O que Adriane Galisteu diz sobre Xuxa e Ayrton Senna em seu livro


‘Xuxa, o Documentário’, relembrou relação das apresentadoras com o piloto de Fórmula 1 e gerou debates nas redes sociais

Por André Carlos Zorzi
Atualização:

Xuxa Meneghel fala sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna durante o episódio mais recente de Xuxa, o Documentário, disponibilizado no Globoplay nesta semana. O tema fez voltarem à tona diversas declarações envolvendo a apresentadora e também Adriane Galisteu, que era namorada do piloto à época de sua morte, em 1994.

Galisteu, inclusive, chegou a citar Xuxa em dois momentos no livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado meses após o acidente fatal, há quase três décadas.

O primeiro remete à vez em que, segundo Adriane, o próprio namorado teria falado sobre a sua relação com a rainha dos baixinhos, durante uma viagem que o casal fez junto. Conforme consta:

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Ayrton Senna e Xuxa Meneghel no Autódromo de Interlagos em março de 1990 Foto: Edu Garcia/Estadão

“Naquelas noites aconchegantes de Angra, em que o mar vinha praticamente beijar os nossos pés e os murmúrios dos bichos se calavam, ele me falou da Xuxa, do ‘tchans’ que ela chegou a provocar nele, três anos atrás. Da sensação de que o mesmo teria acontecido com ela, e o desfecho muito rápido, muito frustrante. Nunca mais se viram - Daí a surpresa quando ela passou, de mãos dadas com a Viviane, diante do túmulo do Senna. Mas Bêco [como Senna era chamado carinhosamente] me falou dela com carinho, e é por isso que me atrevo a reproduzir aqui, sem a riqueza de detalhes que eu conheci, uma história de amor que não me pertence”.

O outro trecho já relata o dia do velório de Ayrton Senna:

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“Ao me aproximar do meu lugar, vi, ao lado, a Xuxa. O cerimonial achou por bem botar uma ao lado da outra. Ela estava muito bonita - bonita como ela sempre é. Desde menina, eu a admirava. Cheguei a me apresentar no programa dela, com o [grupo musical] Meia Soquete, anos atrás. Era como se fosse uma figura familiar para mim.

No meu torpor, não senti um milímetro de estranheza ao reencontrar ali uma ex-namorada de Ayrton Senna. Estranhei, isso sim, quando a minha chegada provocou nela o imediato ‘efeito gangorra’. Foi eu Foi eu sentar, ela se levantou. Buscou lugar no outro lado.

Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus - ou a versão maluca de que um segurança me impediu da entrar no carro da família, na hora de ir embora. E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava.

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Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto de setembro de 1993, na Itália. Foto: Arquivo/Estadão

Como o documentário retratou a relação entre Xuxa e Ayrton Senna

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O terceiro episódio de Xuxa, o Documentário, tem início abordando o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu durante o GP de Ímola em 1.º de maio de 1994.

A apresentadora relata que terminou o namoro por pressão de sua empresária, Marlene Mattos, que teria lhe dado um ultimato: “Ou você tem o trabalho ou ele”. Viviane Senna, irmã de Ayrton, também aparece destacando que “Xuxa foi o grande amor da vida do Ayrton”.

Xuxa contou que, mesmo após o término, ainda encontrava o ex com certa frequência, até que o piloto engatou em outro romance: “Quando ele começou a namorar a Adriane Galisteu ele realmente ficou um ano sem falar comigo. A gente não se viu até ele morrer.”

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A apresentadora ainda disse que pretendia reencontrar o ex-namorado, à época em que ele namorava Galisteu: “Queria ver se acabou ou se tinha alguma faísca, alguma coisa. E não deu tempo”. “As pessoas que tavam do lado dele falaram que um dia antes ele conversou muito sobre mim. Umas três pessoas que vieram falar isso pra mim no enterro dele, que ele queria me encontrar, conversar comigo”, relatou.

Xuxa Meneghel fala sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna durante o episódio mais recente de Xuxa, o Documentário, disponibilizado no Globoplay nesta semana. O tema fez voltarem à tona diversas declarações envolvendo a apresentadora e também Adriane Galisteu, que era namorada do piloto à época de sua morte, em 1994.

Galisteu, inclusive, chegou a citar Xuxa em dois momentos no livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado meses após o acidente fatal, há quase três décadas.

