Brasil tem número recorde de séries exclusivas para o streaming em 2018


A projeção de serviços como a Netflix é de aumento do número de produções brasileiras para o ano que vem

Por Pedro Rocha
Atualização:

Acompanhando uma movimentação global, o Brasil vai terminar 2018 com número recorde de séries originais produzidas exclusivamente para grandes serviços de streaming que atuam no País, que pode ser de pelo menos sete. Até então, a única série feita para plataformas ‘on demand’ havia sido o sci-fi 3%, da Netflix, em 2016.

Este ano, além da segunda temporada da série citada, estrearam na Netflix as produções O Mecanismo e Samantha!. Super Drags, animação adulta com narração de Pabllo Vittar, estreia no próximo dia 9. O catálogo da Netflix terá ainda, até o final do ano, a série documental Vai Anitta, que conta com coprodução brasileira, para mostrar a vida da cantora pop carioca em sua carreira internacional.

Outras duas séries originais e exclusivas foram lançadas pelo Globoplay, serviço de streaming da Rede Globo: a comédia Além da Ilha e o drama Assédio, que chegou a ter o primeiro episódio exibido na TV, com o restante da temporada disponível apenas para os assinantes da plataforma.

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A projeção para 2019 é de ainda mais crescimento, já que só a Netflix, por exemplo, vai atingir o número de 10 séries originais brasileiras. Entre as próximas estreias estão Coisa Mais Linda, drama ambientado no ápice da Bossa Nova, nos anos 1960, e o suspense O Escolhido, baseado na série mexicana Niño Santo e que é ambientado num vilarejo remoto do Pantanal, onde uma equipe de médicos luta contra a resistência da população local, que acredita no poder de cura de um líder religioso.

A atriz Paloma Bernardiem Natividade, no Tocantins, onde grava 'O Escolhido', nova série brasileira da Netflix, com estreia prevista para 2019. Foto: Emiliano Capozoli/Netflix

Estão prometidos ainda os títulos inéditos Spectros, Sintonia, Ninguém Está Olhando, Cidades Invisíveis e A Facção. Segundo o vice-presidente de conteúdo original internacional da Netflix, Erik Barmack, a expectativa é que, em 2019, entrem, ao todo, seis ou sete séries originais. A intenção é subir, posteriormente, ainda mais este número. “Nosso plano é fazer 10 séries por ano no Brasil e de vários gêneros, sci-fi, thrillers, comédias.”

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O investimento da Netflix é a longo prazo, por isso nem todas as séries já anunciadas vão estrear no ano que vem. “Para chegarmos onde queremos estar, temos que investir e desenvolver séries que demoram para serem produzidas, às vezes por 20 meses e até anos”, explica o executivo. “Temos um time em São Paulo focado em buscar as novas séries, já temos algumas que ainda não anunciamos e vamos continuar desenvolvendo mais materiais.” De acordo com Erik, entre as próximas produções que a Netflix deve buscar no País estão séries sobre zumbis e sobre a comunidade de corridas automobilísticas. 

Para ele, o maior desafio do Brasil é o público mais velho e que está fora do eixo Rio-São Paulo. “Temos que pensar numa programação que nos ajude a crescer em outras partes do Brasil. O desafio é como nos tornar mais sofisticados para um País tão diverso.” A série inédita O Escolhido, por exemplo, foi gravada no Tocantins.

Concorrência

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Este ano, o Globoplay entrou no mercado de distribuição de séries brasileiras exclusivas para o streaming. Para Barmack, é algo positivo. “É uma ótima época para ser consumidor e produtor de conteúdo no Brasil”, afirma o executivo, que não se preocupa com a competição. “Nosso destino está em nossas mãos e o mercado é diferente dos EUA, que tem Disney, Hulu e Amazon competindo pelas horas de entretenimento das pessoas.”

Além do lançamento das duas séries originais brasileiras, Além da Ilha e Assédio, o Globoplay tem trabalhado também com a distribuição de produções estrangeiras com exclusividade no País, é o caso de Killing Eve, estrelada por Sandra Oh (Grey’s Anatomy), e The Good Doctor, cujos dois primeiros episódios chegaram a ser exibidos pela TV Globo como filme. 

Antonio Calloni como Roger Sadala na série'Assédio', da Globoplay. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos
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Procurado, o Globoplay não respondeu a questionamentos da reportagem sobre o investimento em produção original para o streaming no Brasil.

Antes das séries originais e exclusivas, porém, a Rede Globo já vinha investindo, desde 2016, no streaming, mas com uma estratégia diferente. Séries como Carcereiros e Supermax estrearam antes na plataforma ‘on demand’, para só depois seguirem para a TV aberta.

