‘A Casa do Dragão’: Os melhores memes do terceiro episódio


Mesmo diante da tensão crescente, os fãs da série não perderam a oportunidade de rir da guerra entre Verdes e Pretos

Por Mariana Canhisares
Atualização:

Todos os esforços de Rhaenyra (Emma D’arcy) e Alicent (Olivia Cooke) para impedir a eclosão da guerra entre Targaryens foram frustrados neste último episódio de A Casa do Dragão. Enquanto uma assistiu ao enfraquecimento do conselho do Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) por decisão do próprio monarca, a outra fez, sem sucesso, uma última tentativa de conciliação entre os lados.

Olivia Cooke e Emma D'Arcy no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão' Foto: HBO/Divulgação

Quer dizer, The Burning Mill foi um capítulo marcado por tensões. Mas nem o acirramento da rivalidade entre Verdes e Pretos impediu que os fãs da série transformassem em memes os acontecimentos que antecederam o famoso conflito dos livros de George R. R. Martin. Entre comparações com Chaves, comentários ácidos e muitas expectativas, mais uma vez a noite de domingo foi marcada pelas divertidas reações após a exibição do episódio da produção da Max.

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Confira a seguir os melhores memes e recapitule os principais acontecimentos deste terceiro capítulo da segunda temporada:

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The Burning Mill abre introduzindo o conflito secular entre duas grandes Casas, os Bracken e os Blackwood, que usam a disputa pela coroa em Westeros como desculpa para retomar sua rixa.

Independentemente do lado que tem sua afinidade, fato é que um personagem se destacou nesta cena com seu jeito, digamos, destemido, defendendo o nome de Rhaenyra com unhas e dentes. Sua lealdade à primogênita de Viserys (Paddy Considine) gerou identificação no público – mesmo que sua reação tenha culminado em uma batalha sanguinária.

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Depois de ser repreendido por Rhaenyra pelo plano cruel de vingança contra os Verdes, Daemon (Matt Smith) parte para Harrenhal para tentar controlar o castelo, tão estratégico na região das Terras Fluviais. Embora tenha viajado sozinho – ou, melhor, apenas na companhia do seu dragão, Caraxes –, Daemon estava pronto para enfrentar muita resistência. No entanto, o que ele encontrou foi uma cena que só poderia mesmo ser comparada a Chaves: o lorde responsável pelo castelo, o Ser Simon Strong (Simon Russell Beale), não só estava completamente despreparado para qualquer tipo de conflito, como se rendeu prontamente, sem Daemon precisar dizer mais do que duas palavras.

Ninguém está muito satisfeito com a ascensão do Ser Criston Cole (Fabien Frankel). Depois de assumir a Guarda Real, um posto já muito importante na corte de Aegon II, o cavaleiro foi ainda nomeado Mão do Rei! Há quem diga que este não é o cargo mais adequado para Cole – ora por suas origens humildes, ora porque seus últimos planos foram traçados mais na base da emoção do que na razão. Mas a opinião é tão generalizada que nem seus subordinados tentam disfarçar seu desprezo.

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Entre os fãs da série, as análises não são nada diferentes. Contudo, o hate na vida real se transferiu do personagem para o ator Fabien Frankel, que se viu obrigado a fechar os comentários nas suas redes sociais. Aí não dá!

Cada um lida com as pressões do pré-guerra como pode. Enquanto o Aemon II sonha com dias no campo de batalha, seu irmão Aemond (Ewan Mitchell) frequenta diariamente um bordel. Mas, contrariando as expectativas de todos, ali Aemond não demonstra nem crueldade, nem o jeito implacável que o levou a assassinar seu primo. Na realidade, o bordel é o único ambiente onde ele se sente confortável para se mostrar vulnerável.

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É claro que, quando Aemon II o vê em posição fetal, abraçado com uma prostituta, Aemond vira motivo de chacota. Ele até tenta disfarçar e fingir que não se importa, mas é visível como seu irmão feriu seus sentimentos.

Mas, enquanto tudo isso acontecia, Rhaenys (Eve Best) e Corlys (Steve Toussaint) pareciam sequer estar em um cenário tão tenso. Na realidade, entre eles o clima era mesmo de romance. É claro que a paz dura pouco e, eventualmente, ambos se dão conta de que o sonho de um herdeiro homem pode não se concretizar com a chegada da guerra. Ela, mais do que o marido, sabe como o conselho pressiona Rhaenyra a levar os dragões para o conflito. E, mesmo que seja a voz da razão entre tantos homens emocionados, Rhaenys reconhece que as chances de evitar milhares de mortes neste momento são praticamente nulas.

