A saúde dos hospitais


Por Cassio Rocha Azevedo e Érico Carvalho

Negócios por quem faz negóciosTodos nós conhecemos os problemas que afligem há muito tempo a saúde pública no Brasil. As filas enormes, a dificuldade para agendar consultas e exames, o atendimento na maioria das vezes de baixa qualidade, os hospitais e postos de saúde sempre lotados... São problemas que nos acostumamos a ver retratados diariamente na mídia. Problemas que, por sinal, relevam muito da falta de planejamento e boa gestão que afeta o setor no País.Se esse triste cenário é totalmente distinto em grandes e avançados hospitais privados instalados nos principais centros urbanos, especialmente no Sudeste e no Sul, o mesmo não se pode afirmar da grande maioria dos médios e pequenos hospitais privados e beneficentes espalhados por todo o território brasileiro, que enfrentam problemas similares aos que atingem a rede pública, da falta de leitos às filas, da escassez de mão de obra a problemas estruturais, passando pela dificuldade de fechar as contas no fim do mês, entre outros. Como resultado, temos um sistema de saúde à beira da falência, como reforça um levantamento recentemente realizado pelo sindicato dos hospitais de São Paulo, apontando que em 10 anos, 20 hospitais privados fecharam suas portas no Estado, sendo três somente nos últimos meses.A verdade inconveniente que temos é que saúde dos hospitais brasileiros vai mal e existem diversas causas para tentar explicar essa realidade desalentadora. Questões conceituais - vender "serviços de saúde" não é o mesmo que vender sabonete ou pó de café -, estruturais - a ausência de regras mais claras para arbitrar a relação entre eles e suas fontes pagadoras (governos por meio do SUS e planos de saúde, por exemplo) -, e históricas, como a origem da grande maioria dos hospitais, a partir do sonho e da ação de médicos, instituições religiosas, entre outros, que não conseguiram se modernizar frente às novas demandas da sociedade e do ambiente em que atuam. Assim, esses hospitais amargam uma realidade em que se misturam ideias ultrapassadas, a inexistência de políticas públicas definidas sobre o papel do setor privado na área de saúde, a falta de controles sobre seus processos e a ausência de práticas e ferramentas de gestão que ofereçam informações essenciais para sua administração, como o acompanhamento das compras de insumos, do consumo de matérias diversos, das cargas horárias dos profissionais, da quantidade de atendimentos, dos exames realizados, do nível dos serviços prestados, das despesas e das receitas.Choque de gestão. Parece claro que, como última trincheira ainda resistente ao inevitável e rápido processo de profissionalização das empresas, o setor de saúde necessita urgentemente de um choque que permita uma gestão mais profissional e competente, na verdade, adequada a toda a complexidade que é uma operação hospitalar, em que várias empresas funcionam dentro de um mesmo complexo. Temos dentro dos hospitais a farmácia que fornece medicamentos, o restaurante que fornece as refeições, o hotel que cuida dos leitos, o laboratório e o centro de imagens que realizam os exames, um contact center que faz os agendamentos de consultas e exames, o pronto socorro que faz os atendimentos de urgências. São pequenas/médias empresas - cada qual com centenas de processos, padrões e necessidades específicas que exigem, antes de qualquer coisa, organização e informação - que devem funcionar integradas ao todo.A solução para os problemas enfrentados pelos hospitais particulares no Brasil é bastante complexa e envolve vários fatores. Porém, sem sombra de dúvida, parte dela está no conjunto "controle de processos e acesso às informações" por parte de seus gestores, o que pode ser oferecido pelos sistemas de gestão especializados criados para atender o setor. Esses sistemas unem os conceitos de gestão utilizados na administração das grandes empresas como com as práticas do dia a dia dos hospitais, aliando dois mundos que na grande maioria das vezes caminham separadamente dentro das instituições de saúde. Com processos claros e otimizados e dados atualizados sobre o dia a dia de um hospital, suas demandas, gastos e faturamento - inclusive em smartphones e tablets, por exemplo -, os gestores poderão trabalhar no sentido de, por um lado controlar melhor seus custos e negociar melhor com as fontes pagadoras, enquanto por outro investem na tão necessária melhoria dos serviços prestados.Milhares e milhares de brasileiros que dependem desses hospitais agradecem.SÓCIO-DIRETOR E DIRETOR DE BUSINESS PROCESS OUTSOURCING DA AeC

