SP-Arte ganha espaço permanente na casa criada por Flávio de Carvalho


Imóvel abre com mostra sobre o artista Helio Oiticica

Por Matheus Lopes Quirino
Atualização:

A exposição Hélio Oiticica: Mundo-Labirinto, aberta em março, inaugura uma nova fase da feira SP-Arte: seu espaço permanente. Localizado na Vila Modernista, nos Jardins, o imóvel projetado pelo arquiteto Flávio de Carvalho (1899-1973) foi reformado pela galeria Gomide & CO., que passou a ocupar outro imóvel, na Avenida Paulista.

“Hélio é uma grande escolha, cuja obra e trajetória guardam uma proximidade com a obra de Flávio de Carvalho”, conta ao Estadão a curadora Luisa Duarte, que cuidou de organizar a mostra.

Ao todo, são 21 peças do artista carioca. Elas abordam diversos períodos da carreira de Oiticica, sendo a mais antiga datada de 1955, um guache em papel de quando o pintor fazia parte do Grupo Frente. Há também os famosos Parangolés e Metaesquemas, além de Cosmococa, feita em parceira com Neville D’Almeida, que falou sobre os 50 anos do experimento, polêmico, criado com placas de madeira, tintas, pigmentos, tecidos e cocaína. “O importante é a obra durar e não ser superada. Não surgiram outras do gênero com o mesmo impacto, a mesma força. O papel da obra de arte é tornar possível o diálogo, estimular ações e buscar ideias, e isso o Hélio conseguiu atingir, o público percebe”, conta o cineasta.

continua após a publicidade
Luisa Duarte na inauguração da Casa SP-ARTE, na Vila Modernista, nos Jardins. Com a exposição Helio Oiticica Mundo Labirinto  Foto: Denise Andrade/Estadão

“A arquitetura da casa favorece para que se veja toda a exposição. O espectador é uma peça central no espaço, que convida o olho a dançar para ter uma visão geral de tudo que está exposto”, resume Fernanda Feitosa.

A mostra fica em cartaz até julho e Feitosa confessa que tem planos maiores para o símbolo modernista, de pouco mais de 100 metros quadrados. “Não é exagero dizer mas, antes mesmo de o local abrir para o público, milhares de pessoas entraram em contato para saber como vai funcionar a dinâmica da casa.”

continua após a publicidade

Com entrada franca, a Casa SP-Arte está amparada em três pilares: expositivo, educacional e comercial. “A estratégia é focar em grupos de interesse estudantil, curatorial e em parceiros para futuros projetos.” No horizonte, a empresária afirma que planeja programações envolvendo galerias nacionais e internacionais, com a vantagem de que, na casa, as mostras têm “tempo de museu”, diferentemente do que acontece nas galerias.

Até 22 julho de 2023

terça a sábado, das 11h às 17h

continua após a publicidade

Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 1.052 - Jardins

A exposição Hélio Oiticica: Mundo-Labirinto, aberta em março, inaugura uma nova fase da feira SP-Arte: seu espaço permanente. Localizado na Vila Modernista, nos Jardins, o imóvel projetado pelo arquiteto Flávio de Carvalho (1899-1973) foi reformado pela galeria Gomide & CO., que passou a ocupar outro imóvel, na Avenida Paulista.

“Hélio é uma grande escolha, cuja obra e trajetória guardam uma proximidade com a obra de Flávio de Carvalho”, conta ao Estadão a curadora Luisa Duarte, que cuidou de organizar a mostra.

Ao todo, são 21 peças do artista carioca. Elas abordam diversos períodos da carreira de Oiticica, sendo a mais antiga datada de 1955, um guache em papel de quando o pintor fazia parte do Grupo Frente. Há também os famosos Parangolés e Metaesquemas, além de Cosmococa, feita em parceira com Neville D’Almeida, que falou sobre os 50 anos do experimento, polêmico, criado com placas de madeira, tintas, pigmentos, tecidos e cocaína. “O importante é a obra durar e não ser superada. Não surgiram outras do gênero com o mesmo impacto, a mesma força. O papel da obra de arte é tornar possível o diálogo, estimular ações e buscar ideias, e isso o Hélio conseguiu atingir, o público percebe”, conta o cineasta.

Luisa Duarte na inauguração da Casa SP-ARTE, na Vila Modernista, nos Jardins. Com a exposição Helio Oiticica Mundo Labirinto  Foto: Denise Andrade/Estadão

“A arquitetura da casa favorece para que se veja toda a exposição. O espectador é uma peça central no espaço, que convida o olho a dançar para ter uma visão geral de tudo que está exposto”, resume Fernanda Feitosa.

A mostra fica em cartaz até julho e Feitosa confessa que tem planos maiores para o símbolo modernista, de pouco mais de 100 metros quadrados. “Não é exagero dizer mas, antes mesmo de o local abrir para o público, milhares de pessoas entraram em contato para saber como vai funcionar a dinâmica da casa.”

Com entrada franca, a Casa SP-Arte está amparada em três pilares: expositivo, educacional e comercial. “A estratégia é focar em grupos de interesse estudantil, curatorial e em parceiros para futuros projetos.” No horizonte, a empresária afirma que planeja programações envolvendo galerias nacionais e internacionais, com a vantagem de que, na casa, as mostras têm “tempo de museu”, diferentemente do que acontece nas galerias.

