Ações da Azul despencam 24,14% com rumores de crise; companhia diz ter feito novo plano estratégico


Papéis da empresa chegaram a cair 26,2% e entraram em leilão por oscilação máxima permitida; cenário preocupa o governo

Por Luana Reis, Luiz Araújo e Beatriz Capirazi
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA - As ações da Azul fecharam o pregão na B3, a Bolsa de São Paulo, em queda de 24,14%, a R$ 5,50, depois de chegarem a cair 26,2% nesta quinta-feira, 29, após os rumores de que a companhia aérea considera uma oferta de ações e um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o chamado Chapter 11, como opções para lidar com sua dívida. A informação foi publicada pela Bloomberg Línea.

A empresa teve uma perda de cerca de R$ 571 milhões em valor de mercado nesta quinta, e agora vale R$ 1,87 bilhão. As ações da Azul lideraram o ranking de maiores baixas do Ibovespa, e os papéis da companhia chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida.

Em comunicado, a Azul informou que os rumores se devem a notícias mal-interpretadas e que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez, em resposta aos desafios econômicos atuais.

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A empresa, que está trabalhando com o Citigroup, tenta evitar o Chapter 11 e foca em uma potencial fusão com a Gol, segundo notícias divulgadas nesta quinta. Outra alternativa é a emissão de novas dívidas pela unidade de carga da Azul. A companhia busca maneiras de convencer os credores de que uma fusão reduziria sua dívida e melhoraria as perspectivas de crescimento.

Azul informou que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez Foto: Fabio Motta/Estadão

Ilan Abertman, analista da Ativa Investimentos, avalia que a notícia sobre a Azul não era de todo inesperada pelo mercado, dado o nível de alavancagem da empresa e o cenário desafiador para o setor, com dólar e combustíveis em alta. “Assusta o mercado porque esses termos (do atual acordo com os credores) devem ser revistos e será pior tanto para a companhia quanto para os acionistas minoritários, mas ninguém sabe como vai ser. As ações da Azul devem ficar voláteis ao longo dos próximos dias também”, afirma.

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No acordo firmado com os credores, no ano passado, arrendadores e fabricantes concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a R$ 36 por ação, representando “uma grande diferença entre a expectativa da companhia e o que de fato temos hoje (cotação de tela)”, diz o analista.

Os rumores de crise financeira foram recebidos com preocupação pela parte do governo que acompanha o setor aéreo. Ao Estadão/Broadcast, um representante do alto escalão disse que a demanda da companhia por liquidez se assemelha ao observado nas operações da Gol.

O volume de recursos necessário para o pagamento de dívidas já adiadas, segundo essa pessoa, supera a capacidade das políticas estatais de socorro em curso. A viabilização da linha de crédito de R$ 5 bilhões, que passou na quarta-feira, 28, pelo Congresso, “é apenas um respiro”, afirma.

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Segundo esse integrante do governo, o que Gol e Azul precisam é de “cash”, liquidez, já que as dívidas estão vencendo, e os credores, fazendo pressão. A Gol recorreu ao Chapter 11, que deu uma folga temporária nessa pressão enquanto a empresa se reestrutura.

No ano passado, a Azul conseguiu adiar o vencimento de suas dívidas por meio de uma troca de títulos. A empresa deve pagar R$ 382 milhões em títulos que vencem ainda em 2024, além de US$ 550 milhões distribuídos ao longo dos próximos quatro anos.

Na agenda de socorro do governo, além da linha de crédito, estão em andamento diálogos para redução do combustível de aviação (QAV) e de redução da judicialização de clientes contra as companhias. Essas medidas são vistas como de pouca capacidade para resolver o desequilíbrio observado com Gol e Azul.

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Novo plano estratégico

A Azul informou nesta quinta que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez. Sobre os rumores de que estaria considerando uma oferta de ações e proteção contra credores nos EUA, a empresa disse que as notícias foram mal-interpretadas.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que está em negociações com seus principais stakeholders (partes interessadas) para otimizar a estrutura de equity (participação acionária), seguindo o plano de otimização de capital do ano passado.

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“Os stakeholders estão demonstrando apoio e as negociações estão avançando na direção de melhores resultados para todas as partes. Como temos demonstrado consistentemente, a Azul sempre favorece soluções amigáveis e comerciais que maximizam valor para todos os seus stakeholders”, afirma.

