A mágica do câmbio


Em momentos negativos para investimentos no Brasil, o dólar nos protege

Por Danilo Igliori, da Nomad, e Estadão Blue Studio
Atualização:

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante. Sim, é verdade que o preço do dólar em reais flutua. No entanto, dolarizar o patrimônio não aumenta a volatilidade de uma carteira. Muito pelo contrário: o risco diminui.

Primeiramente, vale dizer que os impactos do valor do dólar estão muito mais espalhados na economia brasileira do que se imagina. É praticamente impossível se blindar de sua flutuação. Muitos produtos consumidos por aqui são importados, contêm insumos de fora, ou são exportados, impactando a receita de empresas. Mas a importância de ter reservas em dólar não para por aí.

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É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante Foto: Getty Images

Uma das estratégias mais potentes na formação de patrimônio envolve a diversificação. Popularmente conhecida pela expressão “não é bom colocar todos os ovos na mesma cesta”, na prática, significa a busca por ativos que sejam descorrelacionados. Descorrelação é o fenômeno em que os ganhos e perdas acontecem em momentos diferentes. De uma forma simples, quando um ativo sobe, o outro tende a cair (e vice-versa), e os ganhos de um compensam as perdas de outro.

As evidências sugerem que muitos ativos internacionais possuem baixa correlação com ativos aqui no Brasil, e as variações cambiais em si são muito poderosas para aumentar ainda mais a diversificação. Em momentos negativos para investimentos no Brasil, o dólar nos protege. E isso é particularmente acentuado em tempos de incerteza econômica global. O efeito é tão forte que poderíamos achar que tem algo extraordinário por trás disso: a mágica do câmbio! Mas não tem nada de sobrenatural. Tudo pode ser explicado com base no funcionamento dos mercados e nas técnicas de análise financeira.

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Um estudo realizado pela Nomad em parceria com Bruno Giovannetti e Fernando Chague, professores de Economia e Finanças na EESP/FGV, mostra que carteiras totalmente baseadas em ativos brasileiros têm volatilidade estimada em 25% ao ano. Ao incluir ativos dolarizados, essa taxa cai para 4%. O resumo, portanto, é: colocar uma porção relevante dos seus investimentos em ativos internacionais denominados em dólar pode reduzir bastante os riscos da sua carteira.

Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta de ativos pela Nomad. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante. Sim, é verdade que o preço do dólar em reais flutua. No entanto, dolarizar o patrimônio não aumenta a volatilidade de uma carteira. Muito pelo contrário: o risco diminui.

Primeiramente, vale dizer que os impactos do valor do dólar estão muito mais espalhados na economia brasileira do que se imagina. É praticamente impossível se blindar de sua flutuação. Muitos produtos consumidos por aqui são importados, contêm insumos de fora, ou são exportados, impactando a receita de empresas. Mas a importância de ter reservas em dólar não para por aí.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante Foto: Getty Images

Uma das estratégias mais potentes na formação de patrimônio envolve a diversificação. Popularmente conhecida pela expressão “não é bom colocar todos os ovos na mesma cesta”, na prática, significa a busca por ativos que sejam descorrelacionados. Descorrelação é o fenômeno em que os ganhos e perdas acontecem em momentos diferentes. De uma forma simples, quando um ativo sobe, o outro tende a cair (e vice-versa), e os ganhos de um compensam as perdas de outro.

As evidências sugerem que muitos ativos internacionais possuem baixa correlação com ativos aqui no Brasil, e as variações cambiais em si são muito poderosas para aumentar ainda mais a diversificação. Em momentos negativos para investimentos no Brasil, o dólar nos protege. E isso é particularmente acentuado em tempos de incerteza econômica global. O efeito é tão forte que poderíamos achar que tem algo extraordinário por trás disso: a mágica do câmbio! Mas não tem nada de sobrenatural. Tudo pode ser explicado com base no funcionamento dos mercados e nas técnicas de análise financeira.

Um estudo realizado pela Nomad em parceria com Bruno Giovannetti e Fernando Chague, professores de Economia e Finanças na EESP/FGV, mostra que carteiras totalmente baseadas em ativos brasileiros têm volatilidade estimada em 25% ao ano. Ao incluir ativos dolarizados, essa taxa cai para 4%. O resumo, portanto, é: colocar uma porção relevante dos seus investimentos em ativos internacionais denominados em dólar pode reduzir bastante os riscos da sua carteira.

Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta de ativos pela Nomad. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante. Sim, é verdade que o preço do dólar em reais flutua. No entanto, dolarizar o patrimônio não aumenta a volatilidade de uma carteira. Muito pelo contrário: o risco diminui.

Primeiramente, vale dizer que os impactos do valor do dólar estão muito mais espalhados na economia brasileira do que se imagina. É praticamente impossível se blindar de sua flutuação. Muitos produtos consumidos por aqui são importados, contêm insumos de fora, ou são exportados, impactando a receita de empresas. Mas a importância de ter reservas em dólar não para por aí.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante Foto: Getty Images

Uma das estratégias mais potentes na formação de patrimônio envolve a diversificação. Popularmente conhecida pela expressão “não é bom colocar todos os ovos na mesma cesta”, na prática, significa a busca por ativos que sejam descorrelacionados. Descorrelação é o fenômeno em que os ganhos e perdas acontecem em momentos diferentes. De uma forma simples, quando um ativo sobe, o outro tende a cair (e vice-versa), e os ganhos de um compensam as perdas de outro.

As evidências sugerem que muitos ativos internacionais possuem baixa correlação com ativos aqui no Brasil, e as variações cambiais em si são muito poderosas para aumentar ainda mais a diversificação. Em momentos negativos para investimentos no Brasil, o dólar nos protege. E isso é particularmente acentuado em tempos de incerteza econômica global. O efeito é tão forte que poderíamos achar que tem algo extraordinário por trás disso: a mágica do câmbio! Mas não tem nada de sobrenatural. Tudo pode ser explicado com base no funcionamento dos mercados e nas técnicas de análise financeira.

Um estudo realizado pela Nomad em parceria com Bruno Giovannetti e Fernando Chague, professores de Economia e Finanças na EESP/FGV, mostra que carteiras totalmente baseadas em ativos brasileiros têm volatilidade estimada em 25% ao ano. Ao incluir ativos dolarizados, essa taxa cai para 4%. O resumo, portanto, é: colocar uma porção relevante dos seus investimentos em ativos internacionais denominados em dólar pode reduzir bastante os riscos da sua carteira.

Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta de ativos pela Nomad. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante. Sim, é verdade que o preço do dólar em reais flutua. No entanto, dolarizar o patrimônio não aumenta a volatilidade de uma carteira. Muito pelo contrário: o risco diminui.

Primeiramente, vale dizer que os impactos do valor do dólar estão muito mais espalhados na economia brasileira do que se imagina. É praticamente impossível se blindar de sua flutuação. Muitos produtos consumidos por aqui são importados, contêm insumos de fora, ou são exportados, impactando a receita de empresas. Mas a importância de ter reservas em dólar não para por aí.

É comum ouvir que investir no exterior é muito arriscado, pois a taxa de câmbio varia bastante Foto: Getty Images

Uma das estratégias mais potentes na formação de patrimônio envolve a diversificação. Popularmente conhecida pela expressão “não é bom colocar todos os ovos na mesma cesta”, na prática, significa a busca por ativos que sejam descorrelacionados. Descorrelação é o fenômeno em que os ganhos e perdas acontecem em momentos diferentes. De uma forma simples, quando um ativo sobe, o outro tende a cair (e vice-versa), e os ganhos de um compensam as perdas de outro.

As evidências sugerem que muitos ativos internacionais possuem baixa correlação com ativos aqui no Brasil, e as variações cambiais em si são muito poderosas para aumentar ainda mais a diversificação. Em momentos negativos para investimentos no Brasil, o dólar nos protege. E isso é particularmente acentuado em tempos de incerteza econômica global. O efeito é tão forte que poderíamos achar que tem algo extraordinário por trás disso: a mágica do câmbio! Mas não tem nada de sobrenatural. Tudo pode ser explicado com base no funcionamento dos mercados e nas técnicas de análise financeira.

Um estudo realizado pela Nomad em parceria com Bruno Giovannetti e Fernando Chague, professores de Economia e Finanças na EESP/FGV, mostra que carteiras totalmente baseadas em ativos brasileiros têm volatilidade estimada em 25% ao ano. Ao incluir ativos dolarizados, essa taxa cai para 4%. O resumo, portanto, é: colocar uma porção relevante dos seus investimentos em ativos internacionais denominados em dólar pode reduzir bastante os riscos da sua carteira.

Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

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