'Sandman': Entenda as diferenças entre os personagens na série e nos quadrinhos


Na produção da Netflix, Neil Gaiman e Allan Heinberg escolheram atores com gênero ou cor da pele diferentes da HQ

Por Mariane Morisawa

Neil Gaiman e o showrunner de Sandman, Allan Heinberg, entraram no processo de escalação de atores com a cabeça aberta. “O mais importante para nós era fazer algo que parecesse os quadrinhos. E boa parte do tempo, com a escolha do elenco, em particular, Allan e eu falávamos sobre o que era importante para nós na escolha de um ator”, disse Gaiman ao Estadão.

Cena da série 'Sandman', adaptação dos quadrinhos de Neil Gaiman. Foto: Netflix

Por isso, a não ser em casos específicos, o gênero ou a cor da pele não importava. Uma atriz podia ser escalada para personagens desenhados como masculinos na série de quadrinhos original escrita por Gaiman entre 1989 e 1996. Podia também ser uma pessoa de pele negra em um personagem que parecia branco. “Sob nosso ponto de vista, o que isso significava é que podíamos ver o dobro de atores para o papel”, disse Gaiman. “Não foi uma escolha para levantarmos uma bandeira e marcharmos pela diversidade.

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Acabou que muitos dos personagens de Sandman, a série, que está no ar na Netflix, ficaram com uma aparência diferente da que apresentam nos quadrinhos, confira:

Johanna Constantine (Jenna Coleman)

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Nos quadrinhos de Neil Gaiman, há uma aparição de John Constantine, um personagem conhecido da DC Comics (tendo inclusive seu próprio filme, estrelado por Keanu Reeves, e uma série com Matt Ryan). Aqui, o exorcista cínico é vivido por Jenna Coleman (a parceira do Doutor interpretado por Matt Smith em Doctor Who), em parte por questões de direitos autorais do personagem, em parte para fazer ligação com a Lady Johanna Constantine, antepassada da atual Johanna, que Sonho ou Morpheus (Tom Sturridge) conhece em 1789.

Tom Sturridge, no centro, como Sonho, ao lado de Gwendoline Christie, à esquerda, que vive Lúcifer, além de Cassie Clare, que interpreta Mazikeen. Foto: Netflix

Lúcifer Estrela da Manhã (Gwendoline Christie)

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O senhor do inferno é agora uma senhora, interpretada por Gwendoline Christie. O personagem, também um clássico da DC Comics, teve sua própria série, Lúcifer, estrelada por Tom Ellis. Nos quadrinhos de Neil Gaiman, ele foi desenhado tendo David Bowie como modelo. Ou seja, com uma aparência andrógina. Gwendoline Christie, famosa por fazer Brienne de Tarth, uma personagem andrógina de Game of Thrones, foi eleita para fazer Lúcifer, que na série tem um duelo de ideias com Morpheus. Lúcifer, claro, é um anjo caído, e anjos não são nem ele nem ela.

Lucienne (Vivienne Acheampong)

Nos quadrinhos, o guardião da biblioteca do Sonhar, o reino de Morpheus, é desenhado como um homem branco. Ele é a forma humanoide do primeiro corvo de Sonho. Por isso, não faz diferença seu gênero. Na série, o personagem vira Lucienne. Foi ela quem cuidou do reino enquanto Sonho era mantido prisioneiro por Roderick Burgess (Charles Dance) por mais de cem anos. Segundo Gaiman, foi a única personagem cujo gênero foi trocado de propósito.

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Cena de 'Sandman' comTom Sturridge interpretando Sonho e Kirby Howell-Baptiste como Morte. Foto: Netflix

Morte (Kirby Howell-Baptiste)

Os Perpétuos como Sonho e seus irmãos Morte, Desejo (Mason Alexander Park) e Desespero (Donna Preston), entre outros, são seres imortais. Ou seja, seu gênero ou cor de pele não tem importância. No caso de Morte, Gaiman disse precisar de alguém que falasse a verdade para Morpheus e por quem o espectador se apaixonasse. Kirby Howell-Baptiste (The Good Place, Why Women Kill, Killing Eve) conquistou Gaiman e dá para entender o porquê: é só assistir ao episódio 6. 

