Vaticano aprova a releitura de obra de Michelangelo com músicas interpretadas por Sting


A estreia, marcada para dia 15, está com entradas esgotadas (preços a partir de 20 euros). 

Por Edison Veiga

MILÃO - Assim como muitos italianos, Marco Balich não se recorda quando foi a primeira vez que entrou na Capela Sistina. Certamente, isso ocorreu ainda na infância, na companhia de seus pais. Mas as últimas seis vezes em que pisou no espaço de 574 m² no coração do Vaticano, visitado anualmente por 6 milhões de turistas, foram especialmente marcantes: nascia ali o espetáculo mais importante da consagrada carreira desse veneziano de 55 anos, empreendedor e produtor responsável pela abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Espetáculo 'Giudizio Universale'usoureproduções deimagens da Capela Sistina Foto: Artainment Worldwide Show

Giudizio Universale – ou ‘O Juízo Final’ – é um espetáculo multimídia que traz para o público uma releitura do mais importante dos afrescos do renascentista Michelangelo Buonarrotti (1475-1564), a obra homônima que ilustra a parede do altar da capela.

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Não é teatro, não é show musical, não é dança, não é cinema. De certa forma, é uma mistura disso tudo. Na concepção de Balich, a história da célebre pintura de Michelangelo será retratada por meio de projeções em 270 graus, músicas interpretadas por Sting, balé e um show high-tech de efeitos especiais – no Auditorium Conciliazione de Roma.

A estreia, marcada para dia 15, está com entradas esgotadas (preços a partir de 20 euros). 

Tudo com uma inédita e histórica aprovação do próprio Vaticano. Em entrevista exclusiva ao Estado, Balich contou que o processo de autorização da cúpula da Igreja Católica foi bastante longo. “Os museus do Vaticano são muito rigorosos e, com razão, quiseram controlar cada detalhe: do texto aos materiais utilizados para a reconstrução de Roma, cada imagem foi estudada, analisada, avaliada e aprovada”, relata ele. 

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Balich teve total liberdade criativa. O Vaticano analisou principalmente a coerência científica e histórica do espetáculo. Internamente, a visão da gestão museológica do Vaticano é que o projeto, ao combinar inovação e tradição, segue a linha de comunicação buscada pela própria Igreja.

“Os museus do Vaticano são dinâmicos e aqui a tradição e a inovação encontram uma síntese perfeita”, disse a historiadora da arte Barbara Jatta, diretora do complexo museológico da Igreja Católica desde janeiro de 2017, em comunicado à imprensa.

“É essencial que a instituição esteja aberta a novas formas de comunicação.” O projeto foi aprovado pelo órgão ainda na gestão anterior à dela, quando o diretor era o também historiador de arte Antonio Paolucci

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O papa Francisco não se envolveu pessoalmente nas decisões – mas foi informado de todo o processo. Há a expectativa de que ele compareça a alguma das apresentações. “Ele foi convidado. Seria uma grande honra. Gostaríamos que viesse, mas é uma incógnita”, diz Balich. No dia 13, está prevista uma apresentação apenas para o alto clero do Vaticano.

Em Roma, o espetáculo fica em cartaz por pelo menos um ano. Em seguida, conforme diz a empresa responsável pela montagem, a Artainment Worldwide Shows, a intenção é sair em turnê internacional – já há convites inclusive para países sul-americanos. 

Considerado o principal afresco de Michelangelo, O Juízo Final é a representação artística do renascentista para o julgamento universal de Deus, conforme narrado no livro bíblico do Apocalipse. Criado entre 1535 e 1541, o afresco mede 13,7 m por 12,2 m e fica no fundo do altar da Capela Sistina.

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Antes, entre 1508 e 1512, o próprio Michelangelo já havia pintado a abóboda do templo. 

MILÃO - Assim como muitos italianos, Marco Balich não se recorda quando foi a primeira vez que entrou na Capela Sistina. Certamente, isso ocorreu ainda na infância, na companhia de seus pais. Mas as últimas seis vezes em que pisou no espaço de 574 m² no coração do Vaticano, visitado anualmente por 6 milhões de turistas, foram especialmente marcantes: nascia ali o espetáculo mais importante da consagrada carreira desse veneziano de 55 anos, empreendedor e produtor responsável pela abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Espetáculo 'Giudizio Universale'usoureproduções deimagens da Capela Sistina Foto: Artainment Worldwide Show

Giudizio Universale – ou ‘O Juízo Final’ – é um espetáculo multimídia que traz para o público uma releitura do mais importante dos afrescos do renascentista Michelangelo Buonarrotti (1475-1564), a obra homônima que ilustra a parede do altar da capela.

