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Opinião|Kevin Costner está em crise? Por que ator deixou ‘Yellowstone’ em meio a divórcio conturbado


Ator quer se dedicar a projeto que desenvolve há 35 anos; criador de ‘Yellowstone’ disse estar ‘decepcionado’ com o astro

Por Simião Castro
Atualização:

Os mais jovens podem não lembrar, mas Kevin Costner já esteve no auge nos anos 1990, na esteira do sucesso O Guarda-Costas, em que contracenou com a diva Whitney Houston. Atualmente, é a premiada estrela do fenômeno Yellowstone, da Paramount, mas não por muito tempo.

A série está prestes a acabar - e a presença dele deve ser, se muito, restrita. Os conflitos de Costner com a produção da série abalaram as relações. E o criador do programa, Taylor Sheridan, disse estar ‘decepcionado’ com o astro.

Não bastasse a peleja profisssional, Costner ainda passa por um divórcio conturbado. A ex-mulher, a modelo e designer Christine Baumgartner, é acusada por ele de desviar dinheiro de uma conta do banco e de se recusar a desocupar uma mansão do ator durante a separação.

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Kevin Costner é John Dutton em Yellowstone Foto: Paramount Network

Kevin queria trabalhar em um projeto paralelo

O sinal vermelho foi aceso em fevereiro, quando o site Deadline publicou uma reportagem indicando pela primeira vez a possibilidade de encerramento da série. O principal motivo seria a agenda de filmagens do protagonista, Costner. De acordo com fontes da revista online, o ator já tinha se limitado a filmar por apenas 65 dias e queria reduzir para 50 na primeira parte da 5ª temporada.

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Já para a segunda parte, ele solicitava diminuir ainda mais o cronograma para apenas uma semana de gravações. O motivo? Um filme épico de faroeste, com múltiplas partes, para o qual ele já se dedica há décadas.

Horizon: An American Saga é um projeto em que Costner atua como diretor e protagonista. Que ele escreve em parceria com o cineasta, Jon Baird. A produção começou em 1998 e segue a todo vapor, mas agora o intérprete de Lee Dutton quer se dedicar cada vez mais a ela.

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Havia um divórcio no meio do caminho

No meio deste turbilhão, em 2 de maio deste ano a mulher de Costner, a modelo e designer Christine Baumgartner, pediu o divórcio. Eles ficaram casados 18 anos e têm três filhos. Tendo assinado um acordo pré-nupcial no começo do relacionamento, a separação tinha tudo para ser amigável, mas não é bem isso que tem acontecido.

Segundo o portal americano Radar Online, em reportagem de 13 de junho, Costner entrou na justiça para exigir que a ex fosse retirada de casa. Conforme os autos, aos quais o site disse ter tido acesso, ele alega que a mulher viola o acordo ao permanecer na mansão - estimada em US$ 145 milhões.

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Outra acusação do ator é de que Baumgartner teria desviado US$ 95 mil da conta bancária dele, em saques e cartões de crédito. Costner teria sido supreendido pelo pedido de divórcio, ainda de acordo com o Radar Online, mas porque na realidade estaria ele planejando abrir o processo primeiro - e ela foi mais rápida.

Em um dos mais recentes capítulos do imbróglio, noticia o site americano, a ex expressou querer que o ator custeie a contratação de um contador forense para revirar as finanças de 15 empresas diferentes que ele controla. Isso sob o valor de US$ 150 mil. Além disso, ela pede na justiça quase US$ 250 mil por mês em pensão alimentícia.

O ator tem mantido silêncio sobre os conflitos conjugais da mesma forma que evita falar dos transtornos profissionais. Mas o criador de Yellowstone, Taylor Sheridan, abriu o verbo.

