Placar da Previdência mostra que governo tem grande desafio na Câmara


Levantamento realizado pelo 'Estadão' mostra que, se a votação fosse hoje, reforma seria rejeitada por 251 deputados, mesmo com a opção de suavizar o texto

Por Redação

BRASÍLIA - Levantamento feito pelo Grupo Estado na Câmara dos Deputados mostra que o governo Michel Temer enfrenta um difícil desafio para aprovar a reforma da Previdência. Se a votação fosse hoje, nem uma proposta com regras mais brandas para a aposentadoria e pensões seria aprovada. O Placar da Previdência será atualizado online no portal Estadão. Veja o placar completo.

Ferramenta do 'Estadão' mostra posicionamento de parlamentares em tempo real Foto: André Dusek|Estadão

A principal aposta do governo para colocar a economia brasileira nos trilhos de uma maneira sustentável seria rejeitada por 251 deputados, mesmo com a opção de suavizar o texto. São necessários 308 votos a favor, o equivalente a três quintos dos 513 deputados.

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Até o momento, o Estado ouviu 436 deputados, 85% da Câmara. Além dos 251 parlamentares contrários à proposta, 95 disseram que são favoráveis ao texto, ainda que com alguma ressalva; 35 estão indecisos; 54 não quiseram responder; e 1 se absteve. 77 deputados não foram encontrados.

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Temendo não perder reeleição e foro privilegiado, deputados e senadores resistem em apoiar reforma da Previdência

"Coração" da proposta, a fixação da idade mínima de 65 anos para se aposentar no Brasil é rejeitada pelos deputados. Hoje, quem não consegue se aposentar por tempo de contribuição acaba se aposentando por idade, que exige idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens, além de contribuição ao INSS por 15 anos. Se a mudança proposta pelo governo for aprovada, será obrigatório alcançar 25 anos de contribuição, mesmo que isso signifique trabalhar além dos 65 anos de idade.

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Dos 97 que se mostraram favoráveis à reforma, ainda que com ressalvas, 69 deputados disseram ser favoráveis a uma idade menor para as mulheres e 54 defenderam uma exigência menor para os homens.

Os deputados querem afrouxar também a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral acima do salário mínimo (76 deputados querem suavizar essa regra). Com 25 anos de contribuição e 65 anos de idade, o trabalhador terá direito a apenas 76% do benefício se o projeto do governo passar.

Entenda a Reforma da Previdência proposta por Temer

1 | 10

Quem será afetado na reforma?

Foto: Fabio Motta
2 | 10

Quando valerá a reforma da previdência?

Foto: Marcos de Paula
3 | 10

Como a reforma vai afetar quem recebe pensão por morte?

Foto: Mike Blake/Reuters
4 | 10

Por que estão fazendo uma reforma na Previdência?

5 | 10

Quanto tempo terei que trabalhar para me aposentar?

Foto: Epitacio Pessoa
6 | 10

Como ficará a apósentadoria dos trabalhadores rurais?

7 | 10

E para os militares?

8 | 10

Todos os servidores públicos entram na reforma?

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
9 | 10

Quem hoje já puder se aposentar terá que entrar na nova regra?

10 | 10

Quando vou poder me aposentar com a nova regra?

Foto: Celso Junior
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Para aprovar a reforma, 74 deputados querem uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, que só se aposentarão com 65 anos, caso o texto do governo for aprovado. A proposta cria uma regra de transição apenas para homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 ou mais. Para se aposentar, o governo propõe que essas pessoas paguem pedágio de 50% do tempo de contribuição restante.

O Estado priorizou esses pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado. Muitos deputados, porém, fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles querem abrandar as exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS. O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo, fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem modificados juntamente com a regra de transição.

O Estado não conseguiu contato com 86 deputados. Outros 52 não quiserem responder e 32 se declararam indecisos. Quatro disseram que vão se abster. 

BRASÍLIA - Levantamento feito pelo Grupo Estado na Câmara dos Deputados mostra que o governo Michel Temer enfrenta um difícil desafio para aprovar a reforma da Previdência. Se a votação fosse hoje, nem uma proposta com regras mais brandas para a aposentadoria e pensões seria aprovada. O Placar da Previdência será atualizado online no portal Estadão. Veja o placar completo.

Ferramenta do 'Estadão' mostra posicionamento de parlamentares em tempo real Foto: André Dusek|Estadão

A principal aposta do governo para colocar a economia brasileira nos trilhos de uma maneira sustentável seria rejeitada por 251 deputados, mesmo com a opção de suavizar o texto. São necessários 308 votos a favor, o equivalente a três quintos dos 513 deputados.