Não é teatro, não é show musical, não é dança, não é cinema. De certa forma, é uma mistura disso tudo. Na concepção de Balich, a história da célebre pintura de Michelangelo será retratada por meio de projeções em 270 graus, músicas interpretadas por Sting, balé e um show high-tech de efeitos especiais – no Auditorium Conciliazione de Roma.

A estreia, marcada para dia 15, está com entradas esgotadas (preços a partir de 20 euros). 

Tudo com uma inédita e histórica aprovação do próprio Vaticano. Em entrevista exclusiva ao Estado, Balich contou que o processo de autorização da cúpula da Igreja Católica foi bastante longo. “Os museus do Vaticano são muito rigorosos e, com razão, quiseram controlar cada detalhe: do texto aos materiais utilizados para a reconstrução de Roma, cada imagem foi estudada, analisada, avaliada e aprovada”, relata ele. 

Balich teve total liberdade criativa. O Vaticano analisou principalmente a coerência científica e histórica do espetáculo. Internamente, a visão da gestão museológica do Vaticano é que o projeto, ao combinar inovação e tradição, segue a linha de comunicação buscada pela própria Igreja.

“Os museus do Vaticano são dinâmicos e aqui a tradição e a inovação encontram uma síntese perfeita”, disse a historiadora da arte Barbara Jatta, diretora do complexo museológico da Igreja Católica desde janeiro de 2017, em comunicado à imprensa.

“É essencial que a instituição esteja aberta a novas formas de comunicação.” O projeto foi aprovado pelo órgão ainda na gestão anterior à dela, quando o diretor era o também historiador de arte Antonio Paolucci

O papa Francisco não se envolveu pessoalmente nas decisões – mas foi informado de todo o processo. Há a expectativa de que ele compareça a alguma das apresentações. “Ele foi convidado. Seria uma grande honra. Gostaríamos que viesse, mas é uma incógnita”, diz Balich. No dia 13, está prevista uma apresentação apenas para o alto clero do Vaticano.

Em Roma, o espetáculo fica em cartaz por pelo menos um ano. Em seguida, conforme diz a empresa responsável pela montagem, a Artainment Worldwide Shows, a intenção é sair em turnê internacional – já há convites inclusive para países sul-americanos. 

Considerado o principal afresco de Michelangelo, O Juízo Final é a representação artística do renascentista para o julgamento universal de Deus, conforme narrado no livro bíblico do Apocalipse. Criado entre 1535 e 1541, o afresco mede 13,7 m por 12,2 m e fica no fundo do altar da Capela Sistina.

Antes, entre 1508 e 1512, o próprio Michelangelo já havia pintado a abóboda do templo. 

MILÃO - Assim como muitos italianos, Marco Balich não se recorda quando foi a primeira vez que entrou na Capela Sistina. Certamente, isso ocorreu ainda na infância, na companhia de seus pais. Mas as últimas seis vezes em que pisou no espaço de 574 m² no coração do Vaticano, visitado anualmente por 6 milhões de turistas, foram especialmente marcantes: nascia ali o espetáculo mais importante da consagrada carreira desse veneziano de 55 anos, empreendedor e produtor responsável pela abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Espetáculo 'Giudizio Universale'usoureproduções deimagens da Capela Sistina Foto: Artainment Worldwide Show

Giudizio Universale – ou ‘O Juízo Final’ – é um espetáculo multimídia que traz para o público uma releitura do mais importante dos afrescos do renascentista Michelangelo Buonarrotti (1475-1564), a obra homônima que ilustra a parede do altar da capela.

Não é teatro, não é show musical, não é dança, não é cinema. De certa forma, é uma mistura disso tudo. Na concepção de Balich, a história da célebre pintura de Michelangelo será retratada por meio de projeções em 270 graus, músicas interpretadas por Sting, balé e um show high-tech de efeitos especiais – no Auditorium Conciliazione de Roma.

A estreia, marcada para dia 15, está com entradas esgotadas (preços a partir de 20 euros). 

Tudo com uma inédita e histórica aprovação do próprio Vaticano. Em entrevista exclusiva ao Estado, Balich contou que o processo de autorização da cúpula da Igreja Católica foi bastante longo. “Os museus do Vaticano são muito rigorosos e, com razão, quiseram controlar cada detalhe: do texto aos materiais utilizados para a reconstrução de Roma, cada imagem foi estudada, analisada, avaliada e aprovada”, relata ele. 

Balich teve total liberdade criativa. O Vaticano analisou principalmente a coerência científica e histórica do espetáculo. Internamente, a visão da gestão museológica do Vaticano é que o projeto, ao combinar inovação e tradição, segue a linha de comunicação buscada pela própria Igreja.

“Os museus do Vaticano são dinâmicos e aqui a tradição e a inovação encontram uma síntese perfeita”, disse a historiadora da arte Barbara Jatta, diretora do complexo museológico da Igreja Católica desde janeiro de 2017, em comunicado à imprensa.

