Três vezes Paul Thomas Anderson na TV paga


HBO Mundi exibe três longas que marcaram a carreira do elogiado diretor norte-americano

Por Luiz Carlos Merten

Sempre haverá controvérsia em se tratando de Paul Thomas Anderson, mas o diretor que se impôs com dois grandes filmes, Boogie Nights (Prazer sem Limites) e Magnólia, foi um tanto exageradamente incensado com outros dois, Sangue Negro e O Mestre. É daqueles autores queridinhos da Academia. Seus filmes ganham indicações para o Oscar, vencem o prêmio. Nem sempre – Embriagado de Amor não obteve uma fração dos elogios que merecia e Trama Fantasma talvez tenha marcado o ápice do equívoco. Daniel Day-Lewis ganhou três Oscars, mas perdeu o prêmio justamente quando mais merecia, pelo último, em que está excepcional.

Boogie Nights. Contra o moralismo de Hollywood Foto: HBO Mundi

Anderson, de 49 anos – nasceu em junho de 1970 –, recebe, a partir desta segunda, 3, a homenagem do canal HBO Mundi, que programou três de seus filmes. Começa com Boogie Nights, prossegue dia 10 com Magnólia e vai até 17, com O Mestre – e os três serão reprisados no dia 24, para quem quiser fazer uma maratona.

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Boogie Nights talvez tenha sido a sensação de 1997, um pouco por abordar um universo que o tradicional moralismo de Hollywood gosta de evitar. Passa-se no final dos anos 1970 e início dos 80, numa família de pornógrafos do San Fernando Valley. Burt Reynolds interpreta um diretor de filmes pornográficos que transforma o próprio filho num astro. Mark Wahlberg é quem faz o papel – aos 17 anos, o rapaz tem um sexo tão avantajado quanto parece não ter miolos. Burro, alienado, chamam-no de tudo, mas diante das câmeras ele manda bem. Anderson, que também escreveu o roteiro, não julga, em nenhum momento, seus personagens. Ao longo de sua carreira, nos filmes seguintes, ele voltaria a falar sobre pais e filhos, mestres e aprendizes. O que faz a força do filme é a verossimilhança. Tudo parece 100% real, o mundo em que essas pessoas vivem, suas ações.

Dois anos mais tarde, o espanto foi ainda maior com Magnólia. À maneira de Robert Altman, Anderson soltou sua câmera entre muitos personagens, contando suas histórias cruzadas no que não deixa de compor um imenso mosaico da miséria humana. Tudo se passa de novo em San Fernando Valley, agora em torno a um programa de TV apresentado por Tom Cruise. Dele participam um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio que agora leva uma vida medíocre. E tudo converge para uma bíblica chuva de sapos que, há mais de 20 anos, desconcertou público e críticos – o que Anderson queria dizer com esse fecho? Apocalipse now.

A programação encerra-se com O Mestre, de 2002, em que Anderson, talvez pela proximidade com Tom Cruise, investe contra a Cientologia, com Joaquin Phoenix, tão celerado quanto no Coringa, como um veterano de guerra cooptado pela seita liderada por Philip Seymour Hoffman. O ator, presente nos três filmes, foi um dos mais frequentes colaboradores de Anderson. 

Sempre haverá controvérsia em se tratando de Paul Thomas Anderson, mas o diretor que se impôs com dois grandes filmes, Boogie Nights (Prazer sem Limites) e Magnólia, foi um tanto exageradamente incensado com outros dois, Sangue Negro e O Mestre. É daqueles autores queridinhos da Academia. Seus filmes ganham indicações para o Oscar, vencem o prêmio. Nem sempre – Embriagado de Amor não obteve uma fração dos elogios que merecia e Trama Fantasma talvez tenha marcado o ápice do equívoco. Daniel Day-Lewis ganhou três Oscars, mas perdeu o prêmio justamente quando mais merecia, pelo último, em que está excepcional.