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Apesar das eventuais dúvidas quanto às maquinações do pai, o antigo Mão do Rei Otto Hightower (Rhys Ifans), Alicent sempre teve como consolo o último diálogo que teve com Viserys, quando, no seu leito de morte, o monarca disse as palavras “Aegon” e “Príncipe Prometido”.

Para ela, esta era a prova de que Viserys tinha mudado de ideia sobre quem seria seu sucessor – ou seja, este seria o grande indício de que quem deveria assumir o reino era o filho deles, Aegon II, e não Rhaenyra. No entanto, em The Burning Mill, quando finalmente se encontra com sua grande adversária frente a frente, Alicent entende que tudo não passou de um grande mal-entendido. Viserys não falava sobre seu filho, mas de uma profecia: A Canção de Gelo e Fogo, a saga que foi narrada em Game of Thrones. Mas agora, sem poder de fato no conselho e com seu filho tomando decisões cada vez mais impulsivas, não tinha como voltar atrás. A guerra já estava declarada.

Matt Smith no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão'. Foto: HBO/Divulgação

Todos os esforços de Rhaenyra (Emma D’arcy) e Alicent (Olivia Cooke) para impedir a eclosão da guerra entre Targaryens foram frustrados neste último episódio de A Casa do Dragão. Enquanto uma assistiu ao enfraquecimento do conselho do Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) por decisão do próprio monarca, a outra fez, sem sucesso, uma última tentativa de conciliação entre os lados.

Olivia Cooke e Emma D'Arcy no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão' Foto: HBO/Divulgação

Quer dizer, The Burning Mill foi um capítulo marcado por tensões. Mas nem o acirramento da rivalidade entre Verdes e Pretos impediu que os fãs da série transformassem em memes os acontecimentos que antecederam o famoso conflito dos livros de George R. R. Martin. Entre comparações com Chaves, comentários ácidos e muitas expectativas, mais uma vez a noite de domingo foi marcada pelas divertidas reações após a exibição do episódio da produção da Max.

Confira a seguir os melhores memes e recapitule os principais acontecimentos deste terceiro capítulo da segunda temporada:

The Burning Mill abre introduzindo o conflito secular entre duas grandes Casas, os Bracken e os Blackwood, que usam a disputa pela coroa em Westeros como desculpa para retomar sua rixa.

Independentemente do lado que tem sua afinidade, fato é que um personagem se destacou nesta cena com seu jeito, digamos, destemido, defendendo o nome de Rhaenyra com unhas e dentes. Sua lealdade à primogênita de Viserys (Paddy Considine) gerou identificação no público – mesmo que sua reação tenha culminado em uma batalha sanguinária.

Depois de ser repreendido por Rhaenyra pelo plano cruel de vingança contra os Verdes, Daemon (Matt Smith) parte para Harrenhal para tentar controlar o castelo, tão estratégico na região das Terras Fluviais. Embora tenha viajado sozinho – ou, melhor, apenas na companhia do seu dragão, Caraxes –, Daemon estava pronto para enfrentar muita resistência. No entanto, o que ele encontrou foi uma cena que só poderia mesmo ser comparada a Chaves: o lorde responsável pelo castelo, o Ser Simon Strong (Simon Russell Beale), não só estava completamente despreparado para qualquer tipo de conflito, como se rendeu prontamente, sem Daemon precisar dizer mais do que duas palavras.

Ninguém está muito satisfeito com a ascensão do Ser Criston Cole (Fabien Frankel). Depois de assumir a Guarda Real, um posto já muito importante na corte de Aegon II, o cavaleiro foi ainda nomeado Mão do Rei! Há quem diga que este não é o cargo mais adequado para Cole – ora por suas origens humildes, ora porque seus últimos planos foram traçados mais na base da emoção do que na razão. Mas a opinião é tão generalizada que nem seus subordinados tentam disfarçar seu desprezo.

Entre os fãs da série, as análises não são nada diferentes. Contudo, o hate na vida real se transferiu do personagem para o ator Fabien Frankel, que se viu obrigado a fechar os comentários nas suas redes sociais. Aí não dá!

