‘Helena de Manoel Carlos’: autor revela motivo do nome de suas protagonistas


Detalhes das produções do autor foram exibidos no programa ‘Tributo a Manoel Carlos’, do Globoplay; Maneco também explicou porque Lília Cabral nunca interpretou heroína

Por Redação
Atualização:

Um dos nomes mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira, “Helena” é marca registrada das novelas de Manoel Carlos. O programa Tributo a Manoel Carlos, lançado na última quinta-feira, 14, entrou em detalhes sobre as produções do autor – e revelou de onde vem a escolha do nome Helena.

O autor de 'Laços de Família', Manoel Carlos Foto: André Lobo / Estadão

“As pessoas realmente têm muita curiosidade de saber. Dizem ‘foi sua mãe, uma irmã, uma namorada, uma primeira mulher’”, contou Maneco. O autor, que completou 91 anos no último dia 14, não participou das gravações do programa. Por isso, a produção do Globoplay contou com várias falas antigas do autor, mescladas com depoimentos de atrizes que já viveram suas personagens.

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“Helena é apenas um nome que eu acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real. Talvez porque eu sempre gostei de mitologia”, disse o autor. “A Helena mitológica é fantástica. E aquela história toda da Helena de Tróia ter sido uma mulher raptada, casada com o raptor, divorciada e voltou a viver com o marido depois de separar-se dele. Tudo isso me deu uma coisa, uma magia muito interessante, que me cativou muito”, completou.

Lilian Lemmertz foi a primeira Helena de Manoel Carlos, na novela 'Baila Comigo' Foto: Reprodução/Acervo/TV Globo
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Ele ressaltou, ainda, que as Helenas sempre tinham algum segredo ou mistério. “[São] mulheres infelizes no amor e também mulheres que gostam ou não sabem viver de outra maneira, de trapacear. Escondem sempre alguma coisa que elas não conseguem revelar aos filhos, ao marido”, disse ele.

Para ele, as personagens femininas sempre foram mais interessantes de criar. “Sempre achei e continuo achando que a mulher move o mundo. Na mulher está tudo. É mais fácil pra mim escrever sobre mulheres porque as mulheres falam as coisas. O homem não confessa que é traído. Uma mulher reúne as amigas dela, diz que o marido tem uma amante, e choram todas juntas. Então acho que as mulheres têm mais assunto”, afirmou.

Por que Lília Cabral nunca foi Helena?

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Entre as atrizes que já interpretaram as “Helenas” de Manoel Carlos, estão Regina Duarte (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida), Vera Fischer (Laços de Família), Christiane Torloni (Mulheres Apaixonadas) e Taís Araújo (Viver a Vida).

As atrizes Regina Duarte e Joana Mocarzel na novela 'Páginas da Vida', de Manoel Carlos, exibida em 2001 Foto: Renato Miranda/ Globo

Já a atriz Lília Cabral, frequentemente escalada em suas novelas, nunca foi uma Helena. Ainda na produção, o autor enviou uma carta explicando o motivo dessa escolha – e a própria atriz leu a declaração, emocionada.

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“Ela, pra mim, é a antagonista ideal. Se eu boto ela de Helena, quem é a antagonista da Lília Cabral? É difícil, cê entende?”, escreveu ele. “Ela é muito boa antagonista, ela é quem combate a heroína, a rival da heroína. Ela nunca foi vilã. Ela tinha razões pra ser do jeito que ela era. É difícil dar uma protagonista para ela, por causa disso. Então, nas minhas novelas, todas elas, ela fez quase todas, e sempre se destaca”.

Um dos nomes mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira, “Helena” é marca registrada das novelas de Manoel Carlos. O programa Tributo a Manoel Carlos, lançado na última quinta-feira, 14, entrou em detalhes sobre as produções do autor – e revelou de onde vem a escolha do nome Helena.

O autor de 'Laços de Família', Manoel Carlos Foto: André Lobo / Estadão

“As pessoas realmente têm muita curiosidade de saber. Dizem ‘foi sua mãe, uma irmã, uma namorada, uma primeira mulher’”, contou Maneco. O autor, que completou 91 anos no último dia 14, não participou das gravações do programa. Por isso, a produção do Globoplay contou com várias falas antigas do autor, mescladas com depoimentos de atrizes que já viveram suas personagens.

