‘Ruptura’ revela primeiro teaser da 2ª temporada; entenda por que série virou hit no Apple TV+


Mesclando suspense e ficção científica, série retrata um mundo onde é possível separar vida pessoal e a profissional; relembre a história da produção estrelada por Adam Scott

Por Mariana Canhisares
Atualização:

Depois de deixar os fãs durante quase dois anos sem novidades sobre Ruptura, o Apple TV+ revelou nesta quarta-feira, 10, o primeiro teaser da aguardada segunda temporada. É verdade que a prévia levanta mais perguntas do que oferece pistas sobre o que os fãs podem esperar dos novos episódios. Contudo, graças ao vídeo, agora os assinantes do streaming podem marcar nas suas agendas que a produção retorna em 17 de janeiro de 2025; confira abaixo:

Para quem não está familiarizado com o catálogo do Apple TV+, a premissa de Ruptura parece apresentar a fórmula mágica para alguns dos problemas do trabalhador moderno. Imagine um mundo onde exista um procedimento capaz de separar a vida pessoal e a profissional das pessoas de forma definitiva, sem que os problemas de uma interfiram na outra.

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Essa realidade seria um sonho, principalmente se você, como o protagonista Mark (Adam Scott), estivesse evitando lidar com um trauma. No entanto, o que a primeira temporada revela é que esse “escapismo” cobra um preço muito alto. E pior: beneficia os objetivos escusos da grande corporação que emprega quem se submete a essa cirurgia, a Lumen Industries.

Mesclando suspense e ficção científica, Ruptura foi um dos grandes lançamentos de 2022 – ano que, por sinal, ficou marcado no streaming também pelas estreias de séries hoje queridinhas, como A Casa do Dragão, O Urso e Andor –, e é muito fácil entender por que. A partir de um dado de realidade compartilhado no mundo todo, isto é, o vínculo acentuado entre as noções de trabalho e identidade, o criador Dan Erickson criou um universo rico, dotado de vocabulário próprio, que explora os dilemas reais dos âmbitos laboral e pessoal de forma muito pouco óbvia. Por isso, não se deixe enganar pelo humor inocente que a série propõe inicialmente com a coexistência das diferentes versões da mesma pessoa – chamadas de “innies” e “outies”. Conforme a trama avança e os personagens questionam sua própria existência, fica nítido que a aflição e o medo se fazem tão presentes quanto o riso.

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Mas, na mesma medida que Ruptura deve seu sucesso à originalidade do texto de Erickson, ela deve também ao esmero da direção de Ben Stiller e Aoife McArdle. Além de extraírem performances potentes do elenco – que, inclusive, culminaram na indicação de quatro dos seis atores regulares ao Emmy –, a maneira como ambos traduzem a mitologia da série é precisa, para dizer o mínimo.

Todo detalhe importa para comunicar que há algo muito errado acontecendo ali. E atenção: quando a pista não está literalmente no quadro, como a falsa sensação de simetria constante e o predomínio dos tons de verde, está na trilha sonora desconfortável – e, por isso mesmo, excelente – de Theodore Shapiro.

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Em resumo, a ansiedade pelo retorno de Ruptura se deve à qualidade cinematográfica da série e à complexidade da sua narrativa, dois pontos que se tornam muito atraentes em um contexto de produção televisiva tão prolífico e, consequentemente, onde a competição pela atenção do público é tão acirrada.

O que esperar da segunda temporada

De acordo com a sinopse oficial da série, a segunda temporada mostrará Mark e seus colegas de trabalho lidando com as consequências de tentar reverter, ainda que temporariamente, a chamada ruptura. Não há detalhes sobre o tipo de empecilho ou punição que o quarteto central vai enfrentar pela sua rebeldia. Quer dizer, nada além do fato de que uma jornada de infortúnios os aguarda.

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Adam Scott em cena da segunda temporada de 'Ruptura', do Apple TV+ Foto: Apple TV+

Ou seja, não é nenhuma surpresa que Scott volte a ter a companhia dos atores John Turturro, Britt Lower, Tramell Tillman, além de Christopher Walken e Patricia Arquette – todos com papéis de muito destaque no ano de estreia. No entanto, vale destacar que o elenco terá ainda reforços de peso, como Gwendoline Christie (Game of Thrones, Wandinha), Alia Shawkat (Arrested Development) e Merritt Wever (Inacreditável), para citar só alguns nomes. Seus personagens, porém, ainda não foram revelados.