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Criador e diretor Taylor Sheridan (à esq.) posa com Kevin Costner, protagonista, em estreia da série "Yellowstone" em Los Angeles, em 11 de junho de 2018 Foto: REUTERS/Mario Anzuoni

Conflitos de narrativas

Depois de meses de rumores na imprensa dos EUA e disse me disse de fontes anônimas sobre os bastidores da saída de Kevin Costner do sucesso da Paramount, o responsável pelo fenômeno, Taylor Sheridan, resolveu falar. Em entrevista à The Hollywood Reporter ele abriu o jogo sobre o caos por trás das cortinas.

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A série vai acabar. Mas Sheridan está garantido com a quantidade de spin offs que o programa gerou. Uma nova história inclusive está em produção e o principal cotado para liderar é o oscarizado Matthew McConaughey. “Ele parece ser uma opção natural”, disse Sheridan à publicação americana.

Quanto a Costner, ele se diz decepcionado. O criador confirma discussões do ator com o corpo executivo da Paramount por causa de cronogramas de filmagem e revela que conversou com o protagonista sobre a paixão dele em se dedicar ao projeto cinematográfico.

“Opinião não mudou”

“Minha opinião sobre Kevin como ator não mudou”, disse Sheridan. “Nunca tive um problema com Kevin que ele e eu não pudéssemos resolver por telefone. Mas quando os advogados se envolvem, as pessoas não podem conversar umas com as outras e começam a dizer coisas que não são verdadeiras e tentam transferir a culpa com base na reação da imprensa ou do público”, completa.

A decepção tem a ver com o final da série e a indisposição de Costner para filmar. “Estou decepcionado. Isso limita o fechamento do personagem dele. Não o altera, mas o limita”, explica. Já nos bastidores, o tom parece estar mais pesado.

Segundo fonte do Radar Online, Sheridan está implorando a Kevin Costner para voltar ao programa e fazer um bom encerramente para a personagem. Mas Costner estaria magoado demais. “É um relacionamento que Kevin sente que não tem conserto - não importa o que Taylor diga agora”, acrescentou a fonte.

Do outro lado, numa posição um tanto reclusa, Costner é defendido por uma fonte anônima da revista. Ela diz que, apesar do pedido para redução de jornada, ele seguia reservando agenda para gravar e esperava o envio dos roteiros - que nunca chegavam.

“Kevin foi injustamente retratado nisso”, diz a fonte. “Como você pode agendar algo quando não há roteiros? [Sheridan] está fazendo outros oito programas”, encerra.

Os mais jovens podem não lembrar, mas Kevin Costner já esteve no auge nos anos 1990, na esteira do sucesso O Guarda-Costas, em que contracenou com a diva Whitney Houston. Atualmente, é a premiada estrela do fenômeno Yellowstone, da Paramount, mas não por muito tempo.

A série está prestes a acabar - e a presença dele deve ser, se muito, restrita. Os conflitos de Costner com a produção da série abalaram as relações. E o criador do programa, Taylor Sheridan, disse estar ‘decepcionado’ com o astro.

Não bastasse a peleja profisssional, Costner ainda passa por um divórcio conturbado. A ex-mulher, a modelo e designer Christine Baumgartner, é acusada por ele de desviar dinheiro de uma conta do banco e de se recusar a desocupar uma mansão do ator durante a separação.

Kevin Costner é John Dutton em Yellowstone Foto: Paramount Network

Kevin queria trabalhar em um projeto paralelo

O sinal vermelho foi aceso em fevereiro, quando o site Deadline publicou uma reportagem indicando pela primeira vez a possibilidade de encerramento da série. O principal motivo seria a agenda de filmagens do protagonista, Costner. De acordo com fontes da revista online, o ator já tinha se limitado a filmar por apenas 65 dias e queria reduzir para 50 na primeira parte da 5ª temporada.

Já para a segunda parte, ele solicitava diminuir ainda mais o cronograma para apenas uma semana de gravações. O motivo? Um filme épico de faroeste, com múltiplas partes, para o qual ele já se dedica há décadas.

Horizon: An American Saga é um projeto em que Costner atua como diretor e protagonista. Que ele escreve em parceria com o cineasta, Jon Baird. A produção começou em 1998 e segue a todo vapor, mas agora o intérprete de Lee Dutton quer se dedicar cada vez mais a ela.