“Helena é apenas um nome que eu acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real. Talvez porque eu sempre gostei de mitologia”, disse o autor. “A Helena mitológica é fantástica. E aquela história toda da Helena de Tróia ter sido uma mulher raptada, casada com o raptor, divorciada e voltou a viver com o marido depois de separar-se dele. Tudo isso me deu uma coisa, uma magia muito interessante, que me cativou muito”, completou.

Lilian Lemmertz foi a primeira Helena de Manoel Carlos, na novela 'Baila Comigo' Foto: Reprodução/Acervo/TV Globo

Ele ressaltou, ainda, que as Helenas sempre tinham algum segredo ou mistério. “[São] mulheres infelizes no amor e também mulheres que gostam ou não sabem viver de outra maneira, de trapacear. Escondem sempre alguma coisa que elas não conseguem revelar aos filhos, ao marido”, disse ele.

Para ele, as personagens femininas sempre foram mais interessantes de criar. “Sempre achei e continuo achando que a mulher move o mundo. Na mulher está tudo. É mais fácil pra mim escrever sobre mulheres porque as mulheres falam as coisas. O homem não confessa que é traído. Uma mulher reúne as amigas dela, diz que o marido tem uma amante, e choram todas juntas. Então acho que as mulheres têm mais assunto”, afirmou.

Por que Lília Cabral nunca foi Helena?

Entre as atrizes que já interpretaram as “Helenas” de Manoel Carlos, estão Regina Duarte (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida), Vera Fischer (Laços de Família), Christiane Torloni (Mulheres Apaixonadas) e Taís Araújo (Viver a Vida).

As atrizes Regina Duarte e Joana Mocarzel na novela 'Páginas da Vida', de Manoel Carlos, exibida em 2001 Foto: Renato Miranda/ Globo

Já a atriz Lília Cabral, frequentemente escalada em suas novelas, nunca foi uma Helena. Ainda na produção, o autor enviou uma carta explicando o motivo dessa escolha – e a própria atriz leu a declaração, emocionada.

“Ela, pra mim, é a antagonista ideal. Se eu boto ela de Helena, quem é a antagonista da Lília Cabral? É difícil, cê entende?”, escreveu ele. “Ela é muito boa antagonista, ela é quem combate a heroína, a rival da heroína. Ela nunca foi vilã. Ela tinha razões pra ser do jeito que ela era. É difícil dar uma protagonista para ela, por causa disso. Então, nas minhas novelas, todas elas, ela fez quase todas, e sempre se destaca”.

Um dos nomes mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira, “Helena” é marca registrada das novelas de Manoel Carlos. O programa Tributo a Manoel Carlos, lançado na última quinta-feira, 14, entrou em detalhes sobre as produções do autor – e revelou de onde vem a escolha do nome Helena.

O autor de 'Laços de Família', Manoel Carlos Foto: André Lobo / Estadão

“As pessoas realmente têm muita curiosidade de saber. Dizem ‘foi sua mãe, uma irmã, uma namorada, uma primeira mulher’”, contou Maneco. O autor, que completou 91 anos no último dia 14, não participou das gravações do programa. Por isso, a produção do Globoplay contou com várias falas antigas do autor, mescladas com depoimentos de atrizes que já viveram suas personagens.

“Helena é apenas um nome que eu acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real. Talvez porque eu sempre gostei de mitologia”, disse o autor. “A Helena mitológica é fantástica. E aquela história toda da Helena de Tróia ter sido uma mulher raptada, casada com o raptor, divorciada e voltou a viver com o marido depois de separar-se dele. Tudo isso me deu uma coisa, uma magia muito interessante, que me cativou muito”, completou.

Lilian Lemmertz foi a primeira Helena de Manoel Carlos, na novela 'Baila Comigo' Foto: Reprodução/Acervo/TV Globo

Ele ressaltou, ainda, que as Helenas sempre tinham algum segredo ou mistério. “[São] mulheres infelizes no amor e também mulheres que gostam ou não sabem viver de outra maneira, de trapacear. Escondem sempre alguma coisa que elas não conseguem revelar aos filhos, ao marido”, disse ele.

Para ele, as personagens femininas sempre foram mais interessantes de criar. “Sempre achei e continuo achando que a mulher move o mundo. Na mulher está tudo. É mais fácil pra mim escrever sobre mulheres porque as mulheres falam as coisas. O homem não confessa que é traído. Uma mulher reúne as amigas dela, diz que o marido tem uma amante, e choram todas juntas. Então acho que as mulheres têm mais assunto”, afirmou.

