Guillermo del Toro abre seu Gabinete de Curiosidades


A primeira temporada da série estreia dia 25 na Netflix com coleção de oito contos de terror, cada um a cargo de um diretor diferente; veja trailer

Por Chris Vognar
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - Quando Guillermo del Toro era criança em Guadalajara, México, ficava acordado até tarde assistindo TV com seu irmão mais velho. Certa noite, eles se depararam com um episódio da antológica série de ficção científica dos anos 1960 The Outer Limits chamado O Mutante. Nele, Warren Oates interpreta um astronauta pego pela chuva radioativa de outro planeta.

“Tem uma hora em que ele tira os óculos e seus olhos ficam tão grandes quanto os óculos”, lembrou del Toro em uma recente entrevista por vídeo. “Comecei a gritar. Meu irmão teve que me botar na cama. Você pode dizer que o resto da minha vida foi uma reação fóbica ao medo que senti ao ver aquele episódio”.

Rupert Grint em cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX
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Hoje, del Toro, 58 anos, provoca gritos em outras pessoas, com filmes como O Labirinto do Fauno e séries de TV como The Strain. E agora ele tem sua própria série de antologias, O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro. A primeira temporada, que estreia terça-feira na Netflix, é uma coleção de oito contos de terror de uma hora, cada um a cargo de um diretor diferente.

Del Toro escolheu a dedo os oito diretores da primeira temporada: algumas das mentes mais brilhantes do mundo do terror, como Ana Lily Amirpour (Amores Canibais), Panos Cosmatos (Mandy) e Jennifer Kent (O Senhor Babadook).

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Dois episódios se baseiam em histórias originais escritas por del Toro, que criou a série. Outros dois são baseados em contos clássicos do escritor H.P. Lovecraft. Todos têm um valor de produção altíssimo.

“Tenho que gastar todo o dinheiro da Netflix”, disse Amirpour em uma recente entrevista por vídeo. The Outside, seu capítulo meio perverso, meio engraçado, conta a história de uma mulher (Kate Micucci) que desenvolve um relacionamento doentio com um novo produto de beleza.

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“Quando você trabalha com alguém que tem esse nível de poder do Guillermo, você pode prosperar e fazer algo bacana de verdade”, acrescentou ela.

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Del Toro entrou no projeto como curador e fã, com a missão de destacar histórias e cineastas que ama.

“Eu queria selecionar algumas histórias de que gosto, que não tinham sido adaptadas, pelo menos não dentro de um ambiente de produção muito protegido”, disse ele. “E eu queria encontrar diretores pelos quais tenho curiosidade. Queria juntar e fazer a curadoria de um grupo de diretores e histórias, depois dar a eles todo o apoio e liberdade, dar o corte final, a chance de sentir que os recursos estavam lá”.

Houve grandes desafios. Em termos práticos, o Gabinete traz oito filmes de uma hora, com cenários que vão da rústica Massachusetts de 1909 (Pickman’s Model, dirigido por Keith Thomas) e uma versão de futuro do final dos anos 1970 (The Viewing, Cosmatos). Os diretores foram essencialmente seus próprios showrunners.

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“Parece um filme meu”, disse Amirpour. “Foi uma criação inteira e total, desde o roteiro até a conclusão. Parece uma coisa completa e totalmente minha”.

Cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: DAVID LEE/NETFLIX / DAVID LEE/NETFLIX

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Vários editores e diretores de fotografia trabalharam na série, mas havia apenas uma designer de produção, Tamara Deverell (O Beco do Pesadelo, The Strain), que sempre trabalha com del Toro e abraçou a tarefa de projetar tudo, como um rato mecânico gigante (para The Graveyard Rats, Vincenzo Natali) e uma instalação de armazenamento (para Lot 36, Guillermo Navarro).

Em entrevista, Deverell lembrou que O Gabinete reutilizou um set do filme de del Toro O Beco do Pesadelo (2021) para Lot 36 e Graveyard Rats. Ela também observou as complexidades de realizar a visão de oito cineastas. Mas ela não está reclamando. Ela vê del Toro como o colaborador perfeito, um artista que sabe que contar histórias é uma coisa tanto visual quanto verbal.

“Ele entende o espaço e coisas como altura do teto e metragem quadrada e as formas das coisas de uma maneira que muitos diretores não entendem”, disse Deverell. “Ele faz tudo parecer muito fácil. O cenário é tão importante quanto os atores ou a história. Faz parte do mesmo mundo que ele está tentando criar”.

