Economia mundial deve desacelerar em 2024 devido à inflação, taxas de juros altas e guerra, diz OCDE


Previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano

Por Redação

A economia mundial deverá desacelerar no próximo ano devido à inflação, taxas de juros elevadas e conflitos armados, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Economia mundial deverá desacelerar no próximo ano, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico  Foto: Richard Drew / AP
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A previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano. Isso representaria o crescimento mais lento em um ano civil desde o ano da pandemia, em 2020.

Apesar do panorama mais sombrio, a organização afirma que “projetamos que recessões serão evitadas praticamente em todos os lugares”, segundo o Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann. No entanto, ele acrescentou que há riscos de que a inflação permaneça persistentemente alta, e os conflitos Israel e o grupo terrorista Hamas e a invasão da Rússia na Ucrânia possam afetar os preços de commodities, como petróleo ou grãos.

Estados Unidos e China

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A desaceleração é influenciada, em parte, pela expectativa de desaceleração das duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, no próximo ano. A economia dos EUA deve expandir apenas 1,5% em 2024, em comparação com 2,4% em 2023, devido ao aumento nas taxas de juros do Federal Reserve (banco central americano), que continuam a restringir o crescimento. A China, enfrentando uma crise imobiliária, aumento do desemprego e desaceleração das exportações, deve expandir 4,7% em 2024, abaixo dos 5,2% deste ano.

A OCDE prevê que a inflação nos EUA diminuirá de 3,9% este ano para 2,8% em 2024 e 2,2% em 2025, ligeiramente acima da meta de 2% do Fed. Além disso, a crise imobiliária na China e os problemas na União Europeia são apontados como fatores que contribuirão para a desaceleração global.

A OCDE espera um crescimento coletivo de 0,9% na zona do euro no próximo ano. Apesar de ser fraco, representa uma melhoria em relação à previsão de crescimento de 0,6% em 2023.

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A economista-chefe da OCDE, Clare Lombardelli, destacou uma perspectiva mais forte para os EUA, revisada para cima em 2024, mas uma perspectiva mais fraca para a Europa, revisada para baixo. Ela mencionou o impacto na Europa do aumento nos preços de energia no ano passado, após a interrupção do fornecimento de gás natural pela Rússia.

A organização destaca que, embora o crescimento econômico em 2023 tenha sido mais robusto do que o esperado, agora está se moderando devido às condições financeiras mais apertadas, ao fraco crescimento do comércio e à menor confiança de empresas e consumidores.

Adicionalmente, a OCDE alertou que a economia mundial enfrenta novos riscos devido a tensões geopolíticas intensificadas, especialmente no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, podendo resultar em perturbações significativas nos mercados de energia e nas principais rotas comerciais./AP

A economia mundial deverá desacelerar no próximo ano devido à inflação, taxas de juros elevadas e conflitos armados, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Economia mundial deverá desacelerar no próximo ano, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico  Foto: Richard Drew / AP

A previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano. Isso representaria o crescimento mais lento em um ano civil desde o ano da pandemia, em 2020.

Apesar do panorama mais sombrio, a organização afirma que “projetamos que recessões serão evitadas praticamente em todos os lugares”, segundo o Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann. No entanto, ele acrescentou que há riscos de que a inflação permaneça persistentemente alta, e os conflitos Israel e o grupo terrorista Hamas e a invasão da Rússia na Ucrânia possam afetar os preços de commodities, como petróleo ou grãos.

Estados Unidos e China

A desaceleração é influenciada, em parte, pela expectativa de desaceleração das duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, no próximo ano. A economia dos EUA deve expandir apenas 1,5% em 2024, em comparação com 2,4% em 2023, devido ao aumento nas taxas de juros do Federal Reserve (banco central americano), que continuam a restringir o crescimento. A China, enfrentando uma crise imobiliária, aumento do desemprego e desaceleração das exportações, deve expandir 4,7% em 2024, abaixo dos 5,2% deste ano.