“É essencial que a instituição esteja aberta a novas formas de comunicação.” O projeto foi aprovado pelo órgão ainda na gestão anterior à dela, quando o diretor era o também historiador de arte Antonio Paolucci

O papa Francisco não se envolveu pessoalmente nas decisões – mas foi informado de todo o processo. Há a expectativa de que ele compareça a alguma das apresentações. “Ele foi convidado. Seria uma grande honra. Gostaríamos que viesse, mas é uma incógnita”, diz Balich. No dia 13, está prevista uma apresentação apenas para o alto clero do Vaticano.

Em Roma, o espetáculo fica em cartaz por pelo menos um ano. Em seguida, conforme diz a empresa responsável pela montagem, a Artainment Worldwide Shows, a intenção é sair em turnê internacional – já há convites inclusive para países sul-americanos. 

Considerado o principal afresco de Michelangelo, O Juízo Final é a representação artística do renascentista para o julgamento universal de Deus, conforme narrado no livro bíblico do Apocalipse. Criado entre 1535 e 1541, o afresco mede 13,7 m por 12,2 m e fica no fundo do altar da Capela Sistina.

Antes, entre 1508 e 1512, o próprio Michelangelo já havia pintado a abóboda do templo. 

MILÃO - Assim como muitos italianos, Marco Balich não se recorda quando foi a primeira vez que entrou na Capela Sistina. Certamente, isso ocorreu ainda na infância, na companhia de seus pais. Mas as últimas seis vezes em que pisou no espaço de 574 m² no coração do Vaticano, visitado anualmente por 6 milhões de turistas, foram especialmente marcantes: nascia ali o espetáculo mais importante da consagrada carreira desse veneziano de 55 anos, empreendedor e produtor responsável pela abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Espetáculo 'Giudizio Universale'usoureproduções deimagens da Capela Sistina Foto: Artainment Worldwide Show

Giudizio Universale – ou ‘O Juízo Final’ – é um espetáculo multimídia que traz para o público uma releitura do mais importante dos afrescos do renascentista Michelangelo Buonarrotti (1475-1564), a obra homônima que ilustra a parede do altar da capela.

Não é teatro, não é show musical, não é dança, não é cinema. De certa forma, é uma mistura disso tudo. Na concepção de Balich, a história da célebre pintura de Michelangelo será retratada por meio de projeções em 270 graus, músicas interpretadas por Sting, balé e um show high-tech de efeitos especiais – no Auditorium Conciliazione de Roma.

A estreia, marcada para dia 15, está com entradas esgotadas (preços a partir de 20 euros). 

Tudo com uma inédita e histórica aprovação do próprio Vaticano. Em entrevista exclusiva ao Estado, Balich contou que o processo de autorização da cúpula da Igreja Católica foi bastante longo. “Os museus do Vaticano são muito rigorosos e, com razão, quiseram controlar cada detalhe: do texto aos materiais utilizados para a reconstrução de Roma, cada imagem foi estudada, analisada, avaliada e aprovada”, relata ele. 

Balich teve total liberdade criativa. O Vaticano analisou principalmente a coerência científica e histórica do espetáculo. Internamente, a visão da gestão museológica do Vaticano é que o projeto, ao combinar inovação e tradição, segue a linha de comunicação buscada pela própria Igreja.

“Os museus do Vaticano são dinâmicos e aqui a tradição e a inovação encontram uma síntese perfeita”, disse a historiadora da arte Barbara Jatta, diretora do complexo museológico da Igreja Católica desde janeiro de 2017, em comunicado à imprensa.

“É essencial que a instituição esteja aberta a novas formas de comunicação.” O projeto foi aprovado pelo órgão ainda na gestão anterior à dela, quando o diretor era o também historiador de arte Antonio Paolucci

O papa Francisco não se envolveu pessoalmente nas decisões – mas foi informado de todo o processo. Há a expectativa de que ele compareça a alguma das apresentações. “Ele foi convidado. Seria uma grande honra. Gostaríamos que viesse, mas é uma incógnita”, diz Balich. No dia 13, está prevista uma apresentação apenas para o alto clero do Vaticano.

Em Roma, o espetáculo fica em cartaz por pelo menos um ano. Em seguida, conforme diz a empresa responsável pela montagem, a Artainment Worldwide Shows, a intenção é sair em turnê internacional – já há convites inclusive para países sul-americanos. 

Considerado o principal afresco de Michelangelo, O Juízo Final é a representação artística do renascentista para o julgamento universal de Deus, conforme narrado no livro bíblico do Apocalipse. Criado entre 1535 e 1541, o afresco mede 13,7 m por 12,2 m e fica no fundo do altar da Capela Sistina.

Antes, entre 1508 e 1512, o próprio Michelangelo já havia pintado a abóboda do templo. 

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