O que faltou no ‘Estrela da Casa’? Para especialistas, simplicidade, carisma e confusão; entenda


Ricardo Feltrin e Ju Nogueira falam sobre o calvário da primeira edição do reality que chega ao fim

Por Paula Bonelli
Atualização:

Após 50 dias de confinamento, o reality musical Estrela da Casa, da Globo, chega ao fim nesta terça-feira, 1º, sob críticas e com baixos índices de audiência. A dinâmica do reality show como um todo não facilitou o entendimento do público, e também faltaram boas narrativas dos jogadores.

Participantes do 'Estrela da Casa' dentro do estúdio musical Foto: Manoella Mello/Globo

“Tudo muito complexo e de difícil compreensão; certamente, a dinâmica foi o principal erro do Estrela da Casa”, afirma a apresentadora Ju Nogueira, que comenta realities no canal Já Contei?, no YouTube.

continua após a publicidade

“Um produto novo precisa que as regras sejam de fácil entendimento, simples e precisas. O público já tem muitas novidades para lidar, como um novo formato, novos participantes e uma nova dinâmica; por isso, quanto mais simples for, mais fácil será para o público aderir, se identificar e conseguir acompanhar. O modo como as batalhas ocorriam, os nomes dos passos até a eliminação ficaram confusos e, assim, pouco compartilháveis nas redes”, completa.

Em termos de audiência, ela observa: “O Estrela da Casa não chegou nem perto da semana mais fraca e menos movimentada de um BBB. O que é uma pena, porque teria tudo para ser um reality muito interessante e mais uma forma do público acompanhar e repercutir”.

Audiência baixa

continua após a publicidade

O reality da Globo passou por dificuldades que impactaram a audiência. No segundo dia no ar, em 14 de agosto, o programa entrou tarde, perto da meia-noite, e acabou amargando 8,8 pontos em média de audiência, segundo o Ibope. Na estreia marcou 13 pontos e nesta semana, na segunda-feira, 30, alcançou 14 pontos.

O jornalista e crítico de TV Ricardo Feltrin menciona: “Eles estrearam perto de jogo de futebol e do programa A Fazenda 16, da Record. Mas não foi só isso; considero que também houve poucos participantes carismáticos. Parece que não escolheram as pessoas corretamente”.

continua após a publicidade

Com 14 participantes que sonham viver da música e com o prêmio único que, começou em R$ 500 mil, passou para R$ 750 mil e chegou R$ 1 milhão, anunciado hoje, horas antes da decisão final. Além disso, o campeão ganha um contrato com a gravadora Universal Music e uma turnê.

O programa tem ingredientes saborosos. Montado no mesmo espaço do Big Brother Brasil, nos estúdios Globo no Rio, o local contava com atrativos, como um superestúdio e uma banheira de hidromassagem na área externa, mas faltaram confusões e tretas.

Até Katy Perry, que veio ao Brasil para participar do Rock in Rio, foi convocada para ressuscitar a audiência do reality e esteve na casa, interagindo com os participantes.

continua após a publicidade

Vale lembrar que, criar hits, meta do programa, envolve espontaneidade. Grandes doses de pressão, cobranças de tempo e um monte de câmeras apontadas para você tornam o processo tarefa difícil e artificial.

A apresentadora Ana Clara Lima, do reality 'Estrela da Casa' Foto: Beatriz Damy/Globo

Feltrin lembra que Estrela da Casa foi o primeiro reality brasileiro feito integralmente pela Globo e pelo então diretor de gênero reality da emissora, José Bonifácio Oliveira, o Boninho, que deixou recentemente a emissora.

continua após a publicidade

“Parece um sub-Big Brother, como se você estivesse tendo um déjà vu, quase não houve brigas e bate-bocas. Para mim, é uma mistura piorada do BBB com o The Voice. A apresentadora Ana Clara Lima não demonstrou muito conhecimento em música e não pressionava os participantes sobre harmonia e composição, por exemplo”, diz ele.

Mesmo com as dificuldades, Ju Nogueira acredita que a Globo conseguiu rentabilizar um reality com metade do investimento e da duração de um BBB, exatamente pela metade do faturamento. “Acho que financeiramente foi positivo, tanto para a emissora quanto para as marcas. Porém, uma segunda edição será mais difícil de vender comercialmente, haja vista a clara falta de aderência do público e a baixa repercussão nas redes sociais.”

