Multiversos, Alice Braga e Joel Edgerton: conheça ‘Matéria Escura’, nova série queridinha de ficção


Produção acaba de estrear no Apple TV+; ‘Estadão’ conversou com criadores e os astros Joel Edgerton e Alice Braga

Por Flávio Pinto

Explorar a possibilidade de mudar o curso de nossas vidas é um questionamento filosófico que tem sido abordado pelo cinema e literatura há décadas. De A Bela da Tarde (1967) até exemplos mais contemporâneos, como De Caso com o Acaso (1998) e Efeito Borboleta (2004).

Mas nunca antes as implicações e repercussões dessas novas escolhas foram examinadas em cenários tão nefastos e complicados quanto em Matéria Escura, a nova série da Apple TV+ adaptada do romance homônimo de Blake Crouch, que estreia nesta quarta-feira, 8.

Joel Edgerton vive professor de física transportado para realidade paralela em 'Matéria Escura', nova série do Apple TV+ Foto: Divulgação/Apple TV+
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Na produção, acompanhamos a vida de Jason Dessen (o australiano Joel Edgerton, de O Presente), físico, professor e pai de família. Uma noite, enquanto retorna para casa pelas ruas de Chicago, Jason é abduzido e injetado com uma droga desconhecida.

Ao recobrar a consciência, ele se vê em um mundo totalmente diferente: não está mais casado, nem tem um filho, mas alcançou um sucesso profissional na área da física que ultrapassa suas mais ousadas expectativas. Conforme o mistério se desenrola, Jason descobre a existência de outra versão de si mesmo, conhecida como Jason 2, que vive nessa realidade alternativa.

Enquanto perseguia sua carreira científica, Jason 2 construiu uma “caixa” que Jason 1 apenas teorizava - um dispositivo que possibilita viagens entre diferentes realidades em todo o multiverso. Insatisfeito com sua vida e escolhas, Jason 2 lamentava ter deixado sua esposa e, por isso, decide entrar na “caixa” para encontrar a realidade de Jason e assumir sua vida.

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Assim, em meio a esse intricado labirinto de universos, Jason embarca em uma jornada para recuperar sua verdadeira família e protegê-la de um inimigo inesperado: ele mesmo.

Em entrevista ao Estadão, o astro, que também atua como produtor-executivo, explicou por que se interessou pelo projeto. “Não é qualquer ficção científica. A série aproveita as possibilidades do gênero para abordar temas mais profundos, como amor, identidade e arrependimento. Também questiona se seríamos felizes em uma outra vida.”

Continuou: “O que realmente importa para mim é a discussão e exploração de temas com os quais posso me relacionar em um nível humano. Por isso, fiquei muito interessado nessa ideia de realidades alternativas como uma forma de abordar a questão da gratidão pela vida”.

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Ser removido da sua própria vida pode fazer você perceber coisas que antes não valorizava, como diz aquela música: “Você não sabe o que tem até perder”.

Joel Edgerton

No plano principal, Jason é casado com Daniela, interpretada pela vencedora do Oscar Jennifer Connelly (Uma Mente Brilhante). Já na realidade paralela, seu par romântico é a psiquiatra Amanda Lucas, interpretada pela brasileira Alice Braga (A Rainha do Sul), cuja própria vida se cruza com a de Dessen no multiverso - e exerce um importante papel na vida do professor.

Em uma das realidades paralelas de 'Matéria Escura', Joel Edgerton e Jennifer Connelly são marido e esposa Foto: Divulgação/Apple TV+
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De acordo a atriz, o diferencial da série não está somente na temática, mas também na abordagem emocional dos personagens. “Assim, fica mais fácil que o público consiga se relacionar com os dilemas e questionamentos humanos”, analisa.

Física quântica para iniciantes e divórcio

Sabendo que o personagem principal é um professor de física quântica e que muitas das resoluções narrativas se apoiam no campo estudo e de viagens em dimensões paralelas, Blake Crouch sabia que deveria traduzir as teorias da matéria para facilitar o entendimento do público, mas sem menosprezar a história.

