Deborah Colker vence o Prix Benois de la Danse, considerado o 'Oscar da dança'


A brasileira ganhou o prestigiado prêmio como melhor coreógrafa nesta terça, 5, por seu trabalho em 'Cão Sem Plumas'; "O primeiro gol do Brasil na Rússia", comemorou ela

Por Juliana Ravelli

Deborah Colker ganhou nesta terça-feira (5) o Prix Benois de la Danse de melhor coreógrafa por Cão Sem Plumas. A premiação – considerada o Oscar da dança – ocorreu no Teatro Bolshoi, em Moscou. Em 26 anos de existência do prêmio, é a primeira vez que um coreógrafo brasileiro é laureado. Antes de Deborah Colker, apenas dois brasileiros haviam vencido o Benois: Marcelo Gomes (em 2008) e Thiago Bordin (em 2010), ambos na categoria bailarino. Em 2017, quando completou 80 anos, Marcia Haydée recebeu um Benois especial por sua trajetória artística.

+++ 'Cão Sem Plumas' é o mais brasileiro dos trabalhos da coreógrafa Deborah Colker

Nesta edição, Deborah era a única mulher concorrendo na categoria, que tinha, entre sete indicados, outros grandes nomes da dança, como o alemão Marco Goecke, o norte-americano John Neumeier e o francês Laurent Hilaire em parceria com Mikhail Baryshnikov. "Não ganhei nenhum prêmio no Brasil com Cão Sem Plumas, mas ganhei o Benois. De sete jurados, recebi cinco votos. Quando subi no palco para pegar o prêmio, falei: 'Esse é o primeiro gol do Brasil na Rússia'. Todo mundo riu", disse Deborah, em conversa por telefone com o Estado

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Cena do espetáculo 'CãoSemPlumas'. Foto: Cafi Foto:

A coreógrafa está no país desde domingo (3) e voltará para o Brasil na quinta-feira (7). "Nunca tinha vindo para a Rússia. As melhores companhias, os melhores bailarinos do mundo estão aqui nesse prêmio hoje. É inacreditável", afirmou Deborah. "Já levei tanta paulada, sabe… Mas isso não importa. A companhia tem 25 anos. Quanto trabalho, quantas lutas a gente já teve. Agora receber esse prêmio no Bolshoi, no palco da dança do mundo… É um reconhecimento enorme."

+++ Seis brasileiros concorrem ao 'Oscar' da dança

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Cão Sem Plumas também havia rendido outras indicações inéditas para o Brasil: Jorge Dü Peixe e Berna Ceppas concorriam ao Benois na categoria compositores e Gringo Cardia, na de cenógrafos. A coreografia, que a Cia. de Dança Deborah Colker estreou em 2017, é inspirada no poema de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), uma homenagem ao rio Capibaribe, que corre por Pernambuco. O trabalho segue em turnê por cidades brasileiras. Nesta quarta e quinta-feira (6 e 7), será apresentado no Teatro Colinas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Em outubro, Cão Sem Plumas fará três performances nos Estados Unidos.

Deborah Colker na Rússia. Foto: Arquivo pessoal Foto:

O Benois deste ano teve mais dois brasileiros indicados nas categorias bailarina e bailarino: Amanda Gomes, primeira-bailarina do Ballet da Ópera de Kazan, na Rússia, e Daniel Camargo, bailarino principal no Dutch National Ballet, nos Países Baixos.

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O Benois de la Danse foi criado em 1992 pela Associação Internacional da Dança (chamada atualmente União Internacional da Dança) e tem como presidente do júri o russo Yuri Grigorovich, que foi diretor do Teatro Bolshoi entre 1964 e 1995. Neste ano, também pela primeira vez, a premiação contou com uma jurada brasileira, a primeira-bailarina, coreógrafa e professora do Theatro Municipal do Rio Nora Esteves.

Deborah Colker ganhou nesta terça-feira (5) o Prix Benois de la Danse de melhor coreógrafa por Cão Sem Plumas. A premiação – considerada o Oscar da dança – ocorreu no Teatro Bolshoi, em Moscou. Em 26 anos de existência do prêmio, é a primeira vez que um coreógrafo brasileiro é laureado. Antes de Deborah Colker, apenas dois brasileiros haviam vencido o Benois: Marcelo Gomes (em 2008) e Thiago Bordin (em 2010), ambos na categoria bailarino. Em 2017, quando completou 80 anos, Marcia Haydée recebeu um Benois especial por sua trajetória artística.