Por que Lília Cabral nunca foi Helena?

Entre as atrizes que já interpretaram as “Helenas” de Manoel Carlos, estão Regina Duarte (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida), Vera Fischer (Laços de Família), Christiane Torloni (Mulheres Apaixonadas) e Taís Araújo (Viver a Vida).

As atrizes Regina Duarte e Joana Mocarzel na novela 'Páginas da Vida', de Manoel Carlos, exibida em 2001 Foto: Renato Miranda/ Globo

Já a atriz Lília Cabral, frequentemente escalada em suas novelas, nunca foi uma Helena. Ainda na produção, o autor enviou uma carta explicando o motivo dessa escolha – e a própria atriz leu a declaração, emocionada.

“Ela, pra mim, é a antagonista ideal. Se eu boto ela de Helena, quem é a antagonista da Lília Cabral? É difícil, cê entende?”, escreveu ele. “Ela é muito boa antagonista, ela é quem combate a heroína, a rival da heroína. Ela nunca foi vilã. Ela tinha razões pra ser do jeito que ela era. É difícil dar uma protagonista para ela, por causa disso. Então, nas minhas novelas, todas elas, ela fez quase todas, e sempre se destaca”.

Um dos nomes mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira, “Helena” é marca registrada das novelas de Manoel Carlos. O programa Tributo a Manoel Carlos, lançado na última quinta-feira, 14, entrou em detalhes sobre as produções do autor – e revelou de onde vem a escolha do nome Helena.

O autor de 'Laços de Família', Manoel Carlos Foto: André Lobo / Estadão

“As pessoas realmente têm muita curiosidade de saber. Dizem ‘foi sua mãe, uma irmã, uma namorada, uma primeira mulher’”, contou Maneco. O autor, que completou 91 anos no último dia 14, não participou das gravações do programa. Por isso, a produção do Globoplay contou com várias falas antigas do autor, mescladas com depoimentos de atrizes que já viveram suas personagens.

“Helena é apenas um nome que eu acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real. Talvez porque eu sempre gostei de mitologia”, disse o autor. “A Helena mitológica é fantástica. E aquela história toda da Helena de Tróia ter sido uma mulher raptada, casada com o raptor, divorciada e voltou a viver com o marido depois de separar-se dele. Tudo isso me deu uma coisa, uma magia muito interessante, que me cativou muito”, completou.

Lilian Lemmertz foi a primeira Helena de Manoel Carlos, na novela 'Baila Comigo' Foto: Reprodução/Acervo/TV Globo

Ele ressaltou, ainda, que as Helenas sempre tinham algum segredo ou mistério. “[São] mulheres infelizes no amor e também mulheres que gostam ou não sabem viver de outra maneira, de trapacear. Escondem sempre alguma coisa que elas não conseguem revelar aos filhos, ao marido”, disse ele.

Para ele, as personagens femininas sempre foram mais interessantes de criar. “Sempre achei e continuo achando que a mulher move o mundo. Na mulher está tudo. É mais fácil pra mim escrever sobre mulheres porque as mulheres falam as coisas. O homem não confessa que é traído. Uma mulher reúne as amigas dela, diz que o marido tem uma amante, e choram todas juntas. Então acho que as mulheres têm mais assunto”, afirmou.

Por que Lília Cabral nunca foi Helena?

Entre as atrizes que já interpretaram as “Helenas” de Manoel Carlos, estão Regina Duarte (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida), Vera Fischer (Laços de Família), Christiane Torloni (Mulheres Apaixonadas) e Taís Araújo (Viver a Vida).

As atrizes Regina Duarte e Joana Mocarzel na novela 'Páginas da Vida', de Manoel Carlos, exibida em 2001 Foto: Renato Miranda/ Globo

Já a atriz Lília Cabral, frequentemente escalada em suas novelas, nunca foi uma Helena. Ainda na produção, o autor enviou uma carta explicando o motivo dessa escolha – e a própria atriz leu a declaração, emocionada.

“Ela, pra mim, é a antagonista ideal. Se eu boto ela de Helena, quem é a antagonista da Lília Cabral? É difícil, cê entende?”, escreveu ele. “Ela é muito boa antagonista, ela é quem combate a heroína, a rival da heroína. Ela nunca foi vilã. Ela tinha razões pra ser do jeito que ela era. É difícil dar uma protagonista para ela, por causa disso. Então, nas minhas novelas, todas elas, ela fez quase todas, e sempre se destaca”.

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