A Globo perdeu o direito de uso do nome Renascer e não vai poder usar a marca para a próxima novela das nove. As informações foram divulgadas pelo UOL e confirmadas pelo Estadão após análise do registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
O nome Renascer, almejado pela emissora para sua nova produção, pertence a Luiz Carlos da Silva desde 2014. Ele registrou a marca para seu salão de beleza e tem os direitos assegurados até 2027.
Em resposta à situação, a Globo tentou uma alternativa: registrar o nome “Renascer Remake”. O período de oposição ao novo registro encerrou-se sem objeções de Silva. No entanto, o INPI ainda tem a prerrogativa de rejeitar o pedido da emissora. De acordo com a assessoria de imprensa do INPI, o tempo médio para o registro de uma marca é de aproximadamente 14 meses.
A reportagem tentou contato com a Globo para obter mais detalhes sobre a situação, mas até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos futuros.
Esta não é a primeira vez que a Globo enfrenta desafios com o nome Renascer. Em 1993, a emissora usou o título para uma novela, mesmo com uma fundação possuindo o registro. No entanto, esse registro não estava na classificação 41, que inclui educação, treinamento e entretenimento.
Mesmo sem o registro correto, a Globo usou o nome e não enfrentou problemas, mesmo após a recusa do INPI depois da novela ir ao ar.