Havia um divórcio no meio do caminho

No meio deste turbilhão, em 2 de maio deste ano a mulher de Costner, a modelo e designer Christine Baumgartner, pediu o divórcio. Eles ficaram casados 18 anos e têm três filhos. Tendo assinado um acordo pré-nupcial no começo do relacionamento, a separação tinha tudo para ser amigável, mas não é bem isso que tem acontecido.

Segundo o portal americano Radar Online, em reportagem de 13 de junho, Costner entrou na justiça para exigir que a ex fosse retirada de casa. Conforme os autos, aos quais o site disse ter tido acesso, ele alega que a mulher viola o acordo ao permanecer na mansão - estimada em US$ 145 milhões.

Outra acusação do ator é de que Baumgartner teria desviado US$ 95 mil da conta bancária dele, em saques e cartões de crédito. Costner teria sido supreendido pelo pedido de divórcio, ainda de acordo com o Radar Online, mas porque na realidade estaria ele planejando abrir o processo primeiro - e ela foi mais rápida.

Em um dos mais recentes capítulos do imbróglio, noticia o site americano, a ex expressou querer que o ator custeie a contratação de um contador forense para revirar as finanças de 15 empresas diferentes que ele controla. Isso sob o valor de US$ 150 mil. Além disso, ela pede na justiça quase US$ 250 mil por mês em pensão alimentícia.

O ator tem mantido silêncio sobre os conflitos conjugais da mesma forma que evita falar dos transtornos profissionais. Mas o criador de Yellowstone, Taylor Sheridan, abriu o verbo.

Criador e diretor Taylor Sheridan (à esq.) posa com Kevin Costner, protagonista, em estreia da série "Yellowstone" em Los Angeles, em 11 de junho de 2018 Foto: REUTERS/Mario Anzuoni

Conflitos de narrativas

Depois de meses de rumores na imprensa dos EUA e disse me disse de fontes anônimas sobre os bastidores da saída de Kevin Costner do sucesso da Paramount, o responsável pelo fenômeno, Taylor Sheridan, resolveu falar. Em entrevista à The Hollywood Reporter ele abriu o jogo sobre o caos por trás das cortinas.

A série vai acabar. Mas Sheridan está garantido com a quantidade de spin offs que o programa gerou. Uma nova história inclusive está em produção e o principal cotado para liderar é o oscarizado Matthew McConaughey. “Ele parece ser uma opção natural”, disse Sheridan à publicação americana.

Quanto a Costner, ele se diz decepcionado. O criador confirma discussões do ator com o corpo executivo da Paramount por causa de cronogramas de filmagem e revela que conversou com o protagonista sobre a paixão dele em se dedicar ao projeto cinematográfico.

“Opinião não mudou”

“Minha opinião sobre Kevin como ator não mudou”, disse Sheridan. “Nunca tive um problema com Kevin que ele e eu não pudéssemos resolver por telefone. Mas quando os advogados se envolvem, as pessoas não podem conversar umas com as outras e começam a dizer coisas que não são verdadeiras e tentam transferir a culpa com base na reação da imprensa ou do público”, completa.

A decepção tem a ver com o final da série e a indisposição de Costner para filmar. “Estou decepcionado. Isso limita o fechamento do personagem dele. Não o altera, mas o limita”, explica. Já nos bastidores, o tom parece estar mais pesado.

Segundo fonte do Radar Online, Sheridan está implorando a Kevin Costner para voltar ao programa e fazer um bom encerramente para a personagem. Mas Costner estaria magoado demais. “É um relacionamento que Kevin sente que não tem conserto - não importa o que Taylor diga agora”, acrescentou a fonte.

Do outro lado, numa posição um tanto reclusa, Costner é defendido por uma fonte anônima da revista. Ela diz que, apesar do pedido para redução de jornada, ele seguia reservando agenda para gravar e esperava o envio dos roteiros - que nunca chegavam.

