‘Black Mirror’: 5 episódios para quem quer conhecer a série - e 1 para fugir


Às vésperas de estrear sua 6.ª temporada, série sobre tecnologia e futuros distópicos traz histórias independentes entre um capítulo e outro, sendo possível assistir na ordem que quiser

Por André Carlos Zorzi

Black Mirror estreia sua 6.ª temporada nesta quinta, 15 de junho de 2023. Mesmo quem nunca assistiu à série sobre tecnologia e futuros distópicos da Netflix pode começar agora, uma vez que os episódios são independentes entre si, ou seja, não há uma linearidade ou personagens em comum nas tramas.

Bryce Dallas-Howard em cena do episódio 'Queda Livre', de 'Black Mirror', que trata sobre a obsessão pelas redes sociais num futuro distópico Foto: David Dettmann/Netflix

Caso seja o seu caso, o Estadão preparou uma lista com cinco episódios das temporadas de Black Mirror lançadas até agora para você assistir antes da estreia dos novos capítulos e captar a essência que envolve a maioria das produções da série - e também um que não é recomendável, já que parece se afastar de elementos marcantes que fizeram a obra se tornar um sucesso. Confira abaixo.

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Hino Nacional (The National Anthem, T01 E01)

O 1.º episódio da 1.ª temporada, justamente onde tudo começou, há mais de uma década, em 2011. Ainda voltado totalmente à realidade britânica, a história tem início quando uma princesa da família real é sequestrada e o criminoso que a mantém em cativeiro tem uma exigência: o primeiro-ministro do Reino Unido deve fazer sexo com um porco e transmitir o ato em rede nacional.

A partir daí, se desenrola uma trama de absurdos mostrando como a sociedade pode ser volátil em suas opiniões e até que ponto se pode chegar para se tornar herói ou vilão. O desfecho é surpreendente e bem elaborado.

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Urso Branco (White Bear, T02 E02)

Uma mulher acorda desorientada e numa vizinhança que não conhece. Ela pede por ajuda, mas ninguém parece se importar. Mesmo diante de uma série de perigos e perseguições, e totalmente desesperada, ela só se depara com mais e mais pessoas que apenas a observam e a filmam com seus celulares.

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O episódio prende a atenção do espectador e entrega uma boa resposta a tudo que parece não fazer sentido - mas é preciso assistir até o final.

Cena do episódio 'Urso Branco', de Black Mirror Foto: Netflix

Bandersnatch (filme)

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Um filme que jamais seria exibido no cinema - não por seu conteúdo, mas por conta de um mecanismo de interatividade que apenas uma plataforma de streaming pode proporcionar atualmente. Não se trata de um episódio, mas sim do longa de Black Mirror, lançado em 2018 e ainda disponível na Netflix. Porém, a depender de suas escolhas, a duração pode ser até menor do que a de alguns episódios das temporadas ‘normais’.

A história acompanha a vida de um jovem programador de videogames nos anos 1980 que recebe uma proposta para trabalhar na maior empresa do ramo à época (estilo Atari). As decisões são intuitivas e as cenas são feitas para que haja tempo de sobra para você decidir, sem que se torne algo maçante ou alongado.

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As opções vão desde escolhas simples, como qual cereal o personagem deve comer ou qual música deve ouvir, para qual lugar deve ir, ou o que deve responder aos outros personagens. A depender do caminho trilhado pelo espectador, surgem consequências mais tranquilas ou sombrias. A ideia é, ao fim de cada ciclo, mostrar qual foi o resultado do game programado pelo protagonista, e o que aconteceu com seu criador.

A cada vez que se chega ao fim, é possível retornar a momentos-chave em que uma outra escolha pode te levar para caminhos totalmente diferentes. Trata-se de uma experiência bastante interessante, especialmente para quem assiste pela primeira vez. Para quem busca rever, pode se tornar uma experiência repetitiva.

Queda Livre (Nosedive, T03 E01)

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Num mundo em que toda vez que alguém interage com outra pessoa recebe uma avaliação num aplicativo que lhe dá uma nota, uma mulher busca viver uma vida ‘perfeita’ em que é feliz o tempo todo, trata a todos bem e só mantém relações com pessoas que também tenham notas que sejam de seu interesse.

