Irmãos Menendez ganham movimento no TikTok por sua liberdade; saiba o que eles acham


O diretor do documentário e do podcast sobre Erik e Lyle Menendez, Alejandro Hartmann, fala sobre o mundo ‘preto e branco’ das redes sociais, e alerta sobre o perigo de tornarmos pessoas reais em ‘vilões ou heróis’

Por Redação
Irmãos Menendez ganham apoio nas redes sociais Foto: Netflix/Divulgação

O podcast complementar ao documentário da Netflix sobre o caso dos irmãos Menendez, condenados à prisão perpétua após o assassinato dos pais em 1989, revelou áudios de Erik e Lyle Menendez sobre o recente movimento das redes sociais em prol de sua libertação e da revisão de pena.

Além dos recentes acontecimentos, o gabinete da promotoria pública de Los Angeles autorizou uma nova audiência dos irmãos, marcada para 29 de novembro. O pedido de revisão da sentença foi feito em 2023, mas aceito perto do lançamento do documentário.

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No podcast de três episódios, chamado Introducing The Menendez Brothers, o diretor de ambas as produções, Alejandro Hartmann, falou sobre o mundo “preto e branco” de redes sociais, e alertou sobre o perigo de tornarmos pessoas reais em “vilões ou heróis”.

Ele revelou também áudios exclusivos de Erik: “Eu realmente aprecio o suporte das pessoas que acreditam que eu não deveria passar o resto da minha vida na prisão [...] Mas eu me preocupo, e acho que é importante que a seriedade do meu crime não seja minimizada ou diminuída”.

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As entrevistas foram conduzidas em pequenos intervalos, devido às restrições de comunicação da prisão em que os irmãos se encontram.

“Essa tragédia afetou profundamente todos os membros da minha família. E, às vezes, eu penso sobre essa dor e essa tragédia que se perde nas traduções de alguns vídeos do TikTok. Então, eu acho que é importante que lembremos que duas pessoas não estão mais vivas e que famílias foram devastadas, e que eu estou no centro de tudo isso. Eu sou o responsável”, completou, no podcast.

Movimento nas redes sociais

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Muitos dos fãs de Erik e Lyle Menendez vêm de redes sociais como o TikTok, que descobriram o caso através de séries recentes e dos famosos “edits”, que recortam clipes do julgamento e utilizam hashtags de apoio à liberdade dos irmãos. Atualmente, eles estão em prisão perpétua, sem a possibilidade de liberdade condicional.

Em diversos comentários, internautas pedem justiça e liberdade para ambos. “Não levaram a sério [os abusos] por serem homens”, disse um dos usuários.

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A alegação da defesa dos irmãos pelo assassinato de Kitty e José Menendez é de que ambos sofreram constantes abusos físicos, psicológicos e de cunho sexual. Erik e Lyle tinham 18 e 21 anos respectivamente, na época do assassinato.

Outros familiares dos Menendez e alguns amigos dos irmãos também estiveram presentes no tribunal, com depoimentos que voltaram à tona nas redes sociais após o lançamento de O Caso dos Irmãos Menendez.

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Sobre o movimento em prol da liberdade dos irmãos, o produtor do documentário, Ross Dinerstein, disse ao The Hollywood Reporter: “Hoje em dia, as pessoas estão olhando para casos como esse, de abuso, de uma maneira diferente. Então [o documentário] foi uma oportunidade de contar essa história, tanto para eles quanto para nós, em um tempo diferente, quando as pessoas estão pensando sobre isso de maneira diferente”.

O documentário veio após a represália de Erik e Lyle à série de Ryan Murphy, Monstros, também da Netflix.

Erik se pronunciou em uma carta: “É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix sobre as tragédias que cercam nossos crimes levou as verdades dolorosas vários passos para trás - de volta no tempo para uma era em que a promotoria construiu uma narrativa em um sistema de crenças de que os homens não eram abusados sexualmente e que os homens vivenciavam o trauma do estupro de forma diferente das mulheres”.

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Irmãos Menendez ganham apoio nas redes sociais Foto: Netflix/Divulgação

O podcast complementar ao documentário da Netflix sobre o caso dos irmãos Menendez, condenados à prisão perpétua após o assassinato dos pais em 1989, revelou áudios de Erik e Lyle Menendez sobre o recente movimento das redes sociais em prol de sua libertação e da revisão de pena.

Além dos recentes acontecimentos, o gabinete da promotoria pública de Los Angeles autorizou uma nova audiência dos irmãos, marcada para 29 de novembro. O pedido de revisão da sentença foi feito em 2023, mas aceito perto do lançamento do documentário.

No podcast de três episódios, chamado Introducing The Menendez Brothers, o diretor de ambas as produções, Alejandro Hartmann, falou sobre o mundo “preto e branco” de redes sociais, e alertou sobre o perigo de tornarmos pessoas reais em “vilões ou heróis”.

Ele revelou também áudios exclusivos de Erik: “Eu realmente aprecio o suporte das pessoas que acreditam que eu não deveria passar o resto da minha vida na prisão [...] Mas eu me preocupo, e acho que é importante que a seriedade do meu crime não seja minimizada ou diminuída”.

As entrevistas foram conduzidas em pequenos intervalos, devido às restrições de comunicação da prisão em que os irmãos se encontram.

“Essa tragédia afetou profundamente todos os membros da minha família. E, às vezes, eu penso sobre essa dor e essa tragédia que se perde nas traduções de alguns vídeos do TikTok. Então, eu acho que é importante que lembremos que duas pessoas não estão mais vivas e que famílias foram devastadas, e que eu estou no centro de tudo isso. Eu sou o responsável”, completou, no podcast.