Cada um lida com as pressões do pré-guerra como pode. Enquanto o Aemon II sonha com dias no campo de batalha, seu irmão Aemond (Ewan Mitchell) frequenta diariamente um bordel. Mas, contrariando as expectativas de todos, ali Aemond não demonstra nem crueldade, nem o jeito implacável que o levou a assassinar seu primo. Na realidade, o bordel é o único ambiente onde ele se sente confortável para se mostrar vulnerável.

É claro que, quando Aemon II o vê em posição fetal, abraçado com uma prostituta, Aemond vira motivo de chacota. Ele até tenta disfarçar e fingir que não se importa, mas é visível como seu irmão feriu seus sentimentos.

Mas, enquanto tudo isso acontecia, Rhaenys (Eve Best) e Corlys (Steve Toussaint) pareciam sequer estar em um cenário tão tenso. Na realidade, entre eles o clima era mesmo de romance. É claro que a paz dura pouco e, eventualmente, ambos se dão conta de que o sonho de um herdeiro homem pode não se concretizar com a chegada da guerra. Ela, mais do que o marido, sabe como o conselho pressiona Rhaenyra a levar os dragões para o conflito. E, mesmo que seja a voz da razão entre tantos homens emocionados, Rhaenys reconhece que as chances de evitar milhares de mortes neste momento são praticamente nulas.

Apesar das eventuais dúvidas quanto às maquinações do pai, o antigo Mão do Rei Otto Hightower (Rhys Ifans), Alicent sempre teve como consolo o último diálogo que teve com Viserys, quando, no seu leito de morte, o monarca disse as palavras “Aegon” e “Príncipe Prometido”.

Para ela, esta era a prova de que Viserys tinha mudado de ideia sobre quem seria seu sucessor – ou seja, este seria o grande indício de que quem deveria assumir o reino era o filho deles, Aegon II, e não Rhaenyra. No entanto, em The Burning Mill, quando finalmente se encontra com sua grande adversária frente a frente, Alicent entende que tudo não passou de um grande mal-entendido. Viserys não falava sobre seu filho, mas de uma profecia: A Canção de Gelo e Fogo, a saga que foi narrada em Game of Thrones. Mas agora, sem poder de fato no conselho e com seu filho tomando decisões cada vez mais impulsivas, não tinha como voltar atrás. A guerra já estava declarada.

Matt Smith no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão'. Foto: HBO/Divulgação

Todos os esforços de Rhaenyra (Emma D’arcy) e Alicent (Olivia Cooke) para impedir a eclosão da guerra entre Targaryens foram frustrados neste último episódio de A Casa do Dragão. Enquanto uma assistiu ao enfraquecimento do conselho do Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) por decisão do próprio monarca, a outra fez, sem sucesso, uma última tentativa de conciliação entre os lados.

Olivia Cooke e Emma D'Arcy no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão' Foto: HBO/Divulgação

Quer dizer, The Burning Mill foi um capítulo marcado por tensões. Mas nem o acirramento da rivalidade entre Verdes e Pretos impediu que os fãs da série transformassem em memes os acontecimentos que antecederam o famoso conflito dos livros de George R. R. Martin. Entre comparações com Chaves, comentários ácidos e muitas expectativas, mais uma vez a noite de domingo foi marcada pelas divertidas reações após a exibição do episódio da produção da Max.

Confira a seguir os melhores memes e recapitule os principais acontecimentos deste terceiro capítulo da segunda temporada:

The Burning Mill abre introduzindo o conflito secular entre duas grandes Casas, os Bracken e os Blackwood, que usam a disputa pela coroa em Westeros como desculpa para retomar sua rixa.

Independentemente do lado que tem sua afinidade, fato é que um personagem se destacou nesta cena com seu jeito, digamos, destemido, defendendo o nome de Rhaenyra com unhas e dentes. Sua lealdade à primogênita de Viserys (Paddy Considine) gerou identificação no público – mesmo que sua reação tenha culminado em uma batalha sanguinária.

Depois de ser repreendido por Rhaenyra pelo plano cruel de vingança contra os Verdes, Daemon (Matt Smith) parte para Harrenhal para tentar controlar o castelo, tão estratégico na região das Terras Fluviais. Embora tenha viajado sozinho – ou, melhor, apenas na companhia do seu dragão, Caraxes –, Daemon estava pronto para enfrentar muita resistência. No entanto, o que ele encontrou foi uma cena que só poderia mesmo ser comparada a Chaves: o lorde responsável pelo castelo, o Ser Simon Strong (Simon Russell Beale), não só estava completamente despreparado para qualquer tipo de conflito, como se rendeu prontamente, sem Daemon precisar dizer mais do que duas palavras.

