Caso de uma stalker virou série: conheça a história real por trás de ‘Bebê Rena’, hit da Netflix


Roteirista e estrela da produção, o comediante escocês Richard Gadd explora as complexidades da relação com uma stalker sem ceder aos clichês

Por Gabriela Caputo
Atualização:

Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd conciliava as empreitadas de um aspirante a ator com o trabalho em um bar. Certo dia, uma mulher lhe confidenciou não ter dinheiro para beber. Gadd, num breve ato de gentileza, ofereceu uma xícara de chá por conta da casa. Grande erro. Durante os quatro anos seguintes, ele foi perseguido e assediado pela tal “admiradora” – história real que transformou em um stand-up e, mais tarde, adaptou para o streaming em formato minissérie. Bebê Rena, escrita e protagonizada pelo próprio comediante, é novidade da Netflix e figura entre as produções mais assistidas da plataforma.

'Bebê Rena', da Netflix: minissérie inspirada em caso real de perseguição. Foto: Divulgação/Netflix

Durante o período em que foi perseguido, Gadd recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook e 106 páginas de cartas, além de presentes como remédios para dormir, um gorro de lá, uma cueca samba-canção e um brinquedo de rena (o nome da série, aliás, vem do apelido que a stalker deu ao comediante).

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“No início, todos no bar acharam engraçado que eu tivesse uma admiradora. Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”, disse Gadd recentemente ao jornal britânico The Times. Em 2019, ano em que estreou seu stand-up, o escocês contou ao The Guardian que, em retrospecto, percebe ter feito coisas erradas que pioraram a situação.

A peça conquistou prêmios no Reino Unido. Em seu roteiro, Gadd buscou fugir dos clichês, revelando a confusão moral envolvida na relação entre os dois personagens da vida real. Ele não queria que a trama fosse maniqueísta. “Seria injusto dizer que ela era uma pessoa horrível e eu uma vítima. Isso não parecia verdade”, disse em 2019. Emocionalmente perturbado, o protagonista demora a entender a gravidade da situação, de início lisonjeado pelo interesse da mulher (hoje, ela está legalmente impedida de entrar em contato com ele).

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Com sete episódios, a minissérie da Netflix segue a mesma abordagem. Gadd vive Donny Dunn, enquanto a inglesa Jessica Gunning interpreta Martha (nome fictício), a stalker, uma mulher vulnerável que desenvolve uma obsessão doentia pelo rapaz.

Um dos objetivos do humorista era retratar um caso de perseguição realista, que não recorresse a estereótipos comuns. Para atingir esse resultado, a série mistura gêneros. É comédia, mas também suspense e drama. Tem camadas e não desumaniza nenhum dos lados.

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“Stalking, na televisão, tende a ser muito sexualizado. Tem um ar místico. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguição é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas disso de uma forma humana que eu nunca tinha visto em uma produção”, explicou Gadd para o portal Tudum, da própria Netflix.

Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd conciliava as empreitadas de um aspirante a ator com o trabalho em um bar. Certo dia, uma mulher lhe confidenciou não ter dinheiro para beber. Gadd, num breve ato de gentileza, ofereceu uma xícara de chá por conta da casa. Grande erro. Durante os quatro anos seguintes, ele foi perseguido e assediado pela tal “admiradora” – história real que transformou em um stand-up e, mais tarde, adaptou para o streaming em formato minissérie. Bebê Rena, escrita e protagonizada pelo próprio comediante, é novidade da Netflix e figura entre as produções mais assistidas da plataforma.

'Bebê Rena', da Netflix: minissérie inspirada em caso real de perseguição. Foto: Divulgação/Netflix

Durante o período em que foi perseguido, Gadd recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook e 106 páginas de cartas, além de presentes como remédios para dormir, um gorro de lá, uma cueca samba-canção e um brinquedo de rena (o nome da série, aliás, vem do apelido que a stalker deu ao comediante).

“No início, todos no bar acharam engraçado que eu tivesse uma admiradora. Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”, disse Gadd recentemente ao jornal britânico The Times. Em 2019, ano em que estreou seu stand-up, o escocês contou ao The Guardian que, em retrospecto, percebe ter feito coisas erradas que pioraram a situação.

A peça conquistou prêmios no Reino Unido. Em seu roteiro, Gadd buscou fugir dos clichês, revelando a confusão moral envolvida na relação entre os dois personagens da vida real. Ele não queria que a trama fosse maniqueísta. “Seria injusto dizer que ela era uma pessoa horrível e eu uma vítima. Isso não parecia verdade”, disse em 2019. Emocionalmente perturbado, o protagonista demora a entender a gravidade da situação, de início lisonjeado pelo interesse da mulher (hoje, ela está legalmente impedida de entrar em contato com ele).

