Análise|Em ‘despedida’ na TV, Silvio Santos conseguiu o que queria: foi lembrado com a alegria que viveu


Sem velório aberto ao público, fim de semana foi tomado pela figura sorridente e cantante do apresentador - em variados horários e canais

Por André Carlos Zorzi
Atualização:

Mesmo que estivesse há dois anos afastado das gravações, Silvio Santos se foi sem nunca ter se aposentado oficialmente. O apresentador morreu num fim de semana (no sábado, 17), e, possivelmente como o maior nome da TV brasileira, recebeu homenagens e programas especiais por todas as emissoras, não apenas a sua, o SBT.

Diferente do que aconteceu com outras grandes personalidades, como Ayrton Senna (1994) e Gugu Liberato (2019), não houve velório aberto ao público. Talvez isso tenha impulsionado ainda mais o resgate a imagens de acervo e a busca por entrevistados que tinham algo a falar sobre a convivência com o apresentador.

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Em carta aberta, sua família explicou: “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”.

Silvio Santos, durante a corrida eleitoral para Presidência da República, São Paulo, SP, 21/10/1989. Foto: Luís Antonio Costa/ Estadão

Foi nessa toada a maior parte do que se viu: imagens de um Silvio Santos no auge, especialmente nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Quebrou os muros da concorrência e se despediu em grande estilo, sorridente, risonho e cantante, em vários horários de vários canais.

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O choro também esteve presente, é verdade. Um dos mais comoventes talvez tenha sido o de Carlos Alberto da Nóbrega, que ‘herdou’ a amizade com Silvio Santos de seu pai, Manoel da Nóbrega, e conviveu com o apresentador por quase 70 anos (ainda que com hiatos em razão de uma briga).

Mas artistas de variadas gerações ganharam espaço para lembrar histórias curiosas e de bastidores de alguém que dedicou a vida à televisão. Alguns, repetidos entre as emissoras. Na maior parte do tempo, em clima de alto astral, sem deixar a programação ‘pesada’ a quem assistia.

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O domingo acabou. A segunda-feira chegou, e mais uma semana se inicia. Aos poucos, as programações vão voltando ao normal. Mas em seu último fim de semana como protagonista, Silvio Santos, pelo visto, conseguiu o que queria: foi lembrado com a alegria que viveu.

Silvio Santos no 'Programa Silvio Santos' em 2009 Foto: Roberto Nemanis/SBT

Mesmo que estivesse há dois anos afastado das gravações, Silvio Santos se foi sem nunca ter se aposentado oficialmente. O apresentador morreu num fim de semana (no sábado, 17), e, possivelmente como o maior nome da TV brasileira, recebeu homenagens e programas especiais por todas as emissoras, não apenas a sua, o SBT.

Diferente do que aconteceu com outras grandes personalidades, como Ayrton Senna (1994) e Gugu Liberato (2019), não houve velório aberto ao público. Talvez isso tenha impulsionado ainda mais o resgate a imagens de acervo e a busca por entrevistados que tinham algo a falar sobre a convivência com o apresentador.

Em carta aberta, sua família explicou: “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”.

Silvio Santos, durante a corrida eleitoral para Presidência da República, São Paulo, SP, 21/10/1989. Foto: Luís Antonio Costa/ Estadão

Foi nessa toada a maior parte do que se viu: imagens de um Silvio Santos no auge, especialmente nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Quebrou os muros da concorrência e se despediu em grande estilo, sorridente, risonho e cantante, em vários horários de vários canais.

O choro também esteve presente, é verdade. Um dos mais comoventes talvez tenha sido o de Carlos Alberto da Nóbrega, que ‘herdou’ a amizade com Silvio Santos de seu pai, Manoel da Nóbrega, e conviveu com o apresentador por quase 70 anos (ainda que com hiatos em razão de uma briga).

Mas artistas de variadas gerações ganharam espaço para lembrar histórias curiosas e de bastidores de alguém que dedicou a vida à televisão. Alguns, repetidos entre as emissoras. Na maior parte do tempo, em clima de alto astral, sem deixar a programação ‘pesada’ a quem assistia.

O domingo acabou. A segunda-feira chegou, e mais uma semana se inicia. Aos poucos, as programações vão voltando ao normal. Mas em seu último fim de semana como protagonista, Silvio Santos, pelo visto, conseguiu o que queria: foi lembrado com a alegria que viveu.