A Azul informou ainda que possui a capacidade adicional de captação de recursos, utilizando a Azul Cargo como garantia primária, de até US$ 800 milhões, além de outras fontes de liquidez, lembrando que o Congresso aprovou um projeto que facilita o acesso das companhias aéreas a linhas de crédito com apoio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

A empresa ainda informou que está mantendo diálogos com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol, sobre possíveis parcerias ou fusões com a companhia, mas que ainda não há nenhum acordo firmado.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - As ações da Azul fecharam o pregão na B3, a Bolsa de São Paulo, em queda de 24,14%, a R$ 5,50, depois de chegarem a cair 26,2% nesta quinta-feira, 29, após os rumores de que a companhia aérea considera uma oferta de ações e um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o chamado Chapter 11, como opções para lidar com sua dívida. A informação foi publicada pela Bloomberg Línea.

A empresa teve uma perda de cerca de R$ 571 milhões em valor de mercado nesta quinta, e agora vale R$ 1,87 bilhão. As ações da Azul lideraram o ranking de maiores baixas do Ibovespa, e os papéis da companhia chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida.

Em comunicado, a Azul informou que os rumores se devem a notícias mal-interpretadas e que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez, em resposta aos desafios econômicos atuais.

A empresa, que está trabalhando com o Citigroup, tenta evitar o Chapter 11 e foca em uma potencial fusão com a Gol, segundo notícias divulgadas nesta quinta. Outra alternativa é a emissão de novas dívidas pela unidade de carga da Azul. A companhia busca maneiras de convencer os credores de que uma fusão reduziria sua dívida e melhoraria as perspectivas de crescimento.

Azul informou que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez Foto: Fabio Motta/Estadão

Ilan Abertman, analista da Ativa Investimentos, avalia que a notícia sobre a Azul não era de todo inesperada pelo mercado, dado o nível de alavancagem da empresa e o cenário desafiador para o setor, com dólar e combustíveis em alta. “Assusta o mercado porque esses termos (do atual acordo com os credores) devem ser revistos e será pior tanto para a companhia quanto para os acionistas minoritários, mas ninguém sabe como vai ser. As ações da Azul devem ficar voláteis ao longo dos próximos dias também”, afirma.

No acordo firmado com os credores, no ano passado, arrendadores e fabricantes concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a R$ 36 por ação, representando “uma grande diferença entre a expectativa da companhia e o que de fato temos hoje (cotação de tela)”, diz o analista.

Os rumores de crise financeira foram recebidos com preocupação pela parte do governo que acompanha o setor aéreo. Ao Estadão/Broadcast, um representante do alto escalão disse que a demanda da companhia por liquidez se assemelha ao observado nas operações da Gol.

O volume de recursos necessário para o pagamento de dívidas já adiadas, segundo essa pessoa, supera a capacidade das políticas estatais de socorro em curso. A viabilização da linha de crédito de R$ 5 bilhões, que passou na quarta-feira, 28, pelo Congresso, “é apenas um respiro”, afirma.

Segundo esse integrante do governo, o que Gol e Azul precisam é de “cash”, liquidez, já que as dívidas estão vencendo, e os credores, fazendo pressão. A Gol recorreu ao Chapter 11, que deu uma folga temporária nessa pressão enquanto a empresa se reestrutura.

No ano passado, a Azul conseguiu adiar o vencimento de suas dívidas por meio de uma troca de títulos. A empresa deve pagar R$ 382 milhões em títulos que vencem ainda em 2024, além de US$ 550 milhões distribuídos ao longo dos próximos quatro anos.

Na agenda de socorro do governo, além da linha de crédito, estão em andamento diálogos para redução do combustível de aviação (QAV) e de redução da judicialização de clientes contra as companhias. Essas medidas são vistas como de pouca capacidade para resolver o desequilíbrio observado com Gol e Azul.

Novo plano estratégico

A Azul informou nesta quinta que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez. Sobre os rumores de que estaria considerando uma oferta de ações e proteção contra credores nos EUA, a empresa disse que as notícias foram mal-interpretadas.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que está em negociações com seus principais stakeholders (partes interessadas) para otimizar a estrutura de equity (participação acionária), seguindo o plano de otimização de capital do ano passado.

“Os stakeholders estão demonstrando apoio e as negociações estão avançando na direção de melhores resultados para todas as partes. Como temos demonstrado consistentemente, a Azul sempre favorece soluções amigáveis e comerciais que maximizam valor para todos os seus stakeholders”, afirma.