Negócios por quem faz negóciosTodos nós conhecemos os problemas que afligem há muito tempo a saúde pública no Brasil. As filas enormes, a dificuldade para agendar consultas e exames, o atendimento na maioria das vezes de baixa qualidade, os hospitais e postos de saúde sempre lotados... São problemas que nos acostumamos a ver retratados diariamente na mídia. Problemas que, por sinal, relevam muito da falta de planejamento e boa gestão que afeta o setor no País.Se esse triste cenário é totalmente distinto em grandes e avançados hospitais privados instalados nos principais centros urbanos, especialmente no Sudeste e no Sul, o mesmo não se pode afirmar da grande maioria dos médios e pequenos hospitais privados e beneficentes espalhados por todo o território brasileiro, que enfrentam problemas similares aos que atingem a rede pública, da falta de leitos às filas, da escassez de mão de obra a problemas estruturais, passando pela dificuldade de fechar as contas no fim do mês, entre outros. Como resultado, temos um sistema de saúde à beira da falência, como reforça um levantamento recentemente realizado pelo sindicato dos hospitais de São Paulo, apontando que em 10 anos, 20 hospitais privados fecharam suas portas no Estado, sendo três somente nos últimos meses.A verdade inconveniente que temos é que saúde dos hospitais brasileiros vai mal e existem diversas causas para tentar explicar essa realidade desalentadora. Questões conceituais - vender "serviços de saúde" não é o mesmo que vender sabonete ou pó de café -, estruturais - a ausência de regras mais claras para arbitrar a relação entre eles e suas fontes pagadoras (governos por meio do SUS e planos de saúde, por exemplo) -, e históricas, como a origem da grande maioria dos hospitais, a partir do sonho e da ação de médicos, instituições religiosas, entre outros, que não conseguiram se modernizar frente às novas demandas da sociedade e do ambiente em que atuam. Assim, esses hospitais amargam uma realidade em que se misturam ideias ultrapassadas, a inexistência de políticas públicas definidas sobre o papel do setor privado na área de saúde, a falta de controles sobre seus processos e a ausência de práticas e ferramentas de gestão que ofereçam informações essenciais para sua administração, como o acompanhamento das compras de insumos, do consumo de matérias diversos, das cargas horárias dos profissionais, da quantidade de atendimentos, dos exames realizados, do nível dos serviços prestados, das despesas e das receitas.Choque de gestão. Parece claro que, como última trincheira ainda resistente ao inevitável e rápido processo de profissionalização das empresas, o setor de saúde necessita urgentemente de um choque que permita uma gestão mais profissional e competente, na verdade, adequada a toda a complexidade que é uma operação hospitalar, em que várias empresas funcionam dentro de um mesmo complexo. Temos dentro dos hospitais a farmácia que fornece medicamentos, o restaurante que fornece as refeições, o hotel que cuida dos leitos, o laboratório e o centro de imagens que realizam os exames, um contact center que faz os agendamentos de consultas e exames, o pronto socorro que faz os atendimentos de urgências. São pequenas/médias empresas - cada qual com centenas de processos, padrões e necessidades específicas que exigem, antes de qualquer coisa, organização e informação - que devem funcionar integradas ao todo.A solução para os problemas enfrentados pelos hospitais particulares no Brasil é bastante complexa e envolve vários fatores. Porém, sem sombra de dúvida, parte dela está no conjunto "controle de processos e acesso às informações" por parte de seus gestores, o que pode ser oferecido pelos sistemas de gestão especializados criados para atender o setor. Esses sistemas unem os conceitos de gestão utilizados na administração das grandes empresas como com as práticas do dia a dia dos hospitais, aliando dois mundos que na grande maioria das vezes caminham separadamente dentro das instituições de saúde. Com processos claros e otimizados e dados atualizados sobre o dia a dia de um hospital, suas demandas, gastos e faturamento - inclusive em smartphones e tablets, por exemplo -, os gestores poderão trabalhar no sentido de, por um lado controlar melhor seus custos e negociar melhor com as fontes pagadoras, enquanto por outro investem na tão necessária melhoria dos serviços prestados.Milhares e milhares de brasileiros que dependem desses hospitais agradecem.SÓCIO-DIRETOR E DIRETOR DE BUSINESS PROCESS OUTSOURCING DA AeC