O primeiro remete à vez em que, segundo Adriane, o próprio namorado teria falado sobre a sua relação com a rainha dos baixinhos, durante uma viagem que o casal fez junto. Conforme consta:

Ayrton Senna e Xuxa Meneghel no Autódromo de Interlagos em março de 1990 Foto: Edu Garcia/Estadão

“Naquelas noites aconchegantes de Angra, em que o mar vinha praticamente beijar os nossos pés e os murmúrios dos bichos se calavam, ele me falou da Xuxa, do ‘tchans’ que ela chegou a provocar nele, três anos atrás. Da sensação de que o mesmo teria acontecido com ela, e o desfecho muito rápido, muito frustrante. Nunca mais se viram - Daí a surpresa quando ela passou, de mãos dadas com a Viviane, diante do túmulo do Senna. Mas Bêco [como Senna era chamado carinhosamente] me falou dela com carinho, e é por isso que me atrevo a reproduzir aqui, sem a riqueza de detalhes que eu conheci, uma história de amor que não me pertence”.

O outro trecho já relata o dia do velório de Ayrton Senna:

“Ao me aproximar do meu lugar, vi, ao lado, a Xuxa. O cerimonial achou por bem botar uma ao lado da outra. Ela estava muito bonita - bonita como ela sempre é. Desde menina, eu a admirava. Cheguei a me apresentar no programa dela, com o [grupo musical] Meia Soquete, anos atrás. Era como se fosse uma figura familiar para mim.

No meu torpor, não senti um milímetro de estranheza ao reencontrar ali uma ex-namorada de Ayrton Senna. Estranhei, isso sim, quando a minha chegada provocou nela o imediato ‘efeito gangorra’. Foi eu Foi eu sentar, ela se levantou. Buscou lugar no outro lado.

Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus - ou a versão maluca de que um segurança me impediu da entrar no carro da família, na hora de ir embora. E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava.

Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto de setembro de 1993, na Itália. Foto: Arquivo/Estadão

Como o documentário retratou a relação entre Xuxa e Ayrton Senna

O terceiro episódio de Xuxa, o Documentário, tem início abordando o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu durante o GP de Ímola em 1.º de maio de 1994.

A apresentadora relata que terminou o namoro por pressão de sua empresária, Marlene Mattos, que teria lhe dado um ultimato: “Ou você tem o trabalho ou ele”. Viviane Senna, irmã de Ayrton, também aparece destacando que “Xuxa foi o grande amor da vida do Ayrton”.

Xuxa contou que, mesmo após o término, ainda encontrava o ex com certa frequência, até que o piloto engatou em outro romance: “Quando ele começou a namorar a Adriane Galisteu ele realmente ficou um ano sem falar comigo. A gente não se viu até ele morrer.”

A apresentadora ainda disse que pretendia reencontrar o ex-namorado, à época em que ele namorava Galisteu: “Queria ver se acabou ou se tinha alguma faísca, alguma coisa. E não deu tempo”. “As pessoas que tavam do lado dele falaram que um dia antes ele conversou muito sobre mim. Umas três pessoas que vieram falar isso pra mim no enterro dele, que ele queria me encontrar, conversar comigo”, relatou.

Xuxa Meneghel fala sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna durante o episódio mais recente de Xuxa, o Documentário, disponibilizado no Globoplay nesta semana. O tema fez voltarem à tona diversas declarações envolvendo a apresentadora e também Adriane Galisteu, que era namorada do piloto à época de sua morte, em 1994.

Galisteu, inclusive, chegou a citar Xuxa em dois momentos no livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado meses após o acidente fatal, há quase três décadas.

O primeiro remete à vez em que, segundo Adriane, o próprio namorado teria falado sobre a sua relação com a rainha dos baixinhos, durante uma viagem que o casal fez junto. Conforme consta:

Ayrton Senna e Xuxa Meneghel no Autódromo de Interlagos em março de 1990 Foto: Edu Garcia/Estadão

“Naquelas noites aconchegantes de Angra, em que o mar vinha praticamente beijar os nossos pés e os murmúrios dos bichos se calavam, ele me falou da Xuxa, do ‘tchans’ que ela chegou a provocar nele, três anos atrás. Da sensação de que o mesmo teria acontecido com ela, e o desfecho muito rápido, muito frustrante. Nunca mais se viram - Daí a surpresa quando ela passou, de mãos dadas com a Viviane, diante do túmulo do Senna. Mas Bêco [como Senna era chamado carinhosamente] me falou dela com carinho, e é por isso que me atrevo a reproduzir aqui, sem a riqueza de detalhes que eu conheci, uma história de amor que não me pertence”.

O outro trecho já relata o dia do velório de Ayrton Senna:

“Ao me aproximar do meu lugar, vi, ao lado, a Xuxa. O cerimonial achou por bem botar uma ao lado da outra. Ela estava muito bonita - bonita como ela sempre é. Desde menina, eu a admirava. Cheguei a me apresentar no programa dela, com o [grupo musical] Meia Soquete, anos atrás. Era como se fosse uma figura familiar para mim.