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Nesta edição, Deborah era a única mulher concorrendo na categoria, que tinha, entre sete indicados, outros grandes nomes da dança, como o alemão Marco Goecke, o norte-americano John Neumeier e o francês Laurent Hilaire em parceria com Mikhail Baryshnikov. "Não ganhei nenhum prêmio no Brasil com Cão Sem Plumas, mas ganhei o Benois. De sete jurados, recebi cinco votos. Quando subi no palco para pegar o prêmio, falei: 'Esse é o primeiro gol do Brasil na Rússia'. Todo mundo riu", disse Deborah, em conversa por telefone com o Estado

Cena do espetáculo 'CãoSemPlumas'. Foto: Cafi Foto:

A coreógrafa está no país desde domingo (3) e voltará para o Brasil na quinta-feira (7). "Nunca tinha vindo para a Rússia. As melhores companhias, os melhores bailarinos do mundo estão aqui nesse prêmio hoje. É inacreditável", afirmou Deborah. "Já levei tanta paulada, sabe… Mas isso não importa. A companhia tem 25 anos. Quanto trabalho, quantas lutas a gente já teve. Agora receber esse prêmio no Bolshoi, no palco da dança do mundo… É um reconhecimento enorme."

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Cão Sem Plumas também havia rendido outras indicações inéditas para o Brasil: Jorge Dü Peixe e Berna Ceppas concorriam ao Benois na categoria compositores e Gringo Cardia, na de cenógrafos. A coreografia, que a Cia. de Dança Deborah Colker estreou em 2017, é inspirada no poema de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), uma homenagem ao rio Capibaribe, que corre por Pernambuco. O trabalho segue em turnê por cidades brasileiras. Nesta quarta e quinta-feira (6 e 7), será apresentado no Teatro Colinas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Em outubro, Cão Sem Plumas fará três performances nos Estados Unidos.

Deborah Colker na Rússia. Foto: Arquivo pessoal Foto:

O Benois deste ano teve mais dois brasileiros indicados nas categorias bailarina e bailarino: Amanda Gomes, primeira-bailarina do Ballet da Ópera de Kazan, na Rússia, e Daniel Camargo, bailarino principal no Dutch National Ballet, nos Países Baixos.

O Benois de la Danse foi criado em 1992 pela Associação Internacional da Dança (chamada atualmente União Internacional da Dança) e tem como presidente do júri o russo Yuri Grigorovich, que foi diretor do Teatro Bolshoi entre 1964 e 1995. Neste ano, também pela primeira vez, a premiação contou com uma jurada brasileira, a primeira-bailarina, coreógrafa e professora do Theatro Municipal do Rio Nora Esteves.

Deborah Colker ganhou nesta terça-feira (5) o Prix Benois de la Danse de melhor coreógrafa por Cão Sem Plumas. A premiação – considerada o Oscar da dança – ocorreu no Teatro Bolshoi, em Moscou. Em 26 anos de existência do prêmio, é a primeira vez que um coreógrafo brasileiro é laureado. Antes de Deborah Colker, apenas dois brasileiros haviam vencido o Benois: Marcelo Gomes (em 2008) e Thiago Bordin (em 2010), ambos na categoria bailarino. Em 2017, quando completou 80 anos, Marcia Haydée recebeu um Benois especial por sua trajetória artística.

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Nesta edição, Deborah era a única mulher concorrendo na categoria, que tinha, entre sete indicados, outros grandes nomes da dança, como o alemão Marco Goecke, o norte-americano John Neumeier e o francês Laurent Hilaire em parceria com Mikhail Baryshnikov. "Não ganhei nenhum prêmio no Brasil com Cão Sem Plumas, mas ganhei o Benois. De sete jurados, recebi cinco votos. Quando subi no palco para pegar o prêmio, falei: 'Esse é o primeiro gol do Brasil na Rússia'. Todo mundo riu", disse Deborah, em conversa por telefone com o Estado

Cena do espetáculo 'CãoSemPlumas'. Foto: Cafi Foto:

A coreógrafa está no país desde domingo (3) e voltará para o Brasil na quinta-feira (7). "Nunca tinha vindo para a Rússia. As melhores companhias, os melhores bailarinos do mundo estão aqui nesse prêmio hoje. É inacreditável", afirmou Deborah. "Já levei tanta paulada, sabe… Mas isso não importa. A companhia tem 25 anos. Quanto trabalho, quantas lutas a gente já teve. Agora receber esse prêmio no Bolshoi, no palco da dança do mundo… É um reconhecimento enorme."

