de mel, um jovem casal vê tudo se descortinar, menos o casamento.

O filme oferece uma reviravolta pouco comum e bastante inesperada. Especialmente quando a paixão nasce de um jeito tão delicado, rodeada de partituras e leves militâncias nos anos 60.

Acontece que a história vai de zero a 100 km/h muito rápido, ressuscitando alertas que podem passar despercebidos numa direção chocante. E é a pressão das expectativas e da inexperiência que mostram que às vezes só o amor não basta. Provocador, no Paramount+.

Claustrofobia interconectada

Rua Cloverfield, 10, como o nome denuncia, faz parte da trilogia Cloverfield e é o filme que mais me arrependi de ter demorado a ver. E o conselho que fica é correr para o Amazon Prime Video e assistir logo.

O roteiro genial transforma um conflito conjugal seguido de acidente de trânsito em um thriller claustrofóbico com final absolutamente inesperado. Especialmente se você não tiver visto os outros dois volumes: Cloverfield - Monstro, uma obra prima também no Prime Video, e O Paradoxo Cloverfield, um erro na Netflix.

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