Estreia nesta sexta, 31, no Globoplay, a série Viver É Raro, que é uma realização da Casa Hunter (Associação Brasileira dos Portadores da Doença de Hunter e Outras Doenças Raras) e coprodução independente VBrand e Cine Group. Dirigida por Sérgio Raposo, atração mostra a realidade de pessoas que convivem com condições raras.
A proposta da série é conseguir conscientizar as pessoas sobre as doenças raras e como é a vida de quem convive com alguma delas. Para isso, sete portadores de alguma enfermidade desse tipo relatam seus desafios, lutas e conquistas. Beatriz, Davi, Laissa, Lara, Miguel, Rafael e Theo expõem suas condições, por mais difíceis que sejam, para, assim, dar voz a outras crianças, jovens e adultos que convivem essa realidade.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), existem cerca de 7 mil doenças raras catalogadas globalmente, sendo que 80% afetam crianças e 30% delas não chegam aos 5 anos de idade. No Brasil, é estimado que mais de 13 milhões de pessoas convivam com alguma dessas condições.
Viver É Raro chega como forma tornar visível essas pessoas e suas lutas diárias e, assim, contribuir para acabar preconceitos. “A série tem a missão de desmistificar a jornada das doenças raras, mostrando as pessoas por trás de suas condições físicas e de saúde, ao mesmo tempo em que pode ajudar a fomentar o debate e a construção de políticas públicas efetivas de inclusão e tratamento”. explica Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da Febrararas e cofundador da Casa dos Raros.
“Dirigir essa série foi mergulhar num universo de histórias inspiradoras, cheias de desafios e superação. Uma experiência transformadora para toda a equipe”, relembra Sérgio Raposo, em material de divulgação oficial.
Ao assistir à série, o sentimento é de ver pessoas que, mesmo com a dura realidade que enfrentam, levam adiante seus sonhos e mostram a imensa vontade que têm de viver. Independentemente da doença, todos encaram as mais diversas experiências e as dividem com o público. Tem quem se realize nos esportes e outros pela arte, não importa, o que é para se destacar é que limitações podem ser vencidas, e ainda quebrando a lógica do capacitismo.