No total, a segunda temporada terá 10 episódios, como sua antecessora. Logo, há tempo hábil para assistir tudo, caso você queira mergulhar neste universo antes do lançamento em janeiro.

Depois de deixar os fãs durante quase dois anos sem novidades sobre Ruptura, o Apple TV+ revelou nesta quarta-feira, 10, o primeiro teaser da aguardada segunda temporada. É verdade que a prévia levanta mais perguntas do que oferece pistas sobre o que os fãs podem esperar dos novos episódios. Contudo, graças ao vídeo, agora os assinantes do streaming podem marcar nas suas agendas que a produção retorna em 17 de janeiro de 2025; confira abaixo:

Para quem não está familiarizado com o catálogo do Apple TV+, a premissa de Ruptura parece apresentar a fórmula mágica para alguns dos problemas do trabalhador moderno. Imagine um mundo onde exista um procedimento capaz de separar a vida pessoal e a profissional das pessoas de forma definitiva, sem que os problemas de uma interfiram na outra.

Essa realidade seria um sonho, principalmente se você, como o protagonista Mark (Adam Scott), estivesse evitando lidar com um trauma. No entanto, o que a primeira temporada revela é que esse “escapismo” cobra um preço muito alto. E pior: beneficia os objetivos escusos da grande corporação que emprega quem se submete a essa cirurgia, a Lumen Industries.

Mesclando suspense e ficção científica, Ruptura foi um dos grandes lançamentos de 2022 – ano que, por sinal, ficou marcado no streaming também pelas estreias de séries hoje queridinhas, como A Casa do Dragão, O Urso e Andor –, e é muito fácil entender por que. A partir de um dado de realidade compartilhado no mundo todo, isto é, o vínculo acentuado entre as noções de trabalho e identidade, o criador Dan Erickson criou um universo rico, dotado de vocabulário próprio, que explora os dilemas reais dos âmbitos laboral e pessoal de forma muito pouco óbvia. Por isso, não se deixe enganar pelo humor inocente que a série propõe inicialmente com a coexistência das diferentes versões da mesma pessoa – chamadas de “innies” e “outies”. Conforme a trama avança e os personagens questionam sua própria existência, fica nítido que a aflição e o medo se fazem tão presentes quanto o riso.

Mas, na mesma medida que Ruptura deve seu sucesso à originalidade do texto de Erickson, ela deve também ao esmero da direção de Ben Stiller e Aoife McArdle. Além de extraírem performances potentes do elenco – que, inclusive, culminaram na indicação de quatro dos seis atores regulares ao Emmy –, a maneira como ambos traduzem a mitologia da série é precisa, para dizer o mínimo.

Todo detalhe importa para comunicar que há algo muito errado acontecendo ali. E atenção: quando a pista não está literalmente no quadro, como a falsa sensação de simetria constante e o predomínio dos tons de verde, está na trilha sonora desconfortável – e, por isso mesmo, excelente – de Theodore Shapiro.

Em resumo, a ansiedade pelo retorno de Ruptura se deve à qualidade cinematográfica da série e à complexidade da sua narrativa, dois pontos que se tornam muito atraentes em um contexto de produção televisiva tão prolífico e, consequentemente, onde a competição pela atenção do público é tão acirrada.

O que esperar da segunda temporada

De acordo com a sinopse oficial da série, a segunda temporada mostrará Mark e seus colegas de trabalho lidando com as consequências de tentar reverter, ainda que temporariamente, a chamada ruptura. Não há detalhes sobre o tipo de empecilho ou punição que o quarteto central vai enfrentar pela sua rebeldia. Quer dizer, nada além do fato de que uma jornada de infortúnios os aguarda.

Adam Scott em cena da segunda temporada de 'Ruptura', do Apple TV+ Foto: Apple TV+

Ou seja, não é nenhuma surpresa que Scott volte a ter a companhia dos atores John Turturro, Britt Lower, Tramell Tillman, além de Christopher Walken e Patricia Arquette – todos com papéis de muito destaque no ano de estreia. No entanto, vale destacar que o elenco terá ainda reforços de peso, como Gwendoline Christie (Game of Thrones, Wandinha), Alia Shawkat (Arrested Development) e Merritt Wever (Inacreditável), para citar só alguns nomes. Seus personagens, porém, ainda não foram revelados.