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Desejo (Mason Alexander Park)

Mason Alexander Park é uma pessoa não-binária que procurou Gaiman no Twitter e ganhou a oportunidade de fazer um teste. Mas aqui, na verdade, não houve mudança: Desejo, que tem uma relação complicada com Sonho, não se define por nenhum gênero específico. Mesmo assim, teve quem reclamasse da escalação de Park. 

Rose Walker (Vanesu Samunyai)

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Nos quadrinhos, ela é uma jovem pálida, de cabelos loiros, às vezes tingidos com cores vibrantes. Na série, ela é o primeiro papel de Vanesu Samunyai, uma atriz de 21 anos nascida na Inglaterra, de origem zimbabuana. Rose tem um papel importante na segunda metade da série. Ela é um vórtice, uma pessoa que consegue invadir os sonhos dos outros e uma ameaça ao Sonhar e à humanidade. 

Unity Kincaid (Sandra James-Young)

Quando Sonho é aprisionado, Unity dorme por 70 anos. Ela terá papel importante nos últimos episódios da temporada. Nos quadrinhos, era uma senhorinha branca. Aqui, é uma mulher negra.

Neil Gaiman e o showrunner de Sandman, Allan Heinberg, entraram no processo de escalação de atores com a cabeça aberta. “O mais importante para nós era fazer algo que parecesse os quadrinhos. E boa parte do tempo, com a escolha do elenco, em particular, Allan e eu falávamos sobre o que era importante para nós na escolha de um ator”, disse Gaiman ao Estadão.

Cena da série 'Sandman', adaptação dos quadrinhos de Neil Gaiman. Foto: Netflix

Por isso, a não ser em casos específicos, o gênero ou a cor da pele não importava. Uma atriz podia ser escalada para personagens desenhados como masculinos na série de quadrinhos original escrita por Gaiman entre 1989 e 1996. Podia também ser uma pessoa de pele negra em um personagem que parecia branco. “Sob nosso ponto de vista, o que isso significava é que podíamos ver o dobro de atores para o papel”, disse Gaiman. “Não foi uma escolha para levantarmos uma bandeira e marcharmos pela diversidade.

Acabou que muitos dos personagens de Sandman, a série, que está no ar na Netflix, ficaram com uma aparência diferente da que apresentam nos quadrinhos, confira:

Johanna Constantine (Jenna Coleman)

Nos quadrinhos de Neil Gaiman, há uma aparição de John Constantine, um personagem conhecido da DC Comics (tendo inclusive seu próprio filme, estrelado por Keanu Reeves, e uma série com Matt Ryan). Aqui, o exorcista cínico é vivido por Jenna Coleman (a parceira do Doutor interpretado por Matt Smith em Doctor Who), em parte por questões de direitos autorais do personagem, em parte para fazer ligação com a Lady Johanna Constantine, antepassada da atual Johanna, que Sonho ou Morpheus (Tom Sturridge) conhece em 1789.

Tom Sturridge, no centro, como Sonho, ao lado de Gwendoline Christie, à esquerda, que vive Lúcifer, além de Cassie Clare, que interpreta Mazikeen. Foto: Netflix

Lúcifer Estrela da Manhã (Gwendoline Christie)

O senhor do inferno é agora uma senhora, interpretada por Gwendoline Christie. O personagem, também um clássico da DC Comics, teve sua própria série, Lúcifer, estrelada por Tom Ellis. Nos quadrinhos de Neil Gaiman, ele foi desenhado tendo David Bowie como modelo. Ou seja, com uma aparência andrógina. Gwendoline Christie, famosa por fazer Brienne de Tarth, uma personagem andrógina de Game of Thrones, foi eleita para fazer Lúcifer, que na série tem um duelo de ideias com Morpheus. Lúcifer, claro, é um anjo caído, e anjos não são nem ele nem ela.

