A sede e a água


Por Redação

Gosto de fazer longas caminhadas, mundo afora. Faço isso com amigos, periodicamente. Numa dessas andanças aconteceu o seguinte: embora a trilha fosse desconhecida, a experiência e o GPS nos davam as orientações básicas para a caminhada. Ao nascer do sol, começamos a jornada. No entanto, a realidade daquele caminho era mais dura do que imaginávamos. Depois de termos andado mais de seis horas, nos deparamos com um sol a pino, umidade baixíssima e uma sede intensa que se agravava a cada passo, sem contar com a descoberta de que fomos imprevidentes com as nossas reservas de água. De repente, com cantis vazios e sem nenhuma possibilidade de abastecimento pela frente, a situação da sede começou a ficar perigosa. A desidratação, associada ao cansaço e à pressão emocional gerada pela falta d'água, criavam um cenário desconfortável e perigoso. A questão foi se agravando até o momento em que visualizamos à distância, um casebre, no meio do nada. Quando lá chegamos, percebemos que a casa fora abandonada, mas havia do lado de fora uma cisterna acessada por uma bomba hidráulica, mecânica. Movimentamos a alavanca e nada aconteceu. Um amigo, engenheiro mecânico que estava conosco, informou que aquele tipo de bomba só funcionaria se enchêssemos o êmbolo com água. O que criaria a pressão necessária para ela sugar a água no fundo da cisterna. A situação era dramática. No entanto, diante da informação do meu amigo, fui revistar a casa e descobri um galão cheio d'água que, ao que tudo indicava, era deixado lá para aquele fim. Quando o mostrei para os demais, uns julgavam que seria mais útil dividirmos a água entre nós - o que resolveria a questão da sede e nos habilitaria a chegarmos ao nosso destino. Outros eram a favor de encher o êmbolo da bomba, como sugerira o engenheiro, porque aí haveria água fresca para todos. Outro, ainda, cogitou a possibilidade de a bomba estar estragada e não haver água na cisterna. Só sei que a situação ficou tensa e nós, com mais sede do que éramos capazes de administrar, quase nos atracávamos uns contra os outros. Naquele momento, cada um se julgava possuidor da solução ideal.O caso revelou o que sempre temos diante de nós: aprender ou não com os acontecimentos e circunstâncias e de que modo nos relacionamos quando a situação fica crítica. Nesse dilema, há os que decidem sobre a vida de modo tempestivo, buscando os caminhos mais fáceis, por outro lado, existem os que são reflexivos, pensam antes de agir, controlam a ansiedade; ainda há os que anteveem somente tragédias. Por principio de vida, há uma razão implícita em todas as ocorrências a que somos submetidos. A vida é uma sucessão de aprendizagens conectadas ao longo de nossa história. Nada surge do acaso e não há acontecimento que não tenha uma causa anterior, conectada à própria experiência de vida. Quando expressamos nossas opiniões diante do fenômeno bomba d'água, galão e sede, o fizemos a partir do modo como cada um vê a vida. Nada esotérico, simplesmente uma mecânica universal que, ao nos colocar diante das diversas situações, espera que saibamos fazer escolhas mais efetivas e a aprender com elas. Isso determina o tipo de vida que queremos viver e nos orienta quanto ao modo como construiremos nossas relações e nosso futuro. E aí, o que fizemos? Foi difícil, mas escolhemos aceitar o que nos dissera nosso amigo engenheiro. Acreditamos que seu conhecimento era mais efetivo que o nosso, ousamos admitir que a cisterna tivesse água e enchemos o êmbolo da bomba com o que tinha no galão. Depois de algumas bombadas, acompanhadas de expectativa, a água surge farta, fresca e abundante o suficiente para matar nossa sede, refrescar nossos corpos e encher os cantis. A caminhada continuou sem sede e chegamos bem ao destino. Aprendemos que diante das crises da vida há sempre um poço com a possibilidade de água em abundância. Basta que sejamos capazes de ter humildade para aprender, simplicidade para nos relacionar, coragem para correr riscos e entender que as coisas não são perfeitas, mas há sempre uma possibilidade nova. Ah, deixamos lá o galão cheio de água para os próximos andarilhos. DIRETOR DA HOMERO REIS CONSULTORES

