Marina Ruy Barbosa sobre ‘Fuzuê’: ‘Amo as mocinhas, mas não queria fazer mais uma delas’


Atriz fará sua primeira grande vilã em telenovelas. Ela diz que Preciosa, sua personagem, será capaz até de matar

Por Danilo Casaletti
Atualização:

“Sou preciosa, sou poderosa, sou perigosa”. O mantra da ambiciosa Preciosa Montebello, personagem da atriz Marina Ruy Barbosa na nova novela das sete da TV Globo, Fuzuê, pode parecer pretensioso, além de cômico. Marina, de início, também achou. Não apenas o lema da vilã Preciosa, mas também suas atitudes, cruéis demais.

Atualmente, com a novela prestes a entrar no ar - a estreia é nesta segunda-feira, 14 de agosto -, Marina já consegue enxergar a personagem com outros olhos. “Não dá para falar mal de Preciosa perto de mim”, brinca a atriz, em conversa com o Estadão.

“Absurda” é um dos adjetivos que Marina usa para definir essa que é sua primeira grande vilã na televisão - antes, ela havia feito uma mirim, a Alice, de Morde & Assopra, quando ele tinha 15 anos.

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Marina Ruy Barbosa como a vilã Preciosa Montebello Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Preciosa, na trama escrita por Gustavo Reiz, é uma empresária que tem na ostentação seu estilo de vida. Herdeira e administradora da Conde de Montebello Joias, ela tenta levar adiante o negócio herdado do pai, César Montebello (Leopoldo Pacheco), que deixou um tesouro escondido. O que ela não contava é que teria que dividir a fortuna com uma meia-irmã, Luna, personagem da Giovana Cordeiro, descoberta após a morte do pai.

Um dos freios de Preciosa será a mãe, Bebel, personagem de Lília Cabral, a verdadeira administradora da joalheria. Uma mulher correta e gentil. As duas viverão uma relação de altos e baixos. Preciosa é casada com o deputado igualmente malvado, Heitor, interpretado por Felipe Simas, e mãe de Bernardo, papel do menino Theo Mattos.

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A defesa que Marina faz de sua personagem tem a ver com o horário em que a novela será exibida. A faixa das setes costuma trazer tramas mais leves, comédias românticas e, nesse caso, possibilidades de escapar um pouco da realidade.

“Sempre fui muito feliz nesse horário. Fiz Morde & Assopra, Totalmente Demais e Deus Salve o Rei. Esse horário nos permite pirar. Preciosa mesmo fala: ‘tudo pode acontecer. Você quer, você pode, você brilha’. É ser feliz e brincar no set”, diz Marina, que aos 28 anos, está em sua 15ª novela.

Marina diz que Fuzuê é um “novelão” e que Preciosa é capaz “até de matar”. O caminho natural, então, seria que a atriz buscasse referências em vilãs clássicas das telenovelas brasileiras - e elas são adoradas pelo público, vide Maria de Fátima e Odete Roitman (Vale Tudo), Nazaré (Senhora do Destino) e Raquel (Mulheres de Areia).

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Entretanto, ela diz que se deixou guiar pelo texto de Reiz, a orientação dos diretores da novela e de colegas de cena, como Lília, Simas e Juliano Cazarré. Ela acha que Preciosa tem uma personalidade bastante específica.

Além de muito má, Preciosa é uma apresentadora de TV. Uma espécie de coach de riqueza e positividade. Uma personalidade desses tempos atuais. E, nisso, entra mais uma camada da personagem: parecer legal é diferente de ser legal.

“É algo como: que lindo seu discurso, pena que te conheço. Tem figuras públicas que são assim. É uma personagem dentro da personagem. É por aí que vai o lado mais cômico da Preciosa”, explica Marina.

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A personagem Preciosa é uma espécie de coach de riqueza Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Marina diz que há tempos buscava uma personagem assim, diferente das mocinhas que costuma ser chamada para interpretar. Para isso, contou com a compreensão da TV Globo - sua última novela foi O Sétimo Guardião, que terminou em maio de 2019. De lá para cá, filmou a série Rio Connection, uma parceria do Globoplay com a Sony, ainda inédita no Brasil.

“Cresci no gênero novela. Estava com saudade. As pessoas estavam me cobrando para voltar, mas, realmente, não tinha encontrado uma personagem que tanto eu quanto a emissora concordássemos que seria boa para mim. Amo as mocinhas, mas não queria, neste momento, voltar à TV para fazer mais uma delas”, diz.