No total, a segunda temporada terá 10 episódios, como sua antecessora. Logo, há tempo hábil para assistir tudo, caso você queira mergulhar neste universo antes do lançamento em janeiro.

Depois de deixar os fãs durante quase dois anos sem novidades sobre Ruptura, o Apple TV+ revelou nesta quarta-feira, 10, o primeiro teaser da aguardada segunda temporada. É verdade que a prévia levanta mais perguntas do que oferece pistas sobre o que os fãs podem esperar dos novos episódios. Contudo, graças ao vídeo, agora os assinantes do streaming podem marcar nas suas agendas que a produção retorna em 17 de janeiro de 2025; confira abaixo:

Para quem não está familiarizado com o catálogo do Apple TV+, a premissa de Ruptura parece apresentar a fórmula mágica para alguns dos problemas do trabalhador moderno. Imagine um mundo onde exista um procedimento capaz de separar a vida pessoal e a profissional das pessoas de forma definitiva, sem que os problemas de uma interfiram na outra.

Essa realidade seria um sonho, principalmente se você, como o protagonista Mark (Adam Scott), estivesse evitando lidar com um trauma. No entanto, o que a primeira temporada revela é que esse “escapismo” cobra um preço muito alto. E pior: beneficia os objetivos escusos da grande corporação que emprega quem se submete a essa cirurgia, a Lumen Industries.

Mesclando suspense e ficção científica, Ruptura foi um dos grandes lançamentos de 2022 – ano que, por sinal, ficou marcado no streaming também pelas estreias de séries hoje queridinhas, como A Casa do Dragão, O Urso e Andor –, e é muito fácil entender por que. A partir de um dado de realidade compartilhado no mundo todo, isto é, o vínculo acentuado entre as noções de trabalho e identidade, o criador Dan Erickson criou um universo rico, dotado de vocabulário próprio, que explora os dilemas reais dos âmbitos laboral e pessoal de forma muito pouco óbvia. Por isso, não se deixe enganar pelo humor inocente que a série propõe inicialmente com a coexistência das diferentes versões da mesma pessoa – chamadas de “innies” e “outies”. Conforme a trama avança e os personagens questionam sua própria existência, fica nítido que a aflição e o medo se fazem tão presentes quanto o riso.

Mas, na mesma medida que Ruptura deve seu sucesso à originalidade do texto de Erickson, ela deve também ao esmero da direção de Ben Stiller e Aoife McArdle. Além de extraírem performances potentes do elenco – que, inclusive, culminaram na indicação de quatro dos seis atores regulares ao Emmy –, a maneira como ambos traduzem a mitologia da série é precisa, para dizer o mínimo.

Todo detalhe importa para comunicar que há algo muito errado acontecendo ali. E atenção: quando a pista não está literalmente no quadro, como a falsa sensação de simetria constante e o predomínio dos tons de verde, está na trilha sonora desconfortável – e, por isso mesmo, excelente – de Theodore Shapiro.

Em resumo, a ansiedade pelo retorno de Ruptura se deve à qualidade cinematográfica da série e à complexidade da sua narrativa, dois pontos que se tornam muito atraentes em um contexto de produção televisiva tão prolífico e, consequentemente, onde a competição pela atenção do público é tão acirrada.

O que esperar da segunda temporada

De acordo com a sinopse oficial da série, a segunda temporada mostrará Mark e seus colegas de trabalho lidando com as consequências de tentar reverter, ainda que temporariamente, a chamada ruptura. Não há detalhes sobre o tipo de empecilho ou punição que o quarteto central vai enfrentar pela sua rebeldia. Quer dizer, nada além do fato de que uma jornada de infortúnios os aguarda.

Adam Scott em cena da segunda temporada de 'Ruptura', do Apple TV+ Foto: Apple TV+

Ou seja, não é nenhuma surpresa que Scott volte a ter a companhia dos atores John Turturro, Britt Lower, Tramell Tillman, além de Christopher Walken e Patricia Arquette – todos com papéis de muito destaque no ano de estreia. No entanto, vale destacar que o elenco terá ainda reforços de peso, como Gwendoline Christie (Game of Thrones, Wandinha), Alia Shawkat (Arrested Development) e Merritt Wever (Inacreditável), para citar só alguns nomes. Seus personagens, porém, ainda não foram revelados.

