Poeta e letrista Capinan faz 80 anos e será tema de série documental


'O Silêncio que Canta por Liberdade' tem Úrsula Corona e vai estrear no canal Music Box Brazil no segundo semestre

Por Eliana Silva de Souza
O poeta e músico José Carlos Capinan Foto: Victor Carvalho

O poeta e letrista José Carlos Capinan, ou simplesmente Capian, que completa 80 anos nesta sexta-feira, 19, serátema central da série documental O Silêncio que Canta por Liberdade. Com estreia programada para o segundo semestre, no canal Music Box Brazil, produção resgatará sua trajetória artística do letrista durante a ditadura militar. 

Dirigida pela atriz Úrsula Corona e idealizado por Omar Marzagão, série terá oito episódios e contará com documentos originais, imagens de arquivos e depoimentos sobre censura e repressão imposta na música nordestina no período da ditadura no Brasil. 

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O Tempo e o Rio (Edu Lobo e Capian)

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O tempo é como o rio Onde banhei o cabelo Da minha amada Água limpa Que não volta Como não volta aquela antiga madrugada

Meu amor, passaram as flores E o brilho das estrelas passou No fundo de teus olhos Cheios de sombra, meu amor

Mas o tempo é como um rio Que caminha para o mar Passa, como passa o passarinho Passa o vento e o desespero Passa como passa a agonia Passa a noite, passa o dia Mesmo o dia derradeiro Ah, todo o tempo há de passar Como passa a mão e o rio Que lavaram teu cabelo

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Meu amor não tenhas medo Me dê a mão e o coração, me dê Quem vive, luta partindo Para um tempo de alegria Que a dor de nosso tempo É o caminho Para a manhã que em seus olhos se anuncia Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo

O poeta e músico José Carlos Capinan Foto: Victor Carvalho

O poeta e letrista José Carlos Capinan, ou simplesmente Capian, que completa 80 anos nesta sexta-feira, 19, serátema central da série documental O Silêncio que Canta por Liberdade. Com estreia programada para o segundo semestre, no canal Music Box Brazil, produção resgatará sua trajetória artística do letrista durante a ditadura militar. 

Dirigida pela atriz Úrsula Corona e idealizado por Omar Marzagão, série terá oito episódios e contará com documentos originais, imagens de arquivos e depoimentos sobre censura e repressão imposta na música nordestina no período da ditadura no Brasil. 

O Tempo e o Rio (Edu Lobo e Capian)

O tempo é como o rio Onde banhei o cabelo Da minha amada Água limpa Que não volta Como não volta aquela antiga madrugada

Meu amor, passaram as flores E o brilho das estrelas passou No fundo de teus olhos Cheios de sombra, meu amor

Mas o tempo é como um rio Que caminha para o mar Passa, como passa o passarinho Passa o vento e o desespero Passa como passa a agonia Passa a noite, passa o dia Mesmo o dia derradeiro Ah, todo o tempo há de passar Como passa a mão e o rio Que lavaram teu cabelo

Meu amor não tenhas medo Me dê a mão e o coração, me dê Quem vive, luta partindo Para um tempo de alegria Que a dor de nosso tempo É o caminho Para a manhã que em seus olhos se anuncia Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo

O poeta e músico José Carlos Capinan Foto: Victor Carvalho

O poeta e letrista José Carlos Capinan, ou simplesmente Capian, que completa 80 anos nesta sexta-feira, 19, serátema central da série documental O Silêncio que Canta por Liberdade. Com estreia programada para o segundo semestre, no canal Music Box Brazil, produção resgatará sua trajetória artística do letrista durante a ditadura militar. 

Dirigida pela atriz Úrsula Corona e idealizado por Omar Marzagão, série terá oito episódios e contará com documentos originais, imagens de arquivos e depoimentos sobre censura e repressão imposta na música nordestina no período da ditadura no Brasil. 

O Tempo e o Rio (Edu Lobo e Capian)

O tempo é como o rio Onde banhei o cabelo Da minha amada Água limpa Que não volta Como não volta aquela antiga madrugada

Meu amor, passaram as flores E o brilho das estrelas passou No fundo de teus olhos Cheios de sombra, meu amor

Mas o tempo é como um rio Que caminha para o mar Passa, como passa o passarinho Passa o vento e o desespero Passa como passa a agonia Passa a noite, passa o dia Mesmo o dia derradeiro Ah, todo o tempo há de passar Como passa a mão e o rio Que lavaram teu cabelo

Meu amor não tenhas medo Me dê a mão e o coração, me dê Quem vive, luta partindo Para um tempo de alegria Que a dor de nosso tempo É o caminho Para a manhã que em seus olhos se anuncia Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo

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