Acelen é protagonista na transição energética brasileira


Bons indicadores na refinaria de Mataripe são o cartão de visitas da empresa, que planeja fortes investimentos no Brasil

Por Acelen e Estadão Blue Studio

Desde que passou à gestão da Acelen, há três anos, a refinaria de Mataripe, na Bahia, vem apresentando ganhos significativos de eficiência e redução de impactos ao meio ambiente. Os investimentos de mais de R$ 2 bilhões em modernização, segurança, transformação digital e eficiência hídrica e energética representam 2,6 vezes mais que a média histórica se comparada ao passado. Trata-se do maior plano de investimento e modernização do setor de energia feito no Brasil nesse período.

Após início da gestão da Acelen, refinaria de Mataripe reduziu em 26% o consumo de água e em 11% o consumo energético Foto: Divulgação/ Acelen
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“Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo”, descreveu Luiz de Mendonça, CEO da Acelen, durante vodcast produzido pelo Estadão Blue Studio e apresentado pela jornalista Michelle Trombelli.

O executivo contou também que o consumo total de água da refinaria foi reduzido em 26%, uma economia de 4,7 bilhões de litros (equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes), e o consumo energético caiu 11% (equivalente a pouco mais que o consumo residencial de eletricidade de todo o Estado de Roraima, que tem 636 mil habitantes), enquanto a capacidade de produção diária cresceu 4%, passando de 289 mil barris de petróleo para 302 mil barris, alcançando a marca de mais de 83 recordes de produção com a gestão Acelen. As refinarias são responsáveis pelo processo químico que transforma o petróleo extraído dos poços em derivados que geram energia, como gasolina, diesel e GLP (gás de cozinha).

Com mais de 30 itens no portfólio, a refinaria de Mataripe produz também combustível marítimo, querosene de aviação e nafta (insumo usado pela indústria química). Seis novos produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1 e nafta craqueada) foram lançados desde que a refinaria foi assumida pela Acelen.

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Com 74 anos de atividade, a usina baiana é uma das 17 refinarias de petróleo do Brasil e, hoje, a segunda maior do País, responsável por 14% da capacidade brasileira de refino e 42% da capacidade do Nordeste. Responde, sozinha, por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Transição energética

Mendonça enfatizou que a presença em Mataripe representa apenas a porta de entrada da Acelen no Brasil. A empresa é o “braço baiano” do Mubadala Capital, gestor de ativos sediado nos Emirados Árabes Unidos e presente em 50 países. “A Acelen é uma empresa de energia e transição energética. Sua atuação no Brasil certamente vai se ampliar muito, já que o País é o palco ideal para quem pretende protagonizar a transição energética no mundo, como é o nosso caso.”

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Uma das frentes que vêm sendo desenvolvidas pela Acelen é o desenvolvimento de combustível sustentável de aviação, conhecido pela sigla SAF, e diesel renovável, a partir de óleo de macaúba, uma árvore abundante no Brasil. “Trata-se de uma solução viável, inovadora e sustentável, com potencial de produzir até dez vezes mais litros de óleo do que a soja numa mesma área”, observou Mendonça.

O passo que está sendo dado neste momento, contou o CEO da Acelen, é “domesticar” a macaúba para que possa ser cultivada com alta produtividade em terras degradadas, de tal forma que não seja concorrente de outras culturas. Com esse objetivo, a empresa iniciou a construção, em Montes Claros (MG), de um moderno Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, que terá papel fundamental no projeto.

Luiz de Mendonça, CEO da Acelen: "Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo" Foto: Divulgação/ Acelen
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As pesquisas em torno da macaúba estão sendo desenvolvidas em inovação aberta com mais de 20 instituições de pesquisa. Entre elas, referências nacionais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e internacionais, a exemplo da University of Califórnia-Davis, Cornell University e Fraunhofer.

A Acelen está investindo, também, na geração de energia limpa. Um exemplo é um parque solar, no semiárido baiano, desenhado para fornecer toda a energia elétrica que a refinaria de Mataripe compra hoje da rede de distribuição. O investimento no projeto, joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis, é de R$ 530 milhões. A previsão é de que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025.