Silvio Santos no 'Programa Silvio Santos' em 2009 Foto: Roberto Nemanis/SBT

Mesmo que estivesse há dois anos afastado das gravações, Silvio Santos se foi sem nunca ter se aposentado oficialmente. O apresentador morreu num fim de semana (no sábado, 17), e, possivelmente como o maior nome da TV brasileira, recebeu homenagens e programas especiais por todas as emissoras, não apenas a sua, o SBT.

Diferente do que aconteceu com outras grandes personalidades, como Ayrton Senna (1994) e Gugu Liberato (2019), não houve velório aberto ao público. Talvez isso tenha impulsionado ainda mais o resgate a imagens de acervo e a busca por entrevistados que tinham algo a falar sobre a convivência com o apresentador.

Em carta aberta, sua família explicou: “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”.

Silvio Santos, durante a corrida eleitoral para Presidência da República, São Paulo, SP, 21/10/1989. Foto: Luís Antonio Costa/ Estadão

Foi nessa toada a maior parte do que se viu: imagens de um Silvio Santos no auge, especialmente nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Quebrou os muros da concorrência e se despediu em grande estilo, sorridente, risonho e cantante, em vários horários de vários canais.

O choro também esteve presente, é verdade. Um dos mais comoventes talvez tenha sido o de Carlos Alberto da Nóbrega, que ‘herdou’ a amizade com Silvio Santos de seu pai, Manoel da Nóbrega, e conviveu com o apresentador por quase 70 anos (ainda que com hiatos em razão de uma briga).

Mas artistas de variadas gerações ganharam espaço para lembrar histórias curiosas e de bastidores de alguém que dedicou a vida à televisão. Alguns, repetidos entre as emissoras. Na maior parte do tempo, em clima de alto astral, sem deixar a programação ‘pesada’ a quem assistia.

O domingo acabou. A segunda-feira chegou, e mais uma semana se inicia. Aos poucos, as programações vão voltando ao normal. Mas em seu último fim de semana como protagonista, Silvio Santos, pelo visto, conseguiu o que queria: foi lembrado com a alegria que viveu.

Silvio Santos no 'Programa Silvio Santos' em 2009 Foto: Roberto Nemanis/SBT

Mesmo que estivesse há dois anos afastado das gravações, Silvio Santos se foi sem nunca ter se aposentado oficialmente. O apresentador morreu num fim de semana (no sábado, 17), e, possivelmente como o maior nome da TV brasileira, recebeu homenagens e programas especiais por todas as emissoras, não apenas a sua, o SBT.

Diferente do que aconteceu com outras grandes personalidades, como Ayrton Senna (1994) e Gugu Liberato (2019), não houve velório aberto ao público. Talvez isso tenha impulsionado ainda mais o resgate a imagens de acervo e a busca por entrevistados que tinham algo a falar sobre a convivência com o apresentador.

Em carta aberta, sua família explicou: “Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”.

Silvio Santos, durante a corrida eleitoral para Presidência da República, São Paulo, SP, 21/10/1989. Foto: Luís Antonio Costa/ Estadão

Foi nessa toada a maior parte do que se viu: imagens de um Silvio Santos no auge, especialmente nas décadas de 1980, 1990 e 2000. Quebrou os muros da concorrência e se despediu em grande estilo, sorridente, risonho e cantante, em vários horários de vários canais.

O choro também esteve presente, é verdade. Um dos mais comoventes talvez tenha sido o de Carlos Alberto da Nóbrega, que ‘herdou’ a amizade com Silvio Santos de seu pai, Manoel da Nóbrega, e conviveu com o apresentador por quase 70 anos (ainda que com hiatos em razão de uma briga).

Mas artistas de variadas gerações ganharam espaço para lembrar histórias curiosas e de bastidores de alguém que dedicou a vida à televisão. Alguns, repetidos entre as emissoras. Na maior parte do tempo, em clima de alto astral, sem deixar a programação ‘pesada’ a quem assistia.

O domingo acabou. A segunda-feira chegou, e mais uma semana se inicia. Aos poucos, as programações vão voltando ao normal. Mas em seu último fim de semana como protagonista, Silvio Santos, pelo visto, conseguiu o que queria: foi lembrado com a alegria que viveu.

Silvio Santos no 'Programa Silvio Santos' em 2009 Foto: Roberto Nemanis/SBT
Análise por André Carlos Zorzi

Repórter de Cultura do Estadão.

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