Atriz de ‘Star Wars’ processa Disney por demissão após posts no X; entenda


Gina Carano atuou em ‘O Mandaloriano’ e processou a empresa pela demissão, motivada por postagens controversas em suas redes

Por AFP

Gina Carano, atriz da franquia Guerra nas Estrelas, entrou com um processo contra a Disney na última terça-feira, 6, com o apoio da rede social X, de Elon Musk, por tê-la demitido após suas publicações controversas sobre o Holocausto, a pandemia e os direitos das pessoas trans.

Carano, que até 2021 tinha um papel importante na popular série do Disney+ O Mandaloriano, apresentou a ação judicial na Califórnia alegando uma demissão injustificada.

A atriz Gina Carano processou a empresa Lucas Films e a Disney por demissão injusta após posts feitos na rede social X (antigo Twitter)  Foto: Mark Von Holden/Invision/AP
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O processo afirma que Carano expressou opiniões políticas pessoais e foi alvo de ataques virtuais por pessoas “extremamente progressistas”. Diz que as ações da Disney e os comentários prejudicaram sua reputação e suas chances de encontrar emprego no futuro.

“Hoje é um dia importante para mim. Eu entrei com uma ação contra a Lucasfilm e a Disney”, escreveu no X.

Carano, uma ex-lutadora de artes marciais que se tornou atriz, foi demitida pela Disney sob a alegação de que suas postagens “abomináveis e inaceitáveis” nas redes sociais“ depreciavam as pessoas por suas identidades culturais e religiosas”.

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Uma das postagens de Carano comparava ser conservador nos Estados Unidos com ser judeu na Alemanha nazista. “Os soldados nazistas podiam facilmente encurralar milhares de judeus” porque “o governo primeiro fazia com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus”, dizia ela.

“Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?”, concluía a mensagem, acompanhada da foto de uma mulher judia machucada na Alemanha nazista. Outra publicação parecia zombar de uma pessoa por usar várias máscaras durante a pandemia na Califórnia.

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A atriz já havia recebido críticas da comunidade trans por colocar “boop/bop/beep” como seus pronomes em seu perfil no então Twitter.

Em um comunicado nesta terça, Carano declarou que “nunca” usou “linguagem agressiva”, mas sim compartilhou conteúdos “para provocar” com “respeito e um pouco de humor”. Tanto o comunicado quanto o processo afirmam que seu direito à liberdade de expressão foi mais limitado do que o de alguns colegas homens.

Carano disse que foi contatada por um advogado do X que se ofereceu para assumir o caso depois que ela respondeu a uma oferta pública de Musk para ajudar qualquer pessoa demitida após usar essa rede social para exercer seu direito à liberdade de expressão. Confira tradução do post de Gina na rede social:

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Um porta-voz do X confirmou à AFP que a empresa está financiando o processo.

“Como um sinal do compromisso da X Corp com a liberdade de expressão, estamos orgulhosos de financiar o processo de Gina Carano”, indicou também a empresa em um post na plataforma nesta terça, 6.

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A ação judicial não especifica o valor da compensação que a atriz está buscando, mas afirma que ela perdeu um papel na série derivada Rangers of the New Republic que poderia ter gerado de 150 mil a 250 mil dólares (R$ 745 mil a R$ 1,24 milhão) por episódio.

A Disney não respondeu aos pedidos de informações da AFP.

Gina Carano, atriz da franquia Guerra nas Estrelas, entrou com um processo contra a Disney na última terça-feira, 6, com o apoio da rede social X, de Elon Musk, por tê-la demitido após suas publicações controversas sobre o Holocausto, a pandemia e os direitos das pessoas trans.

Carano, que até 2021 tinha um papel importante na popular série do Disney+ O Mandaloriano, apresentou a ação judicial na Califórnia alegando uma demissão injustificada.

A atriz Gina Carano processou a empresa Lucas Films e a Disney por demissão injusta após posts feitos na rede social X (antigo Twitter)  Foto: Mark Von Holden/Invision/AP

O processo afirma que Carano expressou opiniões políticas pessoais e foi alvo de ataques virtuais por pessoas “extremamente progressistas”. Diz que as ações da Disney e os comentários prejudicaram sua reputação e suas chances de encontrar emprego no futuro.

“Hoje é um dia importante para mim. Eu entrei com uma ação contra a Lucasfilm e a Disney”, escreveu no X.

Carano, uma ex-lutadora de artes marciais que se tornou atriz, foi demitida pela Disney sob a alegação de que suas postagens “abomináveis e inaceitáveis” nas redes sociais“ depreciavam as pessoas por suas identidades culturais e religiosas”.

Uma das postagens de Carano comparava ser conservador nos Estados Unidos com ser judeu na Alemanha nazista. “Os soldados nazistas podiam facilmente encurralar milhares de judeus” porque “o governo primeiro fazia com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus”, dizia ela.

“Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?”, concluía a mensagem, acompanhada da foto de uma mulher judia machucada na Alemanha nazista. Outra publicação parecia zombar de uma pessoa por usar várias máscaras durante a pandemia na Califórnia.

A atriz já havia recebido críticas da comunidade trans por colocar “boop/bop/beep” como seus pronomes em seu perfil no então Twitter.

Em um comunicado nesta terça, Carano declarou que “nunca” usou “linguagem agressiva”, mas sim compartilhou conteúdos “para provocar” com “respeito e um pouco de humor”. Tanto o comunicado quanto o processo afirmam que seu direito à liberdade de expressão foi mais limitado do que o de alguns colegas homens.

Carano disse que foi contatada por um advogado do X que se ofereceu para assumir o caso depois que ela respondeu a uma oferta pública de Musk para ajudar qualquer pessoa demitida após usar essa rede social para exercer seu direito à liberdade de expressão. Confira tradução do post de Gina na rede social:

Um porta-voz do X confirmou à AFP que a empresa está financiando o processo.

“Como um sinal do compromisso da X Corp com a liberdade de expressão, estamos orgulhosos de financiar o processo de Gina Carano”, indicou também a empresa em um post na plataforma nesta terça, 6.

A ação judicial não especifica o valor da compensação que a atriz está buscando, mas afirma que ela perdeu um papel na série derivada Rangers of the New Republic que poderia ter gerado de 150 mil a 250 mil dólares (R$ 745 mil a R$ 1,24 milhão) por episódio.

A Disney não respondeu aos pedidos de informações da AFP.

Gina Carano, atriz da franquia Guerra nas Estrelas, entrou com um processo contra a Disney na última terça-feira, 6, com o apoio da rede social X, de Elon Musk, por tê-la demitido após suas publicações controversas sobre o Holocausto, a pandemia e os direitos das pessoas trans.

Carano, que até 2021 tinha um papel importante na popular série do Disney+ O Mandaloriano, apresentou a ação judicial na Califórnia alegando uma demissão injustificada.

A atriz Gina Carano processou a empresa Lucas Films e a Disney por demissão injusta após posts feitos na rede social X (antigo Twitter)  Foto: Mark Von Holden/Invision/AP

O processo afirma que Carano expressou opiniões políticas pessoais e foi alvo de ataques virtuais por pessoas “extremamente progressistas”. Diz que as ações da Disney e os comentários prejudicaram sua reputação e suas chances de encontrar emprego no futuro.

“Hoje é um dia importante para mim. Eu entrei com uma ação contra a Lucasfilm e a Disney”, escreveu no X.

Carano, uma ex-lutadora de artes marciais que se tornou atriz, foi demitida pela Disney sob a alegação de que suas postagens “abomináveis e inaceitáveis” nas redes sociais“ depreciavam as pessoas por suas identidades culturais e religiosas”.

Uma das postagens de Carano comparava ser conservador nos Estados Unidos com ser judeu na Alemanha nazista. “Os soldados nazistas podiam facilmente encurralar milhares de judeus” porque “o governo primeiro fazia com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus”, dizia ela.

“Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?”, concluía a mensagem, acompanhada da foto de uma mulher judia machucada na Alemanha nazista. Outra publicação parecia zombar de uma pessoa por usar várias máscaras durante a pandemia na Califórnia.

A atriz já havia recebido críticas da comunidade trans por colocar “boop/bop/beep” como seus pronomes em seu perfil no então Twitter.

Em um comunicado nesta terça, Carano declarou que “nunca” usou “linguagem agressiva”, mas sim compartilhou conteúdos “para provocar” com “respeito e um pouco de humor”. Tanto o comunicado quanto o processo afirmam que seu direito à liberdade de expressão foi mais limitado do que o de alguns colegas homens.

Carano disse que foi contatada por um advogado do X que se ofereceu para assumir o caso depois que ela respondeu a uma oferta pública de Musk para ajudar qualquer pessoa demitida após usar essa rede social para exercer seu direito à liberdade de expressão. Confira tradução do post de Gina na rede social:

Um porta-voz do X confirmou à AFP que a empresa está financiando o processo.

“Como um sinal do compromisso da X Corp com a liberdade de expressão, estamos orgulhosos de financiar o processo de Gina Carano”, indicou também a empresa em um post na plataforma nesta terça, 6.

A ação judicial não especifica o valor da compensação que a atriz está buscando, mas afirma que ela perdeu um papel na série derivada Rangers of the New Republic que poderia ter gerado de 150 mil a 250 mil dólares (R$ 745 mil a R$ 1,24 milhão) por episódio.

A Disney não respondeu aos pedidos de informações da AFP.

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