Aguinaldo Silva, Claudia Abreu, Babaioff: Por que influencers em novelas incomodam atores e autores?


Além deles, Alice Wegmann também se queixou da supervalorização que estão dando ao número de seguidores que a pessoa tem na hora de formar um elenco ou fechar um contrato publicitário

Por Marcos Candido
Atualização:
Autor Aguinaldo Silva é um dos representantes da classe artística incomodado com escalação de influenciadores em novelas; atriz Alice Wegmann também desabafou nas redes sociais Foto: Leo Souza /Estadao

A atriz Alice Wegmann criticou a atual importância dada às redes sociais na hora de escalar atores para papeis. “Tenho 17 anos de profissão, já aprendi sobre Shakespeare, mas nunca me ensinaram a ser uma it girl”, afirmou no Instagram nesta terça, 9.

O desabafo da atriz é cada vez mais frequente na classe artística. Entre as queixas, a contratação de influenciadores em vez de atores e a importância do número de seguidores na composição de elencos e em contratos publicitários.

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Atores como Tony Ramos, Vladimir Brichta, Fernanda Torres - que, recentemente, afirmou os mais jovens precisam ‘passar do milhão de seguidores’ para serem cogitados a um papel - e autores como Aguinaldo Silva têm dado declarações demonstrando desconforto semelhante sobre a atual situação - e não é de hoje. Em 2022, Brichta afirmou ao site Metrópoles que a tática era uma “burrice” e que engajamento “não faz de você um ator.”

Já Aguinaldo Silva defendeu, em entrevista Estadão, que influenciadores “não funcionam como atores.” “Influencers não são atores, não funciona. Uma novela precisa de bons atores que deem credibilidade aos personagens.”

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Na segunda, 8, o tema voltou à tona com Armando Babaioff, de 43 anos, conhecido pelos papeis em novelas como Segundo Sol (2018) e Bom Sucesso (2020).

“Quem está sempre fazendo as coisas, correndo atrás da apresentação, levantando cenário e carregando as coisas somos nós. Para, nessa hora, nessa altura do campeonato, estar substituindo uma renca de gente talentosa para colocar uma pessoa que é conhecida na internet?”, desabafou em entrevista à TV Brasil.

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Duas semanas antes de Babaioff, a atriz Cláudia Abreu também deu seu diagnóstico. “Sempre vão precisar de bons atores. Isso vai acontecer naturalmente. O grande problema é que o critério seja só o número de seguidores, porque isso não qualifica ninguém”, defendeu em entrevista a uma rádio.

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Atrizes como Paloma Bernardi e Alice Wegmann se juntaram ao coro. “Esse é um post de conforto, porque eu acredito que a arte resiste a todas as crises, às guerras e pandemias. E vai resistir à epidemia da internet”, afirmou Wegmann.

A polêmica mais recente sobre a atuação de influenciadores em novelas envolveu nomes como o da ex-BBB Rafa Kalimann, 31 anos, atualmente intérprete da vilã Jéssica em Família é Tudo.

Em maio, durante uma entrevista a um programa de YouTube, Kalimann afirmou que altera falas do roteiro que discorda e que não se importa com as críticas recebidas pela atuação.

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“Esse foi o trabalho que fiz nesses últimos quatro anos que eu fui pensando: ‘F***-** o que vão falar, pensar, só quero que os diretores e o autor gostem”, disse.

Autor Aguinaldo Silva é um dos representantes da classe artística incomodado com escalação de influenciadores em novelas; atriz Alice Wegmann também desabafou nas redes sociais Foto: Leo Souza /Estadao

A atriz Alice Wegmann criticou a atual importância dada às redes sociais na hora de escalar atores para papeis. “Tenho 17 anos de profissão, já aprendi sobre Shakespeare, mas nunca me ensinaram a ser uma it girl”, afirmou no Instagram nesta terça, 9.

O desabafo da atriz é cada vez mais frequente na classe artística. Entre as queixas, a contratação de influenciadores em vez de atores e a importância do número de seguidores na composição de elencos e em contratos publicitários.

Atores como Tony Ramos, Vladimir Brichta, Fernanda Torres - que, recentemente, afirmou os mais jovens precisam ‘passar do milhão de seguidores’ para serem cogitados a um papel - e autores como Aguinaldo Silva têm dado declarações demonstrando desconforto semelhante sobre a atual situação - e não é de hoje. Em 2022, Brichta afirmou ao site Metrópoles que a tática era uma “burrice” e que engajamento “não faz de você um ator.”

Já Aguinaldo Silva defendeu, em entrevista Estadão, que influenciadores “não funcionam como atores.” “Influencers não são atores, não funciona. Uma novela precisa de bons atores que deem credibilidade aos personagens.”

Na segunda, 8, o tema voltou à tona com Armando Babaioff, de 43 anos, conhecido pelos papeis em novelas como Segundo Sol (2018) e Bom Sucesso (2020).

“Quem está sempre fazendo as coisas, correndo atrás da apresentação, levantando cenário e carregando as coisas somos nós. Para, nessa hora, nessa altura do campeonato, estar substituindo uma renca de gente talentosa para colocar uma pessoa que é conhecida na internet?”, desabafou em entrevista à TV Brasil.