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Em 'Matéria Escura', Alice Braga é uma psiquiatra que muda a vida de Jason em uma das realidades alternativas Foto: Divulgação/Apple TV+

Por isso, a produção contou com a consultoria do Clifford Johnson, professor da Universidade do Sul da Califórnia no Departamento de Física e Astronomia. “Ele nos deu alguns conselhos sobre como abordar certos elementos e temas, e nos orientou sobre o desenvolvimento da caixa, por exemplo, além de outros aparatos científicos que poderiam estar presentes na explicação de alguns mistérios”, explicou.

“Não queríamos tornar a narrativa excessivamente explicativa em relação à ciência, mas também não queríamos cometer erros”, completou. No entanto, mesmo com tanta ciência, o criador ressalta que Matéria Escura trata de uma história sobre pessoas - acima de tudo.

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Até porque o próprio Blake escreveu o livro que inspirou a série quando estava lidando com um momento emocional muito vulnerável, o seu divórcio.

“Acho que tinha 35 ou 36 anos quando o estava escrevendo, e eu estava pensando: ‘Ok, você está por aí há décadas’. ‘Como você se sente em relação às escolhas que fez?, ‘O que você ama na sua vida?’, ‘Quais são as coisas que gostaria de melhorar?’” São perguntas difíceis. O livro foi meio que uma maneira segura de explorar essas respostas. Escrever o livro meio que me salvou”, finaliza.

Matéria Escura estreia nesta quarta-feira, 8, no Apple TV+. Novos episódios serão exibidos todas as quartas. A primeira temporada conta com oito episódios.

Explorar a possibilidade de mudar o curso de nossas vidas é um questionamento filosófico que tem sido abordado pelo cinema e literatura há décadas. De A Bela da Tarde (1967) até exemplos mais contemporâneos, como De Caso com o Acaso (1998) e Efeito Borboleta (2004).

Mas nunca antes as implicações e repercussões dessas novas escolhas foram examinadas em cenários tão nefastos e complicados quanto em Matéria Escura, a nova série da Apple TV+ adaptada do romance homônimo de Blake Crouch, que estreia nesta quarta-feira, 8.

Joel Edgerton vive professor de física transportado para realidade paralela em 'Matéria Escura', nova série do Apple TV+ Foto: Divulgação/Apple TV+

Na produção, acompanhamos a vida de Jason Dessen (o australiano Joel Edgerton, de O Presente), físico, professor e pai de família. Uma noite, enquanto retorna para casa pelas ruas de Chicago, Jason é abduzido e injetado com uma droga desconhecida.

Ao recobrar a consciência, ele se vê em um mundo totalmente diferente: não está mais casado, nem tem um filho, mas alcançou um sucesso profissional na área da física que ultrapassa suas mais ousadas expectativas. Conforme o mistério se desenrola, Jason descobre a existência de outra versão de si mesmo, conhecida como Jason 2, que vive nessa realidade alternativa.

Enquanto perseguia sua carreira científica, Jason 2 construiu uma “caixa” que Jason 1 apenas teorizava - um dispositivo que possibilita viagens entre diferentes realidades em todo o multiverso. Insatisfeito com sua vida e escolhas, Jason 2 lamentava ter deixado sua esposa e, por isso, decide entrar na “caixa” para encontrar a realidade de Jason e assumir sua vida.

Assim, em meio a esse intricado labirinto de universos, Jason embarca em uma jornada para recuperar sua verdadeira família e protegê-la de um inimigo inesperado: ele mesmo.

Em entrevista ao Estadão, o astro, que também atua como produtor-executivo, explicou por que se interessou pelo projeto. “Não é qualquer ficção científica. A série aproveita as possibilidades do gênero para abordar temas mais profundos, como amor, identidade e arrependimento. Também questiona se seríamos felizes em uma outra vida.”

Continuou: “O que realmente importa para mim é a discussão e exploração de temas com os quais posso me relacionar em um nível humano. Por isso, fiquei muito interessado nessa ideia de realidades alternativas como uma forma de abordar a questão da gratidão pela vida”.