No decorrer do episódio, surgem alguns desafios para que ela mantenha sua relevância, e também são feitas algumas reflexões sobre o uso de redes sociais na vida real, seja por influenciadores ou pessoas comuns, e até que ponto isso nos faz bem ou mal.

USS Callister (T04 E01)

A história é interessante por mostrar o que se passa ‘dentro’ de uma inteligência artificial, algo que ocorre em outros episódios de Black Mirror, com a diferença de que, neste, isso é revelado ainda nos momentos iniciais.

Com um visual inspirado em Jornada nas Estrelas, o episódio mostra o funcionário de uma empresa que transfere a ‘consciência’ de alguns colegas de trabalho para um jogo virtual em que pode tratá-los da maneira que quiser.

Para fugir: Metalhead (T04 E04)

Sem uma grande história e em ritmo mais monótono que o restante da série, o episódio se passa num futuro distópico em que a protagonista e outros personagens têm de fugir de um robô de guerra que tem formato de animal e parece indestrutível. Com poucos diálogos, o foco é na ação, que se passa numa filmagem totalmente em preto e branco.

Ainda que Metalhead tenha seus fãs, a trama distoa da maioria dos artifícios que fizeram Black Mirror ser um sucesso.

Black Mirror estreia sua 6.ª temporada nesta quinta, 15 de junho de 2023. Mesmo quem nunca assistiu à série sobre tecnologia e futuros distópicos da Netflix pode começar agora, uma vez que os episódios são independentes entre si, ou seja, não há uma linearidade ou personagens em comum nas tramas.

Bryce Dallas-Howard em cena do episódio 'Queda Livre', de 'Black Mirror', que trata sobre a obsessão pelas redes sociais num futuro distópico Foto: David Dettmann/Netflix

Caso seja o seu caso, o Estadão preparou uma lista com cinco episódios das temporadas de Black Mirror lançadas até agora para você assistir antes da estreia dos novos capítulos e captar a essência que envolve a maioria das produções da série - e também um que não é recomendável, já que parece se afastar de elementos marcantes que fizeram a obra se tornar um sucesso. Confira abaixo.

Hino Nacional (The National Anthem, T01 E01)

O 1.º episódio da 1.ª temporada, justamente onde tudo começou, há mais de uma década, em 2011. Ainda voltado totalmente à realidade britânica, a história tem início quando uma princesa da família real é sequestrada e o criminoso que a mantém em cativeiro tem uma exigência: o primeiro-ministro do Reino Unido deve fazer sexo com um porco e transmitir o ato em rede nacional.

A partir daí, se desenrola uma trama de absurdos mostrando como a sociedade pode ser volátil em suas opiniões e até que ponto se pode chegar para se tornar herói ou vilão. O desfecho é surpreendente e bem elaborado.

Urso Branco (White Bear, T02 E02)

Uma mulher acorda desorientada e numa vizinhança que não conhece. Ela pede por ajuda, mas ninguém parece se importar. Mesmo diante de uma série de perigos e perseguições, e totalmente desesperada, ela só se depara com mais e mais pessoas que apenas a observam e a filmam com seus celulares.

O episódio prende a atenção do espectador e entrega uma boa resposta a tudo que parece não fazer sentido - mas é preciso assistir até o final.

Cena do episódio 'Urso Branco', de Black Mirror Foto: Netflix

Bandersnatch (filme)

Um filme que jamais seria exibido no cinema - não por seu conteúdo, mas por conta de um mecanismo de interatividade que apenas uma plataforma de streaming pode proporcionar atualmente. Não se trata de um episódio, mas sim do longa de Black Mirror, lançado em 2018 e ainda disponível na Netflix. Porém, a depender de suas escolhas, a duração pode ser até menor do que a de alguns episódios das temporadas ‘normais’.

A história acompanha a vida de um jovem programador de videogames nos anos 1980 que recebe uma proposta para trabalhar na maior empresa do ramo à época (estilo Atari). As decisões são intuitivas e as cenas são feitas para que haja tempo de sobra para você decidir, sem que se torne algo maçante ou alongado.

As opções vão desde escolhas simples, como qual cereal o personagem deve comer ou qual música deve ouvir, para qual lugar deve ir, ou o que deve responder aos outros personagens. A depender do caminho trilhado pelo espectador, surgem consequências mais tranquilas ou sombrias. A ideia é, ao fim de cada ciclo, mostrar qual foi o resultado do game programado pelo protagonista, e o que aconteceu com seu criador.

