Crítica: Anitta estreia como atriz em ‘Elite’ com papel curto e morno, que não aproveita seu carisma


Cantora brasileira faz participação breve, mas cenas não são suficientes para destacá-la – bem ou mal - no mar de histórias esdrúxulas da série espanhola; leia análise

Por Dora Guerra
Atualização:

A sétima temporada da série espanhola Elite, sucesso da Netflix, estreou nesta sexta-feira, 20. Uma das maiores fontes de diversão fácil com qualidade duvidosa nos últimos anos no streaming, ela conseguiu sobreviver – a que custo? – trocando de elenco, mas mantendo o principal. Isto é, sexo. Um ou outro crime. Nenhuma coerência narrativa (o que não é sempre um problema: às vezes, a gente quer ser feliz com o entretenimento bobo). E dessa vez, a ilustre participação de Anitta, em sua estreia de fato como atriz, após participações - ainda mais - pontuais em outras obras.

Faz sentido que a Netflix tenha mantido essa série no ar, visto que o streaming vem investindo cada dia mais em produções de roteiro questionável – ou nenhum – e retorno fácil. Mas até para uma série ruim, Elite conseguiu uma temporada bem desinteressante (um entretenimento melhor, diga-se de passagem, é Ilhados Com a Sogra). E se você cogitou assistir para avaliar se Anitta é a nova Fernanda Montenegro, já adianto que... simplesmente não dá para saber.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix
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Quando anunciada no elenco da série, a cantora já recebeu uma leva de críticas. O que esperar de uma artista que fala de sexo sem rodeios em um seriado conhecido por cenas explícitas? Para muitos, a expectativa era de que a personagem – de uma professora – protagonizasse momentos sensuais e fosse parte importante da trama novelesca que consagrou a série.

O marketing da temporada não negou, nem confirmou que seria o caso. Em um teaser, a cantora aparece tomando um banho quando é surpreendida por André Lamoglia, colega brasileiro que também atua na série (houve rumores, até, que Anitta e André já tiveram um caso). “Não está surpresa, né? Você sabe que isso aqui é Elite”, brinca ele. “Então você vai me matar?”, pergunta ela.

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Não. Elite não a mata, não a aproveita, nem sequer a coloca em uma mesma cena que Lamoglia.

Na trama, a brasileira interpreta Jéssica, uma professora de Las Encinas (colégio onde se passa a série). Ela percebe que sua aluna, Sara, está em um relacionamento abusivo e atravessa a temporada com esse tema: cria uma turma de defesa pessoal, pede para que a aluna entre na turma e fica, de forma bastante insistente, querendo saber como a menina está.

Por um lado, pode ser positivo que Anitta tenha contrariado as expectativas, sem estar envolvida em cenas sensuais e fazendo uma personagem com uma narrativa “feminista” (dentro do quão feminista Elite pode ser, que não é muito). Por outro, não há muito o que dizer sobre o papel dela, na verdade.

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Não sabemos nada sobre a vida pessoal de Jéssica, quem ela é ou o que de fato sente – além desse instinto protetor fortíssimo com uma aluna. Ela só entra em cena para mostrar que estava observando Sara (essa professora não tem hobbies? Ela sempre está ali, no canto esperando a aluna aparecer?) e quer intervir, basicamente.

“Já estive no seu lugar” é a motivação que parece nortear Jéssica, ao insistir em ajudar a aluna. Ao todo, na temporada, ela não deve completar 10 minutos de tela e desaparece, da mesma forma aleatória com que entrou em cena.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix
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Não é culpa dela. Mas fica difícil até dizer se Anitta é, necessariamente, boa ou má atriz. Não há roteiro suficiente – ou cena dramática – que a permita mostrar mais facetas. Ainda, se ela fosse de todo ruim, naquele mar de falas esdrúxulas, isso teria se sobressaído. Também não foi o caso.

A única conclusão que consegui ter, aliás, é que o espanhol dela está impecável. Não deixa de ser uma boa impressão, certo?

Anitta chegou onde chegou por ter presença e saber dominar uma câmera, uma audiência. Como Jéssica, ela não tem muitos recursos para usar seu magnetismo ou seu carisma. E ainda que seja uma “participação especial” (um papel que não protagonizaria a trama de qualquer forma), havia outras maneiras de dar a Anitta a chance de brilhar; uma personagem mais enérgica, como ela.

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Precisava ser a protagonista da novela da Glória Perez? Não. Mas talvez Anitta merecesse um papel com mais tempero. Ela é, afinal, a Anitta.