Até 22 julho de 2023

terça a sábado, das 11h às 17h

Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 1.052 - Jardins

A exposição Hélio Oiticica: Mundo-Labirinto, aberta em março, inaugura uma nova fase da feira SP-Arte: seu espaço permanente. Localizado na Vila Modernista, nos Jardins, o imóvel projetado pelo arquiteto Flávio de Carvalho (1899-1973) foi reformado pela galeria Gomide & CO., que passou a ocupar outro imóvel, na Avenida Paulista.

“Hélio é uma grande escolha, cuja obra e trajetória guardam uma proximidade com a obra de Flávio de Carvalho”, conta ao Estadão a curadora Luisa Duarte, que cuidou de organizar a mostra.

Ao todo, são 21 peças do artista carioca. Elas abordam diversos períodos da carreira de Oiticica, sendo a mais antiga datada de 1955, um guache em papel de quando o pintor fazia parte do Grupo Frente. Há também os famosos Parangolés e Metaesquemas, além de Cosmococa, feita em parceira com Neville D’Almeida, que falou sobre os 50 anos do experimento, polêmico, criado com placas de madeira, tintas, pigmentos, tecidos e cocaína. “O importante é a obra durar e não ser superada. Não surgiram outras do gênero com o mesmo impacto, a mesma força. O papel da obra de arte é tornar possível o diálogo, estimular ações e buscar ideias, e isso o Hélio conseguiu atingir, o público percebe”, conta o cineasta.

Luisa Duarte na inauguração da Casa SP-ARTE, na Vila Modernista, nos Jardins. Com a exposição Helio Oiticica Mundo Labirinto  Foto: Denise Andrade/Estadão

“A arquitetura da casa favorece para que se veja toda a exposição. O espectador é uma peça central no espaço, que convida o olho a dançar para ter uma visão geral de tudo que está exposto”, resume Fernanda Feitosa.

A mostra fica em cartaz até julho e Feitosa confessa que tem planos maiores para o símbolo modernista, de pouco mais de 100 metros quadrados. “Não é exagero dizer mas, antes mesmo de o local abrir para o público, milhares de pessoas entraram em contato para saber como vai funcionar a dinâmica da casa.”

Com entrada franca, a Casa SP-Arte está amparada em três pilares: expositivo, educacional e comercial. “A estratégia é focar em grupos de interesse estudantil, curatorial e em parceiros para futuros projetos.” No horizonte, a empresária afirma que planeja programações envolvendo galerias nacionais e internacionais, com a vantagem de que, na casa, as mostras têm “tempo de museu”, diferentemente do que acontece nas galerias.

Até 22 julho de 2023

terça a sábado, das 11h às 17h

Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 1.052 - Jardins

A exposição Hélio Oiticica: Mundo-Labirinto, aberta em março, inaugura uma nova fase da feira SP-Arte: seu espaço permanente. Localizado na Vila Modernista, nos Jardins, o imóvel projetado pelo arquiteto Flávio de Carvalho (1899-1973) foi reformado pela galeria Gomide & CO., que passou a ocupar outro imóvel, na Avenida Paulista.

“Hélio é uma grande escolha, cuja obra e trajetória guardam uma proximidade com a obra de Flávio de Carvalho”, conta ao Estadão a curadora Luisa Duarte, que cuidou de organizar a mostra.

Ao todo, são 21 peças do artista carioca. Elas abordam diversos períodos da carreira de Oiticica, sendo a mais antiga datada de 1955, um guache em papel de quando o pintor fazia parte do Grupo Frente. Há também os famosos Parangolés e Metaesquemas, além de Cosmococa, feita em parceira com Neville D’Almeida, que falou sobre os 50 anos do experimento, polêmico, criado com placas de madeira, tintas, pigmentos, tecidos e cocaína. “O importante é a obra durar e não ser superada. Não surgiram outras do gênero com o mesmo impacto, a mesma força. O papel da obra de arte é tornar possível o diálogo, estimular ações e buscar ideias, e isso o Hélio conseguiu atingir, o público percebe”, conta o cineasta.

Luisa Duarte na inauguração da Casa SP-ARTE, na Vila Modernista, nos Jardins. Com a exposição Helio Oiticica Mundo Labirinto  Foto: Denise Andrade/Estadão

“A arquitetura da casa favorece para que se veja toda a exposição. O espectador é uma peça central no espaço, que convida o olho a dançar para ter uma visão geral de tudo que está exposto”, resume Fernanda Feitosa.

A mostra fica em cartaz até julho e Feitosa confessa que tem planos maiores para o símbolo modernista, de pouco mais de 100 metros quadrados. “Não é exagero dizer mas, antes mesmo de o local abrir para o público, milhares de pessoas entraram em contato para saber como vai funcionar a dinâmica da casa.”

Com entrada franca, a Casa SP-Arte está amparada em três pilares: expositivo, educacional e comercial. “A estratégia é focar em grupos de interesse estudantil, curatorial e em parceiros para futuros projetos.” No horizonte, a empresária afirma que planeja programações envolvendo galerias nacionais e internacionais, com a vantagem de que, na casa, as mostras têm “tempo de museu”, diferentemente do que acontece nas galerias.

Até 22 julho de 2023

terça a sábado, das 11h às 17h

Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 1.052 - Jardins

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.