Romance de Ottessa Moshfegh estreia como longa no Festival de Sundance


Com direção de William Oldroyd e Anne Hathaway no elenco, longa aposta nas neuroses da literatura da autora

Por Matheus Lopes Quirino

O romance de estreia da escritora norte-americana Ottessa Moshfegh, 41, ‘Meu Nome Era Eileen’ teve sua primeira exibição no Festival de Cinema de Sundance, um dos maiores dos EUA, que volta ao circuito após dois anos de pandemia de covid-19. O longa tem Moshfegh e seu companheiro, Luke Goebel, como roteiristas e direção de William Oldroyd.

“Enquanto eu lia e relia no bloqueio criativo, imagens me vinham à mente, cenas que eu podia ver muito claramente se desenrolando na tela”, declarou o diretor à Vanity Fair, sobre a trama, que conta a história de uma jovem secretária que trabalha em uma prisão na Nova Inglaterra. A estrela do filme, Anne Hathaway, contou à imprensa a dedicação enorme que teve com o roteiro, um thriller que depende muito de sua personagem, a psicóloga Rebecca, que orienta Eileen no romance homônimo.

Da esquerda para direita, Shea Whigham, a escritora Ottessa Moshfegh, o roteirista Luke Goebel, o diretor William Oldroyd, Anne Hathaway e Thomasin McKenzie posam para um retrato para promover o filme "Eileen" na Latinx House durante o Sundance Film Festival  Foto: Taylor Jewell/Invision/AP
continua após a publicidade

Thomasin McKenzie, autora conhecida pelo trabalho em Jojo Rabbit, é a intérprete de Eileen, uma jovem introspectiva que rumina seus fracassos de sua mesa no reformatório em que trabalha. Sem muitos amigos e uma relação saudável com a família (o pai alcoólatra é outro drama que ocupa boa parte de seu tempo), a vida de Eileen se resume em fantasiar, como o sonho que tem de se envolver com um dos guardas da prisão.

Lançado no Brasil pela editora Todavia, o romance Meu Nome Era Eileen é um dos sucessos da autora de origem turca que se tornou best-seller do jornal The New York Times. Com protagonistas neuróticas e ácidas, Moshfegh explora o interior de suas personagens e suas perturbações, como no romance O Meu Ano de Descanso e Relaxamento, sobre uma viciada em remédios que dorme por um ano, obra que a projetou no cenário literário.

Capa brasileira do livro Meu Nome Era Eileen, de Ottessa Moshfegh Foto: Editora Todavia
continua após a publicidade

Esses contornos psicológicos são aproveitados nas atuações de Hathaway e McKenzie no noir cinematográfico de Oldroyd. Ambientado na década de 1960, juventude da protagonista, o romance de Moshfegh mostra as sequelas de uma saúde mental abalada em um mundo pequeno, onde se é necessário um exemplo para combater a mediocridade. Com a necessidade de se reinventar, haja vista uma série de desgraças que vão cercar Eileen, o elo entre as protagonistas é o trunfo do romance que guia o filme.

Essa dinâmica de personagens obsessivas e peculiares é marca da literatura de Moshfegh, que afirmou a este repórter em entrevista, na ocasião do lançamento do romance no Brasil: " Eu acho que todo mundo é um pouco louco, não é? As pessoas introspectivas talvez sejam um pouco mais autoconscientes do que as extrovertidas, e isso pode levar à loucura…”.

O romance de estreia da escritora norte-americana Ottessa Moshfegh, 41, ‘Meu Nome Era Eileen’ teve sua primeira exibição no Festival de Cinema de Sundance, um dos maiores dos EUA, que volta ao circuito após dois anos de pandemia de covid-19. O longa tem Moshfegh e seu companheiro, Luke Goebel, como roteiristas e direção de William Oldroyd.

“Enquanto eu lia e relia no bloqueio criativo, imagens me vinham à mente, cenas que eu podia ver muito claramente se desenrolando na tela”, declarou o diretor à Vanity Fair, sobre a trama, que conta a história de uma jovem secretária que trabalha em uma prisão na Nova Inglaterra. A estrela do filme, Anne Hathaway, contou à imprensa a dedicação enorme que teve com o roteiro, um thriller que depende muito de sua personagem, a psicóloga Rebecca, que orienta Eileen no romance homônimo.

Da esquerda para direita, Shea Whigham, a escritora Ottessa Moshfegh, o roteirista Luke Goebel, o diretor William Oldroyd, Anne Hathaway e Thomasin McKenzie posam para um retrato para promover o filme "Eileen" na Latinx House durante o Sundance Film Festival  Foto: Taylor Jewell/Invision/AP

Thomasin McKenzie, autora conhecida pelo trabalho em Jojo Rabbit, é a intérprete de Eileen, uma jovem introspectiva que rumina seus fracassos de sua mesa no reformatório em que trabalha. Sem muitos amigos e uma relação saudável com a família (o pai alcoólatra é outro drama que ocupa boa parte de seu tempo), a vida de Eileen se resume em fantasiar, como o sonho que tem de se envolver com um dos guardas da prisão.