Em nota, a Globo disse que mais de 100 milhões de pessoas acompanharam o Estrela da Casa e que o programa foi o segundo reality show mais visto do ano pelo público na emissora carioca e no Multishow, ficando atrás apenas do BBB 24. “Na TV Globo, liderou durante toda a temporada na média nacional com 11 pontos”, afirmou.

Após 50 dias de confinamento, o reality musical Estrela da Casa, da Globo, chega ao fim nesta terça-feira, 1º, sob críticas e com baixos índices de audiência. A dinâmica do reality show como um todo não facilitou o entendimento do público, e também faltaram boas narrativas dos jogadores.

Participantes do 'Estrela da Casa' dentro do estúdio musical Foto: Manoella Mello/Globo

“Tudo muito complexo e de difícil compreensão; certamente, a dinâmica foi o principal erro do Estrela da Casa”, afirma a apresentadora Ju Nogueira, que comenta realities no canal Já Contei?, no YouTube.

“Um produto novo precisa que as regras sejam de fácil entendimento, simples e precisas. O público já tem muitas novidades para lidar, como um novo formato, novos participantes e uma nova dinâmica; por isso, quanto mais simples for, mais fácil será para o público aderir, se identificar e conseguir acompanhar. O modo como as batalhas ocorriam, os nomes dos passos até a eliminação ficaram confusos e, assim, pouco compartilháveis nas redes”, completa.

Em termos de audiência, ela observa: “O Estrela da Casa não chegou nem perto da semana mais fraca e menos movimentada de um BBB. O que é uma pena, porque teria tudo para ser um reality muito interessante e mais uma forma do público acompanhar e repercutir”.

Audiência baixa

O reality da Globo passou por dificuldades que impactaram a audiência. No segundo dia no ar, em 14 de agosto, o programa entrou tarde, perto da meia-noite, e acabou amargando 8,8 pontos em média de audiência, segundo o Ibope. Na estreia marcou 13 pontos e nesta semana, na segunda-feira, 30, alcançou 14 pontos.

O jornalista e crítico de TV Ricardo Feltrin menciona: “Eles estrearam perto de jogo de futebol e do programa A Fazenda 16, da Record. Mas não foi só isso; considero que também houve poucos participantes carismáticos. Parece que não escolheram as pessoas corretamente”.

Com 14 participantes que sonham viver da música e com o prêmio único que, começou em R$ 500 mil, passou para R$ 750 mil e chegou R$ 1 milhão, anunciado hoje, horas antes da decisão final. Além disso, o campeão ganha um contrato com a gravadora Universal Music e uma turnê.

O programa tem ingredientes saborosos. Montado no mesmo espaço do Big Brother Brasil, nos estúdios Globo no Rio, o local contava com atrativos, como um superestúdio e uma banheira de hidromassagem na área externa, mas faltaram confusões e tretas.

Até Katy Perry, que veio ao Brasil para participar do Rock in Rio, foi convocada para ressuscitar a audiência do reality e esteve na casa, interagindo com os participantes.

Vale lembrar que, criar hits, meta do programa, envolve espontaneidade. Grandes doses de pressão, cobranças de tempo e um monte de câmeras apontadas para você tornam o processo tarefa difícil e artificial.

A apresentadora Ana Clara Lima, do reality 'Estrela da Casa' Foto: Beatriz Damy/Globo

Feltrin lembra que Estrela da Casa foi o primeiro reality brasileiro feito integralmente pela Globo e pelo então diretor de gênero reality da emissora, José Bonifácio Oliveira, o Boninho, que deixou recentemente a emissora.

“Parece um sub-Big Brother, como se você estivesse tendo um déjà vu, quase não houve brigas e bate-bocas. Para mim, é uma mistura piorada do BBB com o The Voice. A apresentadora Ana Clara Lima não demonstrou muito conhecimento em música e não pressionava os participantes sobre harmonia e composição, por exemplo”, diz ele.

Mesmo com as dificuldades, Ju Nogueira acredita que a Globo conseguiu rentabilizar um reality com metade do investimento e da duração de um BBB, exatamente pela metade do faturamento. “Acho que financeiramente foi positivo, tanto para a emissora quanto para as marcas. Porém, uma segunda edição será mais difícil de vender comercialmente, haja vista a clara falta de aderência do público e a baixa repercussão nas redes sociais.”