Série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ chega à Netflix Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX

Del Toro é um ávido colecionador de livros e quadrinhos. Falando de seu escritório em Santa Monica, Califórnia, pilhas e mais pilhas de volumes assomavam ao fundo. Ele é fã de antologias, seja no papel ou nas telas. O primeiro livro que ele comprou com seu próprio dinheiro foi uma antologia de terror editada por Forrest J. Ackerman. E, quando não estava gritando com The Outer Limits, ele estava assistindo The Twilight Zone, Alfred Hitchcock Presents, One Step Beyond, Night Gallery e Ghost Story, entre outros.

“Era o que eu mais gostava de assistir”, disse ele. “Eu também adorava ler contos, mais do que qualquer outra forma. Acho que são mais imersivos, independentes e incrivelmente atrativos. Se você vier à minha biblioteca de terror, vai ver que a maior parte do que coleciono são antologias”.

Ele adora o material e sua história, fato que não passa despercebido ao ator Tim Blake Nelson. Nelson, que também estrela O Beco do Pesadelo e Pinocchio, é o protagonista de Lot 36, história de um necrófago racista que ataca os contêineres de armazenamento de clientes e vende seus pertences. Sim, ele recebe um castigo - macabro e cheio de tentáculos.

Para Nelson, a paixão de del Toro pelo macabro leva seu trabalho para além do gênero.

“Acredito que a reverência de Guillermo pelo horror é tão profunda que não é mais horror”, disse ele em entrevista. “Você está lidando com alguém que consegue ver o macabro como realidade, não como fantasia movida pelo medo. Você não pensa mais em termos de ocultismo ou gênero. Você pensa em termos de realidade, e isso deixa tudo ainda mais aterrorizante”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

THE NEW YORK TIMES - Quando Guillermo del Toro era criança em Guadalajara, México, ficava acordado até tarde assistindo TV com seu irmão mais velho. Certa noite, eles se depararam com um episódio da antológica série de ficção científica dos anos 1960 The Outer Limits chamado O Mutante. Nele, Warren Oates interpreta um astronauta pego pela chuva radioativa de outro planeta.

“Tem uma hora em que ele tira os óculos e seus olhos ficam tão grandes quanto os óculos”, lembrou del Toro em uma recente entrevista por vídeo. “Comecei a gritar. Meu irmão teve que me botar na cama. Você pode dizer que o resto da minha vida foi uma reação fóbica ao medo que senti ao ver aquele episódio”.

Rupert Grint em cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX

Hoje, del Toro, 58 anos, provoca gritos em outras pessoas, com filmes como O Labirinto do Fauno e séries de TV como The Strain. E agora ele tem sua própria série de antologias, O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro. A primeira temporada, que estreia terça-feira na Netflix, é uma coleção de oito contos de terror de uma hora, cada um a cargo de um diretor diferente.

Del Toro escolheu a dedo os oito diretores da primeira temporada: algumas das mentes mais brilhantes do mundo do terror, como Ana Lily Amirpour (Amores Canibais), Panos Cosmatos (Mandy) e Jennifer Kent (O Senhor Babadook).

Dois episódios se baseiam em histórias originais escritas por del Toro, que criou a série. Outros dois são baseados em contos clássicos do escritor H.P. Lovecraft. Todos têm um valor de produção altíssimo.

“Tenho que gastar todo o dinheiro da Netflix”, disse Amirpour em uma recente entrevista por vídeo. The Outside, seu capítulo meio perverso, meio engraçado, conta a história de uma mulher (Kate Micucci) que desenvolve um relacionamento doentio com um novo produto de beleza.

“Quando você trabalha com alguém que tem esse nível de poder do Guillermo, você pode prosperar e fazer algo bacana de verdade”, acrescentou ela.

Del Toro entrou no projeto como curador e fã, com a missão de destacar histórias e cineastas que ama.

“Eu queria selecionar algumas histórias de que gosto, que não tinham sido adaptadas, pelo menos não dentro de um ambiente de produção muito protegido”, disse ele. “E eu queria encontrar diretores pelos quais tenho curiosidade. Queria juntar e fazer a curadoria de um grupo de diretores e histórias, depois dar a eles todo o apoio e liberdade, dar o corte final, a chance de sentir que os recursos estavam lá”.

Houve grandes desafios. Em termos práticos, o Gabinete traz oito filmes de uma hora, com cenários que vão da rústica Massachusetts de 1909 (Pickman’s Model, dirigido por Keith Thomas) e uma versão de futuro do final dos anos 1970 (The Viewing, Cosmatos). Os diretores foram essencialmente seus próprios showrunners.

