‘Bridgerton’: Atriz diz que trabalhar na série foi ‘aterrorizante’ e que ouvir Goo Goo Dolls ajudou


A novata Hannah Dodd entrou para o elenco como Francesca, substituindo Ruby Stokes; ao ‘Estadão’, ela e Claudia Jessie, que vive Eloise, falam sobre desafios da produção queridinha dos brasileiros

Por Simião Castro
Atualização:

Os nobres fofoqueiros estão de volta à Netflix. A primeira parte da 3ª temporada de Bridgerton estreia nesta quinta-feira, 16, e foca especialmente em Penelope Featherington (Nicola Coughlan) e Colin Bridgerton (Luke Newton). Mas outra filha da família aristocrata também ganhou destaque neste ano: Francesca.

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Nova intérprete da personagem — o papel era de Ruby Stokes, que deixou a produção —, Hannah Dodd conta, em entrevista ao Estadão, que nem sabia quem viveria na série quando fez o teste. Ela ficou empolgada ao conquistar a posição. “Estou muito animada para que todos conheçam a Francesca um pouco mais”, afirma.

Embora não seja a protagonista da temporada, a garota rouba muito dos holofotes. Uma das crianças do meio da família, ela agora já atinge a idade de ser apresentada à sociedade e entrar para o mercado casamenteiro. Neste, Colin chega para ser o mais cobiçado, o que inflama a relação com Penelope, decidida a casar.

Luke Newton como Colin Bridgerton e Nicola Coughlan como Penelope Featherington 'Bridgerton'. Foto: Laurence Cendrowicz/Netflix/Divulgação
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Mas enquanto os dois protagonizam a recorrente dinâmica de gato e rato dos pretendentes na série, a trama de Francesca é até mais interessante que a do casal porque a personagem é mais complexa. Ou, talvez, seja apenas desconhecida.

Francesca Bridgerton é um tanto seca e muito pragmática. Encara com praticidade o rito de passagem e os bailes reais e parece menos interessada em descobrir um grande amor. Mas muito disso vai mudando no correr da temporada, à medida que ela conhece pretendentes.

Para Dodd, o desafio de assumir o papel de outra pessoa foi quase um salto no escuro. “Não sabia qual seria a história. Então, depois de conseguir o papel, se isso não fosse emocionante o suficiente, receber os roteiros e ver que iríamos conhecer um pouco mais essa personagem foi muito emocionante, mas também muito aterrorizante”, afirmou na ligação de vídeo com o Estadão, direto de um estúdio no Reino Unido.

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Hannah Dodd como Francesca Bridgerton no 1º episódio da terceira temporada de 'Bridgerton'.  Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação

Na preparação para o trabalho, ela encontrou na música uma maneira de mergulhar na narrativa da personagem. “Eu tenho uma playlist da Francesca: Fran x Han. Sinto que as músicas tiveram um papel importante em Bridgerton como um todo, então eu meio que levei isso para a minha personagem”, explica, em referência à série ser conhecida por adaptar canções atuais para arranjos da música erudita.

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De acordo com Dodd, algumas das músicas talvez fizessem sentido apenas no contexto íntimo entre atriz e personagem. Já outras, teriam letras explícitas demais, sob risco de revelar spoilers da história. Entretanto, ela entrega um título entre os vários que ouviu: Iris, da banda Goo Goo Dolls.

Quem acompanha a série após ler os livros de onde ela se originou sabe que o desfecho de Francesca não é imediato. E é a essa aproximação com a saga materna que Claudia Jessie — a Eloise — atribui a devoção dos fãs brasileiros à produção.

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“Acho que havia uma base de fãs tão forte para os livros, então há uma dedicação real. Nossa esperança era que o povo brasileiro, os fãs dos livros, se sentissem satisfeitos com a adaptação na televisão. O que aparentemente aconteceu”, afirmou Jessie ao Estadão.

Uma das personagens que mais desafia os padrões da sociedade do século 18, mesmo com todas as liberdades históricas a que Bridgerton se permite, Eloise tem até bastante da atriz que a interpreta. “O que temos em comum é que ambas somos fumantes”, brinca Jessie, com jeito de falar sério. “Ambas gostamos de fazer as pessoas rirem. Acho que ela é uma pessoa de raciocínio rápido”, completa, abrindo a deixa para as colegas concordarem que ela também é assim.

Claudia Jessie como Eloise Bridgerton em cena da terceira temporada de 'Bridgerton'. Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação
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Já as diferenças são mais profundas. “Não sou nem de longe tão descolada. Até mesmo as coisas que são frustrantes ela usa como munição. Enquanto eu sou muito mais fraca e desanimada do que Eloise”, compartilha.

Mas quem está um tanto diferente e parece passar pelo mais profundo processo de transformação é Cressida. A ácida personagem de Jessica Madsen se aproxima de Eloise e começa a gradativamente questionar o próprio comportamento. Transição que a intérprete classifica efusivamente como “sensacional, sensacional, sensacional.”