Somando as produções da Globo, séries estrangeiras e filmes nacionais e internacionais, o serviço de streaming Globoplay espera ter, até o final de 2018, 100 novas produções no catálogo. 

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Com uma estratégia parecida com a inicial adotada pela Globo está o grupo FOX. Apesar de não produzir conteúdo especificamente para o streaming, o canal tem liberado todos os episódios de suas séries brasileiras originais, como Impuros e 1 Contra Todos, em sua plataforma, o FOX App, já no dia da estreia do primeiro capítulo na TV. O streaming do canal pode ser acessado por assinantes de TV paga ou por quem quiser pagar uma assinatura avulsa pelo serviço.

“São produtos equivalentes. A nossa ideia foi seguir uma tendência de demanda do consumidor”, explica Michel Piestun, general manager da FOX Networks Group no Brasil. Para ele, a diferença entre os consumidores da TV e do streaming não gera uma competição interna. “Queremos atingir mais pessoas.”

O serviço da FOX oferece ainda programação dos canais esportivos e a possibilidade de recuperar a programação da TV das últimas 24 horas. Apesar de não divulgar dados de streaming, Piestun afirma que a quantidade de tempo que os usuários passaram no FOX App subiu 30% em setembro, comparado com o mesmo período do ano passado. 

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O País conta ainda com dois outros grandes serviços de streaming, a HBO GO e a Amazon Prime Video. Procurado, o canal pago HBO informou, por nota, que “atualmente gera conteúdos que são distribuídos nos canais do pacote HBO/MAX e na HBO GO”. Questionada sobre rumores de que produziria séries originais no Brasil, a Amazon Prime respondeu, também por nota, que “não comenta rumores ou especulações sobre planos futuros”.

Acompanhando uma movimentação global, o Brasil vai terminar 2018 com número recorde de séries originais produzidas exclusivamente para grandes serviços de streaming que atuam no País, que pode ser de pelo menos sete. Até então, a única série feita para plataformas ‘on demand’ havia sido o sci-fi 3%, da Netflix, em 2016.

Este ano, além da segunda temporada da série citada, estrearam na Netflix as produções O Mecanismo e Samantha!. Super Drags, animação adulta com narração de Pabllo Vittar, estreia no próximo dia 9. O catálogo da Netflix terá ainda, até o final do ano, a série documental Vai Anitta, que conta com coprodução brasileira, para mostrar a vida da cantora pop carioca em sua carreira internacional.

Outras duas séries originais e exclusivas foram lançadas pelo Globoplay, serviço de streaming da Rede Globo: a comédia Além da Ilha e o drama Assédio, que chegou a ter o primeiro episódio exibido na TV, com o restante da temporada disponível apenas para os assinantes da plataforma.

A projeção para 2019 é de ainda mais crescimento, já que só a Netflix, por exemplo, vai atingir o número de 10 séries originais brasileiras. Entre as próximas estreias estão Coisa Mais Linda, drama ambientado no ápice da Bossa Nova, nos anos 1960, e o suspense O Escolhido, baseado na série mexicana Niño Santo e que é ambientado num vilarejo remoto do Pantanal, onde uma equipe de médicos luta contra a resistência da população local, que acredita no poder de cura de um líder religioso.

A atriz Paloma Bernardiem Natividade, no Tocantins, onde grava 'O Escolhido', nova série brasileira da Netflix, com estreia prevista para 2019. Foto: Emiliano Capozoli/Netflix

Estão prometidos ainda os títulos inéditos Spectros, Sintonia, Ninguém Está Olhando, Cidades Invisíveis e A Facção. Segundo o vice-presidente de conteúdo original internacional da Netflix, Erik Barmack, a expectativa é que, em 2019, entrem, ao todo, seis ou sete séries originais. A intenção é subir, posteriormente, ainda mais este número. “Nosso plano é fazer 10 séries por ano no Brasil e de vários gêneros, sci-fi, thrillers, comédias.”

O investimento da Netflix é a longo prazo, por isso nem todas as séries já anunciadas vão estrear no ano que vem. “Para chegarmos onde queremos estar, temos que investir e desenvolver séries que demoram para serem produzidas, às vezes por 20 meses e até anos”, explica o executivo. “Temos um time em São Paulo focado em buscar as novas séries, já temos algumas que ainda não anunciamos e vamos continuar desenvolvendo mais materiais.” De acordo com Erik, entre as próximas produções que a Netflix deve buscar no País estão séries sobre zumbis e sobre a comunidade de corridas automobilísticas. 

Para ele, o maior desafio do Brasil é o público mais velho e que está fora do eixo Rio-São Paulo. “Temos que pensar numa programação que nos ajude a crescer em outras partes do Brasil. O desafio é como nos tornar mais sofisticados para um País tão diverso.” A série inédita O Escolhido, por exemplo, foi gravada no Tocantins.

