Sete desafios para Regina Duarte


O que a secretária de Cultura terá pela frente e o que pode fazer para destravar a pasta, ganhar apoio da sociedade e dar relevância a uma das secretarias mais turbulentas de Jair Bolsonaro

Por Julio Maria
Atualização:

A atriz Regina Duarte tem uma das equações mais difíceis de se fechar no atual momento do governo de Jair Bolsonaro. Aqui vão sete pontos que poderiam ajudá-la a ganhar credibilidade em um meio machucado por ataques mútuos e voltar a dar relevância ao setor  

Regina Duarte em 22 de janeiro Foto: REUTERS/Adriano Machado

1. Nomear uma equipe nova, sem alinhamentos ideológicos ou indicados do antecessor Roberto Alvim. O rompimento denotará reprovação às práticas de um secretário que se inspirou no discurso de um publicitário nazista, Joseph Goebbels, e pode trazer aliados e renovar a esperança junto à opinião pública.

continua após a publicidade

2. Acalmar os ânimos da classe artística e convencê-la de que suas propostas não serão necessariamente alinhadas aos valores pessoais do presidente Jair Bolsonaro, rompido com o setor.

3. Acalmar os ânimos do presidente com relação às políticas culturais convencendo-o de que é preciso ser maleável e incluir setores como o LGBT nos programas.

4. Avançar com os processos paralisados da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet, e anunciar publicamente os projetos que serão realizados a partir do próximo semestre. É preciso comunicar os avanços, por menores que sejam, de uma pasta paralisada há mais de um ano.

continua após a publicidade

5. Avaliar cada área e levantar os projetos que valem a pena ser feitos e os que podem ser incluídos em um planejamento de três anos. Abrir rodadas de discussões pragmáticas com comissões de cada setor para que se entenda as demandas diferentes.

6. Além de irrigar a sociedade com canais de cultura propriamente dita – com espetáculos de música, teatro, dança, cinema, gastronomia...– entender a dimensão econômica que ela já provou ter. Uma região, como um bairro ou uma pequena cidade, pode ser eleita para receber um projeto piloto. Ela seria monitorada por um período para se verificar os índices de violência, desemprego e outros impactos sociais antes e depois da implementação dos projetos.

7. Se a orientação de Bolsonaro for seguir com a política de prêmios, como o Nacional de Cultura, oferecendo dinheiro direto da pasta para artistas em vez de viabilizar mecanismos de incentivo do mercado, essa estrutura de curadoria deve ser cuidadosa e transparente. Afinal, quem vai escolher os projetos vencedores? Haverá restrições?

A atriz Regina Duarte tem uma das equações mais difíceis de se fechar no atual momento do governo de Jair Bolsonaro. Aqui vão sete pontos que poderiam ajudá-la a ganhar credibilidade em um meio machucado por ataques mútuos e voltar a dar relevância ao setor  

Regina Duarte em 22 de janeiro Foto: REUTERS/Adriano Machado

1. Nomear uma equipe nova, sem alinhamentos ideológicos ou indicados do antecessor Roberto Alvim. O rompimento denotará reprovação às práticas de um secretário que se inspirou no discurso de um publicitário nazista, Joseph Goebbels, e pode trazer aliados e renovar a esperança junto à opinião pública.

2. Acalmar os ânimos da classe artística e convencê-la de que suas propostas não serão necessariamente alinhadas aos valores pessoais do presidente Jair Bolsonaro, rompido com o setor.

3. Acalmar os ânimos do presidente com relação às políticas culturais convencendo-o de que é preciso ser maleável e incluir setores como o LGBT nos programas.

4. Avançar com os processos paralisados da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet, e anunciar publicamente os projetos que serão realizados a partir do próximo semestre. É preciso comunicar os avanços, por menores que sejam, de uma pasta paralisada há mais de um ano.