Boogie Nights. Contra o moralismo de Hollywood Foto: HBO Mundi

Anderson, de 49 anos – nasceu em junho de 1970 –, recebe, a partir desta segunda, 3, a homenagem do canal HBO Mundi, que programou três de seus filmes. Começa com Boogie Nights, prossegue dia 10 com Magnólia e vai até 17, com O Mestre – e os três serão reprisados no dia 24, para quem quiser fazer uma maratona.

Boogie Nights talvez tenha sido a sensação de 1997, um pouco por abordar um universo que o tradicional moralismo de Hollywood gosta de evitar. Passa-se no final dos anos 1970 e início dos 80, numa família de pornógrafos do San Fernando Valley. Burt Reynolds interpreta um diretor de filmes pornográficos que transforma o próprio filho num astro. Mark Wahlberg é quem faz o papel – aos 17 anos, o rapaz tem um sexo tão avantajado quanto parece não ter miolos. Burro, alienado, chamam-no de tudo, mas diante das câmeras ele manda bem. Anderson, que também escreveu o roteiro, não julga, em nenhum momento, seus personagens. Ao longo de sua carreira, nos filmes seguintes, ele voltaria a falar sobre pais e filhos, mestres e aprendizes. O que faz a força do filme é a verossimilhança. Tudo parece 100% real, o mundo em que essas pessoas vivem, suas ações.

Dois anos mais tarde, o espanto foi ainda maior com Magnólia. À maneira de Robert Altman, Anderson soltou sua câmera entre muitos personagens, contando suas histórias cruzadas no que não deixa de compor um imenso mosaico da miséria humana. Tudo se passa de novo em San Fernando Valley, agora em torno a um programa de TV apresentado por Tom Cruise. Dele participam um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio que agora leva uma vida medíocre. E tudo converge para uma bíblica chuva de sapos que, há mais de 20 anos, desconcertou público e críticos – o que Anderson queria dizer com esse fecho? Apocalipse now.

A programação encerra-se com O Mestre, de 2002, em que Anderson, talvez pela proximidade com Tom Cruise, investe contra a Cientologia, com Joaquin Phoenix, tão celerado quanto no Coringa, como um veterano de guerra cooptado pela seita liderada por Philip Seymour Hoffman. O ator, presente nos três filmes, foi um dos mais frequentes colaboradores de Anderson. 

Sempre haverá controvérsia em se tratando de Paul Thomas Anderson, mas o diretor que se impôs com dois grandes filmes, Boogie Nights (Prazer sem Limites) e Magnólia, foi um tanto exageradamente incensado com outros dois, Sangue Negro e O Mestre. É daqueles autores queridinhos da Academia. Seus filmes ganham indicações para o Oscar, vencem o prêmio. Nem sempre – Embriagado de Amor não obteve uma fração dos elogios que merecia e Trama Fantasma talvez tenha marcado o ápice do equívoco. Daniel Day-Lewis ganhou três Oscars, mas perdeu o prêmio justamente quando mais merecia, pelo último, em que está excepcional.

Boogie Nights. Contra o moralismo de Hollywood Foto: HBO Mundi

Anderson, de 49 anos – nasceu em junho de 1970 –, recebe, a partir desta segunda, 3, a homenagem do canal HBO Mundi, que programou três de seus filmes. Começa com Boogie Nights, prossegue dia 10 com Magnólia e vai até 17, com O Mestre – e os três serão reprisados no dia 24, para quem quiser fazer uma maratona.

Boogie Nights talvez tenha sido a sensação de 1997, um pouco por abordar um universo que o tradicional moralismo de Hollywood gosta de evitar. Passa-se no final dos anos 1970 e início dos 80, numa família de pornógrafos do San Fernando Valley. Burt Reynolds interpreta um diretor de filmes pornográficos que transforma o próprio filho num astro. Mark Wahlberg é quem faz o papel – aos 17 anos, o rapaz tem um sexo tão avantajado quanto parece não ter miolos. Burro, alienado, chamam-no de tudo, mas diante das câmeras ele manda bem. Anderson, que também escreveu o roteiro, não julga, em nenhum momento, seus personagens. Ao longo de sua carreira, nos filmes seguintes, ele voltaria a falar sobre pais e filhos, mestres e aprendizes. O que faz a força do filme é a verossimilhança. Tudo parece 100% real, o mundo em que essas pessoas vivem, suas ações.