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Cão Sem Plumas também havia rendido outras indicações inéditas para o Brasil: Jorge Dü Peixe e Berna Ceppas concorriam ao Benois na categoria compositores e Gringo Cardia, na de cenógrafos. A coreografia, que a Cia. de Dança Deborah Colker estreou em 2017, é inspirada no poema de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), uma homenagem ao rio Capibaribe, que corre por Pernambuco. O trabalho segue em turnê por cidades brasileiras. Nesta quarta e quinta-feira (6 e 7), será apresentado no Teatro Colinas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Em outubro, Cão Sem Plumas fará três performances nos Estados Unidos.

Deborah Colker na Rússia. Foto: Arquivo pessoal Foto:

O Benois deste ano teve mais dois brasileiros indicados nas categorias bailarina e bailarino: Amanda Gomes, primeira-bailarina do Ballet da Ópera de Kazan, na Rússia, e Daniel Camargo, bailarino principal no Dutch National Ballet, nos Países Baixos.

O Benois de la Danse foi criado em 1992 pela Associação Internacional da Dança (chamada atualmente União Internacional da Dança) e tem como presidente do júri o russo Yuri Grigorovich, que foi diretor do Teatro Bolshoi entre 1964 e 1995. Neste ano, também pela primeira vez, a premiação contou com uma jurada brasileira, a primeira-bailarina, coreógrafa e professora do Theatro Municipal do Rio Nora Esteves.

Deborah Colker ganhou nesta terça-feira (5) o Prix Benois de la Danse de melhor coreógrafa por Cão Sem Plumas. A premiação – considerada o Oscar da dança – ocorreu no Teatro Bolshoi, em Moscou. Em 26 anos de existência do prêmio, é a primeira vez que um coreógrafo brasileiro é laureado. Antes de Deborah Colker, apenas dois brasileiros haviam vencido o Benois: Marcelo Gomes (em 2008) e Thiago Bordin (em 2010), ambos na categoria bailarino. Em 2017, quando completou 80 anos, Marcia Haydée recebeu um Benois especial por sua trajetória artística.

+++ 'Cão Sem Plumas' é o mais brasileiro dos trabalhos da coreógrafa Deborah Colker

Nesta edição, Deborah era a única mulher concorrendo na categoria, que tinha, entre sete indicados, outros grandes nomes da dança, como o alemão Marco Goecke, o norte-americano John Neumeier e o francês Laurent Hilaire em parceria com Mikhail Baryshnikov. "Não ganhei nenhum prêmio no Brasil com Cão Sem Plumas, mas ganhei o Benois. De sete jurados, recebi cinco votos. Quando subi no palco para pegar o prêmio, falei: 'Esse é o primeiro gol do Brasil na Rússia'. Todo mundo riu", disse Deborah, em conversa por telefone com o Estado

Cena do espetáculo 'CãoSemPlumas'. Foto: Cafi Foto:

A coreógrafa está no país desde domingo (3) e voltará para o Brasil na quinta-feira (7). "Nunca tinha vindo para a Rússia. As melhores companhias, os melhores bailarinos do mundo estão aqui nesse prêmio hoje. É inacreditável", afirmou Deborah. "Já levei tanta paulada, sabe… Mas isso não importa. A companhia tem 25 anos. Quanto trabalho, quantas lutas a gente já teve. Agora receber esse prêmio no Bolshoi, no palco da dança do mundo… É um reconhecimento enorme."

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Cão Sem Plumas também havia rendido outras indicações inéditas para o Brasil: Jorge Dü Peixe e Berna Ceppas concorriam ao Benois na categoria compositores e Gringo Cardia, na de cenógrafos. A coreografia, que a Cia. de Dança Deborah Colker estreou em 2017, é inspirada no poema de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), uma homenagem ao rio Capibaribe, que corre por Pernambuco. O trabalho segue em turnê por cidades brasileiras. Nesta quarta e quinta-feira (6 e 7), será apresentado no Teatro Colinas, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Em outubro, Cão Sem Plumas fará três performances nos Estados Unidos.

Deborah Colker na Rússia. Foto: Arquivo pessoal Foto:

O Benois deste ano teve mais dois brasileiros indicados nas categorias bailarina e bailarino: Amanda Gomes, primeira-bailarina do Ballet da Ópera de Kazan, na Rússia, e Daniel Camargo, bailarino principal no Dutch National Ballet, nos Países Baixos.

O Benois de la Danse foi criado em 1992 pela Associação Internacional da Dança (chamada atualmente União Internacional da Dança) e tem como presidente do júri o russo Yuri Grigorovich, que foi diretor do Teatro Bolshoi entre 1964 e 1995. Neste ano, também pela primeira vez, a premiação contou com uma jurada brasileira, a primeira-bailarina, coreógrafa e professora do Theatro Municipal do Rio Nora Esteves.

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