Schwarzenegger em fase paz e amor


Ícone do cinema de ação, ator fala da autobiografia em que exalta sua persistência e trata timidamente do filho ilegítimo

Por Ubiratan Brasil

FRANKFURT - Nem parecia que aquele homenzarrão, de cabelo já ralo mas ainda arrepiado, portando um anel com uma enorme caveira e um cinto com fivelão, tornou-se mundialmente famoso por representar, no cinema, justiceiros e bandidos de alto calibre - Arnold Schwarzenegger, em sua nova fase, está mais para "arnoldinho paz e amor". Foi a imagem que ele mesmo passou na concorrida coletiva de imprensa ocorrida ontem em Frankfurt, onde foi apresentada sua autobiografia, Total Recall: My Unbelievably True Life Story (Total Recall: Minha Inacreditável Verdadeira História de Vida, em tradução livre), lançada na semana passada nos EUA e agora na Alemanha."Tenho uma fundação que luta por um mundo mais justo e honesto, com o meio ambiente livre de ameaças", disse aquele que já foi o exterminador do futuro. "Quero, com a fundação, ensinar a prática de uma política mais justa, sem as intrigas que marcam as diferenças dos partidos Republicano e Democrata", continuou o ex-vingador do futuro. "Amo minha mulher (Maria Shriver) e tentei ser o mais honesto possível ao falar dela no livro", completou o ex-predador.O bom-mocismo foi adotado pelo ex-governador da Califórnia desde que a rede de fofocas na internet adiantou o que seria o ponto mais quente do livro: o relato sobre o filho que Schwarzenegger teve com sua empregada doméstica, a latina Mildred Baena - segundo levantamento do jornal americano USA Today, o ator dedica "menos de 1%" para comentar o que ele considerou seu "maior inconveniente".No livro, Schwarzenegger limita-se a contar que, quando a criança nasceu, Mildred a batizou de Joseph e registrou seu marido na época como o pai do garoto. "Isso foi o que eu quis acreditar durante anos", diz ele, na obra. Mas, com o passar do tempo, o menino ficava cada vez mais parecido com ele, algo que também chamou a atenção dos que estavam à sua volta.O segredo ficou guardado durante 14 anos e se tornou público em 2011, depois que Schwarzenegger terminou seu mandato político e confessou o fato à sua mulher, Maria Shriver, em uma sessão de terapia de casais. Conhecida por ser sobrinha do ex-presidente John F. Kennedy, Maria considerou a falta imperdoável a ponto de pedir o divórcio, também no ano passado. Isso acabou minando a reputação do falecido e deteriorado mandato de governador de Schwarzenegger, que deixou o poder em janeiro de 2011 com um baixo índice de popularidade, além de legar a seu sucessor uma Califórnia asfixiada por dívidas. Mesmo assim, não seria esse o fato que ele esqueceria se pudesse, como bem provocou um repórter alemão durante a coletiva de ontem, referindo-se ao seu personagem em Total Recall - O Vingador do Futuro, que mexe com a memória - em um primeiro momento, Schwarzenegger garantiu que não deletaria nada de seu passado, orgulhando-se de sua incrível história de sucesso iniciada a partir de uma série de fracassos. Depois, pensando um pouco melhor, ele confessou que talvez se arrependesse de não ter perdoado um preso condenado à morte por um júri da Califórnia.Além de garantir que sempre amou sua ex-mulher, Schwarzenegger foi rápido no gatilho ao negar que a moça ao seu lado, em uma foto divulgada pela internet no domingo, era sua nova namorada. "Gosto muito de andar de bicicleta, faço isso sempre que posso e, nesse dia, como acontece inúmeras vezes, muitas pessoas me acompanharam, gente que não conheço - caso desta mulher da foto", respondeu, sem disfarçar um sorriso maroto para a repórter que o questionara. "Lamento não ter te dado uma grande notícia."O bom-moço, aliás, fez questão de ressaltar a importância de se cultivar a saúde e de ser persistente. No livro, Schwarzenegger lembra momentos de pobreza passados em uma Áustria castigada pela crise após a 2.ª Guerra Mundial. Revela ainda como o fisiculturismo foi seu bilhete de entrada nos Estados Unidos, onde a ambição o transformou em um ícone de Hollywood em apenas dez anos. "Sempre tive sonhos impossíveis e, apesar do descrédito geral, nunca desisti", afirmou ele, num inegável tom de autoajuda.Uma resistência colocada à prova depois na concorrida sessão de autógrafos em que um suado Schwarzenegger, protegido por uma dúzia de guarda-costas, assinou livros em ritmo industrial.