Concorrência

Este ano, o Globoplay entrou no mercado de distribuição de séries brasileiras exclusivas para o streaming. Para Barmack, é algo positivo. “É uma ótima época para ser consumidor e produtor de conteúdo no Brasil”, afirma o executivo, que não se preocupa com a competição. “Nosso destino está em nossas mãos e o mercado é diferente dos EUA, que tem Disney, Hulu e Amazon competindo pelas horas de entretenimento das pessoas.”

Além do lançamento das duas séries originais brasileiras, Além da Ilha e Assédio, o Globoplay tem trabalhado também com a distribuição de produções estrangeiras com exclusividade no País, é o caso de Killing Eve, estrelada por Sandra Oh (Grey’s Anatomy), e The Good Doctor, cujos dois primeiros episódios chegaram a ser exibidos pela TV Globo como filme. 

Antonio Calloni como Roger Sadala na série'Assédio', da Globoplay. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

Procurado, o Globoplay não respondeu a questionamentos da reportagem sobre o investimento em produção original para o streaming no Brasil.

Antes das séries originais e exclusivas, porém, a Rede Globo já vinha investindo, desde 2016, no streaming, mas com uma estratégia diferente. Séries como Carcereiros e Supermax estrearam antes na plataforma ‘on demand’, para só depois seguirem para a TV aberta.

Somando as produções da Globo, séries estrangeiras e filmes nacionais e internacionais, o serviço de streaming Globoplay espera ter, até o final de 2018, 100 novas produções no catálogo. 

Com uma estratégia parecida com a inicial adotada pela Globo está o grupo FOX. Apesar de não produzir conteúdo especificamente para o streaming, o canal tem liberado todos os episódios de suas séries brasileiras originais, como Impuros e 1 Contra Todos, em sua plataforma, o FOX App, já no dia da estreia do primeiro capítulo na TV. O streaming do canal pode ser acessado por assinantes de TV paga ou por quem quiser pagar uma assinatura avulsa pelo serviço.

“São produtos equivalentes. A nossa ideia foi seguir uma tendência de demanda do consumidor”, explica Michel Piestun, general manager da FOX Networks Group no Brasil. Para ele, a diferença entre os consumidores da TV e do streaming não gera uma competição interna. “Queremos atingir mais pessoas.”

O serviço da FOX oferece ainda programação dos canais esportivos e a possibilidade de recuperar a programação da TV das últimas 24 horas. Apesar de não divulgar dados de streaming, Piestun afirma que a quantidade de tempo que os usuários passaram no FOX App subiu 30% em setembro, comparado com o mesmo período do ano passado. 

O País conta ainda com dois outros grandes serviços de streaming, a HBO GO e a Amazon Prime Video. Procurado, o canal pago HBO informou, por nota, que “atualmente gera conteúdos que são distribuídos nos canais do pacote HBO/MAX e na HBO GO”. Questionada sobre rumores de que produziria séries originais no Brasil, a Amazon Prime respondeu, também por nota, que “não comenta rumores ou especulações sobre planos futuros”.

Acompanhando uma movimentação global, o Brasil vai terminar 2018 com número recorde de séries originais produzidas exclusivamente para grandes serviços de streaming que atuam no País, que pode ser de pelo menos sete. Até então, a única série feita para plataformas ‘on demand’ havia sido o sci-fi 3%, da Netflix, em 2016.

Este ano, além da segunda temporada da série citada, estrearam na Netflix as produções O Mecanismo e Samantha!. Super Drags, animação adulta com narração de Pabllo Vittar, estreia no próximo dia 9. O catálogo da Netflix terá ainda, até o final do ano, a série documental Vai Anitta, que conta com coprodução brasileira, para mostrar a vida da cantora pop carioca em sua carreira internacional.

Outras duas séries originais e exclusivas foram lançadas pelo Globoplay, serviço de streaming da Rede Globo: a comédia Além da Ilha e o drama Assédio, que chegou a ter o primeiro episódio exibido na TV, com o restante da temporada disponível apenas para os assinantes da plataforma.

A projeção para 2019 é de ainda mais crescimento, já que só a Netflix, por exemplo, vai atingir o número de 10 séries originais brasileiras. Entre as próximas estreias estão Coisa Mais Linda, drama ambientado no ápice da Bossa Nova, nos anos 1960, e o suspense O Escolhido, baseado na série mexicana Niño Santo e que é ambientado num vilarejo remoto do Pantanal, onde uma equipe de médicos luta contra a resistência da população local, que acredita no poder de cura de um líder religioso.