Movimento nas redes sociais

Muitos dos fãs de Erik e Lyle Menendez vêm de redes sociais como o TikTok, que descobriram o caso através de séries recentes e dos famosos “edits”, que recortam clipes do julgamento e utilizam hashtags de apoio à liberdade dos irmãos. Atualmente, eles estão em prisão perpétua, sem a possibilidade de liberdade condicional.

Em diversos comentários, internautas pedem justiça e liberdade para ambos. “Não levaram a sério [os abusos] por serem homens”, disse um dos usuários.

A alegação da defesa dos irmãos pelo assassinato de Kitty e José Menendez é de que ambos sofreram constantes abusos físicos, psicológicos e de cunho sexual. Erik e Lyle tinham 18 e 21 anos respectivamente, na época do assassinato.

Outros familiares dos Menendez e alguns amigos dos irmãos também estiveram presentes no tribunal, com depoimentos que voltaram à tona nas redes sociais após o lançamento de O Caso dos Irmãos Menendez.

Sobre o movimento em prol da liberdade dos irmãos, o produtor do documentário, Ross Dinerstein, disse ao The Hollywood Reporter: “Hoje em dia, as pessoas estão olhando para casos como esse, de abuso, de uma maneira diferente. Então [o documentário] foi uma oportunidade de contar essa história, tanto para eles quanto para nós, em um tempo diferente, quando as pessoas estão pensando sobre isso de maneira diferente”.

O documentário veio após a represália de Erik e Lyle à série de Ryan Murphy, Monstros, também da Netflix.

Erik se pronunciou em uma carta: “É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix sobre as tragédias que cercam nossos crimes levou as verdades dolorosas vários passos para trás - de volta no tempo para uma era em que a promotoria construiu uma narrativa em um sistema de crenças de que os homens não eram abusados sexualmente e que os homens vivenciavam o trauma do estupro de forma diferente das mulheres”.

Irmãos Menendez ganham apoio nas redes sociais Foto: Netflix/Divulgação

O podcast complementar ao documentário da Netflix sobre o caso dos irmãos Menendez, condenados à prisão perpétua após o assassinato dos pais em 1989, revelou áudios de Erik e Lyle Menendez sobre o recente movimento das redes sociais em prol de sua libertação e da revisão de pena.

Além dos recentes acontecimentos, o gabinete da promotoria pública de Los Angeles autorizou uma nova audiência dos irmãos, marcada para 29 de novembro. O pedido de revisão da sentença foi feito em 2023, mas aceito perto do lançamento do documentário.

No podcast de três episódios, chamado Introducing The Menendez Brothers, o diretor de ambas as produções, Alejandro Hartmann, falou sobre o mundo “preto e branco” de redes sociais, e alertou sobre o perigo de tornarmos pessoas reais em “vilões ou heróis”.

Ele revelou também áudios exclusivos de Erik: “Eu realmente aprecio o suporte das pessoas que acreditam que eu não deveria passar o resto da minha vida na prisão [...] Mas eu me preocupo, e acho que é importante que a seriedade do meu crime não seja minimizada ou diminuída”.

As entrevistas foram conduzidas em pequenos intervalos, devido às restrições de comunicação da prisão em que os irmãos se encontram.

“Essa tragédia afetou profundamente todos os membros da minha família. E, às vezes, eu penso sobre essa dor e essa tragédia que se perde nas traduções de alguns vídeos do TikTok. Então, eu acho que é importante que lembremos que duas pessoas não estão mais vivas e que famílias foram devastadas, e que eu estou no centro de tudo isso. Eu sou o responsável”, completou, no podcast.

Movimento nas redes sociais

Muitos dos fãs de Erik e Lyle Menendez vêm de redes sociais como o TikTok, que descobriram o caso através de séries recentes e dos famosos “edits”, que recortam clipes do julgamento e utilizam hashtags de apoio à liberdade dos irmãos. Atualmente, eles estão em prisão perpétua, sem a possibilidade de liberdade condicional.

Em diversos comentários, internautas pedem justiça e liberdade para ambos. “Não levaram a sério [os abusos] por serem homens”, disse um dos usuários.

A alegação da defesa dos irmãos pelo assassinato de Kitty e José Menendez é de que ambos sofreram constantes abusos físicos, psicológicos e de cunho sexual. Erik e Lyle tinham 18 e 21 anos respectivamente, na época do assassinato.

Outros familiares dos Menendez e alguns amigos dos irmãos também estiveram presentes no tribunal, com depoimentos que voltaram à tona nas redes sociais após o lançamento de O Caso dos Irmãos Menendez.

Sobre o movimento em prol da liberdade dos irmãos, o produtor do documentário, Ross Dinerstein, disse ao The Hollywood Reporter: “Hoje em dia, as pessoas estão olhando para casos como esse, de abuso, de uma maneira diferente. Então [o documentário] foi uma oportunidade de contar essa história, tanto para eles quanto para nós, em um tempo diferente, quando as pessoas estão pensando sobre isso de maneira diferente”.

O documentário veio após a represália de Erik e Lyle à série de Ryan Murphy, Monstros, também da Netflix.

Erik se pronunciou em uma carta: “É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix sobre as tragédias que cercam nossos crimes levou as verdades dolorosas vários passos para trás - de volta no tempo para uma era em que a promotoria construiu uma narrativa em um sistema de crenças de que os homens não eram abusados sexualmente e que os homens vivenciavam o trauma do estupro de forma diferente das mulheres”.

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