'Os Detetives do Prédio Azul' é a primeira produção do Gloob


Série, que estreia dia 15, faz parte do novo canal infantil da Globosat

Por Roberta Pennafort

RIO - Três crianças superamigas e de personalidades distintas, um clubinho secreto, uma vilã histriônica, mistérios diários a se desvendar. Os ingredientes de Os Detetives do Prédio Azul, série que é a estrela da programação do recém-nascido canal infantil da Globosat, o Gloob, são daqueles infalíveis para capturar a atenção das crianças - mesmo com todas as opções importadas oferecidas pela TV a cabo. 

A realização é da Conspiração Filmes. O alvo é a faixa entre os 5 e os 8 anos e a estreia de ambos está marcada para o dia 15 de junho (o número do canal ainda não foi divulgado), no período pré-férias escolares. 

“É um público muito iniciado, cheio de referências, mas que não viu o Sítio do Pica-Pau Amarelo, não conhece dramaturgia brasileira. Eles só estão assistindo a produtos estrangeiros. Não estou criticando, é bom competir com coisas boas”, diz o diretor do programa, André Pellenz, que traz a experiência de dois curtas-metragens feitos com crianças e muitos comerciais, além da vivência paterna com Artur, de 5 anos.

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O texto é de Flávia Lins e Silva, egressa dos extintos Sítio e Caça Talentos e autora bem-sucedida de livros infantis. Ela recuperou memórias da própria infância, quando integrava o Clube da Bagunça, que se reunia no prédio de um primo e tinha até carteirinha. A ação se dá toda nas dependências do edifício - corredores, portaria, o clubinho (acessado por uma passagem secreta no pátio interno) - por ser o atual espaço de confinamento dos espectadores. 

Serão 26 episódios de 13 minutos, mais da metade já finalizada. O Estado acompanhou uma tarde de gravações no prédio azul - um estúdio em São Cristóvão, na zona norte do Rio, para onde os atores se dirigem à tarde, depois da escola. Caio Manhente (Tom), Leticia Pedro (Mila) e Cauê Campos (Capim) já estavam caracterizados: de pijama e com as capas coloridas com a inscrição D.P.A. (Detetives do Prédio Azul, como os personagens se autointitulam) por cima.

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Com a ajuda dos pais (respectivamente, Elisa Pinheiro, Rodrigo Candelot e Ronaldo Reis), o trio de pequenos heróis desmascarava um fantasma de cabeça de lençol que andava aterrorizando o pedaço. Era Dona Leocádia, a síndica solteirona de linha dura e gargalhada malévola, com quem vivem em choque permanente. Ela as trata como “pestes, pulgas, pirralhos”; eles veem nela uma bruxa. 

Nos bastidores, o clima é outro. Tamara Taxman é avó dedicada e trata as crianças com ternura. “A gente é muito unida, passa o texto junto, se fala por e-mail e pelo Facebook. Tenho a idade deles. Dona Leocádia é uma ótima oportunidade para uma atriz, é uma louca, descompensada”, conta. “As crianças gostam de enfrentar o mal, o lobo mau, a bruxa. Testei muito com os meus sobrinhos”, relata a autora.

Tom, o nerd cauteloso, Mila, a autoconfiante destemida, e Capim, o espertinho cheio de truques, são inseparáveis. Os dois primeiros são moradores do prédio e o terceiro, filho do porteiro, Severino, guardião da galera. Não há distinção de classe social. Eles estão mais preocupados em deter a sanha anticrianças de Dona Leocádia e entender tudo o que de estranho se passa onde moram. 

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Os três rostinhos já foram vistos na TV ou no teatro. Mas agora eles são protagonistas. Caio, Leticia e Cauê passaram por testes com outros 80 atores mirins e se destacaram logo, segundo o diretor. Dão entrevistas como profissionais experientes. “Decoro o texto com uma ou duas lidas. Acho muito importante entender o contexto da cena antes”, diz Leticia, de 10 anos. 

“Já sugeri à tia Flávia que a gente mudasse coisas no texto, a partir da construção que fiz do meu personagem”, lembra Caio, de 12. “Estou adorando, fico perturbando a professora na escola para me liberar logo para a gravação”, brinca Cauê, de 10.