Desde que passou à gestão da Acelen, há três anos, a refinaria de Mataripe, na Bahia, vem apresentando ganhos significativos de eficiência e redução de impactos ao meio ambiente. Os investimentos de mais de R$ 2 bilhões em modernização, segurança, transformação digital e eficiência hídrica e energética representam 2,6 vezes mais que a média histórica se comparada ao passado. Trata-se do maior plano de investimento e modernização do setor de energia feito no Brasil nesse período.

Após início da gestão da Acelen, refinaria de Mataripe reduziu em 26% o consumo de água e em 11% o consumo energético Foto: Divulgação/ Acelen

“Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo”, descreveu Luiz de Mendonça, CEO da Acelen, durante vodcast produzido pelo Estadão Blue Studio e apresentado pela jornalista Michelle Trombelli.

O executivo contou também que o consumo total de água da refinaria foi reduzido em 26%, uma economia de 4,7 bilhões de litros (equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes), e o consumo energético caiu 11% (equivalente a pouco mais que o consumo residencial de eletricidade de todo o Estado de Roraima, que tem 636 mil habitantes), enquanto a capacidade de produção diária cresceu 4%, passando de 289 mil barris de petróleo para 302 mil barris, alcançando a marca de mais de 83 recordes de produção com a gestão Acelen. As refinarias são responsáveis pelo processo químico que transforma o petróleo extraído dos poços em derivados que geram energia, como gasolina, diesel e GLP (gás de cozinha).

Com mais de 30 itens no portfólio, a refinaria de Mataripe produz também combustível marítimo, querosene de aviação e nafta (insumo usado pela indústria química). Seis novos produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1 e nafta craqueada) foram lançados desde que a refinaria foi assumida pela Acelen.

Com 74 anos de atividade, a usina baiana é uma das 17 refinarias de petróleo do Brasil e, hoje, a segunda maior do País, responsável por 14% da capacidade brasileira de refino e 42% da capacidade do Nordeste. Responde, sozinha, por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Transição energética

Mendonça enfatizou que a presença em Mataripe representa apenas a porta de entrada da Acelen no Brasil. A empresa é o “braço baiano” do Mubadala Capital, gestor de ativos sediado nos Emirados Árabes Unidos e presente em 50 países. “A Acelen é uma empresa de energia e transição energética. Sua atuação no Brasil certamente vai se ampliar muito, já que o País é o palco ideal para quem pretende protagonizar a transição energética no mundo, como é o nosso caso.”

Uma das frentes que vêm sendo desenvolvidas pela Acelen é o desenvolvimento de combustível sustentável de aviação, conhecido pela sigla SAF, e diesel renovável, a partir de óleo de macaúba, uma árvore abundante no Brasil. “Trata-se de uma solução viável, inovadora e sustentável, com potencial de produzir até dez vezes mais litros de óleo do que a soja numa mesma área”, observou Mendonça.

O passo que está sendo dado neste momento, contou o CEO da Acelen, é “domesticar” a macaúba para que possa ser cultivada com alta produtividade em terras degradadas, de tal forma que não seja concorrente de outras culturas. Com esse objetivo, a empresa iniciou a construção, em Montes Claros (MG), de um moderno Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, que terá papel fundamental no projeto.

Luiz de Mendonça, CEO da Acelen: "Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo" Foto: Divulgação/ Acelen

As pesquisas em torno da macaúba estão sendo desenvolvidas em inovação aberta com mais de 20 instituições de pesquisa. Entre elas, referências nacionais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e internacionais, a exemplo da University of Califórnia-Davis, Cornell University e Fraunhofer.

A Acelen está investindo, também, na geração de energia limpa. Um exemplo é um parque solar, no semiárido baiano, desenhado para fornecer toda a energia elétrica que a refinaria de Mataripe compra hoje da rede de distribuição. O investimento no projeto, joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis, é de R$ 530 milhões. A previsão é de que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025.