A cada vez que se chega ao fim, é possível retornar a momentos-chave em que uma outra escolha pode te levar para caminhos totalmente diferentes. Trata-se de uma experiência bastante interessante, especialmente para quem assiste pela primeira vez. Para quem busca rever, pode se tornar uma experiência repetitiva.

Queda Livre (Nosedive, T03 E01)

Num mundo em que toda vez que alguém interage com outra pessoa recebe uma avaliação num aplicativo que lhe dá uma nota, uma mulher busca viver uma vida ‘perfeita’ em que é feliz o tempo todo, trata a todos bem e só mantém relações com pessoas que também tenham notas que sejam de seu interesse.

No decorrer do episódio, surgem alguns desafios para que ela mantenha sua relevância, e também são feitas algumas reflexões sobre o uso de redes sociais na vida real, seja por influenciadores ou pessoas comuns, e até que ponto isso nos faz bem ou mal.

USS Callister (T04 E01)

A história é interessante por mostrar o que se passa ‘dentro’ de uma inteligência artificial, algo que ocorre em outros episódios de Black Mirror, com a diferença de que, neste, isso é revelado ainda nos momentos iniciais.

Com um visual inspirado em Jornada nas Estrelas, o episódio mostra o funcionário de uma empresa que transfere a ‘consciência’ de alguns colegas de trabalho para um jogo virtual em que pode tratá-los da maneira que quiser.

Para fugir: Metalhead (T04 E04)

Sem uma grande história e em ritmo mais monótono que o restante da série, o episódio se passa num futuro distópico em que a protagonista e outros personagens têm de fugir de um robô de guerra que tem formato de animal e parece indestrutível. Com poucos diálogos, o foco é na ação, que se passa numa filmagem totalmente em preto e branco.

Ainda que Metalhead tenha seus fãs, a trama distoa da maioria dos artifícios que fizeram Black Mirror ser um sucesso.

Black Mirror estreia sua 6.ª temporada nesta quinta, 15 de junho de 2023. Mesmo quem nunca assistiu à série sobre tecnologia e futuros distópicos da Netflix pode começar agora, uma vez que os episódios são independentes entre si, ou seja, não há uma linearidade ou personagens em comum nas tramas.

Bryce Dallas-Howard em cena do episódio 'Queda Livre', de 'Black Mirror', que trata sobre a obsessão pelas redes sociais num futuro distópico Foto: David Dettmann/Netflix

Caso seja o seu caso, o Estadão preparou uma lista com cinco episódios das temporadas de Black Mirror lançadas até agora para você assistir antes da estreia dos novos capítulos e captar a essência que envolve a maioria das produções da série - e também um que não é recomendável, já que parece se afastar de elementos marcantes que fizeram a obra se tornar um sucesso. Confira abaixo.

Hino Nacional (The National Anthem, T01 E01)

O 1.º episódio da 1.ª temporada, justamente onde tudo começou, há mais de uma década, em 2011. Ainda voltado totalmente à realidade britânica, a história tem início quando uma princesa da família real é sequestrada e o criminoso que a mantém em cativeiro tem uma exigência: o primeiro-ministro do Reino Unido deve fazer sexo com um porco e transmitir o ato em rede nacional.

A partir daí, se desenrola uma trama de absurdos mostrando como a sociedade pode ser volátil em suas opiniões e até que ponto se pode chegar para se tornar herói ou vilão. O desfecho é surpreendente e bem elaborado.

Urso Branco (White Bear, T02 E02)

Uma mulher acorda desorientada e numa vizinhança que não conhece. Ela pede por ajuda, mas ninguém parece se importar. Mesmo diante de uma série de perigos e perseguições, e totalmente desesperada, ela só se depara com mais e mais pessoas que apenas a observam e a filmam com seus celulares.

O episódio prende a atenção do espectador e entrega uma boa resposta a tudo que parece não fazer sentido - mas é preciso assistir até o final.

Cena do episódio 'Urso Branco', de Black Mirror Foto: Netflix

Bandersnatch (filme)

Um filme que jamais seria exibido no cinema - não por seu conteúdo, mas por conta de um mecanismo de interatividade que apenas uma plataforma de streaming pode proporcionar atualmente. Não se trata de um episódio, mas sim do longa de Black Mirror, lançado em 2018 e ainda disponível na Netflix. Porém, a depender de suas escolhas, a duração pode ser até menor do que a de alguns episódios das temporadas ‘normais’.