A Azul informou ainda que possui a capacidade adicional de captação de recursos, utilizando a Azul Cargo como garantia primária, de até US$ 800 milhões, além de outras fontes de liquidez, lembrando que o Congresso aprovou um projeto que facilita o acesso das companhias aéreas a linhas de crédito com apoio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

A empresa ainda informou que está mantendo diálogos com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol, sobre possíveis parcerias ou fusões com a companhia, mas que ainda não há nenhum acordo firmado.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - As ações da Azul fecharam o pregão na B3, a Bolsa de São Paulo, em queda de 24,14%, a R$ 5,50, depois de chegarem a cair 26,2% nesta quinta-feira, 29, após os rumores de que a companhia aérea considera uma oferta de ações e um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o chamado Chapter 11, como opções para lidar com sua dívida. A informação foi publicada pela Bloomberg Línea.

A empresa teve uma perda de cerca de R$ 571 milhões em valor de mercado nesta quinta, e agora vale R$ 1,87 bilhão. As ações da Azul lideraram o ranking de maiores baixas do Ibovespa, e os papéis da companhia chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida.

Em comunicado, a Azul informou que os rumores se devem a notícias mal-interpretadas e que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez, em resposta aos desafios econômicos atuais.

A empresa, que está trabalhando com o Citigroup, tenta evitar o Chapter 11 e foca em uma potencial fusão com a Gol, segundo notícias divulgadas nesta quinta. Outra alternativa é a emissão de novas dívidas pela unidade de carga da Azul. A companhia busca maneiras de convencer os credores de que uma fusão reduziria sua dívida e melhoraria as perspectivas de crescimento.

Azul informou que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez Foto: Fabio Motta/Estadão

Ilan Abertman, analista da Ativa Investimentos, avalia que a notícia sobre a Azul não era de todo inesperada pelo mercado, dado o nível de alavancagem da empresa e o cenário desafiador para o setor, com dólar e combustíveis em alta. “Assusta o mercado porque esses termos (do atual acordo com os credores) devem ser revistos e será pior tanto para a companhia quanto para os acionistas minoritários, mas ninguém sabe como vai ser. As ações da Azul devem ficar voláteis ao longo dos próximos dias também”, afirma.

No acordo firmado com os credores, no ano passado, arrendadores e fabricantes concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a R$ 36 por ação, representando “uma grande diferença entre a expectativa da companhia e o que de fato temos hoje (cotação de tela)”, diz o analista.

Os rumores de crise financeira foram recebidos com preocupação pela parte do governo que acompanha o setor aéreo. Ao Estadão/Broadcast, um representante do alto escalão disse que a demanda da companhia por liquidez se assemelha ao observado nas operações da Gol.

O volume de recursos necessário para o pagamento de dívidas já adiadas, segundo essa pessoa, supera a capacidade das políticas estatais de socorro em curso. A viabilização da linha de crédito de R$ 5 bilhões, que passou na quarta-feira, 28, pelo Congresso, “é apenas um respiro”, afirma.

Segundo esse integrante do governo, o que Gol e Azul precisam é de “cash”, liquidez, já que as dívidas estão vencendo, e os credores, fazendo pressão. A Gol recorreu ao Chapter 11, que deu uma folga temporária nessa pressão enquanto a empresa se reestrutura.

No ano passado, a Azul conseguiu adiar o vencimento de suas dívidas por meio de uma troca de títulos. A empresa deve pagar R$ 382 milhões em títulos que vencem ainda em 2024, além de US$ 550 milhões distribuídos ao longo dos próximos quatro anos.

Na agenda de socorro do governo, além da linha de crédito, estão em andamento diálogos para redução do combustível de aviação (QAV) e de redução da judicialização de clientes contra as companhias. Essas medidas são vistas como de pouca capacidade para resolver o desequilíbrio observado com Gol e Azul.

Novo plano estratégico

A Azul informou nesta quinta que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez. Sobre os rumores de que estaria considerando uma oferta de ações e proteção contra credores nos EUA, a empresa disse que as notícias foram mal-interpretadas.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que está em negociações com seus principais stakeholders (partes interessadas) para otimizar a estrutura de equity (participação acionária), seguindo o plano de otimização de capital do ano passado.

“Os stakeholders estão demonstrando apoio e as negociações estão avançando na direção de melhores resultados para todas as partes. Como temos demonstrado consistentemente, a Azul sempre favorece soluções amigáveis e comerciais que maximizam valor para todos os seus stakeholders”, afirma.

A Azul informou ainda que possui a capacidade adicional de captação de recursos, utilizando a Azul Cargo como garantia primária, de até US$ 800 milhões, além de outras fontes de liquidez, lembrando que o Congresso aprovou um projeto que facilita o acesso das companhias aéreas a linhas de crédito com apoio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

A empresa ainda informou que está mantendo diálogos com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol, sobre possíveis parcerias ou fusões com a companhia, mas que ainda não há nenhum acordo firmado.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - As ações da Azul fecharam o pregão na B3, a Bolsa de São Paulo, em queda de 24,14%, a R$ 5,50, depois de chegarem a cair 26,2% nesta quinta-feira, 29, após os rumores de que a companhia aérea considera uma oferta de ações e um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o chamado Chapter 11, como opções para lidar com sua dívida. A informação foi publicada pela Bloomberg Línea.