Com sete episódios, a minissérie da Netflix segue a mesma abordagem. Gadd vive Donny Dunn, enquanto a inglesa Jessica Gunning interpreta Martha (nome fictício), a stalker, uma mulher vulnerável que desenvolve uma obsessão doentia pelo rapaz.

Um dos objetivos do humorista era retratar um caso de perseguição realista, que não recorresse a estereótipos comuns. Para atingir esse resultado, a série mistura gêneros. É comédia, mas também suspense e drama. Tem camadas e não desumaniza nenhum dos lados.

“Stalking, na televisão, tende a ser muito sexualizado. Tem um ar místico. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguição é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas disso de uma forma humana que eu nunca tinha visto em uma produção”, explicou Gadd para o portal Tudum, da própria Netflix.

Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd conciliava as empreitadas de um aspirante a ator com o trabalho em um bar. Certo dia, uma mulher lhe confidenciou não ter dinheiro para beber. Gadd, num breve ato de gentileza, ofereceu uma xícara de chá por conta da casa. Grande erro. Durante os quatro anos seguintes, ele foi perseguido e assediado pela tal “admiradora” – história real que transformou em um stand-up e, mais tarde, adaptou para o streaming em formato minissérie. Bebê Rena, escrita e protagonizada pelo próprio comediante, é novidade da Netflix e figura entre as produções mais assistidas da plataforma.

'Bebê Rena', da Netflix: minissérie inspirada em caso real de perseguição. Foto: Divulgação/Netflix

Durante o período em que foi perseguido, Gadd recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook e 106 páginas de cartas, além de presentes como remédios para dormir, um gorro de lá, uma cueca samba-canção e um brinquedo de rena (o nome da série, aliás, vem do apelido que a stalker deu ao comediante).

“No início, todos no bar acharam engraçado que eu tivesse uma admiradora. Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”, disse Gadd recentemente ao jornal britânico The Times. Em 2019, ano em que estreou seu stand-up, o escocês contou ao The Guardian que, em retrospecto, percebe ter feito coisas erradas que pioraram a situação.

A peça conquistou prêmios no Reino Unido. Em seu roteiro, Gadd buscou fugir dos clichês, revelando a confusão moral envolvida na relação entre os dois personagens da vida real. Ele não queria que a trama fosse maniqueísta. “Seria injusto dizer que ela era uma pessoa horrível e eu uma vítima. Isso não parecia verdade”, disse em 2019. Emocionalmente perturbado, o protagonista demora a entender a gravidade da situação, de início lisonjeado pelo interesse da mulher (hoje, ela está legalmente impedida de entrar em contato com ele).

Com sete episódios, a minissérie da Netflix segue a mesma abordagem. Gadd vive Donny Dunn, enquanto a inglesa Jessica Gunning interpreta Martha (nome fictício), a stalker, uma mulher vulnerável que desenvolve uma obsessão doentia pelo rapaz.

Um dos objetivos do humorista era retratar um caso de perseguição realista, que não recorresse a estereótipos comuns. Para atingir esse resultado, a série mistura gêneros. É comédia, mas também suspense e drama. Tem camadas e não desumaniza nenhum dos lados.

“Stalking, na televisão, tende a ser muito sexualizado. Tem um ar místico. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguição é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas disso de uma forma humana que eu nunca tinha visto em uma produção”, explicou Gadd para o portal Tudum, da própria Netflix.

Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd conciliava as empreitadas de um aspirante a ator com o trabalho em um bar. Certo dia, uma mulher lhe confidenciou não ter dinheiro para beber. Gadd, num breve ato de gentileza, ofereceu uma xícara de chá por conta da casa. Grande erro. Durante os quatro anos seguintes, ele foi perseguido e assediado pela tal “admiradora” – história real que transformou em um stand-up e, mais tarde, adaptou para o streaming em formato minissérie. Bebê Rena, escrita e protagonizada pelo próprio comediante, é novidade da Netflix e figura entre as produções mais assistidas da plataforma.

'Bebê Rena', da Netflix: minissérie inspirada em caso real de perseguição. Foto: Divulgação/Netflix

Durante o período em que foi perseguido, Gadd recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook e 106 páginas de cartas, além de presentes como remédios para dormir, um gorro de lá, uma cueca samba-canção e um brinquedo de rena (o nome da série, aliás, vem do apelido que a stalker deu ao comediante).