5. Avaliar cada área e levantar os projetos que valem a pena ser feitos e os que podem ser incluídos em um planejamento de três anos. Abrir rodadas de discussões pragmáticas com comissões de cada setor para que se entenda as demandas diferentes.

6. Além de irrigar a sociedade com canais de cultura propriamente dita – com espetáculos de música, teatro, dança, cinema, gastronomia...– entender a dimensão econômica que ela já provou ter. Uma região, como um bairro ou uma pequena cidade, pode ser eleita para receber um projeto piloto. Ela seria monitorada por um período para se verificar os índices de violência, desemprego e outros impactos sociais antes e depois da implementação dos projetos.

7. Se a orientação de Bolsonaro for seguir com a política de prêmios, como o Nacional de Cultura, oferecendo dinheiro direto da pasta para artistas em vez de viabilizar mecanismos de incentivo do mercado, essa estrutura de curadoria deve ser cuidadosa e transparente. Afinal, quem vai escolher os projetos vencedores? Haverá restrições?

A atriz Regina Duarte tem uma das equações mais difíceis de se fechar no atual momento do governo de Jair Bolsonaro. Aqui vão sete pontos que poderiam ajudá-la a ganhar credibilidade em um meio machucado por ataques mútuos e voltar a dar relevância ao setor  

Regina Duarte em 22 de janeiro Foto: REUTERS/Adriano Machado

1. Nomear uma equipe nova, sem alinhamentos ideológicos ou indicados do antecessor Roberto Alvim. O rompimento denotará reprovação às práticas de um secretário que se inspirou no discurso de um publicitário nazista, Joseph Goebbels, e pode trazer aliados e renovar a esperança junto à opinião pública.

2. Acalmar os ânimos da classe artística e convencê-la de que suas propostas não serão necessariamente alinhadas aos valores pessoais do presidente Jair Bolsonaro, rompido com o setor.

3. Acalmar os ânimos do presidente com relação às políticas culturais convencendo-o de que é preciso ser maleável e incluir setores como o LGBT nos programas.

4. Avançar com os processos paralisados da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet, e anunciar publicamente os projetos que serão realizados a partir do próximo semestre. É preciso comunicar os avanços, por menores que sejam, de uma pasta paralisada há mais de um ano.

5. Avaliar cada área e levantar os projetos que valem a pena ser feitos e os que podem ser incluídos em um planejamento de três anos. Abrir rodadas de discussões pragmáticas com comissões de cada setor para que se entenda as demandas diferentes.

6. Além de irrigar a sociedade com canais de cultura propriamente dita – com espetáculos de música, teatro, dança, cinema, gastronomia...– entender a dimensão econômica que ela já provou ter. Uma região, como um bairro ou uma pequena cidade, pode ser eleita para receber um projeto piloto. Ela seria monitorada por um período para se verificar os índices de violência, desemprego e outros impactos sociais antes e depois da implementação dos projetos.

7. Se a orientação de Bolsonaro for seguir com a política de prêmios, como o Nacional de Cultura, oferecendo dinheiro direto da pasta para artistas em vez de viabilizar mecanismos de incentivo do mercado, essa estrutura de curadoria deve ser cuidadosa e transparente. Afinal, quem vai escolher os projetos vencedores? Haverá restrições?

A atriz Regina Duarte tem uma das equações mais difíceis de se fechar no atual momento do governo de Jair Bolsonaro. Aqui vão sete pontos que poderiam ajudá-la a ganhar credibilidade em um meio machucado por ataques mútuos e voltar a dar relevância ao setor  

Regina Duarte em 22 de janeiro Foto: REUTERS/Adriano Machado

1. Nomear uma equipe nova, sem alinhamentos ideológicos ou indicados do antecessor Roberto Alvim. O rompimento denotará reprovação às práticas de um secretário que se inspirou no discurso de um publicitário nazista, Joseph Goebbels, e pode trazer aliados e renovar a esperança junto à opinião pública.