Segundo a artista, que diz pretender atuar nos próximos anos, Elite foi uma “escola”. Talvez para ela, tenha servido nesse sentido. Mas para a série, parece um desperdício de uma performer; escalaram uma artista pop de carreira internacional para uma personagem que não é digna de nota.

Sigo curiosa com a estreia de Anitta como atriz, porque não sinto que foi essa.

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A sétima temporada da série espanhola Elite, sucesso da Netflix, estreou nesta sexta-feira, 20. Uma das maiores fontes de diversão fácil com qualidade duvidosa nos últimos anos no streaming, ela conseguiu sobreviver – a que custo? – trocando de elenco, mas mantendo o principal. Isto é, sexo. Um ou outro crime. Nenhuma coerência narrativa (o que não é sempre um problema: às vezes, a gente quer ser feliz com o entretenimento bobo). E dessa vez, a ilustre participação de Anitta, em sua estreia de fato como atriz, após participações - ainda mais - pontuais em outras obras.

Faz sentido que a Netflix tenha mantido essa série no ar, visto que o streaming vem investindo cada dia mais em produções de roteiro questionável – ou nenhum – e retorno fácil. Mas até para uma série ruim, Elite conseguiu uma temporada bem desinteressante (um entretenimento melhor, diga-se de passagem, é Ilhados Com a Sogra). E se você cogitou assistir para avaliar se Anitta é a nova Fernanda Montenegro, já adianto que... simplesmente não dá para saber.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Quando anunciada no elenco da série, a cantora já recebeu uma leva de críticas. O que esperar de uma artista que fala de sexo sem rodeios em um seriado conhecido por cenas explícitas? Para muitos, a expectativa era de que a personagem – de uma professora – protagonizasse momentos sensuais e fosse parte importante da trama novelesca que consagrou a série.

O marketing da temporada não negou, nem confirmou que seria o caso. Em um teaser, a cantora aparece tomando um banho quando é surpreendida por André Lamoglia, colega brasileiro que também atua na série (houve rumores, até, que Anitta e André já tiveram um caso). “Não está surpresa, né? Você sabe que isso aqui é Elite”, brinca ele. “Então você vai me matar?”, pergunta ela.

Não. Elite não a mata, não a aproveita, nem sequer a coloca em uma mesma cena que Lamoglia.

Na trama, a brasileira interpreta Jéssica, uma professora de Las Encinas (colégio onde se passa a série). Ela percebe que sua aluna, Sara, está em um relacionamento abusivo e atravessa a temporada com esse tema: cria uma turma de defesa pessoal, pede para que a aluna entre na turma e fica, de forma bastante insistente, querendo saber como a menina está.

Por um lado, pode ser positivo que Anitta tenha contrariado as expectativas, sem estar envolvida em cenas sensuais e fazendo uma personagem com uma narrativa “feminista” (dentro do quão feminista Elite pode ser, que não é muito). Por outro, não há muito o que dizer sobre o papel dela, na verdade.

Não sabemos nada sobre a vida pessoal de Jéssica, quem ela é ou o que de fato sente – além desse instinto protetor fortíssimo com uma aluna. Ela só entra em cena para mostrar que estava observando Sara (essa professora não tem hobbies? Ela sempre está ali, no canto esperando a aluna aparecer?) e quer intervir, basicamente.

“Já estive no seu lugar” é a motivação que parece nortear Jéssica, ao insistir em ajudar a aluna. Ao todo, na temporada, ela não deve completar 10 minutos de tela e desaparece, da mesma forma aleatória com que entrou em cena.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Não é culpa dela. Mas fica difícil até dizer se Anitta é, necessariamente, boa ou má atriz. Não há roteiro suficiente – ou cena dramática – que a permita mostrar mais facetas. Ainda, se ela fosse de todo ruim, naquele mar de falas esdrúxulas, isso teria se sobressaído. Também não foi o caso.

A única conclusão que consegui ter, aliás, é que o espanhol dela está impecável. Não deixa de ser uma boa impressão, certo?

Anitta chegou onde chegou por ter presença e saber dominar uma câmera, uma audiência. Como Jéssica, ela não tem muitos recursos para usar seu magnetismo ou seu carisma. E ainda que seja uma “participação especial” (um papel que não protagonizaria a trama de qualquer forma), havia outras maneiras de dar a Anitta a chance de brilhar; uma personagem mais enérgica, como ela.

Precisava ser a protagonista da novela da Glória Perez? Não. Mas talvez Anitta merecesse um papel com mais tempero. Ela é, afinal, a Anitta.

Segundo a artista, que diz pretender atuar nos próximos anos, Elite foi uma “escola”. Talvez para ela, tenha servido nesse sentido. Mas para a série, parece um desperdício de uma performer; escalaram uma artista pop de carreira internacional para uma personagem que não é digna de nota.

