Renato Teixeira estreia programa que foge de música rasa e ‘pop funcional’: ‘Interessado na arte’


Compositor estreia ‘Balaio’, que vai ao ar aos domingos pela manhã na TV Cultura. Ao lado filho Chico Teixeira, ele evita fórmulas comerciais e vai receber nomes como Almir Sater, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila

Por Danilo Casaletti
Atualização:

Quando Renato Teixeira pisou no palco do Teatro Franco Zampari, da TV Cultura de São Paulo, para gravar o primeiro programa Balaio, atração semanal que estreia na emissora neste domingo, 9, às nove da manhã, ele estava em casa. Nele, participou inúmeras vezes como convidado do Viola, Minha Viola, comandado por Inezita Barroso (1925-2015) e, posteriormente, do Sr. Brasil, com Rolando Boldrin (1936-2022).

Renato Teixeira e Chico Teixeira no cenário de 'Balaio', novo programa da TV Cultura Foto: Alex Silva/Estadão

Agora, como apresentador, função que ele dividirá com o filho Chico Teixeira, Renato terá a missão de continuar a ‘mimar’ um público cativo que sintoniza a Cultura nesse horário em busca de música de qualidade e bons papos. É uma missão que o Balaio levará adiante, embora seja um programa diferente de seus antecessores.

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Renato sabe por onde quer seguir. Primeiro, não deseja substituir Inezita e Boldrin. Não por desprezo, mas por absoluta certeza de que ambos são insubstituíveis, ele diz. Segundo, quer dar espaço à “arte da música” e descartar o que ele chama de “música funcional”.

“Hoje pegam um cantor ou uma cantora que se movimente bem, que tem charme, que serve ao TikTok, e usam para diversos propósitos, sobretudo comerciais. Estou interessado na música pela arte, a feita por Villa- Lobos e Pixinguinha, a que vem da bossa nova, e a que fez o País ser reconhecido no mundo todo”, diz.

Renato segue a reflexão:

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São músicas (as funcionais) que lembram algo como ‘pamonha, pamonha, pamonha’ porque são feitas para isso, para servir a algo. E as pessoas estão condicionadas a ouvir esse tipo de música

Renato Teixeira

Chico, que fez parte da banda de Renato por 15 anos e atualmente toca sua carreira solo, concorda com o pai. “A música tem o poder de mudar uma sociedade e até salvar a vida de uma pessoa. Queremos juntar as músicas que têm histórias potentes e espalhá-las”, diz.

O primeiro programa terá como convidado um antigo parceiro de Renato: o cantor, ator e violeiro Almir Sater. A parceria deles já rendeu clássicos como Tocando em Frente e Um Violeiro Toca.

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A gravação que o Estadão acompanhou uniu Renato e Chico ao compositor e pianista Antônio Adolfo e à cantora Roberta Campos. Renato e Adolfo fizeram dezenas de músicas nos últimos tempos, como Navega, Navegante, que fez parte da gravação do programa.

Antonio Adolfo e Renato em gravação de 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

Renato não é fechado à inovação. Empolga-se ao falar da música digital. Pensa em levar Ludmilla ao programa. Gostaria de vê-la cantando Jackson do Pandeiro. Anitta também será bem-vinda, segundo ele. Fala sobre o funk. “Tudo que vem da periferia carioca merece atenção. Ou de São Paulo. Mano Brown não é funcional, por exemplo”, diz. Todos podem estar no Balaio.

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Renato refuta Romaria - sua mais célebre criação - e Tocando em Frente como canções sertanejas - e aí está a dica de que Balaio não terá esse perfil, ou melhor, não será um programa dedicado a apenas um gênero musical. Mesmo porque Renato enxerga o sertanejo de maneira mais ampla.

“Sertanejo não é dupla cantando em primeira ou segunda voz. É muito mais profundo. É Tarsila do Amaral, é Guimarães Rosa, Tião Carreiro e Raul Torres. A partir daí, a música é genial. Não acredito mais em compositor regional. Ela tem que ser nacional. Meu trabalho assimila todos os gêneros”, diz.