Ninguém está muito satisfeito com a ascensão do Ser Criston Cole (Fabien Frankel). Depois de assumir a Guarda Real, um posto já muito importante na corte de Aegon II, o cavaleiro foi ainda nomeado Mão do Rei! Há quem diga que este não é o cargo mais adequado para Cole – ora por suas origens humildes, ora porque seus últimos planos foram traçados mais na base da emoção do que na razão. Mas a opinião é tão generalizada que nem seus subordinados tentam disfarçar seu desprezo.

Entre os fãs da série, as análises não são nada diferentes. Contudo, o hate na vida real se transferiu do personagem para o ator Fabien Frankel, que se viu obrigado a fechar os comentários nas suas redes sociais. Aí não dá!

Cada um lida com as pressões do pré-guerra como pode. Enquanto o Aemon II sonha com dias no campo de batalha, seu irmão Aemond (Ewan Mitchell) frequenta diariamente um bordel. Mas, contrariando as expectativas de todos, ali Aemond não demonstra nem crueldade, nem o jeito implacável que o levou a assassinar seu primo. Na realidade, o bordel é o único ambiente onde ele se sente confortável para se mostrar vulnerável.

É claro que, quando Aemon II o vê em posição fetal, abraçado com uma prostituta, Aemond vira motivo de chacota. Ele até tenta disfarçar e fingir que não se importa, mas é visível como seu irmão feriu seus sentimentos.

Mas, enquanto tudo isso acontecia, Rhaenys (Eve Best) e Corlys (Steve Toussaint) pareciam sequer estar em um cenário tão tenso. Na realidade, entre eles o clima era mesmo de romance. É claro que a paz dura pouco e, eventualmente, ambos se dão conta de que o sonho de um herdeiro homem pode não se concretizar com a chegada da guerra. Ela, mais do que o marido, sabe como o conselho pressiona Rhaenyra a levar os dragões para o conflito. E, mesmo que seja a voz da razão entre tantos homens emocionados, Rhaenys reconhece que as chances de evitar milhares de mortes neste momento são praticamente nulas.

Apesar das eventuais dúvidas quanto às maquinações do pai, o antigo Mão do Rei Otto Hightower (Rhys Ifans), Alicent sempre teve como consolo o último diálogo que teve com Viserys, quando, no seu leito de morte, o monarca disse as palavras “Aegon” e “Príncipe Prometido”.

Para ela, esta era a prova de que Viserys tinha mudado de ideia sobre quem seria seu sucessor – ou seja, este seria o grande indício de que quem deveria assumir o reino era o filho deles, Aegon II, e não Rhaenyra. No entanto, em The Burning Mill, quando finalmente se encontra com sua grande adversária frente a frente, Alicent entende que tudo não passou de um grande mal-entendido. Viserys não falava sobre seu filho, mas de uma profecia: A Canção de Gelo e Fogo, a saga que foi narrada em Game of Thrones. Mas agora, sem poder de fato no conselho e com seu filho tomando decisões cada vez mais impulsivas, não tinha como voltar atrás. A guerra já estava declarada.

Matt Smith no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão'. Foto: HBO/Divulgação

Todos os esforços de Rhaenyra (Emma D’arcy) e Alicent (Olivia Cooke) para impedir a eclosão da guerra entre Targaryens foram frustrados neste último episódio de A Casa do Dragão. Enquanto uma assistiu ao enfraquecimento do conselho do Rei Aegon II (Tom Glynn-Carney) por decisão do próprio monarca, a outra fez, sem sucesso, uma última tentativa de conciliação entre os lados.

Olivia Cooke e Emma D'Arcy no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão' Foto: HBO/Divulgação

Quer dizer, The Burning Mill foi um capítulo marcado por tensões. Mas nem o acirramento da rivalidade entre Verdes e Pretos impediu que os fãs da série transformassem em memes os acontecimentos que antecederam o famoso conflito dos livros de George R. R. Martin. Entre comparações com Chaves, comentários ácidos e muitas expectativas, mais uma vez a noite de domingo foi marcada pelas divertidas reações após a exibição do episódio da produção da Max.