No total, a segunda temporada terá 10 episódios, como sua antecessora. Logo, há tempo hábil para assistir tudo, caso você queira mergulhar neste universo antes do lançamento em janeiro.

Depois de deixar os fãs durante quase dois anos sem novidades sobre Ruptura, o Apple TV+ revelou nesta quarta-feira, 10, o primeiro teaser da aguardada segunda temporada. É verdade que a prévia levanta mais perguntas do que oferece pistas sobre o que os fãs podem esperar dos novos episódios. Contudo, graças ao vídeo, agora os assinantes do streaming podem marcar nas suas agendas que a produção retorna em 17 de janeiro de 2025; confira abaixo:

Para quem não está familiarizado com o catálogo do Apple TV+, a premissa de Ruptura parece apresentar a fórmula mágica para alguns dos problemas do trabalhador moderno. Imagine um mundo onde exista um procedimento capaz de separar a vida pessoal e a profissional das pessoas de forma definitiva, sem que os problemas de uma interfiram na outra.

Essa realidade seria um sonho, principalmente se você, como o protagonista Mark (Adam Scott), estivesse evitando lidar com um trauma. No entanto, o que a primeira temporada revela é que esse “escapismo” cobra um preço muito alto. E pior: beneficia os objetivos escusos da grande corporação que emprega quem se submete a essa cirurgia, a Lumen Industries.

Mesclando suspense e ficção científica, Ruptura foi um dos grandes lançamentos de 2022 – ano que, por sinal, ficou marcado no streaming também pelas estreias de séries hoje queridinhas, como A Casa do Dragão, O Urso e Andor –, e é muito fácil entender por que. A partir de um dado de realidade compartilhado no mundo todo, isto é, o vínculo acentuado entre as noções de trabalho e identidade, o criador Dan Erickson criou um universo rico, dotado de vocabulário próprio, que explora os dilemas reais dos âmbitos laboral e pessoal de forma muito pouco óbvia. Por isso, não se deixe enganar pelo humor inocente que a série propõe inicialmente com a coexistência das diferentes versões da mesma pessoa – chamadas de “innies” e “outies”. Conforme a trama avança e os personagens questionam sua própria existência, fica nítido que a aflição e o medo se fazem tão presentes quanto o riso.

Mas, na mesma medida que Ruptura deve seu sucesso à originalidade do texto de Erickson, ela deve também ao esmero da direção de Ben Stiller e Aoife McArdle. Além de extraírem performances potentes do elenco – que, inclusive, culminaram na indicação de quatro dos seis atores regulares ao Emmy –, a maneira como ambos traduzem a mitologia da série é precisa, para dizer o mínimo.

Todo detalhe importa para comunicar que há algo muito errado acontecendo ali. E atenção: quando a pista não está literalmente no quadro, como a falsa sensação de simetria constante e o predomínio dos tons de verde, está na trilha sonora desconfortável – e, por isso mesmo, excelente – de Theodore Shapiro.

Em resumo, a ansiedade pelo retorno de Ruptura se deve à qualidade cinematográfica da série e à complexidade da sua narrativa, dois pontos que se tornam muito atraentes em um contexto de produção televisiva tão prolífico e, consequentemente, onde a competição pela atenção do público é tão acirrada.

O que esperar da segunda temporada

De acordo com a sinopse oficial da série, a segunda temporada mostrará Mark e seus colegas de trabalho lidando com as consequências de tentar reverter, ainda que temporariamente, a chamada ruptura. Não há detalhes sobre o tipo de empecilho ou punição que o quarteto central vai enfrentar pela sua rebeldia. Quer dizer, nada além do fato de que uma jornada de infortúnios os aguarda.

Adam Scott em cena da segunda temporada de 'Ruptura', do Apple TV+ Foto: Apple TV+

Ou seja, não é nenhuma surpresa que Scott volte a ter a companhia dos atores John Turturro, Britt Lower, Tramell Tillman, além de Christopher Walken e Patricia Arquette – todos com papéis de muito destaque no ano de estreia. No entanto, vale destacar que o elenco terá ainda reforços de peso, como Gwendoline Christie (Game of Thrones, Wandinha), Alia Shawkat (Arrested Development) e Merritt Wever (Inacreditável), para citar só alguns nomes. Seus personagens, porém, ainda não foram revelados.

No total, a segunda temporada terá 10 episódios, como sua antecessora. Logo, há tempo hábil para assistir tudo, caso você queira mergulhar neste universo antes do lançamento em janeiro.