FRANKFURT - Nem parecia que aquele homenzarrão, de cabelo já ralo mas ainda arrepiado, portando um anel com uma enorme caveira e um cinto com fivelão, tornou-se mundialmente famoso por representar, no cinema, justiceiros e bandidos de alto calibre - Arnold Schwarzenegger, em sua nova fase, está mais para "arnoldinho paz e amor". Foi a imagem que ele mesmo passou na concorrida coletiva de imprensa ocorrida ontem em Frankfurt, onde foi apresentada sua autobiografia, Total Recall: My Unbelievably True Life Story (Total Recall: Minha Inacreditável Verdadeira História de Vida, em tradução livre), lançada na semana passada nos EUA e agora na Alemanha."Tenho uma fundação que luta por um mundo mais justo e honesto, com o meio ambiente livre de ameaças", disse aquele que já foi o exterminador do futuro. "Quero, com a fundação, ensinar a prática de uma política mais justa, sem as intrigas que marcam as diferenças dos partidos Republicano e Democrata", continuou o ex-vingador do futuro. "Amo minha mulher (Maria Shriver) e tentei ser o mais honesto possível ao falar dela no livro", completou o ex-predador.O bom-mocismo foi adotado pelo ex-governador da Califórnia desde que a rede de fofocas na internet adiantou o que seria o ponto mais quente do livro: o relato sobre o filho que Schwarzenegger teve com sua empregada doméstica, a latina Mildred Baena - segundo levantamento do jornal americano USA Today, o ator dedica "menos de 1%" para comentar o que ele considerou seu "maior inconveniente".No livro, Schwarzenegger limita-se a contar que, quando a criança nasceu, Mildred a batizou de Joseph e registrou seu marido na época como o pai do garoto. "Isso foi o que eu quis acreditar durante anos", diz ele, na obra. Mas, com o passar do tempo, o menino ficava cada vez mais parecido com ele, algo que também chamou a atenção dos que estavam à sua volta.O segredo ficou guardado durante 14 anos e se tornou público em 2011, depois que Schwarzenegger terminou seu mandato político e confessou o fato à sua mulher, Maria Shriver, em uma sessão de terapia de casais. Conhecida por ser sobrinha do ex-presidente John F. Kennedy, Maria considerou a falta imperdoável a ponto de pedir o divórcio, também no ano passado. Isso acabou minando a reputação do falecido e deteriorado mandato de governador de Schwarzenegger, que deixou o poder em janeiro de 2011 com um baixo índice de popularidade, além de legar a seu sucessor uma Califórnia asfixiada por dívidas. Mesmo assim, não seria esse o fato que ele esqueceria se pudesse, como bem provocou um repórter alemão durante a coletiva de ontem, referindo-se ao seu personagem em Total Recall - O Vingador do Futuro, que mexe com a memória - em um primeiro momento, Schwarzenegger garantiu que não deletaria nada de seu passado, orgulhando-se de sua incrível história de sucesso iniciada a partir de uma série de fracassos. Depois, pensando um pouco melhor, ele confessou que talvez se arrependesse de não ter perdoado um preso condenado à morte por um júri da Califórnia.Além de garantir que sempre amou sua ex-mulher, Schwarzenegger foi rápido no gatilho ao negar que a moça ao seu lado, em uma foto divulgada pela internet no domingo, era sua nova namorada. "Gosto muito de andar de bicicleta, faço isso sempre que posso e, nesse dia, como acontece inúmeras vezes, muitas pessoas me acompanharam, gente que não conheço - caso desta mulher da foto", respondeu, sem disfarçar um sorriso maroto para a repórter que o questionara. "Lamento não ter te dado uma grande notícia."O bom-moço, aliás, fez questão de ressaltar a importância de se cultivar a saúde e de ser persistente. No livro, Schwarzenegger lembra momentos de pobreza passados em uma Áustria castigada pela crise após a 2.ª Guerra Mundial. Revela ainda como o fisiculturismo foi seu bilhete de entrada nos Estados Unidos, onde a ambição o transformou em um ícone de Hollywood em apenas dez anos. "Sempre tive sonhos impossíveis e, apesar do descrédito geral, nunca desisti", afirmou ele, num inegável tom de autoajuda.Uma resistência colocada à prova depois na concorrida sessão de autógrafos em que um suado Schwarzenegger, protegido por uma dúzia de guarda-costas, assinou livros em ritmo industrial.