Gosto de fazer longas caminhadas, mundo afora. Faço isso com amigos, periodicamente. Numa dessas andanças aconteceu o seguinte: embora a trilha fosse desconhecida, a experiência e o GPS nos davam as orientações básicas para a caminhada. Ao nascer do sol, começamos a jornada. No entanto, a realidade daquele caminho era mais dura do que imaginávamos. Depois de termos andado mais de seis horas, nos deparamos com um sol a pino, umidade baixíssima e uma sede intensa que se agravava a cada passo, sem contar com a descoberta de que fomos imprevidentes com as nossas reservas de água. De repente, com cantis vazios e sem nenhuma possibilidade de abastecimento pela frente, a situação da sede começou a ficar perigosa. A desidratação, associada ao cansaço e à pressão emocional gerada pela falta d'água, criavam um cenário desconfortável e perigoso. A questão foi se agravando até o momento em que visualizamos à distância, um casebre, no meio do nada. Quando lá chegamos, percebemos que a casa fora abandonada, mas havia do lado de fora uma cisterna acessada por uma bomba hidráulica, mecânica. Movimentamos a alavanca e nada aconteceu. Um amigo, engenheiro mecânico que estava conosco, informou que aquele tipo de bomba só funcionaria se enchêssemos o êmbolo com água. O que criaria a pressão necessária para ela sugar a água no fundo da cisterna. A situação era dramática. No entanto, diante da informação do meu amigo, fui revistar a casa e descobri um galão cheio d'água que, ao que tudo indicava, era deixado lá para aquele fim. Quando o mostrei para os demais, uns julgavam que seria mais útil dividirmos a água entre nós - o que resolveria a questão da sede e nos habilitaria a chegarmos ao nosso destino. Outros eram a favor de encher o êmbolo da bomba, como sugerira o engenheiro, porque aí haveria água fresca para todos. Outro, ainda, cogitou a possibilidade de a bomba estar estragada e não haver água na cisterna. Só sei que a situação ficou tensa e nós, com mais sede do que éramos capazes de administrar, quase nos atracávamos uns contra os outros. Naquele momento, cada um se julgava possuidor da solução ideal.O caso revelou o que sempre temos diante de nós: aprender ou não com os acontecimentos e circunstâncias e de que modo nos relacionamos quando a situação fica crítica. Nesse dilema, há os que decidem sobre a vida de modo tempestivo, buscando os caminhos mais fáceis, por outro lado, existem os que são reflexivos, pensam antes de agir, controlam a ansiedade; ainda há os que anteveem somente tragédias. Por principio de vida, há uma razão implícita em todas as ocorrências a que somos submetidos. A vida é uma sucessão de aprendizagens conectadas ao longo de nossa história. Nada surge do acaso e não há acontecimento que não tenha uma causa anterior, conectada à própria experiência de vida. Quando expressamos nossas opiniões diante do fenômeno bomba d'água, galão e sede, o fizemos a partir do modo como cada um vê a vida. Nada esotérico, simplesmente uma mecânica universal que, ao nos colocar diante das diversas situações, espera que saibamos fazer escolhas mais efetivas e a aprender com elas. Isso determina o tipo de vida que queremos viver e nos orienta quanto ao modo como construiremos nossas relações e nosso futuro. E aí, o que fizemos? Foi difícil, mas escolhemos aceitar o que nos dissera nosso amigo engenheiro. Acreditamos que seu conhecimento era mais efetivo que o nosso, ousamos admitir que a cisterna tivesse água e enchemos o êmbolo da bomba com o que tinha no galão. Depois de algumas bombadas, acompanhadas de expectativa, a água surge farta, fresca e abundante o suficiente para matar nossa sede, refrescar nossos corpos e encher os cantis. A caminhada continuou sem sede e chegamos bem ao destino. Aprendemos que diante das crises da vida há sempre um poço com a possibilidade de água em abundância. Basta que sejamos capazes de ter humildade para aprender, simplicidade para nos relacionar, coragem para correr riscos e entender que as coisas não são perfeitas, mas há sempre uma possibilidade nova. Ah, deixamos lá o galão cheio de água para os próximos andarilhos. DIRETOR DA HOMERO REIS CONSULTORES

