China tem quarto mês consecutivo de deflação; preços apresentam queda mais expressiva em 14 anos


Queda de 0,8% em janeiro, o quarto mês seguido de deflação, foi muito mais expressiva que a previsão de um recuo de 0,5%

Por Redação
Atualização:

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na China, caiu 0,8% em janeiro, o retrocesso mais expressivo em 14 anos, segundo os dados publicados nesta quinta-feira, 8, pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Este foi o quarto mês consecutivo de deflação na segunda maior economia mundial, onde a recuperação pós-covid mais lenta que o esperado provocou a desaceleração do consumo.

A queda de preços foi mais expressiva que a previsão dos analistas entrevistados pela agência Bloomberg, que projetavam um recuo de 0,5%. Desde o segundo semestre de 2009, período de uma crise financeira global, os preços na China não registravam uma queda tão significativa.

Cliente compra vegetais e frutas em um supermercado em Fuyang, no leste da China. A inflação no país registrou em janeiro o retrocesso mais expressivo em 14 anos. Foto: STR / AFP/China out
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“A China precisa adotar ações de maneira rápida e agressiva para evitar o risco de que a expectativa do risco de deflação se instale entre os consumidores”, afirmou Zhiwei Zhang, presidente e economista chefe da empresa Pinpoint Asset Management.

A deflação provoca riscos a longo prazo para a economia porque leva os consumidores a adiar as compras e aguardar por uma queda ainda maior dos preços. Da mesma forma, o cenário enfraquece a demanda e forças as empresas a reduzir a produção, congelar contratações e, inclusive, demitir funcionários. A tendência na China contrasta com a de outras grandes economias, onde a inflação elevada representa um problema para famílias e empresas, o que obriga os bancos centrais a elevar as taxas de juros.

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Recuperação pós-pandemia

O declínio interanual do IPC, explica o estatístico Dong Lijuan, também se deve ao fato de que foi em janeiro do ano passado que a China encerrou oficialmente cerca de três anos de sua política de “zero covid”, o que resultou em um aumento da demanda do consumidor.

“Acreditamos que o IPC voltará a território positivo nos próximos meses”, afirmam Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, analistas da consultoria Capital Economics. Esses especialistas acreditam que “os desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda significam que a inflação subjacente provavelmente continuará moderada em comparação com a média anterior à pandemia no futuro próximo”.

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Queda de 0,8% em janeiro, o quarto mês seguido de deflação, foi muito mais expressiva que a previsão de um recuo de 0,5%. Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

Preços ao produtor

A Administração Nacional de Estatísticas também divulgou o índice de preços ao produtor (IPP), que mede os preços industriais e registrou uma queda interanual de 2,5% em janeiro, marcando o décimo sexto mês consecutivo de declínios, embora tenha moderado novamente a queda em relação a dezembro, que havia sido de 2,7%.

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Neste caso, a contração é ligeiramente menos acentuada do que a esperada pelos analistas, que previam uma queda de 2,6% interanual em janeiro. Em termos mensais, o IPP recuou 0,2% em relação a dezembro, experimentando o terceiro mês consecutivo de contração./AFP e EFE.

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na China, caiu 0,8% em janeiro, o retrocesso mais expressivo em 14 anos, segundo os dados publicados nesta quinta-feira, 8, pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Este foi o quarto mês consecutivo de deflação na segunda maior economia mundial, onde a recuperação pós-covid mais lenta que o esperado provocou a desaceleração do consumo.

A queda de preços foi mais expressiva que a previsão dos analistas entrevistados pela agência Bloomberg, que projetavam um recuo de 0,5%. Desde o segundo semestre de 2009, período de uma crise financeira global, os preços na China não registravam uma queda tão significativa.