Lucienne (Vivienne Acheampong)

Nos quadrinhos, o guardião da biblioteca do Sonhar, o reino de Morpheus, é desenhado como um homem branco. Ele é a forma humanoide do primeiro corvo de Sonho. Por isso, não faz diferença seu gênero. Na série, o personagem vira Lucienne. Foi ela quem cuidou do reino enquanto Sonho era mantido prisioneiro por Roderick Burgess (Charles Dance) por mais de cem anos. Segundo Gaiman, foi a única personagem cujo gênero foi trocado de propósito.

Cena de 'Sandman' comTom Sturridge interpretando Sonho e Kirby Howell-Baptiste como Morte. Foto: Netflix

Morte (Kirby Howell-Baptiste)

Os Perpétuos como Sonho e seus irmãos Morte, Desejo (Mason Alexander Park) e Desespero (Donna Preston), entre outros, são seres imortais. Ou seja, seu gênero ou cor de pele não tem importância. No caso de Morte, Gaiman disse precisar de alguém que falasse a verdade para Morpheus e por quem o espectador se apaixonasse. Kirby Howell-Baptiste (The Good Place, Why Women Kill, Killing Eve) conquistou Gaiman e dá para entender o porquê: é só assistir ao episódio 6. 

Desejo (Mason Alexander Park)

Mason Alexander Park é uma pessoa não-binária que procurou Gaiman no Twitter e ganhou a oportunidade de fazer um teste. Mas aqui, na verdade, não houve mudança: Desejo, que tem uma relação complicada com Sonho, não se define por nenhum gênero específico. Mesmo assim, teve quem reclamasse da escalação de Park. 

Rose Walker (Vanesu Samunyai)

Nos quadrinhos, ela é uma jovem pálida, de cabelos loiros, às vezes tingidos com cores vibrantes. Na série, ela é o primeiro papel de Vanesu Samunyai, uma atriz de 21 anos nascida na Inglaterra, de origem zimbabuana. Rose tem um papel importante na segunda metade da série. Ela é um vórtice, uma pessoa que consegue invadir os sonhos dos outros e uma ameaça ao Sonhar e à humanidade. 

Unity Kincaid (Sandra James-Young)

Quando Sonho é aprisionado, Unity dorme por 70 anos. Ela terá papel importante nos últimos episódios da temporada. Nos quadrinhos, era uma senhorinha branca. Aqui, é uma mulher negra.

Neil Gaiman e o showrunner de Sandman, Allan Heinberg, entraram no processo de escalação de atores com a cabeça aberta. “O mais importante para nós era fazer algo que parecesse os quadrinhos. E boa parte do tempo, com a escolha do elenco, em particular, Allan e eu falávamos sobre o que era importante para nós na escolha de um ator”, disse Gaiman ao Estadão.

Cena da série 'Sandman', adaptação dos quadrinhos de Neil Gaiman. Foto: Netflix

Por isso, a não ser em casos específicos, o gênero ou a cor da pele não importava. Uma atriz podia ser escalada para personagens desenhados como masculinos na série de quadrinhos original escrita por Gaiman entre 1989 e 1996. Podia também ser uma pessoa de pele negra em um personagem que parecia branco. “Sob nosso ponto de vista, o que isso significava é que podíamos ver o dobro de atores para o papel”, disse Gaiman. “Não foi uma escolha para levantarmos uma bandeira e marcharmos pela diversidade.

Acabou que muitos dos personagens de Sandman, a série, que está no ar na Netflix, ficaram com uma aparência diferente da que apresentam nos quadrinhos, confira:

Johanna Constantine (Jenna Coleman)

Nos quadrinhos de Neil Gaiman, há uma aparição de John Constantine, um personagem conhecido da DC Comics (tendo inclusive seu próprio filme, estrelado por Keanu Reeves, e uma série com Matt Ryan). Aqui, o exorcista cínico é vivido por Jenna Coleman (a parceira do Doutor interpretado por Matt Smith em Doctor Who), em parte por questões de direitos autorais do personagem, em parte para fazer ligação com a Lady Johanna Constantine, antepassada da atual Johanna, que Sonho ou Morpheus (Tom Sturridge) conhece em 1789.