Dois anos mais tarde, o espanto foi ainda maior com Magnólia. À maneira de Robert Altman, Anderson soltou sua câmera entre muitos personagens, contando suas histórias cruzadas no que não deixa de compor um imenso mosaico da miséria humana. Tudo se passa de novo em San Fernando Valley, agora em torno a um programa de TV apresentado por Tom Cruise. Dele participam um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio que agora leva uma vida medíocre. E tudo converge para uma bíblica chuva de sapos que, há mais de 20 anos, desconcertou público e críticos – o que Anderson queria dizer com esse fecho? Apocalipse now.

A programação encerra-se com O Mestre, de 2002, em que Anderson, talvez pela proximidade com Tom Cruise, investe contra a Cientologia, com Joaquin Phoenix, tão celerado quanto no Coringa, como um veterano de guerra cooptado pela seita liderada por Philip Seymour Hoffman. O ator, presente nos três filmes, foi um dos mais frequentes colaboradores de Anderson. 

Sempre haverá controvérsia em se tratando de Paul Thomas Anderson, mas o diretor que se impôs com dois grandes filmes, Boogie Nights (Prazer sem Limites) e Magnólia, foi um tanto exageradamente incensado com outros dois, Sangue Negro e O Mestre. É daqueles autores queridinhos da Academia. Seus filmes ganham indicações para o Oscar, vencem o prêmio. Nem sempre – Embriagado de Amor não obteve uma fração dos elogios que merecia e Trama Fantasma talvez tenha marcado o ápice do equívoco. Daniel Day-Lewis ganhou três Oscars, mas perdeu o prêmio justamente quando mais merecia, pelo último, em que está excepcional.

Boogie Nights. Contra o moralismo de Hollywood Foto: HBO Mundi

Anderson, de 49 anos – nasceu em junho de 1970 –, recebe, a partir desta segunda, 3, a homenagem do canal HBO Mundi, que programou três de seus filmes. Começa com Boogie Nights, prossegue dia 10 com Magnólia e vai até 17, com O Mestre – e os três serão reprisados no dia 24, para quem quiser fazer uma maratona.

Boogie Nights talvez tenha sido a sensação de 1997, um pouco por abordar um universo que o tradicional moralismo de Hollywood gosta de evitar. Passa-se no final dos anos 1970 e início dos 80, numa família de pornógrafos do San Fernando Valley. Burt Reynolds interpreta um diretor de filmes pornográficos que transforma o próprio filho num astro. Mark Wahlberg é quem faz o papel – aos 17 anos, o rapaz tem um sexo tão avantajado quanto parece não ter miolos. Burro, alienado, chamam-no de tudo, mas diante das câmeras ele manda bem. Anderson, que também escreveu o roteiro, não julga, em nenhum momento, seus personagens. Ao longo de sua carreira, nos filmes seguintes, ele voltaria a falar sobre pais e filhos, mestres e aprendizes. O que faz a força do filme é a verossimilhança. Tudo parece 100% real, o mundo em que essas pessoas vivem, suas ações.

Dois anos mais tarde, o espanto foi ainda maior com Magnólia. À maneira de Robert Altman, Anderson soltou sua câmera entre muitos personagens, contando suas histórias cruzadas no que não deixa de compor um imenso mosaico da miséria humana. Tudo se passa de novo em San Fernando Valley, agora em torno a um programa de TV apresentado por Tom Cruise. Dele participam um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio que agora leva uma vida medíocre. E tudo converge para uma bíblica chuva de sapos que, há mais de 20 anos, desconcertou público e críticos – o que Anderson queria dizer com esse fecho? Apocalipse now.

A programação encerra-se com O Mestre, de 2002, em que Anderson, talvez pela proximidade com Tom Cruise, investe contra a Cientologia, com Joaquin Phoenix, tão celerado quanto no Coringa, como um veterano de guerra cooptado pela seita liderada por Philip Seymour Hoffman. O ator, presente nos três filmes, foi um dos mais frequentes colaboradores de Anderson. 

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