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No set, entre amigos

Lília Cabral e Marina Ruy Barbosa repetem parceria em 'Fuzuê' Foto: Fabio Rocha

Além de se sentir à vontade com a oportunidade de fazer algo diferente na televisão, veículo que ela estreou com nove anos, Marina celebra estar entre amigos em Fuzuê.

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Com Felipe Simas, a atriz fez par na bem-sucedida Totalmente Demais (2015). Com Lília Cabral, participou de Começar de Novo (2004), Império (2013) e O Sétimo Guardião. A intimidade, segundo Marina, ajuda.

“Quando eu soube que Lília e Felipe estavam no elenco, me deu mais segurança ainda. Lília é uma grande amiga que fiz nos sets. A gente grava muito juntas. Eu vou para casa dela para estudar, passar o texto, comer bolo e fofocar. Confio muito no olhar dela”, diz

Quando a atriz conversou com a reportagem do Estadão, cerca de 15 dias antes da estreia, as gravações de Fuzuê avançavam nos blocos do capítulo 36. As leituras de texto e a preparação dos atores começaram em maio. Ou seja, Marina já estava ‘convivendo’ com a Preciosa há cerca de três meses.

“É um período de uma grande e gostosa ansiedade”, diz a atriz. Marina explica que está em total sintonia com os diretores Fabrício Mamberti e Bernardo Sá, com quem trabalhou na novela Deus Salve o Rei. “Todo mundo está de mãos dadas, com muito orgulho do que está construindo”, diz.

Fuzuê terá a difícil missão substituir Vai Na Fé, um dos maiores sucessos do horário das sete dos últimos anos, tanto de crítica quanto de público.

“Sou preciosa, sou poderosa, sou perigosa”. O mantra da ambiciosa Preciosa Montebello, personagem da atriz Marina Ruy Barbosa na nova novela das sete da TV Globo, Fuzuê, pode parecer pretensioso, além de cômico. Marina, de início, também achou. Não apenas o lema da vilã Preciosa, mas também suas atitudes, cruéis demais.

Atualmente, com a novela prestes a entrar no ar - a estreia é nesta segunda-feira, 14 de agosto -, Marina já consegue enxergar a personagem com outros olhos. “Não dá para falar mal de Preciosa perto de mim”, brinca a atriz, em conversa com o Estadão.

“Absurda” é um dos adjetivos que Marina usa para definir essa que é sua primeira grande vilã na televisão - antes, ela havia feito uma mirim, a Alice, de Morde & Assopra, quando ele tinha 15 anos.

Marina Ruy Barbosa como a vilã Preciosa Montebello Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Preciosa, na trama escrita por Gustavo Reiz, é uma empresária que tem na ostentação seu estilo de vida. Herdeira e administradora da Conde de Montebello Joias, ela tenta levar adiante o negócio herdado do pai, César Montebello (Leopoldo Pacheco), que deixou um tesouro escondido. O que ela não contava é que teria que dividir a fortuna com uma meia-irmã, Luna, personagem da Giovana Cordeiro, descoberta após a morte do pai.

Um dos freios de Preciosa será a mãe, Bebel, personagem de Lília Cabral, a verdadeira administradora da joalheria. Uma mulher correta e gentil. As duas viverão uma relação de altos e baixos. Preciosa é casada com o deputado igualmente malvado, Heitor, interpretado por Felipe Simas, e mãe de Bernardo, papel do menino Theo Mattos.

A defesa que Marina faz de sua personagem tem a ver com o horário em que a novela será exibida. A faixa das setes costuma trazer tramas mais leves, comédias românticas e, nesse caso, possibilidades de escapar um pouco da realidade.

“Sempre fui muito feliz nesse horário. Fiz Morde & Assopra, Totalmente Demais e Deus Salve o Rei. Esse horário nos permite pirar. Preciosa mesmo fala: ‘tudo pode acontecer. Você quer, você pode, você brilha’. É ser feliz e brincar no set”, diz Marina, que aos 28 anos, está em sua 15ª novela.

Marina diz que Fuzuê é um “novelão” e que Preciosa é capaz “até de matar”. O caminho natural, então, seria que a atriz buscasse referências em vilãs clássicas das telenovelas brasileiras - e elas são adoradas pelo público, vide Maria de Fátima e Odete Roitman (Vale Tudo), Nazaré (Senhora do Destino) e Raquel (Mulheres de Areia).