No meu torpor, não senti um milímetro de estranheza ao reencontrar ali uma ex-namorada de Ayrton Senna. Estranhei, isso sim, quando a minha chegada provocou nela o imediato ‘efeito gangorra’. Foi eu Foi eu sentar, ela se levantou. Buscou lugar no outro lado.

Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus - ou a versão maluca de que um segurança me impediu da entrar no carro da família, na hora de ir embora. E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava.

Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto de setembro de 1993, na Itália. Foto: Arquivo/Estadão

Como o documentário retratou a relação entre Xuxa e Ayrton Senna

O terceiro episódio de Xuxa, o Documentário, tem início abordando o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu durante o GP de Ímola em 1.º de maio de 1994.

A apresentadora relata que terminou o namoro por pressão de sua empresária, Marlene Mattos, que teria lhe dado um ultimato: “Ou você tem o trabalho ou ele”. Viviane Senna, irmã de Ayrton, também aparece destacando que “Xuxa foi o grande amor da vida do Ayrton”.

Xuxa contou que, mesmo após o término, ainda encontrava o ex com certa frequência, até que o piloto engatou em outro romance: “Quando ele começou a namorar a Adriane Galisteu ele realmente ficou um ano sem falar comigo. A gente não se viu até ele morrer.”

A apresentadora ainda disse que pretendia reencontrar o ex-namorado, à época em que ele namorava Galisteu: “Queria ver se acabou ou se tinha alguma faísca, alguma coisa. E não deu tempo”. “As pessoas que tavam do lado dele falaram que um dia antes ele conversou muito sobre mim. Umas três pessoas que vieram falar isso pra mim no enterro dele, que ele queria me encontrar, conversar comigo”, relatou.

Xuxa Meneghel fala sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna durante o episódio mais recente de Xuxa, o Documentário, disponibilizado no Globoplay nesta semana. O tema fez voltarem à tona diversas declarações envolvendo a apresentadora e também Adriane Galisteu, que era namorada do piloto à época de sua morte, em 1994.

Galisteu, inclusive, chegou a citar Xuxa em dois momentos no livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado meses após o acidente fatal, há quase três décadas.

O primeiro remete à vez em que, segundo Adriane, o próprio namorado teria falado sobre a sua relação com a rainha dos baixinhos, durante uma viagem que o casal fez junto. Conforme consta:

Ayrton Senna e Xuxa Meneghel no Autódromo de Interlagos em março de 1990 Foto: Edu Garcia/Estadão

“Naquelas noites aconchegantes de Angra, em que o mar vinha praticamente beijar os nossos pés e os murmúrios dos bichos se calavam, ele me falou da Xuxa, do ‘tchans’ que ela chegou a provocar nele, três anos atrás. Da sensação de que o mesmo teria acontecido com ela, e o desfecho muito rápido, muito frustrante. Nunca mais se viram - Daí a surpresa quando ela passou, de mãos dadas com a Viviane, diante do túmulo do Senna. Mas Bêco [como Senna era chamado carinhosamente] me falou dela com carinho, e é por isso que me atrevo a reproduzir aqui, sem a riqueza de detalhes que eu conheci, uma história de amor que não me pertence”.

O outro trecho já relata o dia do velório de Ayrton Senna:

“Ao me aproximar do meu lugar, vi, ao lado, a Xuxa. O cerimonial achou por bem botar uma ao lado da outra. Ela estava muito bonita - bonita como ela sempre é. Desde menina, eu a admirava. Cheguei a me apresentar no programa dela, com o [grupo musical] Meia Soquete, anos atrás. Era como se fosse uma figura familiar para mim.

No meu torpor, não senti um milímetro de estranheza ao reencontrar ali uma ex-namorada de Ayrton Senna. Estranhei, isso sim, quando a minha chegada provocou nela o imediato ‘efeito gangorra’. Foi eu Foi eu sentar, ela se levantou. Buscou lugar no outro lado.

Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus - ou a versão maluca de que um segurança me impediu da entrar no carro da família, na hora de ir embora. E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava.

Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto de setembro de 1993, na Itália. Foto: Arquivo/Estadão

Como o documentário retratou a relação entre Xuxa e Ayrton Senna

O terceiro episódio de Xuxa, o Documentário, tem início abordando o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu durante o GP de Ímola em 1.º de maio de 1994.