Cliente compra vegetais e frutas em um supermercado em Fuyang, no leste da China. A inflação no país registrou em janeiro o retrocesso mais expressivo em 14 anos. Foto: STR / AFP/China out

“A China precisa adotar ações de maneira rápida e agressiva para evitar o risco de que a expectativa do risco de deflação se instale entre os consumidores”, afirmou Zhiwei Zhang, presidente e economista chefe da empresa Pinpoint Asset Management.

A deflação provoca riscos a longo prazo para a economia porque leva os consumidores a adiar as compras e aguardar por uma queda ainda maior dos preços. Da mesma forma, o cenário enfraquece a demanda e forças as empresas a reduzir a produção, congelar contratações e, inclusive, demitir funcionários. A tendência na China contrasta com a de outras grandes economias, onde a inflação elevada representa um problema para famílias e empresas, o que obriga os bancos centrais a elevar as taxas de juros.

Recuperação pós-pandemia

O declínio interanual do IPC, explica o estatístico Dong Lijuan, também se deve ao fato de que foi em janeiro do ano passado que a China encerrou oficialmente cerca de três anos de sua política de “zero covid”, o que resultou em um aumento da demanda do consumidor.

“Acreditamos que o IPC voltará a território positivo nos próximos meses”, afirmam Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, analistas da consultoria Capital Economics. Esses especialistas acreditam que “os desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda significam que a inflação subjacente provavelmente continuará moderada em comparação com a média anterior à pandemia no futuro próximo”.

Queda de 0,8% em janeiro, o quarto mês seguido de deflação, foi muito mais expressiva que a previsão de um recuo de 0,5%. Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

Preços ao produtor

A Administração Nacional de Estatísticas também divulgou o índice de preços ao produtor (IPP), que mede os preços industriais e registrou uma queda interanual de 2,5% em janeiro, marcando o décimo sexto mês consecutivo de declínios, embora tenha moderado novamente a queda em relação a dezembro, que havia sido de 2,7%.

Neste caso, a contração é ligeiramente menos acentuada do que a esperada pelos analistas, que previam uma queda de 2,6% interanual em janeiro. Em termos mensais, o IPP recuou 0,2% em relação a dezembro, experimentando o terceiro mês consecutivo de contração./AFP e EFE.

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na China, caiu 0,8% em janeiro, o retrocesso mais expressivo em 14 anos, segundo os dados publicados nesta quinta-feira, 8, pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Este foi o quarto mês consecutivo de deflação na segunda maior economia mundial, onde a recuperação pós-covid mais lenta que o esperado provocou a desaceleração do consumo.

A queda de preços foi mais expressiva que a previsão dos analistas entrevistados pela agência Bloomberg, que projetavam um recuo de 0,5%. Desde o segundo semestre de 2009, período de uma crise financeira global, os preços na China não registravam uma queda tão significativa.

Cliente compra vegetais e frutas em um supermercado em Fuyang, no leste da China. A inflação no país registrou em janeiro o retrocesso mais expressivo em 14 anos. Foto: STR / AFP/China out

“A China precisa adotar ações de maneira rápida e agressiva para evitar o risco de que a expectativa do risco de deflação se instale entre os consumidores”, afirmou Zhiwei Zhang, presidente e economista chefe da empresa Pinpoint Asset Management.

A deflação provoca riscos a longo prazo para a economia porque leva os consumidores a adiar as compras e aguardar por uma queda ainda maior dos preços. Da mesma forma, o cenário enfraquece a demanda e forças as empresas a reduzir a produção, congelar contratações e, inclusive, demitir funcionários. A tendência na China contrasta com a de outras grandes economias, onde a inflação elevada representa um problema para famílias e empresas, o que obriga os bancos centrais a elevar as taxas de juros.

Recuperação pós-pandemia

O declínio interanual do IPC, explica o estatístico Dong Lijuan, também se deve ao fato de que foi em janeiro do ano passado que a China encerrou oficialmente cerca de três anos de sua política de “zero covid”, o que resultou em um aumento da demanda do consumidor.