A OCDE prevê que a inflação nos EUA diminuirá de 3,9% este ano para 2,8% em 2024 e 2,2% em 2025, ligeiramente acima da meta de 2% do Fed. Além disso, a crise imobiliária na China e os problemas na União Europeia são apontados como fatores que contribuirão para a desaceleração global.

A OCDE espera um crescimento coletivo de 0,9% na zona do euro no próximo ano. Apesar de ser fraco, representa uma melhoria em relação à previsão de crescimento de 0,6% em 2023.

A economista-chefe da OCDE, Clare Lombardelli, destacou uma perspectiva mais forte para os EUA, revisada para cima em 2024, mas uma perspectiva mais fraca para a Europa, revisada para baixo. Ela mencionou o impacto na Europa do aumento nos preços de energia no ano passado, após a interrupção do fornecimento de gás natural pela Rússia.

A organização destaca que, embora o crescimento econômico em 2023 tenha sido mais robusto do que o esperado, agora está se moderando devido às condições financeiras mais apertadas, ao fraco crescimento do comércio e à menor confiança de empresas e consumidores.

Adicionalmente, a OCDE alertou que a economia mundial enfrenta novos riscos devido a tensões geopolíticas intensificadas, especialmente no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, podendo resultar em perturbações significativas nos mercados de energia e nas principais rotas comerciais./AP

A economia mundial deverá desacelerar no próximo ano devido à inflação, taxas de juros elevadas e conflitos armados, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Economia mundial deverá desacelerar no próximo ano, conforme relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico  Foto: Richard Drew / AP

A previsão é de que o crescimento internacional diminua para 2,7% em 2024, em comparação com a expectativa de 2,9% para este ano. Isso representaria o crescimento mais lento em um ano civil desde o ano da pandemia, em 2020.

Apesar do panorama mais sombrio, a organização afirma que “projetamos que recessões serão evitadas praticamente em todos os lugares”, segundo o Secretário-Geral da OCDE, Mathias Cormann. No entanto, ele acrescentou que há riscos de que a inflação permaneça persistentemente alta, e os conflitos Israel e o grupo terrorista Hamas e a invasão da Rússia na Ucrânia possam afetar os preços de commodities, como petróleo ou grãos.

Estados Unidos e China

A desaceleração é influenciada, em parte, pela expectativa de desaceleração das duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, no próximo ano. A economia dos EUA deve expandir apenas 1,5% em 2024, em comparação com 2,4% em 2023, devido ao aumento nas taxas de juros do Federal Reserve (banco central americano), que continuam a restringir o crescimento. A China, enfrentando uma crise imobiliária, aumento do desemprego e desaceleração das exportações, deve expandir 4,7% em 2024, abaixo dos 5,2% deste ano.

A OCDE prevê que a inflação nos EUA diminuirá de 3,9% este ano para 2,8% em 2024 e 2,2% em 2025, ligeiramente acima da meta de 2% do Fed. Além disso, a crise imobiliária na China e os problemas na União Europeia são apontados como fatores que contribuirão para a desaceleração global.

A OCDE espera um crescimento coletivo de 0,9% na zona do euro no próximo ano. Apesar de ser fraco, representa uma melhoria em relação à previsão de crescimento de 0,6% em 2023.

A economista-chefe da OCDE, Clare Lombardelli, destacou uma perspectiva mais forte para os EUA, revisada para cima em 2024, mas uma perspectiva mais fraca para a Europa, revisada para baixo. Ela mencionou o impacto na Europa do aumento nos preços de energia no ano passado, após a interrupção do fornecimento de gás natural pela Rússia.

A organização destaca que, embora o crescimento econômico em 2023 tenha sido mais robusto do que o esperado, agora está se moderando devido às condições financeiras mais apertadas, ao fraco crescimento do comércio e à menor confiança de empresas e consumidores.

Adicionalmente, a OCDE alertou que a economia mundial enfrenta novos riscos devido a tensões geopolíticas intensificadas, especialmente no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, podendo resultar em perturbações significativas nos mercados de energia e nas principais rotas comerciais./AP

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