Desde que passou à gestão da Acelen, há três anos, a refinaria de Mataripe, na Bahia, vem apresentando ganhos significativos de eficiência e redução de impactos ao meio ambiente. Os investimentos de mais de R$ 2 bilhões em modernização, segurança, transformação digital e eficiência hídrica e energética representam 2,6 vezes mais que a média histórica se comparada ao passado. Trata-se do maior plano de investimento e modernização do setor de energia feito no Brasil nesse período.

Após início da gestão da Acelen, refinaria de Mataripe reduziu em 26% o consumo de água e em 11% o consumo energético Foto: Divulgação/ Acelen

“Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo”, descreveu Luiz de Mendonça, CEO da Acelen, durante vodcast produzido pelo Estadão Blue Studio e apresentado pela jornalista Michelle Trombelli.

O executivo contou também que o consumo total de água da refinaria foi reduzido em 26%, uma economia de 4,7 bilhões de litros (equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes), e o consumo energético caiu 11% (equivalente a pouco mais que o consumo residencial de eletricidade de todo o Estado de Roraima, que tem 636 mil habitantes), enquanto a capacidade de produção diária cresceu 4%, passando de 289 mil barris de petróleo para 302 mil barris, alcançando a marca de mais de 83 recordes de produção com a gestão Acelen. As refinarias são responsáveis pelo processo químico que transforma o petróleo extraído dos poços em derivados que geram energia, como gasolina, diesel e GLP (gás de cozinha).

Com mais de 30 itens no portfólio, a refinaria de Mataripe produz também combustível marítimo, querosene de aviação e nafta (insumo usado pela indústria química). Seis novos produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1 e nafta craqueada) foram lançados desde que a refinaria foi assumida pela Acelen.

Com 74 anos de atividade, a usina baiana é uma das 17 refinarias de petróleo do Brasil e, hoje, a segunda maior do País, responsável por 14% da capacidade brasileira de refino e 42% da capacidade do Nordeste. Responde, sozinha, por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Transição energética

Mendonça enfatizou que a presença em Mataripe representa apenas a porta de entrada da Acelen no Brasil. A empresa é o “braço baiano” do Mubadala Capital, gestor de ativos sediado nos Emirados Árabes Unidos e presente em 50 países. “A Acelen é uma empresa de energia e transição energética. Sua atuação no Brasil certamente vai se ampliar muito, já que o País é o palco ideal para quem pretende protagonizar a transição energética no mundo, como é o nosso caso.”

Uma das frentes que vêm sendo desenvolvidas pela Acelen é o desenvolvimento de combustível sustentável de aviação, conhecido pela sigla SAF, e diesel renovável, a partir de óleo de macaúba, uma árvore abundante no Brasil. “Trata-se de uma solução viável, inovadora e sustentável, com potencial de produzir até dez vezes mais litros de óleo do que a soja numa mesma área”, observou Mendonça.

O passo que está sendo dado neste momento, contou o CEO da Acelen, é “domesticar” a macaúba para que possa ser cultivada com alta produtividade em terras degradadas, de tal forma que não seja concorrente de outras culturas. Com esse objetivo, a empresa iniciou a construção, em Montes Claros (MG), de um moderno Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, que terá papel fundamental no projeto.

Luiz de Mendonça, CEO da Acelen: "Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo" Foto: Divulgação/ Acelen

As pesquisas em torno da macaúba estão sendo desenvolvidas em inovação aberta com mais de 20 instituições de pesquisa. Entre elas, referências nacionais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e internacionais, a exemplo da University of Califórnia-Davis, Cornell University e Fraunhofer.

A Acelen está investindo, também, na geração de energia limpa. Um exemplo é um parque solar, no semiárido baiano, desenhado para fornecer toda a energia elétrica que a refinaria de Mataripe compra hoje da rede de distribuição. O investimento no projeto, joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis, é de R$ 530 milhões. A previsão é de que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025.