“Acreditamos que o IPC voltará a território positivo nos próximos meses”, afirmam Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, analistas da consultoria Capital Economics. Esses especialistas acreditam que “os desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda significam que a inflação subjacente provavelmente continuará moderada em comparação com a média anterior à pandemia no futuro próximo”.

Queda de 0,8% em janeiro, o quarto mês seguido de deflação, foi muito mais expressiva que a previsão de um recuo de 0,5%. Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

Preços ao produtor

A Administração Nacional de Estatísticas também divulgou o índice de preços ao produtor (IPP), que mede os preços industriais e registrou uma queda interanual de 2,5% em janeiro, marcando o décimo sexto mês consecutivo de declínios, embora tenha moderado novamente a queda em relação a dezembro, que havia sido de 2,7%.

Neste caso, a contração é ligeiramente menos acentuada do que a esperada pelos analistas, que previam uma queda de 2,6% interanual em janeiro. Em termos mensais, o IPP recuou 0,2% em relação a dezembro, experimentando o terceiro mês consecutivo de contração./AFP e EFE.

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na China, caiu 0,8% em janeiro, o retrocesso mais expressivo em 14 anos, segundo os dados publicados nesta quinta-feira, 8, pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Este foi o quarto mês consecutivo de deflação na segunda maior economia mundial, onde a recuperação pós-covid mais lenta que o esperado provocou a desaceleração do consumo.

A queda de preços foi mais expressiva que a previsão dos analistas entrevistados pela agência Bloomberg, que projetavam um recuo de 0,5%. Desde o segundo semestre de 2009, período de uma crise financeira global, os preços na China não registravam uma queda tão significativa.

Cliente compra vegetais e frutas em um supermercado em Fuyang, no leste da China. A inflação no país registrou em janeiro o retrocesso mais expressivo em 14 anos. Foto: STR / AFP/China out

“A China precisa adotar ações de maneira rápida e agressiva para evitar o risco de que a expectativa do risco de deflação se instale entre os consumidores”, afirmou Zhiwei Zhang, presidente e economista chefe da empresa Pinpoint Asset Management.

A deflação provoca riscos a longo prazo para a economia porque leva os consumidores a adiar as compras e aguardar por uma queda ainda maior dos preços. Da mesma forma, o cenário enfraquece a demanda e forças as empresas a reduzir a produção, congelar contratações e, inclusive, demitir funcionários. A tendência na China contrasta com a de outras grandes economias, onde a inflação elevada representa um problema para famílias e empresas, o que obriga os bancos centrais a elevar as taxas de juros.

Recuperação pós-pandemia

O declínio interanual do IPC, explica o estatístico Dong Lijuan, também se deve ao fato de que foi em janeiro do ano passado que a China encerrou oficialmente cerca de três anos de sua política de “zero covid”, o que resultou em um aumento da demanda do consumidor.

“Acreditamos que o IPC voltará a território positivo nos próximos meses”, afirmam Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, analistas da consultoria Capital Economics. Esses especialistas acreditam que “os desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda significam que a inflação subjacente provavelmente continuará moderada em comparação com a média anterior à pandemia no futuro próximo”.

Queda de 0,8% em janeiro, o quarto mês seguido de deflação, foi muito mais expressiva que a previsão de um recuo de 0,5%. Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

Preços ao produtor

A Administração Nacional de Estatísticas também divulgou o índice de preços ao produtor (IPP), que mede os preços industriais e registrou uma queda interanual de 2,5% em janeiro, marcando o décimo sexto mês consecutivo de declínios, embora tenha moderado novamente a queda em relação a dezembro, que havia sido de 2,7%.

Neste caso, a contração é ligeiramente menos acentuada do que a esperada pelos analistas, que previam uma queda de 2,6% interanual em janeiro. Em termos mensais, o IPP recuou 0,2% em relação a dezembro, experimentando o terceiro mês consecutivo de contração./AFP e EFE.

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