Sigo curiosa com a estreia de Anitta como atriz, porque não sinto que foi essa.

A sétima temporada da série espanhola Elite, sucesso da Netflix, estreou nesta sexta-feira, 20. Uma das maiores fontes de diversão fácil com qualidade duvidosa nos últimos anos no streaming, ela conseguiu sobreviver – a que custo? – trocando de elenco, mas mantendo o principal. Isto é, sexo. Um ou outro crime. Nenhuma coerência narrativa (o que não é sempre um problema: às vezes, a gente quer ser feliz com o entretenimento bobo). E dessa vez, a ilustre participação de Anitta, em sua estreia de fato como atriz, após participações - ainda mais - pontuais em outras obras.

Faz sentido que a Netflix tenha mantido essa série no ar, visto que o streaming vem investindo cada dia mais em produções de roteiro questionável – ou nenhum – e retorno fácil. Mas até para uma série ruim, Elite conseguiu uma temporada bem desinteressante (um entretenimento melhor, diga-se de passagem, é Ilhados Com a Sogra). E se você cogitou assistir para avaliar se Anitta é a nova Fernanda Montenegro, já adianto que... simplesmente não dá para saber.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Quando anunciada no elenco da série, a cantora já recebeu uma leva de críticas. O que esperar de uma artista que fala de sexo sem rodeios em um seriado conhecido por cenas explícitas? Para muitos, a expectativa era de que a personagem – de uma professora – protagonizasse momentos sensuais e fosse parte importante da trama novelesca que consagrou a série.

O marketing da temporada não negou, nem confirmou que seria o caso. Em um teaser, a cantora aparece tomando um banho quando é surpreendida por André Lamoglia, colega brasileiro que também atua na série (houve rumores, até, que Anitta e André já tiveram um caso). “Não está surpresa, né? Você sabe que isso aqui é Elite”, brinca ele. “Então você vai me matar?”, pergunta ela.

Não. Elite não a mata, não a aproveita, nem sequer a coloca em uma mesma cena que Lamoglia.

Na trama, a brasileira interpreta Jéssica, uma professora de Las Encinas (colégio onde se passa a série). Ela percebe que sua aluna, Sara, está em um relacionamento abusivo e atravessa a temporada com esse tema: cria uma turma de defesa pessoal, pede para que a aluna entre na turma e fica, de forma bastante insistente, querendo saber como a menina está.

Por um lado, pode ser positivo que Anitta tenha contrariado as expectativas, sem estar envolvida em cenas sensuais e fazendo uma personagem com uma narrativa “feminista” (dentro do quão feminista Elite pode ser, que não é muito). Por outro, não há muito o que dizer sobre o papel dela, na verdade.

Não sabemos nada sobre a vida pessoal de Jéssica, quem ela é ou o que de fato sente – além desse instinto protetor fortíssimo com uma aluna. Ela só entra em cena para mostrar que estava observando Sara (essa professora não tem hobbies? Ela sempre está ali, no canto esperando a aluna aparecer?) e quer intervir, basicamente.

“Já estive no seu lugar” é a motivação que parece nortear Jéssica, ao insistir em ajudar a aluna. Ao todo, na temporada, ela não deve completar 10 minutos de tela e desaparece, da mesma forma aleatória com que entrou em cena.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Não é culpa dela. Mas fica difícil até dizer se Anitta é, necessariamente, boa ou má atriz. Não há roteiro suficiente – ou cena dramática – que a permita mostrar mais facetas. Ainda, se ela fosse de todo ruim, naquele mar de falas esdrúxulas, isso teria se sobressaído. Também não foi o caso.

A única conclusão que consegui ter, aliás, é que o espanhol dela está impecável. Não deixa de ser uma boa impressão, certo?

Anitta chegou onde chegou por ter presença e saber dominar uma câmera, uma audiência. Como Jéssica, ela não tem muitos recursos para usar seu magnetismo ou seu carisma. E ainda que seja uma “participação especial” (um papel que não protagonizaria a trama de qualquer forma), havia outras maneiras de dar a Anitta a chance de brilhar; uma personagem mais enérgica, como ela.

Precisava ser a protagonista da novela da Glória Perez? Não. Mas talvez Anitta merecesse um papel com mais tempero. Ela é, afinal, a Anitta.

Segundo a artista, que diz pretender atuar nos próximos anos, Elite foi uma “escola”. Talvez para ela, tenha servido nesse sentido. Mas para a série, parece um desperdício de uma performer; escalaram uma artista pop de carreira internacional para uma personagem que não é digna de nota.

Sigo curiosa com a estreia de Anitta como atriz, porque não sinto que foi essa.