A viola do Almir (Sater) não é sertaneja, é nacional

Renato Teixeira

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O papo com Renato segue por questões como fazer sucesso. “Nunca tentei fazer outra Romaria. Foi sem querer, querendo. É sorte”, diz Renato. Ele puxa da memória um conselho que recebeu de Luiz Gonzaga, após um show de abertura que fez para o rei do baião. Gonzaga lhe disse para sempre cantar Romaria como se fosse a primeira vez.

“Eu encerrei meu show com Romaria. Quando saí do palco, ele me disse: ‘Cantou sua Asa Branca, hein, ‘seu Texeira’?’. Para mim, era uma comparação inapropriada, mesmo porque, naquela época, o sucesso de Romaria começava a cair. Falei isso para ele. Ele respondeu: ‘espera 30 anos para você ver’”.

Chico diz que o programa terá algo que o pai sempre buscou: movimento. “Ele vai cantar Noel Rosa, por exemplo. E pode receber o Mano Brown”.

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A TV Cultura já havia procurado Renato antes, há cerca de quatro anos. Naquele momento, não houve acerto. O compositor acredita que agora, apesar da agenda de shows concorrida, a hora é apropriada para ele e para Chico - um início de troca de bastão.

“Está acontecendo comigo o que deveria ter acontecido quando eu tinha 20 anos”, diz Renato, sobre os compromissos. “Tem sido muito bom”, completa.

Dias atrás, ele passou por uma verdadeira aventura para tocar em uma ilha no meio de um lago na Chapada do Guimarães, em Mato Grosso. “Foi aí que descobri que quando venta e chove um lago fica parecendo um oceano”, diz.

Chico Teixeira, Roberta Campos e Renato Teixeira em ensaio para o programa 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

A estreia de Balaio - o programa terá direção de Maurico Valim - antecipa um pacote de novidades que a TV Cultura quer anunciar para 2024. A música será uma das protagonistas. Enéas Pereira, vice-presidente da Fundação Padre Anchieta, quer que Balaio dialogue com outros países de língua portuguesa, inclusive.

“Ele se chama Balaio porque pode acomodar várias formas de lidar com a música. A emissora não tem nenhuma forma de preconceito. Se o Renato entender que tem que trazer rap ou funk, pode trazer. A Cultura é um palco democrático de ritmos”, diz.

Pereira antecipa convidados como Martinho da Vila, Mart’nália, Zeca Pagodinho, Xangai, Geraldo Azevedo e Michel Teló.

Outro boa novidade para o próximo ano poderá ser a volta do Bem Brasil, programa que marcou época por apresentar, também aos domingos, shows de grandes artistas transmitidos ao vivo. A emissora está em negociação com o Sesc São Paulo, que abrigou a atração entre 1995 e 2008, para viabilizar o projeto.

Quando Renato Teixeira pisou no palco do Teatro Franco Zampari, da TV Cultura de São Paulo, para gravar o primeiro programa Balaio, atração semanal que estreia na emissora neste domingo, 9, às nove da manhã, ele estava em casa. Nele, participou inúmeras vezes como convidado do Viola, Minha Viola, comandado por Inezita Barroso (1925-2015) e, posteriormente, do Sr. Brasil, com Rolando Boldrin (1936-2022).

Renato Teixeira e Chico Teixeira no cenário de 'Balaio', novo programa da TV Cultura Foto: Alex Silva/Estadão

Agora, como apresentador, função que ele dividirá com o filho Chico Teixeira, Renato terá a missão de continuar a ‘mimar’ um público cativo que sintoniza a Cultura nesse horário em busca de música de qualidade e bons papos. É uma missão que o Balaio levará adiante, embora seja um programa diferente de seus antecessores.

Renato sabe por onde quer seguir. Primeiro, não deseja substituir Inezita e Boldrin. Não por desprezo, mas por absoluta certeza de que ambos são insubstituíveis, ele diz. Segundo, quer dar espaço à “arte da música” e descartar o que ele chama de “música funcional”.