“Parece um filme meu”, disse Amirpour. “Foi uma criação inteira e total, desde o roteiro até a conclusão. Parece uma coisa completa e totalmente minha”.

Cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: DAVID LEE/NETFLIX / DAVID LEE/NETFLIX

Vários editores e diretores de fotografia trabalharam na série, mas havia apenas uma designer de produção, Tamara Deverell (O Beco do Pesadelo, The Strain), que sempre trabalha com del Toro e abraçou a tarefa de projetar tudo, como um rato mecânico gigante (para The Graveyard Rats, Vincenzo Natali) e uma instalação de armazenamento (para Lot 36, Guillermo Navarro).

Em entrevista, Deverell lembrou que O Gabinete reutilizou um set do filme de del Toro O Beco do Pesadelo (2021) para Lot 36 e Graveyard Rats. Ela também observou as complexidades de realizar a visão de oito cineastas. Mas ela não está reclamando. Ela vê del Toro como o colaborador perfeito, um artista que sabe que contar histórias é uma coisa tanto visual quanto verbal.

“Ele entende o espaço e coisas como altura do teto e metragem quadrada e as formas das coisas de uma maneira que muitos diretores não entendem”, disse Deverell. “Ele faz tudo parecer muito fácil. O cenário é tão importante quanto os atores ou a história. Faz parte do mesmo mundo que ele está tentando criar”.

Série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ chega à Netflix Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX

Del Toro é um ávido colecionador de livros e quadrinhos. Falando de seu escritório em Santa Monica, Califórnia, pilhas e mais pilhas de volumes assomavam ao fundo. Ele é fã de antologias, seja no papel ou nas telas. O primeiro livro que ele comprou com seu próprio dinheiro foi uma antologia de terror editada por Forrest J. Ackerman. E, quando não estava gritando com The Outer Limits, ele estava assistindo The Twilight Zone, Alfred Hitchcock Presents, One Step Beyond, Night Gallery e Ghost Story, entre outros.

“Era o que eu mais gostava de assistir”, disse ele. “Eu também adorava ler contos, mais do que qualquer outra forma. Acho que são mais imersivos, independentes e incrivelmente atrativos. Se você vier à minha biblioteca de terror, vai ver que a maior parte do que coleciono são antologias”.

Ele adora o material e sua história, fato que não passa despercebido ao ator Tim Blake Nelson. Nelson, que também estrela O Beco do Pesadelo e Pinocchio, é o protagonista de Lot 36, história de um necrófago racista que ataca os contêineres de armazenamento de clientes e vende seus pertences. Sim, ele recebe um castigo - macabro e cheio de tentáculos.

Para Nelson, a paixão de del Toro pelo macabro leva seu trabalho para além do gênero.

“Acredito que a reverência de Guillermo pelo horror é tão profunda que não é mais horror”, disse ele em entrevista. “Você está lidando com alguém que consegue ver o macabro como realidade, não como fantasia movida pelo medo. Você não pensa mais em termos de ocultismo ou gênero. Você pensa em termos de realidade, e isso deixa tudo ainda mais aterrorizante”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

THE NEW YORK TIMES - Quando Guillermo del Toro era criança em Guadalajara, México, ficava acordado até tarde assistindo TV com seu irmão mais velho. Certa noite, eles se depararam com um episódio da antológica série de ficção científica dos anos 1960 The Outer Limits chamado O Mutante. Nele, Warren Oates interpreta um astronauta pego pela chuva radioativa de outro planeta.

“Tem uma hora em que ele tira os óculos e seus olhos ficam tão grandes quanto os óculos”, lembrou del Toro em uma recente entrevista por vídeo. “Comecei a gritar. Meu irmão teve que me botar na cama. Você pode dizer que o resto da minha vida foi uma reação fóbica ao medo que senti ao ver aquele episódio”.

Rupert Grint em cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX

Hoje, del Toro, 58 anos, provoca gritos em outras pessoas, com filmes como O Labirinto do Fauno e séries de TV como The Strain. E agora ele tem sua própria série de antologias, O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro. A primeira temporada, que estreia terça-feira na Netflix, é uma coleção de oito contos de terror de uma hora, cada um a cargo de um diretor diferente.

Del Toro escolheu a dedo os oito diretores da primeira temporada: algumas das mentes mais brilhantes do mundo do terror, como Ana Lily Amirpour (Amores Canibais), Panos Cosmatos (Mandy) e Jennifer Kent (O Senhor Babadook).

Dois episódios se baseiam em histórias originais escritas por del Toro, que criou a série. Outros dois são baseados em contos clássicos do escritor H.P. Lovecraft. Todos têm um valor de produção altíssimo.