A atriz Paloma Bernardiem Natividade, no Tocantins, onde grava 'O Escolhido', nova série brasileira da Netflix, com estreia prevista para 2019. Foto: Emiliano Capozoli/Netflix

Estão prometidos ainda os títulos inéditos Spectros, Sintonia, Ninguém Está Olhando, Cidades Invisíveis e A Facção. Segundo o vice-presidente de conteúdo original internacional da Netflix, Erik Barmack, a expectativa é que, em 2019, entrem, ao todo, seis ou sete séries originais. A intenção é subir, posteriormente, ainda mais este número. “Nosso plano é fazer 10 séries por ano no Brasil e de vários gêneros, sci-fi, thrillers, comédias.”

O investimento da Netflix é a longo prazo, por isso nem todas as séries já anunciadas vão estrear no ano que vem. “Para chegarmos onde queremos estar, temos que investir e desenvolver séries que demoram para serem produzidas, às vezes por 20 meses e até anos”, explica o executivo. “Temos um time em São Paulo focado em buscar as novas séries, já temos algumas que ainda não anunciamos e vamos continuar desenvolvendo mais materiais.” De acordo com Erik, entre as próximas produções que a Netflix deve buscar no País estão séries sobre zumbis e sobre a comunidade de corridas automobilísticas. 

Para ele, o maior desafio do Brasil é o público mais velho e que está fora do eixo Rio-São Paulo. “Temos que pensar numa programação que nos ajude a crescer em outras partes do Brasil. O desafio é como nos tornar mais sofisticados para um País tão diverso.” A série inédita O Escolhido, por exemplo, foi gravada no Tocantins.

Concorrência

Este ano, o Globoplay entrou no mercado de distribuição de séries brasileiras exclusivas para o streaming. Para Barmack, é algo positivo. “É uma ótima época para ser consumidor e produtor de conteúdo no Brasil”, afirma o executivo, que não se preocupa com a competição. “Nosso destino está em nossas mãos e o mercado é diferente dos EUA, que tem Disney, Hulu e Amazon competindo pelas horas de entretenimento das pessoas.”

Além do lançamento das duas séries originais brasileiras, Além da Ilha e Assédio, o Globoplay tem trabalhado também com a distribuição de produções estrangeiras com exclusividade no País, é o caso de Killing Eve, estrelada por Sandra Oh (Grey’s Anatomy), e The Good Doctor, cujos dois primeiros episódios chegaram a ser exibidos pela TV Globo como filme. 

Antonio Calloni como Roger Sadala na série'Assédio', da Globoplay. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

Procurado, o Globoplay não respondeu a questionamentos da reportagem sobre o investimento em produção original para o streaming no Brasil.

Antes das séries originais e exclusivas, porém, a Rede Globo já vinha investindo, desde 2016, no streaming, mas com uma estratégia diferente. Séries como Carcereiros e Supermax estrearam antes na plataforma ‘on demand’, para só depois seguirem para a TV aberta.

Somando as produções da Globo, séries estrangeiras e filmes nacionais e internacionais, o serviço de streaming Globoplay espera ter, até o final de 2018, 100 novas produções no catálogo. 

Com uma estratégia parecida com a inicial adotada pela Globo está o grupo FOX. Apesar de não produzir conteúdo especificamente para o streaming, o canal tem liberado todos os episódios de suas séries brasileiras originais, como Impuros e 1 Contra Todos, em sua plataforma, o FOX App, já no dia da estreia do primeiro capítulo na TV. O streaming do canal pode ser acessado por assinantes de TV paga ou por quem quiser pagar uma assinatura avulsa pelo serviço.

“São produtos equivalentes. A nossa ideia foi seguir uma tendência de demanda do consumidor”, explica Michel Piestun, general manager da FOX Networks Group no Brasil. Para ele, a diferença entre os consumidores da TV e do streaming não gera uma competição interna. “Queremos atingir mais pessoas.”

O serviço da FOX oferece ainda programação dos canais esportivos e a possibilidade de recuperar a programação da TV das últimas 24 horas. Apesar de não divulgar dados de streaming, Piestun afirma que a quantidade de tempo que os usuários passaram no FOX App subiu 30% em setembro, comparado com o mesmo período do ano passado. 

O País conta ainda com dois outros grandes serviços de streaming, a HBO GO e a Amazon Prime Video. Procurado, o canal pago HBO informou, por nota, que “atualmente gera conteúdos que são distribuídos nos canais do pacote HBO/MAX e na HBO GO”. Questionada sobre rumores de que produziria séries originais no Brasil, a Amazon Prime respondeu, também por nota, que “não comenta rumores ou especulações sobre planos futuros”.

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