Depois de deixar os fãs durante quase dois anos sem novidades sobre Ruptura, o Apple TV+ revelou nesta quarta-feira, 10, o primeiro teaser da aguardada segunda temporada. É verdade que a prévia levanta mais perguntas do que oferece pistas sobre o que os fãs podem esperar dos novos episódios. Contudo, graças ao vídeo, agora os assinantes do streaming podem marcar nas suas agendas que a produção retorna em 17 de janeiro de 2025; confira abaixo:

Para quem não está familiarizado com o catálogo do Apple TV+, a premissa de Ruptura parece apresentar a fórmula mágica para alguns dos problemas do trabalhador moderno. Imagine um mundo onde exista um procedimento capaz de separar a vida pessoal e a profissional das pessoas de forma definitiva, sem que os problemas de uma interfiram na outra.

Essa realidade seria um sonho, principalmente se você, como o protagonista Mark (Adam Scott), estivesse evitando lidar com um trauma. No entanto, o que a primeira temporada revela é que esse “escapismo” cobra um preço muito alto. E pior: beneficia os objetivos escusos da grande corporação que emprega quem se submete a essa cirurgia, a Lumen Industries.

Mesclando suspense e ficção científica, Ruptura foi um dos grandes lançamentos de 2022 – ano que, por sinal, ficou marcado no streaming também pelas estreias de séries hoje queridinhas, como A Casa do Dragão, O Urso e Andor –, e é muito fácil entender por que. A partir de um dado de realidade compartilhado no mundo todo, isto é, o vínculo acentuado entre as noções de trabalho e identidade, o criador Dan Erickson criou um universo rico, dotado de vocabulário próprio, que explora os dilemas reais dos âmbitos laboral e pessoal de forma muito pouco óbvia. Por isso, não se deixe enganar pelo humor inocente que a série propõe inicialmente com a coexistência das diferentes versões da mesma pessoa – chamadas de “innies” e “outies”. Conforme a trama avança e os personagens questionam sua própria existência, fica nítido que a aflição e o medo se fazem tão presentes quanto o riso.

Mas, na mesma medida que Ruptura deve seu sucesso à originalidade do texto de Erickson, ela deve também ao esmero da direção de Ben Stiller e Aoife McArdle. Além de extraírem performances potentes do elenco – que, inclusive, culminaram na indicação de quatro dos seis atores regulares ao Emmy –, a maneira como ambos traduzem a mitologia da série é precisa, para dizer o mínimo.

Todo detalhe importa para comunicar que há algo muito errado acontecendo ali. E atenção: quando a pista não está literalmente no quadro, como a falsa sensação de simetria constante e o predomínio dos tons de verde, está na trilha sonora desconfortável – e, por isso mesmo, excelente – de Theodore Shapiro.

Em resumo, a ansiedade pelo retorno de Ruptura se deve à qualidade cinematográfica da série e à complexidade da sua narrativa, dois pontos que se tornam muito atraentes em um contexto de produção televisiva tão prolífico e, consequentemente, onde a competição pela atenção do público é tão acirrada.

O que esperar da segunda temporada

De acordo com a sinopse oficial da série, a segunda temporada mostrará Mark e seus colegas de trabalho lidando com as consequências de tentar reverter, ainda que temporariamente, a chamada ruptura. Não há detalhes sobre o tipo de empecilho ou punição que o quarteto central vai enfrentar pela sua rebeldia. Quer dizer, nada além do fato de que uma jornada de infortúnios os aguarda.

Adam Scott em cena da segunda temporada de 'Ruptura', do Apple TV+ Foto: Apple TV+

Ou seja, não é nenhuma surpresa que Scott volte a ter a companhia dos atores John Turturro, Britt Lower, Tramell Tillman, além de Christopher Walken e Patricia Arquette – todos com papéis de muito destaque no ano de estreia. No entanto, vale destacar que o elenco terá ainda reforços de peso, como Gwendoline Christie (Game of Thrones, Wandinha), Alia Shawkat (Arrested Development) e Merritt Wever (Inacreditável), para citar só alguns nomes. Seus personagens, porém, ainda não foram revelados.

No total, a segunda temporada terá 10 episódios, como sua antecessora. Logo, há tempo hábil para assistir tudo, caso você queira mergulhar neste universo antes do lançamento em janeiro.

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