Em nota, a Globo disse que mais de 100 milhões de pessoas acompanharam o Estrela da Casa e que o programa foi o segundo reality show mais visto do ano pelo público na emissora carioca e no Multishow, ficando atrás apenas do BBB 24. “Na TV Globo, liderou durante toda a temporada na média nacional com 11 pontos”, afirmou.

Após 50 dias de confinamento, o reality musical Estrela da Casa, da Globo, chega ao fim nesta terça-feira, 1º, sob críticas e com baixos índices de audiência. A dinâmica do reality show como um todo não facilitou o entendimento do público, e também faltaram boas narrativas dos jogadores.

Participantes do 'Estrela da Casa' dentro do estúdio musical Foto: Manoella Mello/Globo

“Tudo muito complexo e de difícil compreensão; certamente, a dinâmica foi o principal erro do Estrela da Casa”, afirma a apresentadora Ju Nogueira, que comenta realities no canal Já Contei?, no YouTube.

“Um produto novo precisa que as regras sejam de fácil entendimento, simples e precisas. O público já tem muitas novidades para lidar, como um novo formato, novos participantes e uma nova dinâmica; por isso, quanto mais simples for, mais fácil será para o público aderir, se identificar e conseguir acompanhar. O modo como as batalhas ocorriam, os nomes dos passos até a eliminação ficaram confusos e, assim, pouco compartilháveis nas redes”, completa.

Em termos de audiência, ela observa: “O Estrela da Casa não chegou nem perto da semana mais fraca e menos movimentada de um BBB. O que é uma pena, porque teria tudo para ser um reality muito interessante e mais uma forma do público acompanhar e repercutir”.

Audiência baixa

O reality da Globo passou por dificuldades que impactaram a audiência. No segundo dia no ar, em 14 de agosto, o programa entrou tarde, perto da meia-noite, e acabou amargando 8,8 pontos em média de audiência, segundo o Ibope. Na estreia marcou 13 pontos e nesta semana, na segunda-feira, 30, alcançou 14 pontos.

O jornalista e crítico de TV Ricardo Feltrin menciona: “Eles estrearam perto de jogo de futebol e do programa A Fazenda 16, da Record. Mas não foi só isso; considero que também houve poucos participantes carismáticos. Parece que não escolheram as pessoas corretamente”.

Com 14 participantes que sonham viver da música e com o prêmio único que, começou em R$ 500 mil, passou para R$ 750 mil e chegou R$ 1 milhão, anunciado hoje, horas antes da decisão final. Além disso, o campeão ganha um contrato com a gravadora Universal Music e uma turnê.

O programa tem ingredientes saborosos. Montado no mesmo espaço do Big Brother Brasil, nos estúdios Globo no Rio, o local contava com atrativos, como um superestúdio e uma banheira de hidromassagem na área externa, mas faltaram confusões e tretas.

Até Katy Perry, que veio ao Brasil para participar do Rock in Rio, foi convocada para ressuscitar a audiência do reality e esteve na casa, interagindo com os participantes.

Vale lembrar que, criar hits, meta do programa, envolve espontaneidade. Grandes doses de pressão, cobranças de tempo e um monte de câmeras apontadas para você tornam o processo tarefa difícil e artificial.

A apresentadora Ana Clara Lima, do reality 'Estrela da Casa' Foto: Beatriz Damy/Globo

Feltrin lembra que Estrela da Casa foi o primeiro reality brasileiro feito integralmente pela Globo e pelo então diretor de gênero reality da emissora, José Bonifácio Oliveira, o Boninho, que deixou recentemente a emissora.

“Parece um sub-Big Brother, como se você estivesse tendo um déjà vu, quase não houve brigas e bate-bocas. Para mim, é uma mistura piorada do BBB com o The Voice. A apresentadora Ana Clara Lima não demonstrou muito conhecimento em música e não pressionava os participantes sobre harmonia e composição, por exemplo”, diz ele.

Mesmo com as dificuldades, Ju Nogueira acredita que a Globo conseguiu rentabilizar um reality com metade do investimento e da duração de um BBB, exatamente pela metade do faturamento. “Acho que financeiramente foi positivo, tanto para a emissora quanto para as marcas. Porém, uma segunda edição será mais difícil de vender comercialmente, haja vista a clara falta de aderência do público e a baixa repercussão nas redes sociais.”

Em nota, a Globo disse que mais de 100 milhões de pessoas acompanharam o Estrela da Casa e que o programa foi o segundo reality show mais visto do ano pelo público na emissora carioca e no Multishow, ficando atrás apenas do BBB 24. “Na TV Globo, liderou durante toda a temporada na média nacional com 11 pontos”, afirmou.