A história acompanha a vida de um jovem programador de videogames nos anos 1980 que recebe uma proposta para trabalhar na maior empresa do ramo à época (estilo Atari). As decisões são intuitivas e as cenas são feitas para que haja tempo de sobra para você decidir, sem que se torne algo maçante ou alongado.

As opções vão desde escolhas simples, como qual cereal o personagem deve comer ou qual música deve ouvir, para qual lugar deve ir, ou o que deve responder aos outros personagens. A depender do caminho trilhado pelo espectador, surgem consequências mais tranquilas ou sombrias. A ideia é, ao fim de cada ciclo, mostrar qual foi o resultado do game programado pelo protagonista, e o que aconteceu com seu criador.

A cada vez que se chega ao fim, é possível retornar a momentos-chave em que uma outra escolha pode te levar para caminhos totalmente diferentes. Trata-se de uma experiência bastante interessante, especialmente para quem assiste pela primeira vez. Para quem busca rever, pode se tornar uma experiência repetitiva.

Queda Livre (Nosedive, T03 E01)

Num mundo em que toda vez que alguém interage com outra pessoa recebe uma avaliação num aplicativo que lhe dá uma nota, uma mulher busca viver uma vida ‘perfeita’ em que é feliz o tempo todo, trata a todos bem e só mantém relações com pessoas que também tenham notas que sejam de seu interesse.

No decorrer do episódio, surgem alguns desafios para que ela mantenha sua relevância, e também são feitas algumas reflexões sobre o uso de redes sociais na vida real, seja por influenciadores ou pessoas comuns, e até que ponto isso nos faz bem ou mal.

USS Callister (T04 E01)

A história é interessante por mostrar o que se passa ‘dentro’ de uma inteligência artificial, algo que ocorre em outros episódios de Black Mirror, com a diferença de que, neste, isso é revelado ainda nos momentos iniciais.

Com um visual inspirado em Jornada nas Estrelas, o episódio mostra o funcionário de uma empresa que transfere a ‘consciência’ de alguns colegas de trabalho para um jogo virtual em que pode tratá-los da maneira que quiser.

Para fugir: Metalhead (T04 E04)

Sem uma grande história e em ritmo mais monótono que o restante da série, o episódio se passa num futuro distópico em que a protagonista e outros personagens têm de fugir de um robô de guerra que tem formato de animal e parece indestrutível. Com poucos diálogos, o foco é na ação, que se passa numa filmagem totalmente em preto e branco.

Ainda que Metalhead tenha seus fãs, a trama distoa da maioria dos artifícios que fizeram Black Mirror ser um sucesso.

Black Mirror estreia sua 6.ª temporada nesta quinta, 15 de junho de 2023. Mesmo quem nunca assistiu à série sobre tecnologia e futuros distópicos da Netflix pode começar agora, uma vez que os episódios são independentes entre si, ou seja, não há uma linearidade ou personagens em comum nas tramas.

Bryce Dallas-Howard em cena do episódio 'Queda Livre', de 'Black Mirror', que trata sobre a obsessão pelas redes sociais num futuro distópico Foto: David Dettmann/Netflix

Caso seja o seu caso, o Estadão preparou uma lista com cinco episódios das temporadas de Black Mirror lançadas até agora para você assistir antes da estreia dos novos capítulos e captar a essência que envolve a maioria das produções da série - e também um que não é recomendável, já que parece se afastar de elementos marcantes que fizeram a obra se tornar um sucesso. Confira abaixo.

Hino Nacional (The National Anthem, T01 E01)

O 1.º episódio da 1.ª temporada, justamente onde tudo começou, há mais de uma década, em 2011. Ainda voltado totalmente à realidade britânica, a história tem início quando uma princesa da família real é sequestrada e o criminoso que a mantém em cativeiro tem uma exigência: o primeiro-ministro do Reino Unido deve fazer sexo com um porco e transmitir o ato em rede nacional.

A partir daí, se desenrola uma trama de absurdos mostrando como a sociedade pode ser volátil em suas opiniões e até que ponto se pode chegar para se tornar herói ou vilão. O desfecho é surpreendente e bem elaborado.