Até o momento, o Estado ouviu 436 deputados, 85% da Câmara. Além dos 251 parlamentares contrários à proposta, 95 disseram que são favoráveis ao texto, ainda que com alguma ressalva; 35 estão indecisos; 54 não quiseram responder; e 1 se absteve. 77 deputados não foram encontrados.

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"Coração" da proposta, a fixação da idade mínima de 65 anos para se aposentar no Brasil é rejeitada pelos deputados. Hoje, quem não consegue se aposentar por tempo de contribuição acaba se aposentando por idade, que exige idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens, além de contribuição ao INSS por 15 anos. Se a mudança proposta pelo governo for aprovada, será obrigatório alcançar 25 anos de contribuição, mesmo que isso signifique trabalhar além dos 65 anos de idade.

Dos 97 que se mostraram favoráveis à reforma, ainda que com ressalvas, 69 deputados disseram ser favoráveis a uma idade menor para as mulheres e 54 defenderam uma exigência menor para os homens.

Os deputados querem afrouxar também a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral acima do salário mínimo (76 deputados querem suavizar essa regra). Com 25 anos de contribuição e 65 anos de idade, o trabalhador terá direito a apenas 76% do benefício se o projeto do governo passar.

Entenda a Reforma da Previdência proposta por Temer

1 | 10

Quem será afetado na reforma?

Foto: Fabio Motta
2 | 10

Quando valerá a reforma da previdência?

Foto: Marcos de Paula
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Como a reforma vai afetar quem recebe pensão por morte?

Foto: Mike Blake/Reuters
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Por que estão fazendo uma reforma na Previdência?

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Quanto tempo terei que trabalhar para me aposentar?

Foto: Epitacio Pessoa
6 | 10

Como ficará a apósentadoria dos trabalhadores rurais?

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E para os militares?

8 | 10

Todos os servidores públicos entram na reforma?

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
9 | 10

Quem hoje já puder se aposentar terá que entrar na nova regra?

10 | 10

Quando vou poder me aposentar com a nova regra?

Foto: Celso Junior

Para aprovar a reforma, 74 deputados querem uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, que só se aposentarão com 65 anos, caso o texto do governo for aprovado. A proposta cria uma regra de transição apenas para homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 ou mais. Para se aposentar, o governo propõe que essas pessoas paguem pedágio de 50% do tempo de contribuição restante.

O Estado priorizou esses pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado. Muitos deputados, porém, fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles querem abrandar as exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS. O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo, fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem modificados juntamente com a regra de transição.

O Estado não conseguiu contato com 86 deputados. Outros 52 não quiserem responder e 32 se declararam indecisos. Quatro disseram que vão se abster. 

BRASÍLIA - Levantamento feito pelo Grupo Estado na Câmara dos Deputados mostra que o governo Michel Temer enfrenta um difícil desafio para aprovar a reforma da Previdência. Se a votação fosse hoje, nem uma proposta com regras mais brandas para a aposentadoria e pensões seria aprovada. O Placar da Previdência será atualizado online no portal Estadão. Veja o placar completo.

Ferramenta do 'Estadão' mostra posicionamento de parlamentares em tempo real Foto: André Dusek|Estadão

A principal aposta do governo para colocar a economia brasileira nos trilhos de uma maneira sustentável seria rejeitada por 251 deputados, mesmo com a opção de suavizar o texto. São necessários 308 votos a favor, o equivalente a três quintos dos 513 deputados.

Até o momento, o Estado ouviu 436 deputados, 85% da Câmara. Além dos 251 parlamentares contrários à proposta, 95 disseram que são favoráveis ao texto, ainda que com alguma ressalva; 35 estão indecisos; 54 não quiseram responder; e 1 se absteve. 77 deputados não foram encontrados.

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"Coração" da proposta, a fixação da idade mínima de 65 anos para se aposentar no Brasil é rejeitada pelos deputados. Hoje, quem não consegue se aposentar por tempo de contribuição acaba se aposentando por idade, que exige idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens, além de contribuição ao INSS por 15 anos. Se a mudança proposta pelo governo for aprovada, será obrigatório alcançar 25 anos de contribuição, mesmo que isso signifique trabalhar além dos 65 anos de idade.

Dos 97 que se mostraram favoráveis à reforma, ainda que com ressalvas, 69 deputados disseram ser favoráveis a uma idade menor para as mulheres e 54 defenderam uma exigência menor para os homens.