“Kevin foi injustamente retratado nisso”, diz a fonte. “Como você pode agendar algo quando não há roteiros? [Sheridan] está fazendo outros oito programas”, encerra.

Os mais jovens podem não lembrar, mas Kevin Costner já esteve no auge nos anos 1990, na esteira do sucesso O Guarda-Costas, em que contracenou com a diva Whitney Houston. Atualmente, é a premiada estrela do fenômeno Yellowstone, da Paramount, mas não por muito tempo.

A série está prestes a acabar - e a presença dele deve ser, se muito, restrita. Os conflitos de Costner com a produção da série abalaram as relações. E o criador do programa, Taylor Sheridan, disse estar ‘decepcionado’ com o astro.

Não bastasse a peleja profisssional, Costner ainda passa por um divórcio conturbado. A ex-mulher, a modelo e designer Christine Baumgartner, é acusada por ele de desviar dinheiro de uma conta do banco e de se recusar a desocupar uma mansão do ator durante a separação.

Kevin Costner é John Dutton em Yellowstone Foto: Paramount Network

Kevin queria trabalhar em um projeto paralelo

O sinal vermelho foi aceso em fevereiro, quando o site Deadline publicou uma reportagem indicando pela primeira vez a possibilidade de encerramento da série. O principal motivo seria a agenda de filmagens do protagonista, Costner. De acordo com fontes da revista online, o ator já tinha se limitado a filmar por apenas 65 dias e queria reduzir para 50 na primeira parte da 5ª temporada.

Já para a segunda parte, ele solicitava diminuir ainda mais o cronograma para apenas uma semana de gravações. O motivo? Um filme épico de faroeste, com múltiplas partes, para o qual ele já se dedica há décadas.

Horizon: An American Saga é um projeto em que Costner atua como diretor e protagonista. Que ele escreve em parceria com o cineasta, Jon Baird. A produção começou em 1998 e segue a todo vapor, mas agora o intérprete de Lee Dutton quer se dedicar cada vez mais a ela.

Havia um divórcio no meio do caminho

No meio deste turbilhão, em 2 de maio deste ano a mulher de Costner, a modelo e designer Christine Baumgartner, pediu o divórcio. Eles ficaram casados 18 anos e têm três filhos. Tendo assinado um acordo pré-nupcial no começo do relacionamento, a separação tinha tudo para ser amigável, mas não é bem isso que tem acontecido.

Segundo o portal americano Radar Online, em reportagem de 13 de junho, Costner entrou na justiça para exigir que a ex fosse retirada de casa. Conforme os autos, aos quais o site disse ter tido acesso, ele alega que a mulher viola o acordo ao permanecer na mansão - estimada em US$ 145 milhões.

Outra acusação do ator é de que Baumgartner teria desviado US$ 95 mil da conta bancária dele, em saques e cartões de crédito. Costner teria sido supreendido pelo pedido de divórcio, ainda de acordo com o Radar Online, mas porque na realidade estaria ele planejando abrir o processo primeiro - e ela foi mais rápida.

Em um dos mais recentes capítulos do imbróglio, noticia o site americano, a ex expressou querer que o ator custeie a contratação de um contador forense para revirar as finanças de 15 empresas diferentes que ele controla. Isso sob o valor de US$ 150 mil. Além disso, ela pede na justiça quase US$ 250 mil por mês em pensão alimentícia.

O ator tem mantido silêncio sobre os conflitos conjugais da mesma forma que evita falar dos transtornos profissionais. Mas o criador de Yellowstone, Taylor Sheridan, abriu o verbo.

Criador e diretor Taylor Sheridan (à esq.) posa com Kevin Costner, protagonista, em estreia da série "Yellowstone" em Los Angeles, em 11 de junho de 2018 Foto: REUTERS/Mario Anzuoni

Conflitos de narrativas

Depois de meses de rumores na imprensa dos EUA e disse me disse de fontes anônimas sobre os bastidores da saída de Kevin Costner do sucesso da Paramount, o responsável pelo fenômeno, Taylor Sheridan, resolveu falar. Em entrevista à The Hollywood Reporter ele abriu o jogo sobre o caos por trás das cortinas.