Após 50 dias de confinamento, o reality musical Estrela da Casa, da Globo, chega ao fim nesta terça-feira, 1º, sob críticas e com baixos índices de audiência. A dinâmica do reality show como um todo não facilitou o entendimento do público, e também faltaram boas narrativas dos jogadores.

Participantes do 'Estrela da Casa' dentro do estúdio musical Foto: Manoella Mello/Globo

“Tudo muito complexo e de difícil compreensão; certamente, a dinâmica foi o principal erro do Estrela da Casa”, afirma a apresentadora Ju Nogueira, que comenta realities no canal Já Contei?, no YouTube.

“Um produto novo precisa que as regras sejam de fácil entendimento, simples e precisas. O público já tem muitas novidades para lidar, como um novo formato, novos participantes e uma nova dinâmica; por isso, quanto mais simples for, mais fácil será para o público aderir, se identificar e conseguir acompanhar. O modo como as batalhas ocorriam, os nomes dos passos até a eliminação ficaram confusos e, assim, pouco compartilháveis nas redes”, completa.

Em termos de audiência, ela observa: “O Estrela da Casa não chegou nem perto da semana mais fraca e menos movimentada de um BBB. O que é uma pena, porque teria tudo para ser um reality muito interessante e mais uma forma do público acompanhar e repercutir”.

Audiência baixa

O reality da Globo passou por dificuldades que impactaram a audiência. No segundo dia no ar, em 14 de agosto, o programa entrou tarde, perto da meia-noite, e acabou amargando 8,8 pontos em média de audiência, segundo o Ibope. Na estreia marcou 13 pontos e nesta semana, na segunda-feira, 30, alcançou 14 pontos.

O jornalista e crítico de TV Ricardo Feltrin menciona: “Eles estrearam perto de jogo de futebol e do programa A Fazenda 16, da Record. Mas não foi só isso; considero que também houve poucos participantes carismáticos. Parece que não escolheram as pessoas corretamente”.

Com 14 participantes que sonham viver da música e com o prêmio único que, começou em R$ 500 mil, passou para R$ 750 mil e chegou R$ 1 milhão, anunciado hoje, horas antes da decisão final. Além disso, o campeão ganha um contrato com a gravadora Universal Music e uma turnê.

O programa tem ingredientes saborosos. Montado no mesmo espaço do Big Brother Brasil, nos estúdios Globo no Rio, o local contava com atrativos, como um superestúdio e uma banheira de hidromassagem na área externa, mas faltaram confusões e tretas.

Até Katy Perry, que veio ao Brasil para participar do Rock in Rio, foi convocada para ressuscitar a audiência do reality e esteve na casa, interagindo com os participantes.

Vale lembrar que, criar hits, meta do programa, envolve espontaneidade. Grandes doses de pressão, cobranças de tempo e um monte de câmeras apontadas para você tornam o processo tarefa difícil e artificial.

A apresentadora Ana Clara Lima, do reality 'Estrela da Casa' Foto: Beatriz Damy/Globo

Feltrin lembra que Estrela da Casa foi o primeiro reality brasileiro feito integralmente pela Globo e pelo então diretor de gênero reality da emissora, José Bonifácio Oliveira, o Boninho, que deixou recentemente a emissora.

“Parece um sub-Big Brother, como se você estivesse tendo um déjà vu, quase não houve brigas e bate-bocas. Para mim, é uma mistura piorada do BBB com o The Voice. A apresentadora Ana Clara Lima não demonstrou muito conhecimento em música e não pressionava os participantes sobre harmonia e composição, por exemplo”, diz ele.

Mesmo com as dificuldades, Ju Nogueira acredita que a Globo conseguiu rentabilizar um reality com metade do investimento e da duração de um BBB, exatamente pela metade do faturamento. “Acho que financeiramente foi positivo, tanto para a emissora quanto para as marcas. Porém, uma segunda edição será mais difícil de vender comercialmente, haja vista a clara falta de aderência do público e a baixa repercussão nas redes sociais.”

Em nota, a Globo disse que mais de 100 milhões de pessoas acompanharam o Estrela da Casa e que o programa foi o segundo reality show mais visto do ano pelo público na emissora carioca e no Multishow, ficando atrás apenas do BBB 24. “Na TV Globo, liderou durante toda a temporada na média nacional com 11 pontos”, afirmou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.