“Ter recebido camadas tão complexas para interpretar uma personagem foi realmente empolgante. E uma que já conhecemos há algum tempo e sobre a qual todos têm uma opinião muito forte. É legal ter tido a oportunidade de fazer algo muito diferente, especialmente contracenando com a Claudia”, conta, virando-se para a colega. “Aprendi muito com você. Muito mesmo”, finaliza.

Os nobres fofoqueiros estão de volta à Netflix. A primeira parte da 3ª temporada de Bridgerton estreia nesta quinta-feira, 16, e foca especialmente em Penelope Featherington (Nicola Coughlan) e Colin Bridgerton (Luke Newton). Mas outra filha da família aristocrata também ganhou destaque neste ano: Francesca.

Nova intérprete da personagem — o papel era de Ruby Stokes, que deixou a produção —, Hannah Dodd conta, em entrevista ao Estadão, que nem sabia quem viveria na série quando fez o teste. Ela ficou empolgada ao conquistar a posição. “Estou muito animada para que todos conheçam a Francesca um pouco mais”, afirma.

Embora não seja a protagonista da temporada, a garota rouba muito dos holofotes. Uma das crianças do meio da família, ela agora já atinge a idade de ser apresentada à sociedade e entrar para o mercado casamenteiro. Neste, Colin chega para ser o mais cobiçado, o que inflama a relação com Penelope, decidida a casar.

Luke Newton como Colin Bridgerton e Nicola Coughlan como Penelope Featherington 'Bridgerton'. Foto: Laurence Cendrowicz/Netflix/Divulgação

Mas enquanto os dois protagonizam a recorrente dinâmica de gato e rato dos pretendentes na série, a trama de Francesca é até mais interessante que a do casal porque a personagem é mais complexa. Ou, talvez, seja apenas desconhecida.

Francesca Bridgerton é um tanto seca e muito pragmática. Encara com praticidade o rito de passagem e os bailes reais e parece menos interessada em descobrir um grande amor. Mas muito disso vai mudando no correr da temporada, à medida que ela conhece pretendentes.

Para Dodd, o desafio de assumir o papel de outra pessoa foi quase um salto no escuro. “Não sabia qual seria a história. Então, depois de conseguir o papel, se isso não fosse emocionante o suficiente, receber os roteiros e ver que iríamos conhecer um pouco mais essa personagem foi muito emocionante, mas também muito aterrorizante”, afirmou na ligação de vídeo com o Estadão, direto de um estúdio no Reino Unido.

Hannah Dodd como Francesca Bridgerton no 1º episódio da terceira temporada de 'Bridgerton'.  Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação

Na preparação para o trabalho, ela encontrou na música uma maneira de mergulhar na narrativa da personagem. “Eu tenho uma playlist da Francesca: Fran x Han. Sinto que as músicas tiveram um papel importante em Bridgerton como um todo, então eu meio que levei isso para a minha personagem”, explica, em referência à série ser conhecida por adaptar canções atuais para arranjos da música erudita.

De acordo com Dodd, algumas das músicas talvez fizessem sentido apenas no contexto íntimo entre atriz e personagem. Já outras, teriam letras explícitas demais, sob risco de revelar spoilers da história. Entretanto, ela entrega um título entre os vários que ouviu: Iris, da banda Goo Goo Dolls.

Quem acompanha a série após ler os livros de onde ela se originou sabe que o desfecho de Francesca não é imediato. E é a essa aproximação com a saga materna que Claudia Jessie — a Eloise — atribui a devoção dos fãs brasileiros à produção.

“Acho que havia uma base de fãs tão forte para os livros, então há uma dedicação real. Nossa esperança era que o povo brasileiro, os fãs dos livros, se sentissem satisfeitos com a adaptação na televisão. O que aparentemente aconteceu”, afirmou Jessie ao Estadão.

Uma das personagens que mais desafia os padrões da sociedade do século 18, mesmo com todas as liberdades históricas a que Bridgerton se permite, Eloise tem até bastante da atriz que a interpreta. “O que temos em comum é que ambas somos fumantes”, brinca Jessie, com jeito de falar sério. “Ambas gostamos de fazer as pessoas rirem. Acho que ela é uma pessoa de raciocínio rápido”, completa, abrindo a deixa para as colegas concordarem que ela também é assim.

Claudia Jessie como Eloise Bridgerton em cena da terceira temporada de 'Bridgerton'. Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação

Já as diferenças são mais profundas. “Não sou nem de longe tão descolada. Até mesmo as coisas que são frustrantes ela usa como munição. Enquanto eu sou muito mais fraca e desanimada do que Eloise”, compartilha.

Mas quem está um tanto diferente e parece passar pelo mais profundo processo de transformação é Cressida. A ácida personagem de Jessica Madsen se aproxima de Eloise e começa a gradativamente questionar o próprio comportamento. Transição que a intérprete classifica efusivamente como “sensacional, sensacional, sensacional.”

“Ter recebido camadas tão complexas para interpretar uma personagem foi realmente empolgante. E uma que já conhecemos há algum tempo e sobre a qual todos têm uma opinião muito forte. É legal ter tido a oportunidade de fazer algo muito diferente, especialmente contracenando com a Claudia”, conta, virando-se para a colega. “Aprendi muito com você. Muito mesmo”, finaliza.