A série vai acabar. Mas Sheridan está garantido com a quantidade de spin offs que o programa gerou. Uma nova história inclusive está em produção e o principal cotado para liderar é o oscarizado Matthew McConaughey. “Ele parece ser uma opção natural”, disse Sheridan à publicação americana.

Quanto a Costner, ele se diz decepcionado. O criador confirma discussões do ator com o corpo executivo da Paramount por causa de cronogramas de filmagem e revela que conversou com o protagonista sobre a paixão dele em se dedicar ao projeto cinematográfico.

“Opinião não mudou”

“Minha opinião sobre Kevin como ator não mudou”, disse Sheridan. “Nunca tive um problema com Kevin que ele e eu não pudéssemos resolver por telefone. Mas quando os advogados se envolvem, as pessoas não podem conversar umas com as outras e começam a dizer coisas que não são verdadeiras e tentam transferir a culpa com base na reação da imprensa ou do público”, completa.

A decepção tem a ver com o final da série e a indisposição de Costner para filmar. “Estou decepcionado. Isso limita o fechamento do personagem dele. Não o altera, mas o limita”, explica. Já nos bastidores, o tom parece estar mais pesado.

Segundo fonte do Radar Online, Sheridan está implorando a Kevin Costner para voltar ao programa e fazer um bom encerramente para a personagem. Mas Costner estaria magoado demais. “É um relacionamento que Kevin sente que não tem conserto - não importa o que Taylor diga agora”, acrescentou a fonte.

Do outro lado, numa posição um tanto reclusa, Costner é defendido por uma fonte anônima da revista. Ela diz que, apesar do pedido para redução de jornada, ele seguia reservando agenda para gravar e esperava o envio dos roteiros - que nunca chegavam.

“Kevin foi injustamente retratado nisso”, diz a fonte. “Como você pode agendar algo quando não há roteiros? [Sheridan] está fazendo outros oito programas”, encerra.

Os mais jovens podem não lembrar, mas Kevin Costner já esteve no auge nos anos 1990, na esteira do sucesso O Guarda-Costas, em que contracenou com a diva Whitney Houston. Atualmente, é a premiada estrela do fenômeno Yellowstone, da Paramount, mas não por muito tempo.

A série está prestes a acabar - e a presença dele deve ser, se muito, restrita. Os conflitos de Costner com a produção da série abalaram as relações. E o criador do programa, Taylor Sheridan, disse estar ‘decepcionado’ com o astro.

Não bastasse a peleja profisssional, Costner ainda passa por um divórcio conturbado. A ex-mulher, a modelo e designer Christine Baumgartner, é acusada por ele de desviar dinheiro de uma conta do banco e de se recusar a desocupar uma mansão do ator durante a separação.

Kevin Costner é John Dutton em Yellowstone Foto: Paramount Network

Kevin queria trabalhar em um projeto paralelo

O sinal vermelho foi aceso em fevereiro, quando o site Deadline publicou uma reportagem indicando pela primeira vez a possibilidade de encerramento da série. O principal motivo seria a agenda de filmagens do protagonista, Costner. De acordo com fontes da revista online, o ator já tinha se limitado a filmar por apenas 65 dias e queria reduzir para 50 na primeira parte da 5ª temporada.

Já para a segunda parte, ele solicitava diminuir ainda mais o cronograma para apenas uma semana de gravações. O motivo? Um filme épico de faroeste, com múltiplas partes, para o qual ele já se dedica há décadas.

Horizon: An American Saga é um projeto em que Costner atua como diretor e protagonista. Que ele escreve em parceria com o cineasta, Jon Baird. A produção começou em 1998 e segue a todo vapor, mas agora o intérprete de Lee Dutton quer se dedicar cada vez mais a ela.