“Hoje pegam um cantor ou uma cantora que se movimente bem, que tem charme, que serve ao TikTok, e usam para diversos propósitos, sobretudo comerciais. Estou interessado na música pela arte, a feita por Villa- Lobos e Pixinguinha, a que vem da bossa nova, e a que fez o País ser reconhecido no mundo todo”, diz.

Renato segue a reflexão:

São músicas (as funcionais) que lembram algo como ‘pamonha, pamonha, pamonha’ porque são feitas para isso, para servir a algo. E as pessoas estão condicionadas a ouvir esse tipo de música

Renato Teixeira

Chico, que fez parte da banda de Renato por 15 anos e atualmente toca sua carreira solo, concorda com o pai. “A música tem o poder de mudar uma sociedade e até salvar a vida de uma pessoa. Queremos juntar as músicas que têm histórias potentes e espalhá-las”, diz.

O primeiro programa terá como convidado um antigo parceiro de Renato: o cantor, ator e violeiro Almir Sater. A parceria deles já rendeu clássicos como Tocando em Frente e Um Violeiro Toca.

A gravação que o Estadão acompanhou uniu Renato e Chico ao compositor e pianista Antônio Adolfo e à cantora Roberta Campos. Renato e Adolfo fizeram dezenas de músicas nos últimos tempos, como Navega, Navegante, que fez parte da gravação do programa.

Antonio Adolfo e Renato em gravação de 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

Renato não é fechado à inovação. Empolga-se ao falar da música digital. Pensa em levar Ludmilla ao programa. Gostaria de vê-la cantando Jackson do Pandeiro. Anitta também será bem-vinda, segundo ele. Fala sobre o funk. “Tudo que vem da periferia carioca merece atenção. Ou de São Paulo. Mano Brown não é funcional, por exemplo”, diz. Todos podem estar no Balaio.

Renato refuta Romaria - sua mais célebre criação - e Tocando em Frente como canções sertanejas - e aí está a dica de que Balaio não terá esse perfil, ou melhor, não será um programa dedicado a apenas um gênero musical. Mesmo porque Renato enxerga o sertanejo de maneira mais ampla.

“Sertanejo não é dupla cantando em primeira ou segunda voz. É muito mais profundo. É Tarsila do Amaral, é Guimarães Rosa, Tião Carreiro e Raul Torres. A partir daí, a música é genial. Não acredito mais em compositor regional. Ela tem que ser nacional. Meu trabalho assimila todos os gêneros”, diz.

A viola do Almir (Sater) não é sertaneja, é nacional

Renato Teixeira

O papo com Renato segue por questões como fazer sucesso. “Nunca tentei fazer outra Romaria. Foi sem querer, querendo. É sorte”, diz Renato. Ele puxa da memória um conselho que recebeu de Luiz Gonzaga, após um show de abertura que fez para o rei do baião. Gonzaga lhe disse para sempre cantar Romaria como se fosse a primeira vez.

“Eu encerrei meu show com Romaria. Quando saí do palco, ele me disse: ‘Cantou sua Asa Branca, hein, ‘seu Texeira’?’. Para mim, era uma comparação inapropriada, mesmo porque, naquela época, o sucesso de Romaria começava a cair. Falei isso para ele. Ele respondeu: ‘espera 30 anos para você ver’”.

Chico diz que o programa terá algo que o pai sempre buscou: movimento. “Ele vai cantar Noel Rosa, por exemplo. E pode receber o Mano Brown”.

A TV Cultura já havia procurado Renato antes, há cerca de quatro anos. Naquele momento, não houve acerto. O compositor acredita que agora, apesar da agenda de shows concorrida, a hora é apropriada para ele e para Chico - um início de troca de bastão.

“Está acontecendo comigo o que deveria ter acontecido quando eu tinha 20 anos”, diz Renato, sobre os compromissos. “Tem sido muito bom”, completa.