RIO - Três crianças superamigas e de personalidades distintas, um clubinho secreto, uma vilã histriônica, mistérios diários a se desvendar. Os ingredientes de Os Detetives do Prédio Azul, série que é a estrela da programação do recém-nascido canal infantil da Globosat, o Gloob, são daqueles infalíveis para capturar a atenção das crianças - mesmo com todas as opções importadas oferecidas pela TV a cabo. 

A realização é da Conspiração Filmes. O alvo é a faixa entre os 5 e os 8 anos e a estreia de ambos está marcada para o dia 15 de junho (o número do canal ainda não foi divulgado), no período pré-férias escolares. 

“É um público muito iniciado, cheio de referências, mas que não viu o Sítio do Pica-Pau Amarelo, não conhece dramaturgia brasileira. Eles só estão assistindo a produtos estrangeiros. Não estou criticando, é bom competir com coisas boas”, diz o diretor do programa, André Pellenz, que traz a experiência de dois curtas-metragens feitos com crianças e muitos comerciais, além da vivência paterna com Artur, de 5 anos.

O texto é de Flávia Lins e Silva, egressa dos extintos Sítio e Caça Talentos e autora bem-sucedida de livros infantis. Ela recuperou memórias da própria infância, quando integrava o Clube da Bagunça, que se reunia no prédio de um primo e tinha até carteirinha. A ação se dá toda nas dependências do edifício - corredores, portaria, o clubinho (acessado por uma passagem secreta no pátio interno) - por ser o atual espaço de confinamento dos espectadores. 

Serão 26 episódios de 13 minutos, mais da metade já finalizada. O Estado acompanhou uma tarde de gravações no prédio azul - um estúdio em São Cristóvão, na zona norte do Rio, para onde os atores se dirigem à tarde, depois da escola. Caio Manhente (Tom), Leticia Pedro (Mila) e Cauê Campos (Capim) já estavam caracterizados: de pijama e com as capas coloridas com a inscrição D.P.A. (Detetives do Prédio Azul, como os personagens se autointitulam) por cima.

Com a ajuda dos pais (respectivamente, Elisa Pinheiro, Rodrigo Candelot e Ronaldo Reis), o trio de pequenos heróis desmascarava um fantasma de cabeça de lençol que andava aterrorizando o pedaço. Era Dona Leocádia, a síndica solteirona de linha dura e gargalhada malévola, com quem vivem em choque permanente. Ela as trata como “pestes, pulgas, pirralhos”; eles veem nela uma bruxa. 

Nos bastidores, o clima é outro. Tamara Taxman é avó dedicada e trata as crianças com ternura. “A gente é muito unida, passa o texto junto, se fala por e-mail e pelo Facebook. Tenho a idade deles. Dona Leocádia é uma ótima oportunidade para uma atriz, é uma louca, descompensada”, conta. “As crianças gostam de enfrentar o mal, o lobo mau, a bruxa. Testei muito com os meus sobrinhos”, relata a autora.

Tom, o nerd cauteloso, Mila, a autoconfiante destemida, e Capim, o espertinho cheio de truques, são inseparáveis. Os dois primeiros são moradores do prédio e o terceiro, filho do porteiro, Severino, guardião da galera. Não há distinção de classe social. Eles estão mais preocupados em deter a sanha anticrianças de Dona Leocádia e entender tudo o que de estranho se passa onde moram. 

Os três rostinhos já foram vistos na TV ou no teatro. Mas agora eles são protagonistas. Caio, Leticia e Cauê passaram por testes com outros 80 atores mirins e se destacaram logo, segundo o diretor. Dão entrevistas como profissionais experientes. “Decoro o texto com uma ou duas lidas. Acho muito importante entender o contexto da cena antes”, diz Leticia, de 10 anos. 

“Já sugeri à tia Flávia que a gente mudasse coisas no texto, a partir da construção que fiz do meu personagem”, lembra Caio, de 12. “Estou adorando, fico perturbando a professora na escola para me liberar logo para a gravação”, brinca Cauê, de 10.