A apresentadora relata que terminou o namoro por pressão de sua empresária, Marlene Mattos, que teria lhe dado um ultimato: “Ou você tem o trabalho ou ele”. Viviane Senna, irmã de Ayrton, também aparece destacando que “Xuxa foi o grande amor da vida do Ayrton”.

Xuxa contou que, mesmo após o término, ainda encontrava o ex com certa frequência, até que o piloto engatou em outro romance: “Quando ele começou a namorar a Adriane Galisteu ele realmente ficou um ano sem falar comigo. A gente não se viu até ele morrer.”

A apresentadora ainda disse que pretendia reencontrar o ex-namorado, à época em que ele namorava Galisteu: “Queria ver se acabou ou se tinha alguma faísca, alguma coisa. E não deu tempo”. “As pessoas que tavam do lado dele falaram que um dia antes ele conversou muito sobre mim. Umas três pessoas que vieram falar isso pra mim no enterro dele, que ele queria me encontrar, conversar comigo”, relatou.

Xuxa Meneghel fala sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna durante o episódio mais recente de Xuxa, o Documentário, disponibilizado no Globoplay nesta semana. O tema fez voltarem à tona diversas declarações envolvendo a apresentadora e também Adriane Galisteu, que era namorada do piloto à época de sua morte, em 1994.

Galisteu, inclusive, chegou a citar Xuxa em dois momentos no livro O Caminho das Borboletas - Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, lançado meses após o acidente fatal, há quase três décadas.

O primeiro remete à vez em que, segundo Adriane, o próprio namorado teria falado sobre a sua relação com a rainha dos baixinhos, durante uma viagem que o casal fez junto. Conforme consta:

Ayrton Senna e Xuxa Meneghel no Autódromo de Interlagos em março de 1990 Foto: Edu Garcia/Estadão

“Naquelas noites aconchegantes de Angra, em que o mar vinha praticamente beijar os nossos pés e os murmúrios dos bichos se calavam, ele me falou da Xuxa, do ‘tchans’ que ela chegou a provocar nele, três anos atrás. Da sensação de que o mesmo teria acontecido com ela, e o desfecho muito rápido, muito frustrante. Nunca mais se viram - Daí a surpresa quando ela passou, de mãos dadas com a Viviane, diante do túmulo do Senna. Mas Bêco [como Senna era chamado carinhosamente] me falou dela com carinho, e é por isso que me atrevo a reproduzir aqui, sem a riqueza de detalhes que eu conheci, uma história de amor que não me pertence”.

O outro trecho já relata o dia do velório de Ayrton Senna:

“Ao me aproximar do meu lugar, vi, ao lado, a Xuxa. O cerimonial achou por bem botar uma ao lado da outra. Ela estava muito bonita - bonita como ela sempre é. Desde menina, eu a admirava. Cheguei a me apresentar no programa dela, com o [grupo musical] Meia Soquete, anos atrás. Era como se fosse uma figura familiar para mim.

No meu torpor, não senti um milímetro de estranheza ao reencontrar ali uma ex-namorada de Ayrton Senna. Estranhei, isso sim, quando a minha chegada provocou nela o imediato ‘efeito gangorra’. Foi eu Foi eu sentar, ela se levantou. Buscou lugar no outro lado.

Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus - ou a versão maluca de que um segurança me impediu da entrar no carro da família, na hora de ir embora. E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava.

Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto de setembro de 1993, na Itália. Foto: Arquivo/Estadão

Como o documentário retratou a relação entre Xuxa e Ayrton Senna

O terceiro episódio de Xuxa, o Documentário, tem início abordando o relacionamento entre Xuxa e Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu durante o GP de Ímola em 1.º de maio de 1994.

A apresentadora relata que terminou o namoro por pressão de sua empresária, Marlene Mattos, que teria lhe dado um ultimato: “Ou você tem o trabalho ou ele”. Viviane Senna, irmã de Ayrton, também aparece destacando que “Xuxa foi o grande amor da vida do Ayrton”.

Xuxa contou que, mesmo após o término, ainda encontrava o ex com certa frequência, até que o piloto engatou em outro romance: “Quando ele começou a namorar a Adriane Galisteu ele realmente ficou um ano sem falar comigo. A gente não se viu até ele morrer.”

A apresentadora ainda disse que pretendia reencontrar o ex-namorado, à época em que ele namorava Galisteu: “Queria ver se acabou ou se tinha alguma faísca, alguma coisa. E não deu tempo”. “As pessoas que tavam do lado dele falaram que um dia antes ele conversou muito sobre mim. Umas três pessoas que vieram falar isso pra mim no enterro dele, que ele queria me encontrar, conversar comigo”, relatou.

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