Dias atrás, ele passou por uma verdadeira aventura para tocar em uma ilha no meio de um lago na Chapada do Guimarães, em Mato Grosso. “Foi aí que descobri que quando venta e chove um lago fica parecendo um oceano”, diz.

Chico Teixeira, Roberta Campos e Renato Teixeira em ensaio para o programa 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

A estreia de Balaio - o programa terá direção de Maurico Valim - antecipa um pacote de novidades que a TV Cultura quer anunciar para 2024. A música será uma das protagonistas. Enéas Pereira, vice-presidente da Fundação Padre Anchieta, quer que Balaio dialogue com outros países de língua portuguesa, inclusive.

“Ele se chama Balaio porque pode acomodar várias formas de lidar com a música. A emissora não tem nenhuma forma de preconceito. Se o Renato entender que tem que trazer rap ou funk, pode trazer. A Cultura é um palco democrático de ritmos”, diz.

Pereira antecipa convidados como Martinho da Vila, Mart’nália, Zeca Pagodinho, Xangai, Geraldo Azevedo e Michel Teló.

Outro boa novidade para o próximo ano poderá ser a volta do Bem Brasil, programa que marcou época por apresentar, também aos domingos, shows de grandes artistas transmitidos ao vivo. A emissora está em negociação com o Sesc São Paulo, que abrigou a atração entre 1995 e 2008, para viabilizar o projeto.

Quando Renato Teixeira pisou no palco do Teatro Franco Zampari, da TV Cultura de São Paulo, para gravar o primeiro programa Balaio, atração semanal que estreia na emissora neste domingo, 9, às nove da manhã, ele estava em casa. Nele, participou inúmeras vezes como convidado do Viola, Minha Viola, comandado por Inezita Barroso (1925-2015) e, posteriormente, do Sr. Brasil, com Rolando Boldrin (1936-2022).

Renato Teixeira e Chico Teixeira no cenário de 'Balaio', novo programa da TV Cultura Foto: Alex Silva/Estadão

Agora, como apresentador, função que ele dividirá com o filho Chico Teixeira, Renato terá a missão de continuar a ‘mimar’ um público cativo que sintoniza a Cultura nesse horário em busca de música de qualidade e bons papos. É uma missão que o Balaio levará adiante, embora seja um programa diferente de seus antecessores.

Renato sabe por onde quer seguir. Primeiro, não deseja substituir Inezita e Boldrin. Não por desprezo, mas por absoluta certeza de que ambos são insubstituíveis, ele diz. Segundo, quer dar espaço à “arte da música” e descartar o que ele chama de “música funcional”.

“Hoje pegam um cantor ou uma cantora que se movimente bem, que tem charme, que serve ao TikTok, e usam para diversos propósitos, sobretudo comerciais. Estou interessado na música pela arte, a feita por Villa- Lobos e Pixinguinha, a que vem da bossa nova, e a que fez o País ser reconhecido no mundo todo”, diz.

Renato segue a reflexão:

São músicas (as funcionais) que lembram algo como ‘pamonha, pamonha, pamonha’ porque são feitas para isso, para servir a algo. E as pessoas estão condicionadas a ouvir esse tipo de música

Renato Teixeira

Chico, que fez parte da banda de Renato por 15 anos e atualmente toca sua carreira solo, concorda com o pai. “A música tem o poder de mudar uma sociedade e até salvar a vida de uma pessoa. Queremos juntar as músicas que têm histórias potentes e espalhá-las”, diz.

O primeiro programa terá como convidado um antigo parceiro de Renato: o cantor, ator e violeiro Almir Sater. A parceria deles já rendeu clássicos como Tocando em Frente e Um Violeiro Toca.

A gravação que o Estadão acompanhou uniu Renato e Chico ao compositor e pianista Antônio Adolfo e à cantora Roberta Campos. Renato e Adolfo fizeram dezenas de músicas nos últimos tempos, como Navega, Navegante, que fez parte da gravação do programa.