Os nobres fofoqueiros estão de volta à Netflix. A primeira parte da 3ª temporada de Bridgerton estreia nesta quinta-feira, 16, e foca especialmente em Penelope Featherington (Nicola Coughlan) e Colin Bridgerton (Luke Newton). Mas outra filha da família aristocrata também ganhou destaque neste ano: Francesca.

Nova intérprete da personagem — o papel era de Ruby Stokes, que deixou a produção —, Hannah Dodd conta, em entrevista ao Estadão, que nem sabia quem viveria na série quando fez o teste. Ela ficou empolgada ao conquistar a posição. “Estou muito animada para que todos conheçam a Francesca um pouco mais”, afirma.

Embora não seja a protagonista da temporada, a garota rouba muito dos holofotes. Uma das crianças do meio da família, ela agora já atinge a idade de ser apresentada à sociedade e entrar para o mercado casamenteiro. Neste, Colin chega para ser o mais cobiçado, o que inflama a relação com Penelope, decidida a casar.

Luke Newton como Colin Bridgerton e Nicola Coughlan como Penelope Featherington 'Bridgerton'. Foto: Laurence Cendrowicz/Netflix/Divulgação

Mas enquanto os dois protagonizam a recorrente dinâmica de gato e rato dos pretendentes na série, a trama de Francesca é até mais interessante que a do casal porque a personagem é mais complexa. Ou, talvez, seja apenas desconhecida.

Francesca Bridgerton é um tanto seca e muito pragmática. Encara com praticidade o rito de passagem e os bailes reais e parece menos interessada em descobrir um grande amor. Mas muito disso vai mudando no correr da temporada, à medida que ela conhece pretendentes.

Para Dodd, o desafio de assumir o papel de outra pessoa foi quase um salto no escuro. “Não sabia qual seria a história. Então, depois de conseguir o papel, se isso não fosse emocionante o suficiente, receber os roteiros e ver que iríamos conhecer um pouco mais essa personagem foi muito emocionante, mas também muito aterrorizante”, afirmou na ligação de vídeo com o Estadão, direto de um estúdio no Reino Unido.

Hannah Dodd como Francesca Bridgerton no 1º episódio da terceira temporada de 'Bridgerton'.  Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação

Na preparação para o trabalho, ela encontrou na música uma maneira de mergulhar na narrativa da personagem. “Eu tenho uma playlist da Francesca: Fran x Han. Sinto que as músicas tiveram um papel importante em Bridgerton como um todo, então eu meio que levei isso para a minha personagem”, explica, em referência à série ser conhecida por adaptar canções atuais para arranjos da música erudita.

De acordo com Dodd, algumas das músicas talvez fizessem sentido apenas no contexto íntimo entre atriz e personagem. Já outras, teriam letras explícitas demais, sob risco de revelar spoilers da história. Entretanto, ela entrega um título entre os vários que ouviu: Iris, da banda Goo Goo Dolls.

Quem acompanha a série após ler os livros de onde ela se originou sabe que o desfecho de Francesca não é imediato. E é a essa aproximação com a saga materna que Claudia Jessie — a Eloise — atribui a devoção dos fãs brasileiros à produção.

“Acho que havia uma base de fãs tão forte para os livros, então há uma dedicação real. Nossa esperança era que o povo brasileiro, os fãs dos livros, se sentissem satisfeitos com a adaptação na televisão. O que aparentemente aconteceu”, afirmou Jessie ao Estadão.

Uma das personagens que mais desafia os padrões da sociedade do século 18, mesmo com todas as liberdades históricas a que Bridgerton se permite, Eloise tem até bastante da atriz que a interpreta. “O que temos em comum é que ambas somos fumantes”, brinca Jessie, com jeito de falar sério. “Ambas gostamos de fazer as pessoas rirem. Acho que ela é uma pessoa de raciocínio rápido”, completa, abrindo a deixa para as colegas concordarem que ela também é assim.

Claudia Jessie como Eloise Bridgerton em cena da terceira temporada de 'Bridgerton'. Foto: Liam Daniel/Netflix/Divulgação

Já as diferenças são mais profundas. “Não sou nem de longe tão descolada. Até mesmo as coisas que são frustrantes ela usa como munição. Enquanto eu sou muito mais fraca e desanimada do que Eloise”, compartilha.

Mas quem está um tanto diferente e parece passar pelo mais profundo processo de transformação é Cressida. A ácida personagem de Jessica Madsen se aproxima de Eloise e começa a gradativamente questionar o próprio comportamento. Transição que a intérprete classifica efusivamente como “sensacional, sensacional, sensacional.”

“Ter recebido camadas tão complexas para interpretar uma personagem foi realmente empolgante. E uma que já conhecemos há algum tempo e sobre a qual todos têm uma opinião muito forte. É legal ter tido a oportunidade de fazer algo muito diferente, especialmente contracenando com a Claudia”, conta, virando-se para a colega. “Aprendi muito com você. Muito mesmo”, finaliza.

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