Análise: novela 'Vamp' se tornou um dos mais cultuados da TV


Trama cômica desconstruiu personagens vampirescos e produziu personagens hilários, como Matoso, o vampiro de um dente só

Por Adriana Del Ré

Antes mesmo da febre Crepúsculo no cinema, a TV brasileira já tinha apostado em seus próprios vampiros. No início dos anos 1990, a novela Vamp, de Antonio Calmon, levou um frescor deliciosamente juvenil para a faixa das 7, que, à época, já investia em tramas mais leves. 

Vlad (Ney Latorraca) e Natasha (Claudia Ohana) na novela Vamp Foto: NELSON DI RAGO /TV GLOBO

No caso de Vamp, a grande sacada foi desconstruir a imagem dos personagens vampirescos: tratados como assustadores na literatura e no cinema, na história de Calmon, passaram pelo filtro da comédia. Assim, a cidade fictícia Armação dos Anjos, cenário da novela, era povoada por figuras mais engraçadas do que sanguinolentas, a começar pelo vampiro-mor, o debochado conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca). 

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LEIA MAIS: ‘Vamp, o Musical’ atualiza temas de sucesso da novela

E o que falar da família de vampiros que quer tocar o terror na cidade, mas não consegue ser levada a sério, formada por Matoso (Otávio Augusto), Mary (Patricya Travassos) e os filhos, Matosão (Flávio Silvino) e Matosinho (André Gonçalves)? O Matoso de Otávio Augusto, aliás, era uma atração à parte: ele virava vampiro de um dente só. Hilário!

Análise: histórias de vampiros fascinam pelo poder sexual

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Natasha (Claudia Ohana) era outra digna de simpatia: seduzida por Vlad – ela se transforma em vampira em troca da fama como cantora de rock –, a personagem parte em busca da redenção após se apaixonar pelo mocinho, Lipe (Fábio Assunção). A abertura da novela, com clima misterioso e tema cantado por Vange Leonel, Noite Preta, também foi marcante. Uma combinação de elementos que tornou Vamp uma das novelas mais cults da teledramaturgia brasileira. 

Antes mesmo da febre Crepúsculo no cinema, a TV brasileira já tinha apostado em seus próprios vampiros. No início dos anos 1990, a novela Vamp, de Antonio Calmon, levou um frescor deliciosamente juvenil para a faixa das 7, que, à época, já investia em tramas mais leves. 

Vlad (Ney Latorraca) e Natasha (Claudia Ohana) na novela Vamp Foto: NELSON DI RAGO /TV GLOBO

No caso de Vamp, a grande sacada foi desconstruir a imagem dos personagens vampirescos: tratados como assustadores na literatura e no cinema, na história de Calmon, passaram pelo filtro da comédia. Assim, a cidade fictícia Armação dos Anjos, cenário da novela, era povoada por figuras mais engraçadas do que sanguinolentas, a começar pelo vampiro-mor, o debochado conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca). 

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E o que falar da família de vampiros que quer tocar o terror na cidade, mas não consegue ser levada a sério, formada por Matoso (Otávio Augusto), Mary (Patricya Travassos) e os filhos, Matosão (Flávio Silvino) e Matosinho (André Gonçalves)? O Matoso de Otávio Augusto, aliás, era uma atração à parte: ele virava vampiro de um dente só. Hilário!

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Natasha (Claudia Ohana) era outra digna de simpatia: seduzida por Vlad – ela se transforma em vampira em troca da fama como cantora de rock –, a personagem parte em busca da redenção após se apaixonar pelo mocinho, Lipe (Fábio Assunção). A abertura da novela, com clima misterioso e tema cantado por Vange Leonel, Noite Preta, também foi marcante. Uma combinação de elementos que tornou Vamp uma das novelas mais cults da teledramaturgia brasileira. 

Antes mesmo da febre Crepúsculo no cinema, a TV brasileira já tinha apostado em seus próprios vampiros. No início dos anos 1990, a novela Vamp, de Antonio Calmon, levou um frescor deliciosamente juvenil para a faixa das 7, que, à época, já investia em tramas mais leves. 

Vlad (Ney Latorraca) e Natasha (Claudia Ohana) na novela Vamp Foto: NELSON DI RAGO /TV GLOBO

No caso de Vamp, a grande sacada foi desconstruir a imagem dos personagens vampirescos: tratados como assustadores na literatura e no cinema, na história de Calmon, passaram pelo filtro da comédia. Assim, a cidade fictícia Armação dos Anjos, cenário da novela, era povoada por figuras mais engraçadas do que sanguinolentas, a começar pelo vampiro-mor, o debochado conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca). 

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E o que falar da família de vampiros que quer tocar o terror na cidade, mas não consegue ser levada a sério, formada por Matoso (Otávio Augusto), Mary (Patricya Travassos) e os filhos, Matosão (Flávio Silvino) e Matosinho (André Gonçalves)? O Matoso de Otávio Augusto, aliás, era uma atração à parte: ele virava vampiro de um dente só. Hilário!

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Antes mesmo da febre Crepúsculo no cinema, a TV brasileira já tinha apostado em seus próprios vampiros. No início dos anos 1990, a novela Vamp, de Antonio Calmon, levou um frescor deliciosamente juvenil para a faixa das 7, que, à época, já investia em tramas mais leves. 

Vlad (Ney Latorraca) e Natasha (Claudia Ohana) na novela Vamp Foto: NELSON DI RAGO /TV GLOBO

No caso de Vamp, a grande sacada foi desconstruir a imagem dos personagens vampirescos: tratados como assustadores na literatura e no cinema, na história de Calmon, passaram pelo filtro da comédia. Assim, a cidade fictícia Armação dos Anjos, cenário da novela, era povoada por figuras mais engraçadas do que sanguinolentas, a começar pelo vampiro-mor, o debochado conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca). 

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Antes mesmo da febre Crepúsculo no cinema, a TV brasileira já tinha apostado em seus próprios vampiros. No início dos anos 1990, a novela Vamp, de Antonio Calmon, levou um frescor deliciosamente juvenil para a faixa das 7, que, à época, já investia em tramas mais leves. 

Vlad (Ney Latorraca) e Natasha (Claudia Ohana) na novela Vamp Foto: NELSON DI RAGO /TV GLOBO

No caso de Vamp, a grande sacada foi desconstruir a imagem dos personagens vampirescos: tratados como assustadores na literatura e no cinema, na história de Calmon, passaram pelo filtro da comédia. Assim, a cidade fictícia Armação dos Anjos, cenário da novela, era povoada por figuras mais engraçadas do que sanguinolentas, a começar pelo vampiro-mor, o debochado conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca). 

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Natasha (Claudia Ohana) era outra digna de simpatia: seduzida por Vlad – ela se transforma em vampira em troca da fama como cantora de rock –, a personagem parte em busca da redenção após se apaixonar pelo mocinho, Lipe (Fábio Assunção). A abertura da novela, com clima misterioso e tema cantado por Vange Leonel, Noite Preta, também foi marcante. Uma combinação de elementos que tornou Vamp uma das novelas mais cults da teledramaturgia brasileira. 

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