Desde que passou à gestão da Acelen, há três anos, a refinaria de Mataripe, na Bahia, vem apresentando ganhos significativos de eficiência e redução de impactos ao meio ambiente. Os investimentos de mais de R$ 2 bilhões em modernização, segurança, transformação digital e eficiência hídrica e energética representam 2,6 vezes mais que a média histórica se comparada ao passado. Trata-se do maior plano de investimento e modernização do setor de energia feito no Brasil nesse período.

Após início da gestão da Acelen, refinaria de Mataripe reduziu em 26% o consumo de água e em 11% o consumo energético Foto: Divulgação/ Acelen

“Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo”, descreveu Luiz de Mendonça, CEO da Acelen, durante vodcast produzido pelo Estadão Blue Studio e apresentado pela jornalista Michelle Trombelli.

O executivo contou também que o consumo total de água da refinaria foi reduzido em 26%, uma economia de 4,7 bilhões de litros (equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes), e o consumo energético caiu 11% (equivalente a pouco mais que o consumo residencial de eletricidade de todo o Estado de Roraima, que tem 636 mil habitantes), enquanto a capacidade de produção diária cresceu 4%, passando de 289 mil barris de petróleo para 302 mil barris, alcançando a marca de mais de 83 recordes de produção com a gestão Acelen. As refinarias são responsáveis pelo processo químico que transforma o petróleo extraído dos poços em derivados que geram energia, como gasolina, diesel e GLP (gás de cozinha).

Com mais de 30 itens no portfólio, a refinaria de Mataripe produz também combustível marítimo, querosene de aviação e nafta (insumo usado pela indústria química). Seis novos produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1 e nafta craqueada) foram lançados desde que a refinaria foi assumida pela Acelen.

Com 74 anos de atividade, a usina baiana é uma das 17 refinarias de petróleo do Brasil e, hoje, a segunda maior do País, responsável por 14% da capacidade brasileira de refino e 42% da capacidade do Nordeste. Responde, sozinha, por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Transição energética

Mendonça enfatizou que a presença em Mataripe representa apenas a porta de entrada da Acelen no Brasil. A empresa é o “braço baiano” do Mubadala Capital, gestor de ativos sediado nos Emirados Árabes Unidos e presente em 50 países. “A Acelen é uma empresa de energia e transição energética. Sua atuação no Brasil certamente vai se ampliar muito, já que o País é o palco ideal para quem pretende protagonizar a transição energética no mundo, como é o nosso caso.”

Uma das frentes que vêm sendo desenvolvidas pela Acelen é o desenvolvimento de combustível sustentável de aviação, conhecido pela sigla SAF, e diesel renovável, a partir de óleo de macaúba, uma árvore abundante no Brasil. “Trata-se de uma solução viável, inovadora e sustentável, com potencial de produzir até dez vezes mais litros de óleo do que a soja numa mesma área”, observou Mendonça.

O passo que está sendo dado neste momento, contou o CEO da Acelen, é “domesticar” a macaúba para que possa ser cultivada com alta produtividade em terras degradadas, de tal forma que não seja concorrente de outras culturas. Com esse objetivo, a empresa iniciou a construção, em Montes Claros (MG), de um moderno Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, que terá papel fundamental no projeto.

Luiz de Mendonça, CEO da Acelen: "Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo" Foto: Divulgação/ Acelen

As pesquisas em torno da macaúba estão sendo desenvolvidas em inovação aberta com mais de 20 instituições de pesquisa. Entre elas, referências nacionais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e internacionais, a exemplo da University of Califórnia-Davis, Cornell University e Fraunhofer.

A Acelen está investindo, também, na geração de energia limpa. Um exemplo é um parque solar, no semiárido baiano, desenhado para fornecer toda a energia elétrica que a refinaria de Mataripe compra hoje da rede de distribuição. O investimento no projeto, joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis, é de R$ 530 milhões. A previsão é de que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025.

