Um em cada quatro paulistanos não frequenta nenhuma atividade cultural na cidade


Pesquisa 'Viver em São Paulo: Cultura' ainda constatou que o cinema é o programa preferido dos habitantes da cidade

Por Guilherme Sobota

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 10, revelou que ir ao cinema é a atividade cultural mais praticada pelos paulistanos, seguida de idas a centro culturais e shows. O mesmo estudo apontou que 24% da população, cerca de 2,4 milhões de pessoas, não frequenta nenhuma atividade cultural (que incluíam ainda visitas a museus, teatros e bibliotecas).

Encomendada pela Rede Nossa São Paulo ao Ibope Inteligência, a pesquisa Viver em São Paulo: Cultura foi apresentada na manhã desta terça-feira, 10, no Sesc Vila Mariana. 

Masp. Museus ficam atrás de cinemas, centros culturais e shows de música nas preferências culturais dos paulistanos, segundo pesquisa Foto: Tiago Queiroz/Estadão
continua após a publicidade

A pesquisa ainda demonstrou que as bibliotecas tem a menor frequência de uso (apenas 35% dos entrevistados dizem utilizar esse equipamento). Por outro lado, seis em cada dez paulistanos dizem ter lido um livro, pelo menos em parte, nos últimos três meses (esse número era parecido aos 56% que responderam dessa mesma forma na última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, em 2015).

A nova apuração aponta que tanto a frequência de atividades culturais quanto a leitura de livros é maior entre os mais jovens, entre 16 e 24 anos — exceto em centros culturais e shows de música.

Quatro variáveis diferenciam quem respondeu que frequenta todas as atividades mencionadas e quem respondeu que não frequenta nenhuma delas: escolaridade, classe social, renda familiar e cor da pele.

continua após a publicidade

O preço é apontado pela maioria dos entrevistados, em todas as regiões da cidade, como o principal motivo para que eles não frequentem mais as atividades. Proximidade de casa e facilidade de acesso também estão entre os motivos mais mencionados.

Quando o assunto é grandes eventos culturais gratuitos, a maioria dos entrevistados (76%) diz frequentar viradas culturais, carnaval, reveillon na Paulista e outros eventos. A segurança pública é citada como principal motivo entre os 24% dos entrevistados que não vão a tais eventos. Não gostar de multidões, distância e considerar desperdício de dinheiro público são outros motivos citados.

A pesquisa Viver em São Paulo: Cultura entrevistou 800 paulistanos com 16 anos ou mais, em dezembro de 2017. A margem de erro, segundo o Ibope, é de 3 pontos percentuais, e os resultados foram ponderados para restabelecer o peso de cada região da cidade e o perfil dos entrevistados. Veja alguns dados abaixo:

continua após a publicidade

Comparação

Essa é a primeira edição da pesquisa, portanto ainda não é possível comparar com dados passados.

continua após a publicidade

Porém, em 2014, a consultoria JLeiva Cultura & Esporte divulgou resultados da pesquisa “Cultura em SP: Hábitos Culturais dos Paulistas”, feita em parceria com o Datafolha. A amostra de ambos os trabalhos tem semelhanças, embora a metodologia seja diferente.

Naquela ocasião, o cinema também se destacava como atividade cultural preferida dos paulistanos (a pesquisa foi dividida por cidades). As bibliotecas apareciam a frente de várias outras atividades, no entanto, como teatro, museus, espetáculos de dança e concertos.

O principal motivo que impedia os paulistanos de frequentarem as atividades, apontado em 2014, foi a falta de interesse, e não as condições econômicas. 26% dos entrevistados disseram realizar atividades culturais, na época, e a leitura aparecia como a atividade mais praticada nesse tempo livre.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 10, revelou que ir ao cinema é a atividade cultural mais praticada pelos paulistanos, seguida de idas a centro culturais e shows. O mesmo estudo apontou que 24% da população, cerca de 2,4 milhões de pessoas, não frequenta nenhuma atividade cultural (que incluíam ainda visitas a museus, teatros e bibliotecas).

Encomendada pela Rede Nossa São Paulo ao Ibope Inteligência, a pesquisa Viver em São Paulo: Cultura foi apresentada na manhã desta terça-feira, 10, no Sesc Vila Mariana. 

Masp. Museus ficam atrás de cinemas, centros culturais e shows de música nas preferências culturais dos paulistanos, segundo pesquisa Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A pesquisa ainda demonstrou que as bibliotecas tem a menor frequência de uso (apenas 35% dos entrevistados dizem utilizar esse equipamento). Por outro lado, seis em cada dez paulistanos dizem ter lido um livro, pelo menos em parte, nos últimos três meses (esse número era parecido aos 56% que responderam dessa mesma forma na última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, em 2015).

A nova apuração aponta que tanto a frequência de atividades culturais quanto a leitura de livros é maior entre os mais jovens, entre 16 e 24 anos — exceto em centros culturais e shows de música.

Quatro variáveis diferenciam quem respondeu que frequenta todas as atividades mencionadas e quem respondeu que não frequenta nenhuma delas: escolaridade, classe social, renda familiar e cor da pele.