A sétima temporada da série espanhola Elite, sucesso da Netflix, estreou nesta sexta-feira, 20. Uma das maiores fontes de diversão fácil com qualidade duvidosa nos últimos anos no streaming, ela conseguiu sobreviver – a que custo? – trocando de elenco, mas mantendo o principal. Isto é, sexo. Um ou outro crime. Nenhuma coerência narrativa (o que não é sempre um problema: às vezes, a gente quer ser feliz com o entretenimento bobo). E dessa vez, a ilustre participação de Anitta, em sua estreia de fato como atriz, após participações - ainda mais - pontuais em outras obras.

Faz sentido que a Netflix tenha mantido essa série no ar, visto que o streaming vem investindo cada dia mais em produções de roteiro questionável – ou nenhum – e retorno fácil. Mas até para uma série ruim, Elite conseguiu uma temporada bem desinteressante (um entretenimento melhor, diga-se de passagem, é Ilhados Com a Sogra). E se você cogitou assistir para avaliar se Anitta é a nova Fernanda Montenegro, já adianto que... simplesmente não dá para saber.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Quando anunciada no elenco da série, a cantora já recebeu uma leva de críticas. O que esperar de uma artista que fala de sexo sem rodeios em um seriado conhecido por cenas explícitas? Para muitos, a expectativa era de que a personagem – de uma professora – protagonizasse momentos sensuais e fosse parte importante da trama novelesca que consagrou a série.

O marketing da temporada não negou, nem confirmou que seria o caso. Em um teaser, a cantora aparece tomando um banho quando é surpreendida por André Lamoglia, colega brasileiro que também atua na série (houve rumores, até, que Anitta e André já tiveram um caso). “Não está surpresa, né? Você sabe que isso aqui é Elite”, brinca ele. “Então você vai me matar?”, pergunta ela.

Não. Elite não a mata, não a aproveita, nem sequer a coloca em uma mesma cena que Lamoglia.

Na trama, a brasileira interpreta Jéssica, uma professora de Las Encinas (colégio onde se passa a série). Ela percebe que sua aluna, Sara, está em um relacionamento abusivo e atravessa a temporada com esse tema: cria uma turma de defesa pessoal, pede para que a aluna entre na turma e fica, de forma bastante insistente, querendo saber como a menina está.

Por um lado, pode ser positivo que Anitta tenha contrariado as expectativas, sem estar envolvida em cenas sensuais e fazendo uma personagem com uma narrativa “feminista” (dentro do quão feminista Elite pode ser, que não é muito). Por outro, não há muito o que dizer sobre o papel dela, na verdade.

Não sabemos nada sobre a vida pessoal de Jéssica, quem ela é ou o que de fato sente – além desse instinto protetor fortíssimo com uma aluna. Ela só entra em cena para mostrar que estava observando Sara (essa professora não tem hobbies? Ela sempre está ali, no canto esperando a aluna aparecer?) e quer intervir, basicamente.

“Já estive no seu lugar” é a motivação que parece nortear Jéssica, ao insistir em ajudar a aluna. Ao todo, na temporada, ela não deve completar 10 minutos de tela e desaparece, da mesma forma aleatória com que entrou em cena.

Anitta em 'Elite' Foto: Divulgação/Netflix

Não é culpa dela. Mas fica difícil até dizer se Anitta é, necessariamente, boa ou má atriz. Não há roteiro suficiente – ou cena dramática – que a permita mostrar mais facetas. Ainda, se ela fosse de todo ruim, naquele mar de falas esdrúxulas, isso teria se sobressaído. Também não foi o caso.

A única conclusão que consegui ter, aliás, é que o espanhol dela está impecável. Não deixa de ser uma boa impressão, certo?

Anitta chegou onde chegou por ter presença e saber dominar uma câmera, uma audiência. Como Jéssica, ela não tem muitos recursos para usar seu magnetismo ou seu carisma. E ainda que seja uma “participação especial” (um papel que não protagonizaria a trama de qualquer forma), havia outras maneiras de dar a Anitta a chance de brilhar; uma personagem mais enérgica, como ela.

Precisava ser a protagonista da novela da Glória Perez? Não. Mas talvez Anitta merecesse um papel com mais tempero. Ela é, afinal, a Anitta.

Segundo a artista, que diz pretender atuar nos próximos anos, Elite foi uma “escola”. Talvez para ela, tenha servido nesse sentido. Mas para a série, parece um desperdício de uma performer; escalaram uma artista pop de carreira internacional para uma personagem que não é digna de nota.

Sigo curiosa com a estreia de Anitta como atriz, porque não sinto que foi essa.

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