Desde que passou à gestão da Acelen, há três anos, a refinaria de Mataripe, na Bahia, vem apresentando ganhos significativos de eficiência e redução de impactos ao meio ambiente. Os investimentos de mais de R$ 2 bilhões em modernização, segurança, transformação digital e eficiência hídrica e energética representam 2,6 vezes mais que a média histórica se comparada ao passado. Trata-se do maior plano de investimento e modernização do setor de energia feito no Brasil nesse período.

Após início da gestão da Acelen, refinaria de Mataripe reduziu em 26% o consumo de água e em 11% o consumo energético Foto: Divulgação/ Acelen

“Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo”, descreveu Luiz de Mendonça, CEO da Acelen, durante vodcast produzido pelo Estadão Blue Studio e apresentado pela jornalista Michelle Trombelli.

O executivo contou também que o consumo total de água da refinaria foi reduzido em 26%, uma economia de 4,7 bilhões de litros (equivalente ao volume usado em uma cidade de 109 mil habitantes), e o consumo energético caiu 11% (equivalente a pouco mais que o consumo residencial de eletricidade de todo o Estado de Roraima, que tem 636 mil habitantes), enquanto a capacidade de produção diária cresceu 4%, passando de 289 mil barris de petróleo para 302 mil barris, alcançando a marca de mais de 83 recordes de produção com a gestão Acelen. As refinarias são responsáveis pelo processo químico que transforma o petróleo extraído dos poços em derivados que geram energia, como gasolina, diesel e GLP (gás de cozinha).

Com mais de 30 itens no portfólio, a refinaria de Mataripe produz também combustível marítimo, querosene de aviação e nafta (insumo usado pela indústria química). Seis novos produtos (propano especial, butano especial, diesel marítimo, solvente, OCB1 e nafta craqueada) foram lançados desde que a refinaria foi assumida pela Acelen.

Com 74 anos de atividade, a usina baiana é uma das 17 refinarias de petróleo do Brasil e, hoje, a segunda maior do País, responsável por 14% da capacidade brasileira de refino e 42% da capacidade do Nordeste. Responde, sozinha, por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Transição energética

Mendonça enfatizou que a presença em Mataripe representa apenas a porta de entrada da Acelen no Brasil. A empresa é o “braço baiano” do Mubadala Capital, gestor de ativos sediado nos Emirados Árabes Unidos e presente em 50 países. “A Acelen é uma empresa de energia e transição energética. Sua atuação no Brasil certamente vai se ampliar muito, já que o País é o palco ideal para quem pretende protagonizar a transição energética no mundo, como é o nosso caso.”

Uma das frentes que vêm sendo desenvolvidas pela Acelen é o desenvolvimento de combustível sustentável de aviação, conhecido pela sigla SAF, e diesel renovável, a partir de óleo de macaúba, uma árvore abundante no Brasil. “Trata-se de uma solução viável, inovadora e sustentável, com potencial de produzir até dez vezes mais litros de óleo do que a soja numa mesma área”, observou Mendonça.

O passo que está sendo dado neste momento, contou o CEO da Acelen, é “domesticar” a macaúba para que possa ser cultivada com alta produtividade em terras degradadas, de tal forma que não seja concorrente de outras culturas. Com esse objetivo, a empresa iniciou a construção, em Montes Claros (MG), de um moderno Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, que terá papel fundamental no projeto.

Luiz de Mendonça, CEO da Acelen: "Nosso foco foi combinar o aumento da produtividade com a melhoria da pegada ambiental da refinaria. Em termos de segurança, outro valor essencial, nos tornamos uma das melhores do mundo" Foto: Divulgação/ Acelen

As pesquisas em torno da macaúba estão sendo desenvolvidas em inovação aberta com mais de 20 instituições de pesquisa. Entre elas, referências nacionais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e internacionais, a exemplo da University of Califórnia-Davis, Cornell University e Fraunhofer.

A Acelen está investindo, também, na geração de energia limpa. Um exemplo é um parque solar, no semiárido baiano, desenhado para fornecer toda a energia elétrica que a refinaria de Mataripe compra hoje da rede de distribuição. O investimento no projeto, joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis, é de R$ 530 milhões. A previsão é de que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025.

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