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Duas semanas antes de Babaioff, a atriz Cláudia Abreu também deu seu diagnóstico. “Sempre vão precisar de bons atores. Isso vai acontecer naturalmente. O grande problema é que o critério seja só o número de seguidores, porque isso não qualifica ninguém”, defendeu em entrevista a uma rádio.

Atrizes como Paloma Bernardi e Alice Wegmann se juntaram ao coro. “Esse é um post de conforto, porque eu acredito que a arte resiste a todas as crises, às guerras e pandemias. E vai resistir à epidemia da internet”, afirmou Wegmann.

A polêmica mais recente sobre a atuação de influenciadores em novelas envolveu nomes como o da ex-BBB Rafa Kalimann, 31 anos, atualmente intérprete da vilã Jéssica em Família é Tudo.

Em maio, durante uma entrevista a um programa de YouTube, Kalimann afirmou que altera falas do roteiro que discorda e que não se importa com as críticas recebidas pela atuação.

“Esse foi o trabalho que fiz nesses últimos quatro anos que eu fui pensando: ‘F***-** o que vão falar, pensar, só quero que os diretores e o autor gostem”, disse.

Autor Aguinaldo Silva é um dos representantes da classe artística incomodado com escalação de influenciadores em novelas; atriz Alice Wegmann também desabafou nas redes sociais Foto: Leo Souza /Estadao

A atriz Alice Wegmann criticou a atual importância dada às redes sociais na hora de escalar atores para papeis. “Tenho 17 anos de profissão, já aprendi sobre Shakespeare, mas nunca me ensinaram a ser uma it girl”, afirmou no Instagram nesta terça, 9.

O desabafo da atriz é cada vez mais frequente na classe artística. Entre as queixas, a contratação de influenciadores em vez de atores e a importância do número de seguidores na composição de elencos e em contratos publicitários.

Atores como Tony Ramos, Vladimir Brichta, Fernanda Torres - que, recentemente, afirmou os mais jovens precisam ‘passar do milhão de seguidores’ para serem cogitados a um papel - e autores como Aguinaldo Silva têm dado declarações demonstrando desconforto semelhante sobre a atual situação - e não é de hoje. Em 2022, Brichta afirmou ao site Metrópoles que a tática era uma “burrice” e que engajamento “não faz de você um ator.”

Já Aguinaldo Silva defendeu, em entrevista Estadão, que influenciadores “não funcionam como atores.” “Influencers não são atores, não funciona. Uma novela precisa de bons atores que deem credibilidade aos personagens.”

Na segunda, 8, o tema voltou à tona com Armando Babaioff, de 43 anos, conhecido pelos papeis em novelas como Segundo Sol (2018) e Bom Sucesso (2020).

“Quem está sempre fazendo as coisas, correndo atrás da apresentação, levantando cenário e carregando as coisas somos nós. Para, nessa hora, nessa altura do campeonato, estar substituindo uma renca de gente talentosa para colocar uma pessoa que é conhecida na internet?”, desabafou em entrevista à TV Brasil.

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Duas semanas antes de Babaioff, a atriz Cláudia Abreu também deu seu diagnóstico. “Sempre vão precisar de bons atores. Isso vai acontecer naturalmente. O grande problema é que o critério seja só o número de seguidores, porque isso não qualifica ninguém”, defendeu em entrevista a uma rádio.

Atrizes como Paloma Bernardi e Alice Wegmann se juntaram ao coro. “Esse é um post de conforto, porque eu acredito que a arte resiste a todas as crises, às guerras e pandemias. E vai resistir à epidemia da internet”, afirmou Wegmann.

A polêmica mais recente sobre a atuação de influenciadores em novelas envolveu nomes como o da ex-BBB Rafa Kalimann, 31 anos, atualmente intérprete da vilã Jéssica em Família é Tudo.

Em maio, durante uma entrevista a um programa de YouTube, Kalimann afirmou que altera falas do roteiro que discorda e que não se importa com as críticas recebidas pela atuação.

“Esse foi o trabalho que fiz nesses últimos quatro anos que eu fui pensando: ‘F***-** o que vão falar, pensar, só quero que os diretores e o autor gostem”, disse.

Autor Aguinaldo Silva é um dos representantes da classe artística incomodado com escalação de influenciadores em novelas; atriz Alice Wegmann também desabafou nas redes sociais Foto: Leo Souza /Estadao

A atriz Alice Wegmann criticou a atual importância dada às redes sociais na hora de escalar atores para papeis. “Tenho 17 anos de profissão, já aprendi sobre Shakespeare, mas nunca me ensinaram a ser uma it girl”, afirmou no Instagram nesta terça, 9.

O desabafo da atriz é cada vez mais frequente na classe artística. Entre as queixas, a contratação de influenciadores em vez de atores e a importância do número de seguidores na composição de elencos e em contratos publicitários.