Ser removido da sua própria vida pode fazer você perceber coisas que antes não valorizava, como diz aquela música: “Você não sabe o que tem até perder”.

Joel Edgerton

No plano principal, Jason é casado com Daniela, interpretada pela vencedora do Oscar Jennifer Connelly (Uma Mente Brilhante). Já na realidade paralela, seu par romântico é a psiquiatra Amanda Lucas, interpretada pela brasileira Alice Braga (A Rainha do Sul), cuja própria vida se cruza com a de Dessen no multiverso - e exerce um importante papel na vida do professor.

Em uma das realidades paralelas de 'Matéria Escura', Joel Edgerton e Jennifer Connelly são marido e esposa Foto: Divulgação/Apple TV+

De acordo a atriz, o diferencial da série não está somente na temática, mas também na abordagem emocional dos personagens. “Assim, fica mais fácil que o público consiga se relacionar com os dilemas e questionamentos humanos”, analisa.

Física quântica para iniciantes e divórcio

Sabendo que o personagem principal é um professor de física quântica e que muitas das resoluções narrativas se apoiam no campo estudo e de viagens em dimensões paralelas, Blake Crouch sabia que deveria traduzir as teorias da matéria para facilitar o entendimento do público, mas sem menosprezar a história.

Em 'Matéria Escura', Alice Braga é uma psiquiatra que muda a vida de Jason em uma das realidades alternativas Foto: Divulgação/Apple TV+

Por isso, a produção contou com a consultoria do Clifford Johnson, professor da Universidade do Sul da Califórnia no Departamento de Física e Astronomia. “Ele nos deu alguns conselhos sobre como abordar certos elementos e temas, e nos orientou sobre o desenvolvimento da caixa, por exemplo, além de outros aparatos científicos que poderiam estar presentes na explicação de alguns mistérios”, explicou.

“Não queríamos tornar a narrativa excessivamente explicativa em relação à ciência, mas também não queríamos cometer erros”, completou. No entanto, mesmo com tanta ciência, o criador ressalta que Matéria Escura trata de uma história sobre pessoas - acima de tudo.

Até porque o próprio Blake escreveu o livro que inspirou a série quando estava lidando com um momento emocional muito vulnerável, o seu divórcio.

“Acho que tinha 35 ou 36 anos quando o estava escrevendo, e eu estava pensando: ‘Ok, você está por aí há décadas’. ‘Como você se sente em relação às escolhas que fez?, ‘O que você ama na sua vida?’, ‘Quais são as coisas que gostaria de melhorar?’” São perguntas difíceis. O livro foi meio que uma maneira segura de explorar essas respostas. Escrever o livro meio que me salvou”, finaliza.

Matéria Escura estreia nesta quarta-feira, 8, no Apple TV+. Novos episódios serão exibidos todas as quartas. A primeira temporada conta com oito episódios.

Explorar a possibilidade de mudar o curso de nossas vidas é um questionamento filosófico que tem sido abordado pelo cinema e literatura há décadas. De A Bela da Tarde (1967) até exemplos mais contemporâneos, como De Caso com o Acaso (1998) e Efeito Borboleta (2004).

Mas nunca antes as implicações e repercussões dessas novas escolhas foram examinadas em cenários tão nefastos e complicados quanto em Matéria Escura, a nova série da Apple TV+ adaptada do romance homônimo de Blake Crouch, que estreia nesta quarta-feira, 8.

Joel Edgerton vive professor de física transportado para realidade paralela em 'Matéria Escura', nova série do Apple TV+ Foto: Divulgação/Apple TV+

Na produção, acompanhamos a vida de Jason Dessen (o australiano Joel Edgerton, de O Presente), físico, professor e pai de família. Uma noite, enquanto retorna para casa pelas ruas de Chicago, Jason é abduzido e injetado com uma droga desconhecida.

Ao recobrar a consciência, ele se vê em um mundo totalmente diferente: não está mais casado, nem tem um filho, mas alcançou um sucesso profissional na área da física que ultrapassa suas mais ousadas expectativas. Conforme o mistério se desenrola, Jason descobre a existência de outra versão de si mesmo, conhecida como Jason 2, que vive nessa realidade alternativa.