Tom Sturridge, no centro, como Sonho, ao lado de Gwendoline Christie, à esquerda, que vive Lúcifer, além de Cassie Clare, que interpreta Mazikeen. Foto: Netflix

Lúcifer Estrela da Manhã (Gwendoline Christie)

O senhor do inferno é agora uma senhora, interpretada por Gwendoline Christie. O personagem, também um clássico da DC Comics, teve sua própria série, Lúcifer, estrelada por Tom Ellis. Nos quadrinhos de Neil Gaiman, ele foi desenhado tendo David Bowie como modelo. Ou seja, com uma aparência andrógina. Gwendoline Christie, famosa por fazer Brienne de Tarth, uma personagem andrógina de Game of Thrones, foi eleita para fazer Lúcifer, que na série tem um duelo de ideias com Morpheus. Lúcifer, claro, é um anjo caído, e anjos não são nem ele nem ela.

Lucienne (Vivienne Acheampong)

Nos quadrinhos, o guardião da biblioteca do Sonhar, o reino de Morpheus, é desenhado como um homem branco. Ele é a forma humanoide do primeiro corvo de Sonho. Por isso, não faz diferença seu gênero. Na série, o personagem vira Lucienne. Foi ela quem cuidou do reino enquanto Sonho era mantido prisioneiro por Roderick Burgess (Charles Dance) por mais de cem anos. Segundo Gaiman, foi a única personagem cujo gênero foi trocado de propósito.

Cena de 'Sandman' comTom Sturridge interpretando Sonho e Kirby Howell-Baptiste como Morte. Foto: Netflix

Morte (Kirby Howell-Baptiste)

Os Perpétuos como Sonho e seus irmãos Morte, Desejo (Mason Alexander Park) e Desespero (Donna Preston), entre outros, são seres imortais. Ou seja, seu gênero ou cor de pele não tem importância. No caso de Morte, Gaiman disse precisar de alguém que falasse a verdade para Morpheus e por quem o espectador se apaixonasse. Kirby Howell-Baptiste (The Good Place, Why Women Kill, Killing Eve) conquistou Gaiman e dá para entender o porquê: é só assistir ao episódio 6. 

Desejo (Mason Alexander Park)

Mason Alexander Park é uma pessoa não-binária que procurou Gaiman no Twitter e ganhou a oportunidade de fazer um teste. Mas aqui, na verdade, não houve mudança: Desejo, que tem uma relação complicada com Sonho, não se define por nenhum gênero específico. Mesmo assim, teve quem reclamasse da escalação de Park. 

Rose Walker (Vanesu Samunyai)

Nos quadrinhos, ela é uma jovem pálida, de cabelos loiros, às vezes tingidos com cores vibrantes. Na série, ela é o primeiro papel de Vanesu Samunyai, uma atriz de 21 anos nascida na Inglaterra, de origem zimbabuana. Rose tem um papel importante na segunda metade da série. Ela é um vórtice, uma pessoa que consegue invadir os sonhos dos outros e uma ameaça ao Sonhar e à humanidade. 

Unity Kincaid (Sandra James-Young)

Quando Sonho é aprisionado, Unity dorme por 70 anos. Ela terá papel importante nos últimos episódios da temporada. Nos quadrinhos, era uma senhorinha branca. Aqui, é uma mulher negra.

Neil Gaiman e o showrunner de Sandman, Allan Heinberg, entraram no processo de escalação de atores com a cabeça aberta. “O mais importante para nós era fazer algo que parecesse os quadrinhos. E boa parte do tempo, com a escolha do elenco, em particular, Allan e eu falávamos sobre o que era importante para nós na escolha de um ator”, disse Gaiman ao Estadão.

Cena da série 'Sandman', adaptação dos quadrinhos de Neil Gaiman. Foto: Netflix

Por isso, a não ser em casos específicos, o gênero ou a cor da pele não importava. Uma atriz podia ser escalada para personagens desenhados como masculinos na série de quadrinhos original escrita por Gaiman entre 1989 e 1996. Podia também ser uma pessoa de pele negra em um personagem que parecia branco. “Sob nosso ponto de vista, o que isso significava é que podíamos ver o dobro de atores para o papel”, disse Gaiman. “Não foi uma escolha para levantarmos uma bandeira e marcharmos pela diversidade.