Antonio Adolfo e Renato em gravação de 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

Renato não é fechado à inovação. Empolga-se ao falar da música digital. Pensa em levar Ludmilla ao programa. Gostaria de vê-la cantando Jackson do Pandeiro. Anitta também será bem-vinda, segundo ele. Fala sobre o funk. “Tudo que vem da periferia carioca merece atenção. Ou de São Paulo. Mano Brown não é funcional, por exemplo”, diz. Todos podem estar no Balaio.

Renato refuta Romaria - sua mais célebre criação - e Tocando em Frente como canções sertanejas - e aí está a dica de que Balaio não terá esse perfil, ou melhor, não será um programa dedicado a apenas um gênero musical. Mesmo porque Renato enxerga o sertanejo de maneira mais ampla.

“Sertanejo não é dupla cantando em primeira ou segunda voz. É muito mais profundo. É Tarsila do Amaral, é Guimarães Rosa, Tião Carreiro e Raul Torres. A partir daí, a música é genial. Não acredito mais em compositor regional. Ela tem que ser nacional. Meu trabalho assimila todos os gêneros”, diz.

A viola do Almir (Sater) não é sertaneja, é nacional

Renato Teixeira

O papo com Renato segue por questões como fazer sucesso. “Nunca tentei fazer outra Romaria. Foi sem querer, querendo. É sorte”, diz Renato. Ele puxa da memória um conselho que recebeu de Luiz Gonzaga, após um show de abertura que fez para o rei do baião. Gonzaga lhe disse para sempre cantar Romaria como se fosse a primeira vez.

“Eu encerrei meu show com Romaria. Quando saí do palco, ele me disse: ‘Cantou sua Asa Branca, hein, ‘seu Texeira’?’. Para mim, era uma comparação inapropriada, mesmo porque, naquela época, o sucesso de Romaria começava a cair. Falei isso para ele. Ele respondeu: ‘espera 30 anos para você ver’”.

Chico diz que o programa terá algo que o pai sempre buscou: movimento. “Ele vai cantar Noel Rosa, por exemplo. E pode receber o Mano Brown”.

A TV Cultura já havia procurado Renato antes, há cerca de quatro anos. Naquele momento, não houve acerto. O compositor acredita que agora, apesar da agenda de shows concorrida, a hora é apropriada para ele e para Chico - um início de troca de bastão.

“Está acontecendo comigo o que deveria ter acontecido quando eu tinha 20 anos”, diz Renato, sobre os compromissos. “Tem sido muito bom”, completa.

Dias atrás, ele passou por uma verdadeira aventura para tocar em uma ilha no meio de um lago na Chapada do Guimarães, em Mato Grosso. “Foi aí que descobri que quando venta e chove um lago fica parecendo um oceano”, diz.

Chico Teixeira, Roberta Campos e Renato Teixeira em ensaio para o programa 'Balaio' Foto: Alex Silva/Estadão

A estreia de Balaio - o programa terá direção de Maurico Valim - antecipa um pacote de novidades que a TV Cultura quer anunciar para 2024. A música será uma das protagonistas. Enéas Pereira, vice-presidente da Fundação Padre Anchieta, quer que Balaio dialogue com outros países de língua portuguesa, inclusive.

“Ele se chama Balaio porque pode acomodar várias formas de lidar com a música. A emissora não tem nenhuma forma de preconceito. Se o Renato entender que tem que trazer rap ou funk, pode trazer. A Cultura é um palco democrático de ritmos”, diz.

Pereira antecipa convidados como Martinho da Vila, Mart’nália, Zeca Pagodinho, Xangai, Geraldo Azevedo e Michel Teló.

Outro boa novidade para o próximo ano poderá ser a volta do Bem Brasil, programa que marcou época por apresentar, também aos domingos, shows de grandes artistas transmitidos ao vivo. A emissora está em negociação com o Sesc São Paulo, que abrigou a atração entre 1995 e 2008, para viabilizar o projeto.

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