Entretanto, ela diz que se deixou guiar pelo texto de Reiz, a orientação dos diretores da novela e de colegas de cena, como Lília, Simas e Juliano Cazarré. Ela acha que Preciosa tem uma personalidade bastante específica.

Além de muito má, Preciosa é uma apresentadora de TV. Uma espécie de coach de riqueza e positividade. Uma personalidade desses tempos atuais. E, nisso, entra mais uma camada da personagem: parecer legal é diferente de ser legal.

“É algo como: que lindo seu discurso, pena que te conheço. Tem figuras públicas que são assim. É uma personagem dentro da personagem. É por aí que vai o lado mais cômico da Preciosa”, explica Marina.

A personagem Preciosa é uma espécie de coach de riqueza Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Marina diz que há tempos buscava uma personagem assim, diferente das mocinhas que costuma ser chamada para interpretar. Para isso, contou com a compreensão da TV Globo - sua última novela foi O Sétimo Guardião, que terminou em maio de 2019. De lá para cá, filmou a série Rio Connection, uma parceria do Globoplay com a Sony, ainda inédita no Brasil.

“Cresci no gênero novela. Estava com saudade. As pessoas estavam me cobrando para voltar, mas, realmente, não tinha encontrado uma personagem que tanto eu quanto a emissora concordássemos que seria boa para mim. Amo as mocinhas, mas não queria, neste momento, voltar à TV para fazer mais uma delas”, diz.

No set, entre amigos

Lília Cabral e Marina Ruy Barbosa repetem parceria em 'Fuzuê' Foto: Fabio Rocha

Além de se sentir à vontade com a oportunidade de fazer algo diferente na televisão, veículo que ela estreou com nove anos, Marina celebra estar entre amigos em Fuzuê.

Com Felipe Simas, a atriz fez par na bem-sucedida Totalmente Demais (2015). Com Lília Cabral, participou de Começar de Novo (2004), Império (2013) e O Sétimo Guardião. A intimidade, segundo Marina, ajuda.

“Quando eu soube que Lília e Felipe estavam no elenco, me deu mais segurança ainda. Lília é uma grande amiga que fiz nos sets. A gente grava muito juntas. Eu vou para casa dela para estudar, passar o texto, comer bolo e fofocar. Confio muito no olhar dela”, diz

Quando a atriz conversou com a reportagem do Estadão, cerca de 15 dias antes da estreia, as gravações de Fuzuê avançavam nos blocos do capítulo 36. As leituras de texto e a preparação dos atores começaram em maio. Ou seja, Marina já estava ‘convivendo’ com a Preciosa há cerca de três meses.

“É um período de uma grande e gostosa ansiedade”, diz a atriz. Marina explica que está em total sintonia com os diretores Fabrício Mamberti e Bernardo Sá, com quem trabalhou na novela Deus Salve o Rei. “Todo mundo está de mãos dadas, com muito orgulho do que está construindo”, diz.

Fuzuê terá a difícil missão substituir Vai Na Fé, um dos maiores sucessos do horário das sete dos últimos anos, tanto de crítica quanto de público.

“Sou preciosa, sou poderosa, sou perigosa”. O mantra da ambiciosa Preciosa Montebello, personagem da atriz Marina Ruy Barbosa na nova novela das sete da TV Globo, Fuzuê, pode parecer pretensioso, além de cômico. Marina, de início, também achou. Não apenas o lema da vilã Preciosa, mas também suas atitudes, cruéis demais.

Atualmente, com a novela prestes a entrar no ar - a estreia é nesta segunda-feira, 14 de agosto -, Marina já consegue enxergar a personagem com outros olhos. “Não dá para falar mal de Preciosa perto de mim”, brinca a atriz, em conversa com o Estadão.

“Absurda” é um dos adjetivos que Marina usa para definir essa que é sua primeira grande vilã na televisão - antes, ela havia feito uma mirim, a Alice, de Morde & Assopra, quando ele tinha 15 anos.

Marina Ruy Barbosa como a vilã Preciosa Montebello Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Preciosa, na trama escrita por Gustavo Reiz, é uma empresária que tem na ostentação seu estilo de vida. Herdeira e administradora da Conde de Montebello Joias, ela tenta levar adiante o negócio herdado do pai, César Montebello (Leopoldo Pacheco), que deixou um tesouro escondido. O que ela não contava é que teria que dividir a fortuna com uma meia-irmã, Luna, personagem da Giovana Cordeiro, descoberta após a morte do pai.