Urso Branco (White Bear, T02 E02)

Uma mulher acorda desorientada e numa vizinhança que não conhece. Ela pede por ajuda, mas ninguém parece se importar. Mesmo diante de uma série de perigos e perseguições, e totalmente desesperada, ela só se depara com mais e mais pessoas que apenas a observam e a filmam com seus celulares.

O episódio prende a atenção do espectador e entrega uma boa resposta a tudo que parece não fazer sentido - mas é preciso assistir até o final.

Cena do episódio 'Urso Branco', de Black Mirror Foto: Netflix

Bandersnatch (filme)

Um filme que jamais seria exibido no cinema - não por seu conteúdo, mas por conta de um mecanismo de interatividade que apenas uma plataforma de streaming pode proporcionar atualmente. Não se trata de um episódio, mas sim do longa de Black Mirror, lançado em 2018 e ainda disponível na Netflix. Porém, a depender de suas escolhas, a duração pode ser até menor do que a de alguns episódios das temporadas ‘normais’.

A história acompanha a vida de um jovem programador de videogames nos anos 1980 que recebe uma proposta para trabalhar na maior empresa do ramo à época (estilo Atari). As decisões são intuitivas e as cenas são feitas para que haja tempo de sobra para você decidir, sem que se torne algo maçante ou alongado.

As opções vão desde escolhas simples, como qual cereal o personagem deve comer ou qual música deve ouvir, para qual lugar deve ir, ou o que deve responder aos outros personagens. A depender do caminho trilhado pelo espectador, surgem consequências mais tranquilas ou sombrias. A ideia é, ao fim de cada ciclo, mostrar qual foi o resultado do game programado pelo protagonista, e o que aconteceu com seu criador.

A cada vez que se chega ao fim, é possível retornar a momentos-chave em que uma outra escolha pode te levar para caminhos totalmente diferentes. Trata-se de uma experiência bastante interessante, especialmente para quem assiste pela primeira vez. Para quem busca rever, pode se tornar uma experiência repetitiva.

Queda Livre (Nosedive, T03 E01)

Num mundo em que toda vez que alguém interage com outra pessoa recebe uma avaliação num aplicativo que lhe dá uma nota, uma mulher busca viver uma vida ‘perfeita’ em que é feliz o tempo todo, trata a todos bem e só mantém relações com pessoas que também tenham notas que sejam de seu interesse.

No decorrer do episódio, surgem alguns desafios para que ela mantenha sua relevância, e também são feitas algumas reflexões sobre o uso de redes sociais na vida real, seja por influenciadores ou pessoas comuns, e até que ponto isso nos faz bem ou mal.

USS Callister (T04 E01)

A história é interessante por mostrar o que se passa ‘dentro’ de uma inteligência artificial, algo que ocorre em outros episódios de Black Mirror, com a diferença de que, neste, isso é revelado ainda nos momentos iniciais.

Com um visual inspirado em Jornada nas Estrelas, o episódio mostra o funcionário de uma empresa que transfere a ‘consciência’ de alguns colegas de trabalho para um jogo virtual em que pode tratá-los da maneira que quiser.

Para fugir: Metalhead (T04 E04)

Sem uma grande história e em ritmo mais monótono que o restante da série, o episódio se passa num futuro distópico em que a protagonista e outros personagens têm de fugir de um robô de guerra que tem formato de animal e parece indestrutível. Com poucos diálogos, o foco é na ação, que se passa numa filmagem totalmente em preto e branco.

Ainda que Metalhead tenha seus fãs, a trama distoa da maioria dos artifícios que fizeram Black Mirror ser um sucesso.

Black Mirror estreia sua 6.ª temporada nesta quinta, 15 de junho de 2023. Mesmo quem nunca assistiu à série sobre tecnologia e futuros distópicos da Netflix pode começar agora, uma vez que os episódios são independentes entre si, ou seja, não há uma linearidade ou personagens em comum nas tramas.

Bryce Dallas-Howard em cena do episódio 'Queda Livre', de 'Black Mirror', que trata sobre a obsessão pelas redes sociais num futuro distópico Foto: David Dettmann/Netflix

Caso seja o seu caso, o Estadão preparou uma lista com cinco episódios das temporadas de Black Mirror lançadas até agora para você assistir antes da estreia dos novos capítulos e captar a essência que envolve a maioria das produções da série - e também um que não é recomendável, já que parece se afastar de elementos marcantes que fizeram a obra se tornar um sucesso. Confira abaixo.