Acabou que muitos dos personagens de Sandman, a série, que está no ar na Netflix, ficaram com uma aparência diferente da que apresentam nos quadrinhos, confira:

Johanna Constantine (Jenna Coleman)

Nos quadrinhos de Neil Gaiman, há uma aparição de John Constantine, um personagem conhecido da DC Comics (tendo inclusive seu próprio filme, estrelado por Keanu Reeves, e uma série com Matt Ryan). Aqui, o exorcista cínico é vivido por Jenna Coleman (a parceira do Doutor interpretado por Matt Smith em Doctor Who), em parte por questões de direitos autorais do personagem, em parte para fazer ligação com a Lady Johanna Constantine, antepassada da atual Johanna, que Sonho ou Morpheus (Tom Sturridge) conhece em 1789.

Tom Sturridge, no centro, como Sonho, ao lado de Gwendoline Christie, à esquerda, que vive Lúcifer, além de Cassie Clare, que interpreta Mazikeen. Foto: Netflix

Lúcifer Estrela da Manhã (Gwendoline Christie)

O senhor do inferno é agora uma senhora, interpretada por Gwendoline Christie. O personagem, também um clássico da DC Comics, teve sua própria série, Lúcifer, estrelada por Tom Ellis. Nos quadrinhos de Neil Gaiman, ele foi desenhado tendo David Bowie como modelo. Ou seja, com uma aparência andrógina. Gwendoline Christie, famosa por fazer Brienne de Tarth, uma personagem andrógina de Game of Thrones, foi eleita para fazer Lúcifer, que na série tem um duelo de ideias com Morpheus. Lúcifer, claro, é um anjo caído, e anjos não são nem ele nem ela.

Lucienne (Vivienne Acheampong)

Nos quadrinhos, o guardião da biblioteca do Sonhar, o reino de Morpheus, é desenhado como um homem branco. Ele é a forma humanoide do primeiro corvo de Sonho. Por isso, não faz diferença seu gênero. Na série, o personagem vira Lucienne. Foi ela quem cuidou do reino enquanto Sonho era mantido prisioneiro por Roderick Burgess (Charles Dance) por mais de cem anos. Segundo Gaiman, foi a única personagem cujo gênero foi trocado de propósito.

Cena de 'Sandman' comTom Sturridge interpretando Sonho e Kirby Howell-Baptiste como Morte. Foto: Netflix

Morte (Kirby Howell-Baptiste)

Os Perpétuos como Sonho e seus irmãos Morte, Desejo (Mason Alexander Park) e Desespero (Donna Preston), entre outros, são seres imortais. Ou seja, seu gênero ou cor de pele não tem importância. No caso de Morte, Gaiman disse precisar de alguém que falasse a verdade para Morpheus e por quem o espectador se apaixonasse. Kirby Howell-Baptiste (The Good Place, Why Women Kill, Killing Eve) conquistou Gaiman e dá para entender o porquê: é só assistir ao episódio 6. 

Desejo (Mason Alexander Park)

Mason Alexander Park é uma pessoa não-binária que procurou Gaiman no Twitter e ganhou a oportunidade de fazer um teste. Mas aqui, na verdade, não houve mudança: Desejo, que tem uma relação complicada com Sonho, não se define por nenhum gênero específico. Mesmo assim, teve quem reclamasse da escalação de Park. 

Rose Walker (Vanesu Samunyai)

Nos quadrinhos, ela é uma jovem pálida, de cabelos loiros, às vezes tingidos com cores vibrantes. Na série, ela é o primeiro papel de Vanesu Samunyai, uma atriz de 21 anos nascida na Inglaterra, de origem zimbabuana. Rose tem um papel importante na segunda metade da série. Ela é um vórtice, uma pessoa que consegue invadir os sonhos dos outros e uma ameaça ao Sonhar e à humanidade. 

Unity Kincaid (Sandra James-Young)

Quando Sonho é aprisionado, Unity dorme por 70 anos. Ela terá papel importante nos últimos episódios da temporada. Nos quadrinhos, era uma senhorinha branca. Aqui, é uma mulher negra.

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