O preço é apontado pela maioria dos entrevistados, em todas as regiões da cidade, como o principal motivo para que eles não frequentem mais as atividades. Proximidade de casa e facilidade de acesso também estão entre os motivos mais mencionados.

Quando o assunto é grandes eventos culturais gratuitos, a maioria dos entrevistados (76%) diz frequentar viradas culturais, carnaval, reveillon na Paulista e outros eventos. A segurança pública é citada como principal motivo entre os 24% dos entrevistados que não vão a tais eventos. Não gostar de multidões, distância e considerar desperdício de dinheiro público são outros motivos citados.

A pesquisa Viver em São Paulo: Cultura entrevistou 800 paulistanos com 16 anos ou mais, em dezembro de 2017. A margem de erro, segundo o Ibope, é de 3 pontos percentuais, e os resultados foram ponderados para restabelecer o peso de cada região da cidade e o perfil dos entrevistados. Veja alguns dados abaixo:

Comparação

Essa é a primeira edição da pesquisa, portanto ainda não é possível comparar com dados passados.

Porém, em 2014, a consultoria JLeiva Cultura & Esporte divulgou resultados da pesquisa “Cultura em SP: Hábitos Culturais dos Paulistas”, feita em parceria com o Datafolha. A amostra de ambos os trabalhos tem semelhanças, embora a metodologia seja diferente.

Naquela ocasião, o cinema também se destacava como atividade cultural preferida dos paulistanos (a pesquisa foi dividida por cidades). As bibliotecas apareciam a frente de várias outras atividades, no entanto, como teatro, museus, espetáculos de dança e concertos.

O principal motivo que impedia os paulistanos de frequentarem as atividades, apontado em 2014, foi a falta de interesse, e não as condições econômicas. 26% dos entrevistados disseram realizar atividades culturais, na época, e a leitura aparecia como a atividade mais praticada nesse tempo livre.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 10, revelou que ir ao cinema é a atividade cultural mais praticada pelos paulistanos, seguida de idas a centro culturais e shows. O mesmo estudo apontou que 24% da população, cerca de 2,4 milhões de pessoas, não frequenta nenhuma atividade cultural (que incluíam ainda visitas a museus, teatros e bibliotecas).

Encomendada pela Rede Nossa São Paulo ao Ibope Inteligência, a pesquisa Viver em São Paulo: Cultura foi apresentada na manhã desta terça-feira, 10, no Sesc Vila Mariana. 

Masp. Museus ficam atrás de cinemas, centros culturais e shows de música nas preferências culturais dos paulistanos, segundo pesquisa Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A pesquisa ainda demonstrou que as bibliotecas tem a menor frequência de uso (apenas 35% dos entrevistados dizem utilizar esse equipamento). Por outro lado, seis em cada dez paulistanos dizem ter lido um livro, pelo menos em parte, nos últimos três meses (esse número era parecido aos 56% que responderam dessa mesma forma na última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, em 2015).

A nova apuração aponta que tanto a frequência de atividades culturais quanto a leitura de livros é maior entre os mais jovens, entre 16 e 24 anos — exceto em centros culturais e shows de música.

Quatro variáveis diferenciam quem respondeu que frequenta todas as atividades mencionadas e quem respondeu que não frequenta nenhuma delas: escolaridade, classe social, renda familiar e cor da pele.

O preço é apontado pela maioria dos entrevistados, em todas as regiões da cidade, como o principal motivo para que eles não frequentem mais as atividades. Proximidade de casa e facilidade de acesso também estão entre os motivos mais mencionados.

Quando o assunto é grandes eventos culturais gratuitos, a maioria dos entrevistados (76%) diz frequentar viradas culturais, carnaval, reveillon na Paulista e outros eventos. A segurança pública é citada como principal motivo entre os 24% dos entrevistados que não vão a tais eventos. Não gostar de multidões, distância e considerar desperdício de dinheiro público são outros motivos citados.

A pesquisa Viver em São Paulo: Cultura entrevistou 800 paulistanos com 16 anos ou mais, em dezembro de 2017. A margem de erro, segundo o Ibope, é de 3 pontos percentuais, e os resultados foram ponderados para restabelecer o peso de cada região da cidade e o perfil dos entrevistados. Veja alguns dados abaixo:

Comparação

Essa é a primeira edição da pesquisa, portanto ainda não é possível comparar com dados passados.

Porém, em 2014, a consultoria JLeiva Cultura & Esporte divulgou resultados da pesquisa “Cultura em SP: Hábitos Culturais dos Paulistas”, feita em parceria com o Datafolha. A amostra de ambos os trabalhos tem semelhanças, embora a metodologia seja diferente.

Naquela ocasião, o cinema também se destacava como atividade cultural preferida dos paulistanos (a pesquisa foi dividida por cidades). As bibliotecas apareciam a frente de várias outras atividades, no entanto, como teatro, museus, espetáculos de dança e concertos.

O principal motivo que impedia os paulistanos de frequentarem as atividades, apontado em 2014, foi a falta de interesse, e não as condições econômicas. 26% dos entrevistados disseram realizar atividades culturais, na época, e a leitura aparecia como a atividade mais praticada nesse tempo livre.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.