Um dos freios de Preciosa será a mãe, Bebel, personagem de Lília Cabral, a verdadeira administradora da joalheria. Uma mulher correta e gentil. As duas viverão uma relação de altos e baixos. Preciosa é casada com o deputado igualmente malvado, Heitor, interpretado por Felipe Simas, e mãe de Bernardo, papel do menino Theo Mattos.

A defesa que Marina faz de sua personagem tem a ver com o horário em que a novela será exibida. A faixa das setes costuma trazer tramas mais leves, comédias românticas e, nesse caso, possibilidades de escapar um pouco da realidade.

“Sempre fui muito feliz nesse horário. Fiz Morde & Assopra, Totalmente Demais e Deus Salve o Rei. Esse horário nos permite pirar. Preciosa mesmo fala: ‘tudo pode acontecer. Você quer, você pode, você brilha’. É ser feliz e brincar no set”, diz Marina, que aos 28 anos, está em sua 15ª novela.

Marina diz que Fuzuê é um “novelão” e que Preciosa é capaz “até de matar”. O caminho natural, então, seria que a atriz buscasse referências em vilãs clássicas das telenovelas brasileiras - e elas são adoradas pelo público, vide Maria de Fátima e Odete Roitman (Vale Tudo), Nazaré (Senhora do Destino) e Raquel (Mulheres de Areia).

Entretanto, ela diz que se deixou guiar pelo texto de Reiz, a orientação dos diretores da novela e de colegas de cena, como Lília, Simas e Juliano Cazarré. Ela acha que Preciosa tem uma personalidade bastante específica.

Além de muito má, Preciosa é uma apresentadora de TV. Uma espécie de coach de riqueza e positividade. Uma personalidade desses tempos atuais. E, nisso, entra mais uma camada da personagem: parecer legal é diferente de ser legal.

“É algo como: que lindo seu discurso, pena que te conheço. Tem figuras públicas que são assim. É uma personagem dentro da personagem. É por aí que vai o lado mais cômico da Preciosa”, explica Marina.

A personagem Preciosa é uma espécie de coach de riqueza Foto: Fabio Rocha/TVGlobo

Marina diz que há tempos buscava uma personagem assim, diferente das mocinhas que costuma ser chamada para interpretar. Para isso, contou com a compreensão da TV Globo - sua última novela foi O Sétimo Guardião, que terminou em maio de 2019. De lá para cá, filmou a série Rio Connection, uma parceria do Globoplay com a Sony, ainda inédita no Brasil.

“Cresci no gênero novela. Estava com saudade. As pessoas estavam me cobrando para voltar, mas, realmente, não tinha encontrado uma personagem que tanto eu quanto a emissora concordássemos que seria boa para mim. Amo as mocinhas, mas não queria, neste momento, voltar à TV para fazer mais uma delas”, diz.

No set, entre amigos

Lília Cabral e Marina Ruy Barbosa repetem parceria em 'Fuzuê' Foto: Fabio Rocha

Além de se sentir à vontade com a oportunidade de fazer algo diferente na televisão, veículo que ela estreou com nove anos, Marina celebra estar entre amigos em Fuzuê.

Com Felipe Simas, a atriz fez par na bem-sucedida Totalmente Demais (2015). Com Lília Cabral, participou de Começar de Novo (2004), Império (2013) e O Sétimo Guardião. A intimidade, segundo Marina, ajuda.

“Quando eu soube que Lília e Felipe estavam no elenco, me deu mais segurança ainda. Lília é uma grande amiga que fiz nos sets. A gente grava muito juntas. Eu vou para casa dela para estudar, passar o texto, comer bolo e fofocar. Confio muito no olhar dela”, diz

Quando a atriz conversou com a reportagem do Estadão, cerca de 15 dias antes da estreia, as gravações de Fuzuê avançavam nos blocos do capítulo 36. As leituras de texto e a preparação dos atores começaram em maio. Ou seja, Marina já estava ‘convivendo’ com a Preciosa há cerca de três meses.

“É um período de uma grande e gostosa ansiedade”, diz a atriz. Marina explica que está em total sintonia com os diretores Fabrício Mamberti e Bernardo Sá, com quem trabalhou na novela Deus Salve o Rei. “Todo mundo está de mãos dadas, com muito orgulho do que está construindo”, diz.

Fuzuê terá a difícil missão substituir Vai Na Fé, um dos maiores sucessos do horário das sete dos últimos anos, tanto de crítica quanto de público.

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