Lançado no Brasil pela editora Todavia, o romance Meu Nome Era Eileen é um dos sucessos da autora de origem turca que se tornou best-seller do jornal The New York Times. Com protagonistas neuróticas e ácidas, Moshfegh explora o interior de suas personagens e suas perturbações, como no romance O Meu Ano de Descanso e Relaxamento, sobre uma viciada em remédios que dorme por um ano, obra que a projetou no cenário literário.

Capa brasileira do livro Meu Nome Era Eileen, de Ottessa Moshfegh Foto: Editora Todavia

Esses contornos psicológicos são aproveitados nas atuações de Hathaway e McKenzie no noir cinematográfico de Oldroyd. Ambientado na década de 1960, juventude da protagonista, o romance de Moshfegh mostra as sequelas de uma saúde mental abalada em um mundo pequeno, onde se é necessário um exemplo para combater a mediocridade. Com a necessidade de se reinventar, haja vista uma série de desgraças que vão cercar Eileen, o elo entre as protagonistas é o trunfo do romance que guia o filme.

Essa dinâmica de personagens obsessivas e peculiares é marca da literatura de Moshfegh, que afirmou a este repórter em entrevista, na ocasião do lançamento do romance no Brasil: " Eu acho que todo mundo é um pouco louco, não é? As pessoas introspectivas talvez sejam um pouco mais autoconscientes do que as extrovertidas, e isso pode levar à loucura…”.

O romance de estreia da escritora norte-americana Ottessa Moshfegh, 41, ‘Meu Nome Era Eileen’ teve sua primeira exibição no Festival de Cinema de Sundance, um dos maiores dos EUA, que volta ao circuito após dois anos de pandemia de covid-19. O longa tem Moshfegh e seu companheiro, Luke Goebel, como roteiristas e direção de William Oldroyd.

“Enquanto eu lia e relia no bloqueio criativo, imagens me vinham à mente, cenas que eu podia ver muito claramente se desenrolando na tela”, declarou o diretor à Vanity Fair, sobre a trama, que conta a história de uma jovem secretária que trabalha em uma prisão na Nova Inglaterra. A estrela do filme, Anne Hathaway, contou à imprensa a dedicação enorme que teve com o roteiro, um thriller que depende muito de sua personagem, a psicóloga Rebecca, que orienta Eileen no romance homônimo.

Da esquerda para direita, Shea Whigham, a escritora Ottessa Moshfegh, o roteirista Luke Goebel, o diretor William Oldroyd, Anne Hathaway e Thomasin McKenzie posam para um retrato para promover o filme "Eileen" na Latinx House durante o Sundance Film Festival  Foto: Taylor Jewell/Invision/AP

Thomasin McKenzie, autora conhecida pelo trabalho em Jojo Rabbit, é a intérprete de Eileen, uma jovem introspectiva que rumina seus fracassos de sua mesa no reformatório em que trabalha. Sem muitos amigos e uma relação saudável com a família (o pai alcoólatra é outro drama que ocupa boa parte de seu tempo), a vida de Eileen se resume em fantasiar, como o sonho que tem de se envolver com um dos guardas da prisão.

Lançado no Brasil pela editora Todavia, o romance Meu Nome Era Eileen é um dos sucessos da autora de origem turca que se tornou best-seller do jornal The New York Times. Com protagonistas neuróticas e ácidas, Moshfegh explora o interior de suas personagens e suas perturbações, como no romance O Meu Ano de Descanso e Relaxamento, sobre uma viciada em remédios que dorme por um ano, obra que a projetou no cenário literário.

Capa brasileira do livro Meu Nome Era Eileen, de Ottessa Moshfegh Foto: Editora Todavia

Esses contornos psicológicos são aproveitados nas atuações de Hathaway e McKenzie no noir cinematográfico de Oldroyd. Ambientado na década de 1960, juventude da protagonista, o romance de Moshfegh mostra as sequelas de uma saúde mental abalada em um mundo pequeno, onde se é necessário um exemplo para combater a mediocridade. Com a necessidade de se reinventar, haja vista uma série de desgraças que vão cercar Eileen, o elo entre as protagonistas é o trunfo do romance que guia o filme.

Essa dinâmica de personagens obsessivas e peculiares é marca da literatura de Moshfegh, que afirmou a este repórter em entrevista, na ocasião do lançamento do romance no Brasil: " Eu acho que todo mundo é um pouco louco, não é? As pessoas introspectivas talvez sejam um pouco mais autoconscientes do que as extrovertidas, e isso pode levar à loucura…”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.