“Tenho que gastar todo o dinheiro da Netflix”, disse Amirpour em uma recente entrevista por vídeo. The Outside, seu capítulo meio perverso, meio engraçado, conta a história de uma mulher (Kate Micucci) que desenvolve um relacionamento doentio com um novo produto de beleza.

“Quando você trabalha com alguém que tem esse nível de poder do Guillermo, você pode prosperar e fazer algo bacana de verdade”, acrescentou ela.

Del Toro entrou no projeto como curador e fã, com a missão de destacar histórias e cineastas que ama.

“Eu queria selecionar algumas histórias de que gosto, que não tinham sido adaptadas, pelo menos não dentro de um ambiente de produção muito protegido”, disse ele. “E eu queria encontrar diretores pelos quais tenho curiosidade. Queria juntar e fazer a curadoria de um grupo de diretores e histórias, depois dar a eles todo o apoio e liberdade, dar o corte final, a chance de sentir que os recursos estavam lá”.

Houve grandes desafios. Em termos práticos, o Gabinete traz oito filmes de uma hora, com cenários que vão da rústica Massachusetts de 1909 (Pickman’s Model, dirigido por Keith Thomas) e uma versão de futuro do final dos anos 1970 (The Viewing, Cosmatos). Os diretores foram essencialmente seus próprios showrunners.

“Parece um filme meu”, disse Amirpour. “Foi uma criação inteira e total, desde o roteiro até a conclusão. Parece uma coisa completa e totalmente minha”.

Cena da série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ Foto: DAVID LEE/NETFLIX / DAVID LEE/NETFLIX

Vários editores e diretores de fotografia trabalharam na série, mas havia apenas uma designer de produção, Tamara Deverell (O Beco do Pesadelo, The Strain), que sempre trabalha com del Toro e abraçou a tarefa de projetar tudo, como um rato mecânico gigante (para The Graveyard Rats, Vincenzo Natali) e uma instalação de armazenamento (para Lot 36, Guillermo Navarro).

Em entrevista, Deverell lembrou que O Gabinete reutilizou um set do filme de del Toro O Beco do Pesadelo (2021) para Lot 36 e Graveyard Rats. Ela também observou as complexidades de realizar a visão de oito cineastas. Mas ela não está reclamando. Ela vê del Toro como o colaborador perfeito, um artista que sabe que contar histórias é uma coisa tanto visual quanto verbal.

“Ele entende o espaço e coisas como altura do teto e metragem quadrada e as formas das coisas de uma maneira que muitos diretores não entendem”, disse Deverell. “Ele faz tudo parecer muito fácil. O cenário é tão importante quanto os atores ou a história. Faz parte do mesmo mundo que ele está tentando criar”.

Série ‘O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro’ chega à Netflix Foto: KEN WORONER/NETFLIX / KEN WORONER/NETFLIX

Del Toro é um ávido colecionador de livros e quadrinhos. Falando de seu escritório em Santa Monica, Califórnia, pilhas e mais pilhas de volumes assomavam ao fundo. Ele é fã de antologias, seja no papel ou nas telas. O primeiro livro que ele comprou com seu próprio dinheiro foi uma antologia de terror editada por Forrest J. Ackerman. E, quando não estava gritando com The Outer Limits, ele estava assistindo The Twilight Zone, Alfred Hitchcock Presents, One Step Beyond, Night Gallery e Ghost Story, entre outros.

“Era o que eu mais gostava de assistir”, disse ele. “Eu também adorava ler contos, mais do que qualquer outra forma. Acho que são mais imersivos, independentes e incrivelmente atrativos. Se você vier à minha biblioteca de terror, vai ver que a maior parte do que coleciono são antologias”.

Ele adora o material e sua história, fato que não passa despercebido ao ator Tim Blake Nelson. Nelson, que também estrela O Beco do Pesadelo e Pinocchio, é o protagonista de Lot 36, história de um necrófago racista que ataca os contêineres de armazenamento de clientes e vende seus pertences. Sim, ele recebe um castigo - macabro e cheio de tentáculos.

Para Nelson, a paixão de del Toro pelo macabro leva seu trabalho para além do gênero.

“Acredito que a reverência de Guillermo pelo horror é tão profunda que não é mais horror”, disse ele em entrevista. “Você está lidando com alguém que consegue ver o macabro como realidade, não como fantasia movida pelo medo. Você não pensa mais em termos de ocultismo ou gênero. Você pensa em termos de realidade, e isso deixa tudo ainda mais aterrorizante”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

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