Documentário 'Axé: Canto Do Povo De Um Lugar' chega ao streaming


Filme de 2017 faz uma reflexão sobre a perda de protagonismo do gênero; veja onde assistir

Por Redação

O documentário Axé: Canto Do Povo De Um Lugar entrou nesta quarta-feira, 12, no catálogo da Netflix. O documentário do diretor Chico Kertész que conta a história do ritmo que levou o sincretismo cultural da Bahia para o mundo.

Lançado em 2017, o filme faz uma reflexão sobre a perda de protagonismo do gênero. “O problema é que o fogo estava muito alto. Alguém foi lá e o abaixou”, diz no filme o músico Letieres Leite.

Daniela. 'Não foi só assistir, foi reviver tudo'. Foto: Divulgação/Macaco Gordo
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“Não nos realimentamos, não criamos espaço para o novo, não nos preocupamos com o outro”, disse ao Estadão, na época do lançamento, o diretor Kertész. Ele citou o circuito da música sertaneja ao falar sobre a estratégia que faltou aos baianos. “Agora não tem mais para onde cair”, contemporizava.

Ele citou na ocasião, também, o bom momento do grupo Baiana System e o aparecimento do baiano MC Beijinho como exemplos de renovação. “Os sertanejos tiveram mais competência do que nós para vender uma nova música. Agora, é hora de subir.” O funk de Beijinho, embalado por tambores do Olodum, já foi cantado por Caetano Veloso em um vídeo caseiro – uma atitude bem menos ingênua do que faz pensar o chinelo de dedos que o compositor usa enquanto canta Me Libera Nega. Caetano avaliza seus conterrâneos como nenhum outro artista, e sabe a força que uma gravação sua possui. “Isso (essa crise) não acontece porque a música baiana sempre acolheu o Brasil. E temos grupos como Harmonia do Samba, Psirico, coisas maravilhosas. O axé tem uma história de glória.” 

Entre outras figuras proeminentes que aparecem no documentário, estão Daniela Mercury, o compositor Márcio Mello, autor de músicas como Nobre Vagabundo, e o produtor cultural do bairro do Curuzu, Roque Fernando, bem como Bell Marques, o próprio Caetano Veloso, Gilberto Gil e Ivete Sangalo.

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Veja o trailer do filme:

O documentário Axé: Canto Do Povo De Um Lugar entrou nesta quarta-feira, 12, no catálogo da Netflix. O documentário do diretor Chico Kertész que conta a história do ritmo que levou o sincretismo cultural da Bahia para o mundo.

Lançado em 2017, o filme faz uma reflexão sobre a perda de protagonismo do gênero. “O problema é que o fogo estava muito alto. Alguém foi lá e o abaixou”, diz no filme o músico Letieres Leite.

Daniela. 'Não foi só assistir, foi reviver tudo'. Foto: Divulgação/Macaco Gordo

“Não nos realimentamos, não criamos espaço para o novo, não nos preocupamos com o outro”, disse ao Estadão, na época do lançamento, o diretor Kertész. Ele citou o circuito da música sertaneja ao falar sobre a estratégia que faltou aos baianos. “Agora não tem mais para onde cair”, contemporizava.

Ele citou na ocasião, também, o bom momento do grupo Baiana System e o aparecimento do baiano MC Beijinho como exemplos de renovação. “Os sertanejos tiveram mais competência do que nós para vender uma nova música. Agora, é hora de subir.” O funk de Beijinho, embalado por tambores do Olodum, já foi cantado por Caetano Veloso em um vídeo caseiro – uma atitude bem menos ingênua do que faz pensar o chinelo de dedos que o compositor usa enquanto canta Me Libera Nega. Caetano avaliza seus conterrâneos como nenhum outro artista, e sabe a força que uma gravação sua possui. “Isso (essa crise) não acontece porque a música baiana sempre acolheu o Brasil. E temos grupos como Harmonia do Samba, Psirico, coisas maravilhosas. O axé tem uma história de glória.” 

Entre outras figuras proeminentes que aparecem no documentário, estão Daniela Mercury, o compositor Márcio Mello, autor de músicas como Nobre Vagabundo, e o produtor cultural do bairro do Curuzu, Roque Fernando, bem como Bell Marques, o próprio Caetano Veloso, Gilberto Gil e Ivete Sangalo.

Veja o trailer do filme:

O documentário Axé: Canto Do Povo De Um Lugar entrou nesta quarta-feira, 12, no catálogo da Netflix. O documentário do diretor Chico Kertész que conta a história do ritmo que levou o sincretismo cultural da Bahia para o mundo.

Lançado em 2017, o filme faz uma reflexão sobre a perda de protagonismo do gênero. “O problema é que o fogo estava muito alto. Alguém foi lá e o abaixou”, diz no filme o músico Letieres Leite.

Daniela. 'Não foi só assistir, foi reviver tudo'. Foto: Divulgação/Macaco Gordo

“Não nos realimentamos, não criamos espaço para o novo, não nos preocupamos com o outro”, disse ao Estadão, na época do lançamento, o diretor Kertész. Ele citou o circuito da música sertaneja ao falar sobre a estratégia que faltou aos baianos. “Agora não tem mais para onde cair”, contemporizava.

Ele citou na ocasião, também, o bom momento do grupo Baiana System e o aparecimento do baiano MC Beijinho como exemplos de renovação. “Os sertanejos tiveram mais competência do que nós para vender uma nova música. Agora, é hora de subir.” O funk de Beijinho, embalado por tambores do Olodum, já foi cantado por Caetano Veloso em um vídeo caseiro – uma atitude bem menos ingênua do que faz pensar o chinelo de dedos que o compositor usa enquanto canta Me Libera Nega. Caetano avaliza seus conterrâneos como nenhum outro artista, e sabe a força que uma gravação sua possui. “Isso (essa crise) não acontece porque a música baiana sempre acolheu o Brasil. E temos grupos como Harmonia do Samba, Psirico, coisas maravilhosas. O axé tem uma história de glória.” 

Entre outras figuras proeminentes que aparecem no documentário, estão Daniela Mercury, o compositor Márcio Mello, autor de músicas como Nobre Vagabundo, e o produtor cultural do bairro do Curuzu, Roque Fernando, bem como Bell Marques, o próprio Caetano Veloso, Gilberto Gil e Ivete Sangalo.

Veja o trailer do filme:

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