RIO - Três crianças superamigas e de personalidades distintas, um clubinho secreto, uma vilã histriônica, mistérios diários a se desvendar. Os ingredientes de Os Detetives do Prédio Azul, série que é a estrela da programação do recém-nascido canal infantil da Globosat, o Gloob, são daqueles infalíveis para capturar a atenção das crianças - mesmo com todas as opções importadas oferecidas pela TV a cabo. 

A realização é da Conspiração Filmes. O alvo é a faixa entre os 5 e os 8 anos e a estreia de ambos está marcada para o dia 15 de junho (o número do canal ainda não foi divulgado), no período pré-férias escolares. 

“É um público muito iniciado, cheio de referências, mas que não viu o Sítio do Pica-Pau Amarelo, não conhece dramaturgia brasileira. Eles só estão assistindo a produtos estrangeiros. Não estou criticando, é bom competir com coisas boas”, diz o diretor do programa, André Pellenz, que traz a experiência de dois curtas-metragens feitos com crianças e muitos comerciais, além da vivência paterna com Artur, de 5 anos.

O texto é de Flávia Lins e Silva, egressa dos extintos Sítio e Caça Talentos e autora bem-sucedida de livros infantis. Ela recuperou memórias da própria infância, quando integrava o Clube da Bagunça, que se reunia no prédio de um primo e tinha até carteirinha. A ação se dá toda nas dependências do edifício - corredores, portaria, o clubinho (acessado por uma passagem secreta no pátio interno) - por ser o atual espaço de confinamento dos espectadores. 

Serão 26 episódios de 13 minutos, mais da metade já finalizada. O Estado acompanhou uma tarde de gravações no prédio azul - um estúdio em São Cristóvão, na zona norte do Rio, para onde os atores se dirigem à tarde, depois da escola. Caio Manhente (Tom), Leticia Pedro (Mila) e Cauê Campos (Capim) já estavam caracterizados: de pijama e com as capas coloridas com a inscrição D.P.A. (Detetives do Prédio Azul, como os personagens se autointitulam) por cima.

Com a ajuda dos pais (respectivamente, Elisa Pinheiro, Rodrigo Candelot e Ronaldo Reis), o trio de pequenos heróis desmascarava um fantasma de cabeça de lençol que andava aterrorizando o pedaço. Era Dona Leocádia, a síndica solteirona de linha dura e gargalhada malévola, com quem vivem em choque permanente. Ela as trata como “pestes, pulgas, pirralhos”; eles veem nela uma bruxa. 

Nos bastidores, o clima é outro. Tamara Taxman é avó dedicada e trata as crianças com ternura. “A gente é muito unida, passa o texto junto, se fala por e-mail e pelo Facebook. Tenho a idade deles. Dona Leocádia é uma ótima oportunidade para uma atriz, é uma louca, descompensada”, conta. “As crianças gostam de enfrentar o mal, o lobo mau, a bruxa. Testei muito com os meus sobrinhos”, relata a autora.

Tom, o nerd cauteloso, Mila, a autoconfiante destemida, e Capim, o espertinho cheio de truques, são inseparáveis. Os dois primeiros são moradores do prédio e o terceiro, filho do porteiro, Severino, guardião da galera. Não há distinção de classe social. Eles estão mais preocupados em deter a sanha anticrianças de Dona Leocádia e entender tudo o que de estranho se passa onde moram. 

Os três rostinhos já foram vistos na TV ou no teatro. Mas agora eles são protagonistas. Caio, Leticia e Cauê passaram por testes com outros 80 atores mirins e se destacaram logo, segundo o diretor. Dão entrevistas como profissionais experientes. “Decoro o texto com uma ou duas lidas. Acho muito importante entender o contexto da cena antes”, diz Leticia, de 10 anos. 

“Já sugeri à tia Flávia que a gente mudasse coisas no texto, a partir da construção que fiz do meu personagem”, lembra Caio, de 12. “Estou adorando, fico perturbando a professora na escola para me liberar logo para a gravação”, brinca Cauê, de 10.

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