Negócios por quem faz negóciosTodos nós conhecemos os problemas que afligem há muito tempo a saúde pública no Brasil. As filas enormes, a dificuldade para agendar consultas e exames, o atendimento na maioria das vezes de baixa qualidade, os hospitais e postos de saúde sempre lotados... São problemas que nos acostumamos a ver retratados diariamente na mídia. Problemas que, por sinal, relevam muito da falta de planejamento e boa gestão que afeta o setor no País.Se esse triste cenário é totalmente distinto em grandes e avançados hospitais privados instalados nos principais centros urbanos, especialmente no Sudeste e no Sul, o mesmo não se pode afirmar da grande maioria dos médios e pequenos hospitais privados e beneficentes espalhados por todo o território brasileiro, que enfrentam problemas similares aos que atingem a rede pública, da falta de leitos às filas, da escassez de mão de obra a problemas estruturais, passando pela dificuldade de fechar as contas no fim do mês, entre outros. Como resultado, temos um sistema de saúde à beira da falência, como reforça um levantamento recentemente realizado pelo sindicato dos hospitais de São Paulo, apontando que em 10 anos, 20 hospitais privados fecharam suas portas no Estado, sendo três somente nos últimos meses.A verdade inconveniente que temos é que saúde dos hospitais brasileiros vai mal e existem diversas causas para tentar explicar essa realidade desalentadora. Questões conceituais - vender "serviços de saúde" não é o mesmo que vender sabonete ou pó de café -, estruturais - a ausência de regras mais claras para arbitrar a relação entre eles e suas fontes pagadoras (governos por meio do SUS e planos de saúde, por exemplo) -, e históricas, como a origem da grande maioria dos hospitais, a partir do sonho e da ação de médicos, instituições religiosas, entre outros, que não conseguiram se modernizar frente às novas demandas da sociedade e do ambiente em que atuam. Assim, esses hospitais amargam uma realidade em que se misturam ideias ultrapassadas, a inexistência de políticas públicas definidas sobre o papel do setor privado na área de saúde, a falta de controles sobre seus processos e a ausência de práticas e ferramentas de gestão que ofereçam informações essenciais para sua administração, como o acompanhamento das compras de insumos, do consumo de matérias diversos, das cargas horárias dos profissionais, da quantidade de atendimentos, dos exames realizados, do nível dos serviços prestados, das despesas e das receitas.Choque de gestão. Parece claro que, como última trincheira ainda resistente ao inevitável e rápido processo de profissionalização das empresas, o setor de saúde necessita urgentemente de um choque que permita uma gestão mais profissional e competente, na verdade, adequada a toda a complexidade que é uma operação hospitalar, em que várias empresas funcionam dentro de um mesmo complexo. Temos dentro dos hospitais a farmácia que fornece medicamentos, o restaurante que fornece as refeições, o hotel que cuida dos leitos, o laboratório e o centro de imagens que realizam os exames, um contact center que faz os agendamentos de consultas e exames, o pronto socorro que faz os atendimentos de urgências. São pequenas/médias empresas - cada qual com centenas de processos, padrões e necessidades específicas que exigem, antes de qualquer coisa, organização e informação - que devem funcionar integradas ao todo.A solução para os problemas enfrentados pelos hospitais particulares no Brasil é bastante complexa e envolve vários fatores. Porém, sem sombra de dúvida, parte dela está no conjunto "controle de processos e acesso às informações" por parte de seus gestores, o que pode ser oferecido pelos sistemas de gestão especializados criados para atender o setor. Esses sistemas unem os conceitos de gestão utilizados na administração das grandes empresas como com as práticas do dia a dia dos hospitais, aliando dois mundos que na grande maioria das vezes caminham separadamente dentro das instituições de saúde. Com processos claros e otimizados e dados atualizados sobre o dia a dia de um hospital, suas demandas, gastos e faturamento - inclusive em smartphones e tablets, por exemplo -, os gestores poderão trabalhar no sentido de, por um lado controlar melhor seus custos e negociar melhor com as fontes pagadoras, enquanto por outro investem na tão necessária melhoria dos serviços prestados.Milhares e milhares de brasileiros que dependem desses hospitais agradecem.SÓCIO-DIRETOR E DIRETOR DE BUSINESS PROCESS OUTSOURCING DA AeC

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