Hino Nacional (The National Anthem, T01 E01)

O 1.º episódio da 1.ª temporada, justamente onde tudo começou, há mais de uma década, em 2011. Ainda voltado totalmente à realidade britânica, a história tem início quando uma princesa da família real é sequestrada e o criminoso que a mantém em cativeiro tem uma exigência: o primeiro-ministro do Reino Unido deve fazer sexo com um porco e transmitir o ato em rede nacional.

A partir daí, se desenrola uma trama de absurdos mostrando como a sociedade pode ser volátil em suas opiniões e até que ponto se pode chegar para se tornar herói ou vilão. O desfecho é surpreendente e bem elaborado.

Urso Branco (White Bear, T02 E02)

Uma mulher acorda desorientada e numa vizinhança que não conhece. Ela pede por ajuda, mas ninguém parece se importar. Mesmo diante de uma série de perigos e perseguições, e totalmente desesperada, ela só se depara com mais e mais pessoas que apenas a observam e a filmam com seus celulares.

O episódio prende a atenção do espectador e entrega uma boa resposta a tudo que parece não fazer sentido - mas é preciso assistir até o final.

Cena do episódio 'Urso Branco', de Black Mirror Foto: Netflix

Bandersnatch (filme)

Um filme que jamais seria exibido no cinema - não por seu conteúdo, mas por conta de um mecanismo de interatividade que apenas uma plataforma de streaming pode proporcionar atualmente. Não se trata de um episódio, mas sim do longa de Black Mirror, lançado em 2018 e ainda disponível na Netflix. Porém, a depender de suas escolhas, a duração pode ser até menor do que a de alguns episódios das temporadas ‘normais’.

A história acompanha a vida de um jovem programador de videogames nos anos 1980 que recebe uma proposta para trabalhar na maior empresa do ramo à época (estilo Atari). As decisões são intuitivas e as cenas são feitas para que haja tempo de sobra para você decidir, sem que se torne algo maçante ou alongado.

As opções vão desde escolhas simples, como qual cereal o personagem deve comer ou qual música deve ouvir, para qual lugar deve ir, ou o que deve responder aos outros personagens. A depender do caminho trilhado pelo espectador, surgem consequências mais tranquilas ou sombrias. A ideia é, ao fim de cada ciclo, mostrar qual foi o resultado do game programado pelo protagonista, e o que aconteceu com seu criador.

A cada vez que se chega ao fim, é possível retornar a momentos-chave em que uma outra escolha pode te levar para caminhos totalmente diferentes. Trata-se de uma experiência bastante interessante, especialmente para quem assiste pela primeira vez. Para quem busca rever, pode se tornar uma experiência repetitiva.

Queda Livre (Nosedive, T03 E01)

Num mundo em que toda vez que alguém interage com outra pessoa recebe uma avaliação num aplicativo que lhe dá uma nota, uma mulher busca viver uma vida ‘perfeita’ em que é feliz o tempo todo, trata a todos bem e só mantém relações com pessoas que também tenham notas que sejam de seu interesse.

No decorrer do episódio, surgem alguns desafios para que ela mantenha sua relevância, e também são feitas algumas reflexões sobre o uso de redes sociais na vida real, seja por influenciadores ou pessoas comuns, e até que ponto isso nos faz bem ou mal.

USS Callister (T04 E01)

A história é interessante por mostrar o que se passa ‘dentro’ de uma inteligência artificial, algo que ocorre em outros episódios de Black Mirror, com a diferença de que, neste, isso é revelado ainda nos momentos iniciais.

Com um visual inspirado em Jornada nas Estrelas, o episódio mostra o funcionário de uma empresa que transfere a ‘consciência’ de alguns colegas de trabalho para um jogo virtual em que pode tratá-los da maneira que quiser.

Para fugir: Metalhead (T04 E04)

Sem uma grande história e em ritmo mais monótono que o restante da série, o episódio se passa num futuro distópico em que a protagonista e outros personagens têm de fugir de um robô de guerra que tem formato de animal e parece indestrutível. Com poucos diálogos, o foco é na ação, que se passa numa filmagem totalmente em preto e branco.

Ainda que Metalhead tenha seus fãs, a trama distoa da maioria dos artifícios que fizeram Black Mirror ser um sucesso.

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