Confira a seguir os melhores memes e recapitule os principais acontecimentos deste terceiro capítulo da segunda temporada:

The Burning Mill abre introduzindo o conflito secular entre duas grandes Casas, os Bracken e os Blackwood, que usam a disputa pela coroa em Westeros como desculpa para retomar sua rixa.

Independentemente do lado que tem sua afinidade, fato é que um personagem se destacou nesta cena com seu jeito, digamos, destemido, defendendo o nome de Rhaenyra com unhas e dentes. Sua lealdade à primogênita de Viserys (Paddy Considine) gerou identificação no público – mesmo que sua reação tenha culminado em uma batalha sanguinária.

Depois de ser repreendido por Rhaenyra pelo plano cruel de vingança contra os Verdes, Daemon (Matt Smith) parte para Harrenhal para tentar controlar o castelo, tão estratégico na região das Terras Fluviais. Embora tenha viajado sozinho – ou, melhor, apenas na companhia do seu dragão, Caraxes –, Daemon estava pronto para enfrentar muita resistência. No entanto, o que ele encontrou foi uma cena que só poderia mesmo ser comparada a Chaves: o lorde responsável pelo castelo, o Ser Simon Strong (Simon Russell Beale), não só estava completamente despreparado para qualquer tipo de conflito, como se rendeu prontamente, sem Daemon precisar dizer mais do que duas palavras.

Ninguém está muito satisfeito com a ascensão do Ser Criston Cole (Fabien Frankel). Depois de assumir a Guarda Real, um posto já muito importante na corte de Aegon II, o cavaleiro foi ainda nomeado Mão do Rei! Há quem diga que este não é o cargo mais adequado para Cole – ora por suas origens humildes, ora porque seus últimos planos foram traçados mais na base da emoção do que na razão. Mas a opinião é tão generalizada que nem seus subordinados tentam disfarçar seu desprezo.

Entre os fãs da série, as análises não são nada diferentes. Contudo, o hate na vida real se transferiu do personagem para o ator Fabien Frankel, que se viu obrigado a fechar os comentários nas suas redes sociais. Aí não dá!

Cada um lida com as pressões do pré-guerra como pode. Enquanto o Aemon II sonha com dias no campo de batalha, seu irmão Aemond (Ewan Mitchell) frequenta diariamente um bordel. Mas, contrariando as expectativas de todos, ali Aemond não demonstra nem crueldade, nem o jeito implacável que o levou a assassinar seu primo. Na realidade, o bordel é o único ambiente onde ele se sente confortável para se mostrar vulnerável.

É claro que, quando Aemon II o vê em posição fetal, abraçado com uma prostituta, Aemond vira motivo de chacota. Ele até tenta disfarçar e fingir que não se importa, mas é visível como seu irmão feriu seus sentimentos.

Mas, enquanto tudo isso acontecia, Rhaenys (Eve Best) e Corlys (Steve Toussaint) pareciam sequer estar em um cenário tão tenso. Na realidade, entre eles o clima era mesmo de romance. É claro que a paz dura pouco e, eventualmente, ambos se dão conta de que o sonho de um herdeiro homem pode não se concretizar com a chegada da guerra. Ela, mais do que o marido, sabe como o conselho pressiona Rhaenyra a levar os dragões para o conflito. E, mesmo que seja a voz da razão entre tantos homens emocionados, Rhaenys reconhece que as chances de evitar milhares de mortes neste momento são praticamente nulas.

Apesar das eventuais dúvidas quanto às maquinações do pai, o antigo Mão do Rei Otto Hightower (Rhys Ifans), Alicent sempre teve como consolo o último diálogo que teve com Viserys, quando, no seu leito de morte, o monarca disse as palavras “Aegon” e “Príncipe Prometido”.

Para ela, esta era a prova de que Viserys tinha mudado de ideia sobre quem seria seu sucessor – ou seja, este seria o grande indício de que quem deveria assumir o reino era o filho deles, Aegon II, e não Rhaenyra. No entanto, em The Burning Mill, quando finalmente se encontra com sua grande adversária frente a frente, Alicent entende que tudo não passou de um grande mal-entendido. Viserys não falava sobre seu filho, mas de uma profecia: A Canção de Gelo e Fogo, a saga que foi narrada em Game of Thrones. Mas agora, sem poder de fato no conselho e com seu filho tomando decisões cada vez mais impulsivas, não tinha como voltar atrás. A guerra já estava declarada.

Matt Smith no terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão'. Foto: HBO/Divulgação

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