“No início, todos no bar acharam engraçado que eu tivesse uma admiradora. Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”, disse Gadd recentemente ao jornal britânico The Times. Em 2019, ano em que estreou seu stand-up, o escocês contou ao The Guardian que, em retrospecto, percebe ter feito coisas erradas que pioraram a situação.

A peça conquistou prêmios no Reino Unido. Em seu roteiro, Gadd buscou fugir dos clichês, revelando a confusão moral envolvida na relação entre os dois personagens da vida real. Ele não queria que a trama fosse maniqueísta. “Seria injusto dizer que ela era uma pessoa horrível e eu uma vítima. Isso não parecia verdade”, disse em 2019. Emocionalmente perturbado, o protagonista demora a entender a gravidade da situação, de início lisonjeado pelo interesse da mulher (hoje, ela está legalmente impedida de entrar em contato com ele).

Com sete episódios, a minissérie da Netflix segue a mesma abordagem. Gadd vive Donny Dunn, enquanto a inglesa Jessica Gunning interpreta Martha (nome fictício), a stalker, uma mulher vulnerável que desenvolve uma obsessão doentia pelo rapaz.

Um dos objetivos do humorista era retratar um caso de perseguição realista, que não recorresse a estereótipos comuns. Para atingir esse resultado, a série mistura gêneros. É comédia, mas também suspense e drama. Tem camadas e não desumaniza nenhum dos lados.

“Stalking, na televisão, tende a ser muito sexualizado. Tem um ar místico. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguição é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas disso de uma forma humana que eu nunca tinha visto em uma produção”, explicou Gadd para o portal Tudum, da própria Netflix.

Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd conciliava as empreitadas de um aspirante a ator com o trabalho em um bar. Certo dia, uma mulher lhe confidenciou não ter dinheiro para beber. Gadd, num breve ato de gentileza, ofereceu uma xícara de chá por conta da casa. Grande erro. Durante os quatro anos seguintes, ele foi perseguido e assediado pela tal “admiradora” – história real que transformou em um stand-up e, mais tarde, adaptou para o streaming em formato minissérie. Bebê Rena, escrita e protagonizada pelo próprio comediante, é novidade da Netflix e figura entre as produções mais assistidas da plataforma.

'Bebê Rena', da Netflix: minissérie inspirada em caso real de perseguição. Foto: Divulgação/Netflix

Durante o período em que foi perseguido, Gadd recebeu 41.071 e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook e 106 páginas de cartas, além de presentes como remédios para dormir, um gorro de lá, uma cueca samba-canção e um brinquedo de rena (o nome da série, aliás, vem do apelido que a stalker deu ao comediante).

“No início, todos no bar acharam engraçado que eu tivesse uma admiradora. Então, ela começou a invadir minha vida, me seguindo, aparecendo nos meus shows, esperando do lado de fora da minha casa”, disse Gadd recentemente ao jornal britânico The Times. Em 2019, ano em que estreou seu stand-up, o escocês contou ao The Guardian que, em retrospecto, percebe ter feito coisas erradas que pioraram a situação.

A peça conquistou prêmios no Reino Unido. Em seu roteiro, Gadd buscou fugir dos clichês, revelando a confusão moral envolvida na relação entre os dois personagens da vida real. Ele não queria que a trama fosse maniqueísta. “Seria injusto dizer que ela era uma pessoa horrível e eu uma vítima. Isso não parecia verdade”, disse em 2019. Emocionalmente perturbado, o protagonista demora a entender a gravidade da situação, de início lisonjeado pelo interesse da mulher (hoje, ela está legalmente impedida de entrar em contato com ele).

Com sete episódios, a minissérie da Netflix segue a mesma abordagem. Gadd vive Donny Dunn, enquanto a inglesa Jessica Gunning interpreta Martha (nome fictício), a stalker, uma mulher vulnerável que desenvolve uma obsessão doentia pelo rapaz.

Um dos objetivos do humorista era retratar um caso de perseguição realista, que não recorresse a estereótipos comuns. Para atingir esse resultado, a série mistura gêneros. É comédia, mas também suspense e drama. Tem camadas e não desumaniza nenhum dos lados.

“Stalking, na televisão, tende a ser muito sexualizado. Tem um ar místico. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguição é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas disso de uma forma humana que eu nunca tinha visto em uma produção”, explicou Gadd para o portal Tudum, da própria Netflix.

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