FRANKFURT - Nem parecia que aquele homenzarrão, de cabelo já ralo mas ainda arrepiado, portando um anel com uma enorme caveira e um cinto com fivelão, tornou-se mundialmente famoso por representar, no cinema, justiceiros e bandidos de alto calibre - Arnold Schwarzenegger, em sua nova fase, está mais para "arnoldinho paz e amor". Foi a imagem que ele mesmo passou na concorrida coletiva de imprensa ocorrida ontem em Frankfurt, onde foi apresentada sua autobiografia, Total Recall: My Unbelievably True Life Story (Total Recall: Minha Inacreditável Verdadeira História de Vida, em tradução livre), lançada na semana passada nos EUA e agora na Alemanha."Tenho uma fundação que luta por um mundo mais justo e honesto, com o meio ambiente livre de ameaças", disse aquele que já foi o exterminador do futuro. "Quero, com a fundação, ensinar a prática de uma política mais justa, sem as intrigas que marcam as diferenças dos partidos Republicano e Democrata", continuou o ex-vingador do futuro. "Amo minha mulher (Maria Shriver) e tentei ser o mais honesto possível ao falar dela no livro", completou o ex-predador.O bom-mocismo foi adotado pelo ex-governador da Califórnia desde que a rede de fofocas na internet adiantou o que seria o ponto mais quente do livro: o relato sobre o filho que Schwarzenegger teve com sua empregada doméstica, a latina Mildred Baena - segundo levantamento do jornal americano USA Today, o ator dedica "menos de 1%" para comentar o que ele considerou seu "maior inconveniente".No livro, Schwarzenegger limita-se a contar que, quando a criança nasceu, Mildred a batizou de Joseph e registrou seu marido na época como o pai do garoto. "Isso foi o que eu quis acreditar durante anos", diz ele, na obra. Mas, com o passar do tempo, o menino ficava cada vez mais parecido com ele, algo que também chamou a atenção dos que estavam à sua volta.O segredo ficou guardado durante 14 anos e se tornou público em 2011, depois que Schwarzenegger terminou seu mandato político e confessou o fato à sua mulher, Maria Shriver, em uma sessão de terapia de casais. Conhecida por ser sobrinha do ex-presidente John F. Kennedy, Maria considerou a falta imperdoável a ponto de pedir o divórcio, também no ano passado. Isso acabou minando a reputação do falecido e deteriorado mandato de governador de Schwarzenegger, que deixou o poder em janeiro de 2011 com um baixo índice de popularidade, além de legar a seu sucessor uma Califórnia asfixiada por dívidas. Mesmo assim, não seria esse o fato que ele esqueceria se pudesse, como bem provocou um repórter alemão durante a coletiva de ontem, referindo-se ao seu personagem em Total Recall - O Vingador do Futuro, que mexe com a memória - em um primeiro momento, Schwarzenegger garantiu que não deletaria nada de seu passado, orgulhando-se de sua incrível história de sucesso iniciada a partir de uma série de fracassos. Depois, pensando um pouco melhor, ele confessou que talvez se arrependesse de não ter perdoado um preso condenado à morte por um júri da Califórnia.Além de garantir que sempre amou sua ex-mulher, Schwarzenegger foi rápido no gatilho ao negar que a moça ao seu lado, em uma foto divulgada pela internet no domingo, era sua nova namorada. "Gosto muito de andar de bicicleta, faço isso sempre que posso e, nesse dia, como acontece inúmeras vezes, muitas pessoas me acompanharam, gente que não conheço - caso desta mulher da foto", respondeu, sem disfarçar um sorriso maroto para a repórter que o questionara. "Lamento não ter te dado uma grande notícia."O bom-moço, aliás, fez questão de ressaltar a importância de se cultivar a saúde e de ser persistente. No livro, Schwarzenegger lembra momentos de pobreza passados em uma Áustria castigada pela crise após a 2.ª Guerra Mundial. Revela ainda como o fisiculturismo foi seu bilhete de entrada nos Estados Unidos, onde a ambição o transformou em um ícone de Hollywood em apenas dez anos. "Sempre tive sonhos impossíveis e, apesar do descrédito geral, nunca desisti", afirmou ele, num inegável tom de autoajuda.Uma resistência colocada à prova depois na concorrida sessão de autógrafos em que um suado Schwarzenegger, protegido por uma dúzia de guarda-costas, assinou livros em ritmo industrial.

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