Enquanto perseguia sua carreira científica, Jason 2 construiu uma “caixa” que Jason 1 apenas teorizava - um dispositivo que possibilita viagens entre diferentes realidades em todo o multiverso. Insatisfeito com sua vida e escolhas, Jason 2 lamentava ter deixado sua esposa e, por isso, decide entrar na “caixa” para encontrar a realidade de Jason e assumir sua vida.

Assim, em meio a esse intricado labirinto de universos, Jason embarca em uma jornada para recuperar sua verdadeira família e protegê-la de um inimigo inesperado: ele mesmo.

Em entrevista ao Estadão, o astro, que também atua como produtor-executivo, explicou por que se interessou pelo projeto. “Não é qualquer ficção científica. A série aproveita as possibilidades do gênero para abordar temas mais profundos, como amor, identidade e arrependimento. Também questiona se seríamos felizes em uma outra vida.”

Continuou: “O que realmente importa para mim é a discussão e exploração de temas com os quais posso me relacionar em um nível humano. Por isso, fiquei muito interessado nessa ideia de realidades alternativas como uma forma de abordar a questão da gratidão pela vida”.

Ser removido da sua própria vida pode fazer você perceber coisas que antes não valorizava, como diz aquela música: “Você não sabe o que tem até perder”.

Joel Edgerton

No plano principal, Jason é casado com Daniela, interpretada pela vencedora do Oscar Jennifer Connelly (Uma Mente Brilhante). Já na realidade paralela, seu par romântico é a psiquiatra Amanda Lucas, interpretada pela brasileira Alice Braga (A Rainha do Sul), cuja própria vida se cruza com a de Dessen no multiverso - e exerce um importante papel na vida do professor.

Em uma das realidades paralelas de 'Matéria Escura', Joel Edgerton e Jennifer Connelly são marido e esposa Foto: Divulgação/Apple TV+

De acordo a atriz, o diferencial da série não está somente na temática, mas também na abordagem emocional dos personagens. “Assim, fica mais fácil que o público consiga se relacionar com os dilemas e questionamentos humanos”, analisa.

Física quântica para iniciantes e divórcio

Sabendo que o personagem principal é um professor de física quântica e que muitas das resoluções narrativas se apoiam no campo estudo e de viagens em dimensões paralelas, Blake Crouch sabia que deveria traduzir as teorias da matéria para facilitar o entendimento do público, mas sem menosprezar a história.

Em 'Matéria Escura', Alice Braga é uma psiquiatra que muda a vida de Jason em uma das realidades alternativas Foto: Divulgação/Apple TV+

Por isso, a produção contou com a consultoria do Clifford Johnson, professor da Universidade do Sul da Califórnia no Departamento de Física e Astronomia. “Ele nos deu alguns conselhos sobre como abordar certos elementos e temas, e nos orientou sobre o desenvolvimento da caixa, por exemplo, além de outros aparatos científicos que poderiam estar presentes na explicação de alguns mistérios”, explicou.

“Não queríamos tornar a narrativa excessivamente explicativa em relação à ciência, mas também não queríamos cometer erros”, completou. No entanto, mesmo com tanta ciência, o criador ressalta que Matéria Escura trata de uma história sobre pessoas - acima de tudo.

Até porque o próprio Blake escreveu o livro que inspirou a série quando estava lidando com um momento emocional muito vulnerável, o seu divórcio.

“Acho que tinha 35 ou 36 anos quando o estava escrevendo, e eu estava pensando: ‘Ok, você está por aí há décadas’. ‘Como você se sente em relação às escolhas que fez?, ‘O que você ama na sua vida?’, ‘Quais são as coisas que gostaria de melhorar?’” São perguntas difíceis. O livro foi meio que uma maneira segura de explorar essas respostas. Escrever o livro meio que me salvou”, finaliza.

Matéria Escura estreia nesta quarta-feira, 8, no Apple TV+. Novos episódios serão exibidos todas as quartas. A primeira temporada conta com oito episódios.

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