Gosto de fazer longas caminhadas, mundo afora. Faço isso com amigos, periodicamente. Numa dessas andanças aconteceu o seguinte: embora a trilha fosse desconhecida, a experiência e o GPS nos davam as orientações básicas para a caminhada. Ao nascer do sol, começamos a jornada. No entanto, a realidade daquele caminho era mais dura do que imaginávamos. Depois de termos andado mais de seis horas, nos deparamos com um sol a pino, umidade baixíssima e uma sede intensa que se agravava a cada passo, sem contar com a descoberta de que fomos imprevidentes com as nossas reservas de água. De repente, com cantis vazios e sem nenhuma possibilidade de abastecimento pela frente, a situação da sede começou a ficar perigosa. A desidratação, associada ao cansaço e à pressão emocional gerada pela falta d'água, criavam um cenário desconfortável e perigoso. A questão foi se agravando até o momento em que visualizamos à distância, um casebre, no meio do nada. Quando lá chegamos, percebemos que a casa fora abandonada, mas havia do lado de fora uma cisterna acessada por uma bomba hidráulica, mecânica. Movimentamos a alavanca e nada aconteceu. Um amigo, engenheiro mecânico que estava conosco, informou que aquele tipo de bomba só funcionaria se enchêssemos o êmbolo com água. O que criaria a pressão necessária para ela sugar a água no fundo da cisterna. A situação era dramática. No entanto, diante da informação do meu amigo, fui revistar a casa e descobri um galão cheio d'água que, ao que tudo indicava, era deixado lá para aquele fim. Quando o mostrei para os demais, uns julgavam que seria mais útil dividirmos a água entre nós - o que resolveria a questão da sede e nos habilitaria a chegarmos ao nosso destino. Outros eram a favor de encher o êmbolo da bomba, como sugerira o engenheiro, porque aí haveria água fresca para todos. Outro, ainda, cogitou a possibilidade de a bomba estar estragada e não haver água na cisterna. Só sei que a situação ficou tensa e nós, com mais sede do que éramos capazes de administrar, quase nos atracávamos uns contra os outros. Naquele momento, cada um se julgava possuidor da solução ideal.O caso revelou o que sempre temos diante de nós: aprender ou não com os acontecimentos e circunstâncias e de que modo nos relacionamos quando a situação fica crítica. Nesse dilema, há os que decidem sobre a vida de modo tempestivo, buscando os caminhos mais fáceis, por outro lado, existem os que são reflexivos, pensam antes de agir, controlam a ansiedade; ainda há os que anteveem somente tragédias. Por principio de vida, há uma razão implícita em todas as ocorrências a que somos submetidos. A vida é uma sucessão de aprendizagens conectadas ao longo de nossa história. Nada surge do acaso e não há acontecimento que não tenha uma causa anterior, conectada à própria experiência de vida. Quando expressamos nossas opiniões diante do fenômeno bomba d'água, galão e sede, o fizemos a partir do modo como cada um vê a vida. Nada esotérico, simplesmente uma mecânica universal que, ao nos colocar diante das diversas situações, espera que saibamos fazer escolhas mais efetivas e a aprender com elas. Isso determina o tipo de vida que queremos viver e nos orienta quanto ao modo como construiremos nossas relações e nosso futuro. E aí, o que fizemos? Foi difícil, mas escolhemos aceitar o que nos dissera nosso amigo engenheiro. Acreditamos que seu conhecimento era mais efetivo que o nosso, ousamos admitir que a cisterna tivesse água e enchemos o êmbolo da bomba com o que tinha no galão. Depois de algumas bombadas, acompanhadas de expectativa, a água surge farta, fresca e abundante o suficiente para matar nossa sede, refrescar nossos corpos e encher os cantis. A caminhada continuou sem sede e chegamos bem ao destino. Aprendemos que diante das crises da vida há sempre um poço com a possibilidade de água em abundância. Basta que sejamos capazes de ter humildade para aprender, simplicidade para nos relacionar, coragem para correr riscos e entender que as coisas não são perfeitas, mas há sempre uma possibilidade nova. Ah, deixamos lá o galão cheio de água para os próximos andarilhos. DIRETOR DA HOMERO REIS CONSULTORES