2. Acalmar os ânimos da classe artística e convencê-la de que suas propostas não serão necessariamente alinhadas aos valores pessoais do presidente Jair Bolsonaro, rompido com o setor.

3. Acalmar os ânimos do presidente com relação às políticas culturais convencendo-o de que é preciso ser maleável e incluir setores como o LGBT nos programas.

4. Avançar com os processos paralisados da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet, e anunciar publicamente os projetos que serão realizados a partir do próximo semestre. É preciso comunicar os avanços, por menores que sejam, de uma pasta paralisada há mais de um ano.

5. Avaliar cada área e levantar os projetos que valem a pena ser feitos e os que podem ser incluídos em um planejamento de três anos. Abrir rodadas de discussões pragmáticas com comissões de cada setor para que se entenda as demandas diferentes.

6. Além de irrigar a sociedade com canais de cultura propriamente dita – com espetáculos de música, teatro, dança, cinema, gastronomia...– entender a dimensão econômica que ela já provou ter. Uma região, como um bairro ou uma pequena cidade, pode ser eleita para receber um projeto piloto. Ela seria monitorada por um período para se verificar os índices de violência, desemprego e outros impactos sociais antes e depois da implementação dos projetos.

7. Se a orientação de Bolsonaro for seguir com a política de prêmios, como o Nacional de Cultura, oferecendo dinheiro direto da pasta para artistas em vez de viabilizar mecanismos de incentivo do mercado, essa estrutura de curadoria deve ser cuidadosa e transparente. Afinal, quem vai escolher os projetos vencedores? Haverá restrições?

A atriz Regina Duarte tem uma das equações mais difíceis de se fechar no atual momento do governo de Jair Bolsonaro. Aqui vão sete pontos que poderiam ajudá-la a ganhar credibilidade em um meio machucado por ataques mútuos e voltar a dar relevância ao setor  

Regina Duarte em 22 de janeiro Foto: REUTERS/Adriano Machado

1. Nomear uma equipe nova, sem alinhamentos ideológicos ou indicados do antecessor Roberto Alvim. O rompimento denotará reprovação às práticas de um secretário que se inspirou no discurso de um publicitário nazista, Joseph Goebbels, e pode trazer aliados e renovar a esperança junto à opinião pública.

2. Acalmar os ânimos da classe artística e convencê-la de que suas propostas não serão necessariamente alinhadas aos valores pessoais do presidente Jair Bolsonaro, rompido com o setor.

3. Acalmar os ânimos do presidente com relação às políticas culturais convencendo-o de que é preciso ser maleável e incluir setores como o LGBT nos programas.

4. Avançar com os processos paralisados da Lei de Incentivo à Cultura, antiga Lei Rouanet, e anunciar publicamente os projetos que serão realizados a partir do próximo semestre. É preciso comunicar os avanços, por menores que sejam, de uma pasta paralisada há mais de um ano.

5. Avaliar cada área e levantar os projetos que valem a pena ser feitos e os que podem ser incluídos em um planejamento de três anos. Abrir rodadas de discussões pragmáticas com comissões de cada setor para que se entenda as demandas diferentes.

6. Além de irrigar a sociedade com canais de cultura propriamente dita – com espetáculos de música, teatro, dança, cinema, gastronomia...– entender a dimensão econômica que ela já provou ter. Uma região, como um bairro ou uma pequena cidade, pode ser eleita para receber um projeto piloto. Ela seria monitorada por um período para se verificar os índices de violência, desemprego e outros impactos sociais antes e depois da implementação dos projetos.

7. Se a orientação de Bolsonaro for seguir com a política de prêmios, como o Nacional de Cultura, oferecendo dinheiro direto da pasta para artistas em vez de viabilizar mecanismos de incentivo do mercado, essa estrutura de curadoria deve ser cuidadosa e transparente. Afinal, quem vai escolher os projetos vencedores? Haverá restrições?

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.