Os deputados querem afrouxar também a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral acima do salário mínimo (76 deputados querem suavizar essa regra). Com 25 anos de contribuição e 65 anos de idade, o trabalhador terá direito a apenas 76% do benefício se o projeto do governo passar.

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Quem será afetado na reforma?

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Quando valerá a reforma da previdência?

Foto: Marcos de Paula
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Como a reforma vai afetar quem recebe pensão por morte?

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Por que estão fazendo uma reforma na Previdência?

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Quanto tempo terei que trabalhar para me aposentar?

Foto: Epitacio Pessoa
6 | 10

Como ficará a apósentadoria dos trabalhadores rurais?

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E para os militares?

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Todos os servidores públicos entram na reforma?

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Quem hoje já puder se aposentar terá que entrar na nova regra?

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Quando vou poder me aposentar com a nova regra?

Foto: Celso Junior

Para aprovar a reforma, 74 deputados querem uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, que só se aposentarão com 65 anos, caso o texto do governo for aprovado. A proposta cria uma regra de transição apenas para homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 ou mais. Para se aposentar, o governo propõe que essas pessoas paguem pedágio de 50% do tempo de contribuição restante.

O Estado priorizou esses pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado. Muitos deputados, porém, fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles querem abrandar as exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS. O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo, fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem modificados juntamente com a regra de transição.

O Estado não conseguiu contato com 86 deputados. Outros 52 não quiserem responder e 32 se declararam indecisos. Quatro disseram que vão se abster. 

BRASÍLIA - Levantamento feito pelo Grupo Estado na Câmara dos Deputados mostra que o governo Michel Temer enfrenta um difícil desafio para aprovar a reforma da Previdência. Se a votação fosse hoje, nem uma proposta com regras mais brandas para a aposentadoria e pensões seria aprovada. O Placar da Previdência será atualizado online no portal Estadão. Veja o placar completo.

Ferramenta do 'Estadão' mostra posicionamento de parlamentares em tempo real Foto: André Dusek|Estadão

A principal aposta do governo para colocar a economia brasileira nos trilhos de uma maneira sustentável seria rejeitada por 251 deputados, mesmo com a opção de suavizar o texto. São necessários 308 votos a favor, o equivalente a três quintos dos 513 deputados.

Até o momento, o Estado ouviu 436 deputados, 85% da Câmara. Além dos 251 parlamentares contrários à proposta, 95 disseram que são favoráveis ao texto, ainda que com alguma ressalva; 35 estão indecisos; 54 não quiseram responder; e 1 se absteve. 77 deputados não foram encontrados.

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Temendo não perder reeleição e foro privilegiado, deputados e senadores resistem em apoiar reforma da Previdência

"Coração" da proposta, a fixação da idade mínima de 65 anos para se aposentar no Brasil é rejeitada pelos deputados. Hoje, quem não consegue se aposentar por tempo de contribuição acaba se aposentando por idade, que exige idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens, além de contribuição ao INSS por 15 anos. Se a mudança proposta pelo governo for aprovada, será obrigatório alcançar 25 anos de contribuição, mesmo que isso signifique trabalhar além dos 65 anos de idade.

Dos 97 que se mostraram favoráveis à reforma, ainda que com ressalvas, 69 deputados disseram ser favoráveis a uma idade menor para as mulheres e 54 defenderam uma exigência menor para os homens.

Os deputados querem afrouxar também a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral acima do salário mínimo (76 deputados querem suavizar essa regra). Com 25 anos de contribuição e 65 anos de idade, o trabalhador terá direito a apenas 76% do benefício se o projeto do governo passar.

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E para os militares?

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Todos os servidores públicos entram na reforma?

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Quem hoje já puder se aposentar terá que entrar na nova regra?

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Quando vou poder me aposentar com a nova regra?

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Para aprovar a reforma, 74 deputados querem uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, que só se aposentarão com 65 anos, caso o texto do governo for aprovado. A proposta cria uma regra de transição apenas para homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 ou mais. Para se aposentar, o governo propõe que essas pessoas paguem pedágio de 50% do tempo de contribuição restante.

O Estado priorizou esses pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para não desconfigurar o texto enviado. Muitos deputados, porém, fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles querem abrandar as exigências para a concessão da aposentadoria rural e do benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que respeitado o teto do INSS. O governo já sinalizou que está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo, fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem modificados juntamente com a regra de transição.

O Estado não conseguiu contato com 86 deputados. Outros 52 não quiserem responder e 32 se declararam indecisos. Quatro disseram que vão se abster. 

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