Gosto de fazer longas caminhadas, mundo afora. Faço isso com amigos, periodicamente. Numa dessas andanças aconteceu o seguinte: embora a trilha fosse desconhecida, a experiência e o GPS nos davam as orientações básicas para a caminhada. Ao nascer do sol, começamos a jornada. No entanto, a realidade daquele caminho era mais dura do que imaginávamos. Depois de termos andado mais de seis horas, nos deparamos com um sol a pino, umidade baixíssima e uma sede intensa que se agravava a cada passo, sem contar com a descoberta de que fomos imprevidentes com as nossas reservas de água. De repente, com cantis vazios e sem nenhuma possibilidade de abastecimento pela frente, a situação da sede começou a ficar perigosa. A desidratação, associada ao cansaço e à pressão emocional gerada pela falta d'água, criavam um cenário desconfortável e perigoso. A questão foi se agravando até o momento em que visualizamos à distância, um casebre, no meio do nada. Quando lá chegamos, percebemos que a casa fora abandonada, mas havia do lado de fora uma cisterna acessada por uma bomba hidráulica, mecânica. Movimentamos a alavanca e nada aconteceu. Um amigo, engenheiro mecânico que estava conosco, informou que aquele tipo de bomba só funcionaria se enchêssemos o êmbolo com água. O que criaria a pressão necessária para ela sugar a água no fundo da cisterna. A situação era dramática. No entanto, diante da informação do meu amigo, fui revistar a casa e descobri um galão cheio d'água que, ao que tudo indicava, era deixado lá para aquele fim. Quando o mostrei para os demais, uns julgavam que seria mais útil dividirmos a água entre nós - o que resolveria a questão da sede e nos habilitaria a chegarmos ao nosso destino. Outros eram a favor de encher o êmbolo da bomba, como sugerira o engenheiro, porque aí haveria água fresca para todos. Outro, ainda, cogitou a possibilidade de a bomba estar estragada e não haver água na cisterna. Só sei que a situação ficou tensa e nós, com mais sede do que éramos capazes de administrar, quase nos atracávamos uns contra os outros. Naquele momento, cada um se julgava possuidor da solução ideal.O caso revelou o que sempre temos diante de nós: aprender ou não com os acontecimentos e circunstâncias e de que modo nos relacionamos quando a situação fica crítica. Nesse dilema, há os que decidem sobre a vida de modo tempestivo, buscando os caminhos mais fáceis, por outro lado, existem os que são reflexivos, pensam antes de agir, controlam a ansiedade; ainda há os que anteveem somente tragédias. Por principio de vida, há uma razão implícita em todas as ocorrências a que somos submetidos. A vida é uma sucessão de aprendizagens conectadas ao longo de nossa história. Nada surge do acaso e não há acontecimento que não tenha uma causa anterior, conectada à própria experiência de vida. Quando expressamos nossas opiniões diante do fenômeno bomba d'água, galão e sede, o fizemos a partir do modo como cada um vê a vida. Nada esotérico, simplesmente uma mecânica universal que, ao nos colocar diante das diversas situações, espera que saibamos fazer escolhas mais efetivas e a aprender com elas. Isso determina o tipo de vida que queremos viver e nos orienta quanto ao modo como construiremos nossas relações e nosso futuro. E aí, o que fizemos? Foi difícil, mas escolhemos aceitar o que nos dissera nosso amigo engenheiro. Acreditamos que seu conhecimento era mais efetivo que o nosso, ousamos admitir que a cisterna tivesse água e enchemos o êmbolo da bomba com o que tinha no galão. Depois de algumas bombadas, acompanhadas de expectativa, a água surge farta, fresca e abundante o suficiente para matar nossa sede, refrescar nossos corpos e encher os cantis. A caminhada continuou sem sede e chegamos bem ao destino. Aprendemos que diante das crises da vida há sempre um poço com a possibilidade de água em abundância. Basta que sejamos capazes de ter humildade para aprender, simplicidade para nos relacionar, coragem para correr riscos e entender que as coisas não são perfeitas, mas há sempre uma possibilidade nova. Ah, deixamos lá o galão cheio de água para os próximos andarilhos. DIRETOR DA HOMERO REIS CONSULTORES

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