Atores como Tony Ramos, Vladimir Brichta, Fernanda Torres - que, recentemente, afirmou os mais jovens precisam ‘passar do milhão de seguidores’ para serem cogitados a um papel - e autores como Aguinaldo Silva têm dado declarações demonstrando desconforto semelhante sobre a atual situação - e não é de hoje. Em 2022, Brichta afirmou ao site Metrópoles que a tática era uma “burrice” e que engajamento “não faz de você um ator.”

Já Aguinaldo Silva defendeu, em entrevista Estadão, que influenciadores “não funcionam como atores.” “Influencers não são atores, não funciona. Uma novela precisa de bons atores que deem credibilidade aos personagens.”

Na segunda, 8, o tema voltou à tona com Armando Babaioff, de 43 anos, conhecido pelos papeis em novelas como Segundo Sol (2018) e Bom Sucesso (2020).

“Quem está sempre fazendo as coisas, correndo atrás da apresentação, levantando cenário e carregando as coisas somos nós. Para, nessa hora, nessa altura do campeonato, estar substituindo uma renca de gente talentosa para colocar uma pessoa que é conhecida na internet?”, desabafou em entrevista à TV Brasil.

Assista

Duas semanas antes de Babaioff, a atriz Cláudia Abreu também deu seu diagnóstico. “Sempre vão precisar de bons atores. Isso vai acontecer naturalmente. O grande problema é que o critério seja só o número de seguidores, porque isso não qualifica ninguém”, defendeu em entrevista a uma rádio.

Atrizes como Paloma Bernardi e Alice Wegmann se juntaram ao coro. “Esse é um post de conforto, porque eu acredito que a arte resiste a todas as crises, às guerras e pandemias. E vai resistir à epidemia da internet”, afirmou Wegmann.

A polêmica mais recente sobre a atuação de influenciadores em novelas envolveu nomes como o da ex-BBB Rafa Kalimann, 31 anos, atualmente intérprete da vilã Jéssica em Família é Tudo.

Em maio, durante uma entrevista a um programa de YouTube, Kalimann afirmou que altera falas do roteiro que discorda e que não se importa com as críticas recebidas pela atuação.

“Esse foi o trabalho que fiz nesses últimos quatro anos que eu fui pensando: ‘F***-** o que vão falar, pensar, só quero que os diretores e o autor gostem”, disse.

Autor Aguinaldo Silva é um dos representantes da classe artística incomodado com escalação de influenciadores em novelas; atriz Alice Wegmann também desabafou nas redes sociais Foto: Leo Souza /Estadao

A atriz Alice Wegmann criticou a atual importância dada às redes sociais na hora de escalar atores para papeis. “Tenho 17 anos de profissão, já aprendi sobre Shakespeare, mas nunca me ensinaram a ser uma it girl”, afirmou no Instagram nesta terça, 9.

O desabafo da atriz é cada vez mais frequente na classe artística. Entre as queixas, a contratação de influenciadores em vez de atores e a importância do número de seguidores na composição de elencos e em contratos publicitários.

Atores como Tony Ramos, Vladimir Brichta, Fernanda Torres - que, recentemente, afirmou os mais jovens precisam ‘passar do milhão de seguidores’ para serem cogitados a um papel - e autores como Aguinaldo Silva têm dado declarações demonstrando desconforto semelhante sobre a atual situação - e não é de hoje. Em 2022, Brichta afirmou ao site Metrópoles que a tática era uma “burrice” e que engajamento “não faz de você um ator.”

Já Aguinaldo Silva defendeu, em entrevista Estadão, que influenciadores “não funcionam como atores.” “Influencers não são atores, não funciona. Uma novela precisa de bons atores que deem credibilidade aos personagens.”

Na segunda, 8, o tema voltou à tona com Armando Babaioff, de 43 anos, conhecido pelos papeis em novelas como Segundo Sol (2018) e Bom Sucesso (2020).

“Quem está sempre fazendo as coisas, correndo atrás da apresentação, levantando cenário e carregando as coisas somos nós. Para, nessa hora, nessa altura do campeonato, estar substituindo uma renca de gente talentosa para colocar uma pessoa que é conhecida na internet?”, desabafou em entrevista à TV Brasil.

Assista

Duas semanas antes de Babaioff, a atriz Cláudia Abreu também deu seu diagnóstico. “Sempre vão precisar de bons atores. Isso vai acontecer naturalmente. O grande problema é que o critério seja só o número de seguidores, porque isso não qualifica ninguém”, defendeu em entrevista a uma rádio.

Atrizes como Paloma Bernardi e Alice Wegmann se juntaram ao coro. “Esse é um post de conforto, porque eu acredito que a arte resiste a todas as crises, às guerras e pandemias. E vai resistir à epidemia da internet”, afirmou Wegmann.

A polêmica mais recente sobre a atuação de influenciadores em novelas envolveu nomes como o da ex-BBB Rafa Kalimann, 31 anos, atualmente intérprete da vilã Jéssica em Família é Tudo.

Em maio, durante uma entrevista a um programa de YouTube, Kalimann afirmou que altera falas do roteiro que discorda e que não se importa com as críticas recebidas pela atuação.

“Esse foi o trabalho que fiz nesses últimos quatro anos que eu fui pensando: ‘F***-** o que vão falar, pensar, só quero que os diretores e o autor gostem”, disse.

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