A empresa teve uma perda de cerca de R$ 571 milhões em valor de mercado nesta quinta, e agora vale R$ 1,87 bilhão. As ações da Azul lideraram o ranking de maiores baixas do Ibovespa, e os papéis da companhia chegaram a entrar em leilão por oscilação máxima permitida.

Em comunicado, a Azul informou que os rumores se devem a notícias mal-interpretadas e que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez, em resposta aos desafios econômicos atuais.

A empresa, que está trabalhando com o Citigroup, tenta evitar o Chapter 11 e foca em uma potencial fusão com a Gol, segundo notícias divulgadas nesta quinta. Outra alternativa é a emissão de novas dívidas pela unidade de carga da Azul. A companhia busca maneiras de convencer os credores de que uma fusão reduziria sua dívida e melhoraria as perspectivas de crescimento.

Azul informou que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez Foto: Fabio Motta/Estadão

Ilan Abertman, analista da Ativa Investimentos, avalia que a notícia sobre a Azul não era de todo inesperada pelo mercado, dado o nível de alavancagem da empresa e o cenário desafiador para o setor, com dólar e combustíveis em alta. “Assusta o mercado porque esses termos (do atual acordo com os credores) devem ser revistos e será pior tanto para a companhia quanto para os acionistas minoritários, mas ninguém sabe como vai ser. As ações da Azul devem ficar voláteis ao longo dos próximos dias também”, afirma.

No acordo firmado com os credores, no ano passado, arrendadores e fabricantes concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a R$ 36 por ação, representando “uma grande diferença entre a expectativa da companhia e o que de fato temos hoje (cotação de tela)”, diz o analista.

Os rumores de crise financeira foram recebidos com preocupação pela parte do governo que acompanha o setor aéreo. Ao Estadão/Broadcast, um representante do alto escalão disse que a demanda da companhia por liquidez se assemelha ao observado nas operações da Gol.

O volume de recursos necessário para o pagamento de dívidas já adiadas, segundo essa pessoa, supera a capacidade das políticas estatais de socorro em curso. A viabilização da linha de crédito de R$ 5 bilhões, que passou na quarta-feira, 28, pelo Congresso, “é apenas um respiro”, afirma.

Segundo esse integrante do governo, o que Gol e Azul precisam é de “cash”, liquidez, já que as dívidas estão vencendo, e os credores, fazendo pressão. A Gol recorreu ao Chapter 11, que deu uma folga temporária nessa pressão enquanto a empresa se reestrutura.

No ano passado, a Azul conseguiu adiar o vencimento de suas dívidas por meio de uma troca de títulos. A empresa deve pagar R$ 382 milhões em títulos que vencem ainda em 2024, além de US$ 550 milhões distribuídos ao longo dos próximos quatro anos.

Na agenda de socorro do governo, além da linha de crédito, estão em andamento diálogos para redução do combustível de aviação (QAV) e de redução da judicialização de clientes contra as companhias. Essas medidas são vistas como de pouca capacidade para resolver o desequilíbrio observado com Gol e Azul.

Novo plano estratégico

A Azul informou nesta quinta que desenvolveu um novo plano estratégico para melhorar sua estrutura de capital e liquidez. Sobre os rumores de que estaria considerando uma oferta de ações e proteção contra credores nos EUA, a empresa disse que as notícias foram mal-interpretadas.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que está em negociações com seus principais stakeholders (partes interessadas) para otimizar a estrutura de equity (participação acionária), seguindo o plano de otimização de capital do ano passado.

“Os stakeholders estão demonstrando apoio e as negociações estão avançando na direção de melhores resultados para todas as partes. Como temos demonstrado consistentemente, a Azul sempre favorece soluções amigáveis e comerciais que maximizam valor para todos os seus stakeholders”, afirma.

A Azul informou ainda que possui a capacidade adicional de captação de recursos, utilizando a Azul Cargo como garantia primária, de até US$ 800 milhões, além de outras fontes de liquidez, lembrando que o Congresso aprovou um projeto que facilita o acesso das companhias aéreas a linhas de crédito com apoio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

A empresa ainda informou que está mantendo diálogos com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol, sobre possíveis parcerias ou fusões com a companhia, mas que ainda não há nenhum acordo firmado.

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