Havia um divórcio no meio do caminho

No meio deste turbilhão, em 2 de maio deste ano a mulher de Costner, a modelo e designer Christine Baumgartner, pediu o divórcio. Eles ficaram casados 18 anos e têm três filhos. Tendo assinado um acordo pré-nupcial no começo do relacionamento, a separação tinha tudo para ser amigável, mas não é bem isso que tem acontecido.

Segundo o portal americano Radar Online, em reportagem de 13 de junho, Costner entrou na justiça para exigir que a ex fosse retirada de casa. Conforme os autos, aos quais o site disse ter tido acesso, ele alega que a mulher viola o acordo ao permanecer na mansão - estimada em US$ 145 milhões.

Outra acusação do ator é de que Baumgartner teria desviado US$ 95 mil da conta bancária dele, em saques e cartões de crédito. Costner teria sido supreendido pelo pedido de divórcio, ainda de acordo com o Radar Online, mas porque na realidade estaria ele planejando abrir o processo primeiro - e ela foi mais rápida.

Em um dos mais recentes capítulos do imbróglio, noticia o site americano, a ex expressou querer que o ator custeie a contratação de um contador forense para revirar as finanças de 15 empresas diferentes que ele controla. Isso sob o valor de US$ 150 mil. Além disso, ela pede na justiça quase US$ 250 mil por mês em pensão alimentícia.

O ator tem mantido silêncio sobre os conflitos conjugais da mesma forma que evita falar dos transtornos profissionais. Mas o criador de Yellowstone, Taylor Sheridan, abriu o verbo.

Criador e diretor Taylor Sheridan (à esq.) posa com Kevin Costner, protagonista, em estreia da série "Yellowstone" em Los Angeles, em 11 de junho de 2018 Foto: REUTERS/Mario Anzuoni

Conflitos de narrativas

Depois de meses de rumores na imprensa dos EUA e disse me disse de fontes anônimas sobre os bastidores da saída de Kevin Costner do sucesso da Paramount, o responsável pelo fenômeno, Taylor Sheridan, resolveu falar. Em entrevista à The Hollywood Reporter ele abriu o jogo sobre o caos por trás das cortinas.

A série vai acabar. Mas Sheridan está garantido com a quantidade de spin offs que o programa gerou. Uma nova história inclusive está em produção e o principal cotado para liderar é o oscarizado Matthew McConaughey. “Ele parece ser uma opção natural”, disse Sheridan à publicação americana.

Quanto a Costner, ele se diz decepcionado. O criador confirma discussões do ator com o corpo executivo da Paramount por causa de cronogramas de filmagem e revela que conversou com o protagonista sobre a paixão dele em se dedicar ao projeto cinematográfico.

“Opinião não mudou”

“Minha opinião sobre Kevin como ator não mudou”, disse Sheridan. “Nunca tive um problema com Kevin que ele e eu não pudéssemos resolver por telefone. Mas quando os advogados se envolvem, as pessoas não podem conversar umas com as outras e começam a dizer coisas que não são verdadeiras e tentam transferir a culpa com base na reação da imprensa ou do público”, completa.

A decepção tem a ver com o final da série e a indisposição de Costner para filmar. “Estou decepcionado. Isso limita o fechamento do personagem dele. Não o altera, mas o limita”, explica. Já nos bastidores, o tom parece estar mais pesado.

Segundo fonte do Radar Online, Sheridan está implorando a Kevin Costner para voltar ao programa e fazer um bom encerramente para a personagem. Mas Costner estaria magoado demais. “É um relacionamento que Kevin sente que não tem conserto - não importa o que Taylor diga agora”, acrescentou a fonte.

Do outro lado, numa posição um tanto reclusa, Costner é defendido por uma fonte anônima da revista. Ela diz que, apesar do pedido para redução de jornada, ele seguia reservando agenda para gravar e esperava o envio dos roteiros - que nunca chegavam.

“Kevin foi injustamente retratado nisso”, diz a fonte. “Como você pode agendar algo quando não há roteiros? [Sheridan] está fazendo outros oito programas”, encerra.

Opinião por Simião Castro

Repórter de Cultura do Estadão

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