Repórter especial de economia em Brasília

Promessa eleitoral de corrigir tabela do IR já foi feita, mas nunca cumprida por nenhum candidato


Candidatos tratam os eleitores com a certeza de que eles gostam de ser enganados

Por Adriana Fernandes
Atualização:

Para quem acompanha a política econômica de perto há 25 anos, é desanimador ver que os primeiros dias da campanha eleitoral para a presidência da República tenham sido marcados por promessas velhas e empacotadas para enganar os eleitores. A mais emblemática delas é a promessa de correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Nas eleições de 2018, esse foi o tema que “dominou” a campanha e as promessas na reta final da campanha. Na época, Bolsonaro foi o primeiro a prometer a correção da faixa de isenção para cinco salários mínimos. Fernando Haddad logo seguiu o seu adversário fazendo a mesma promessa.

Jair Bolsonaro poderia ter trabalhado para corrigir a tabela do IR logo no início do seu governo, mas não o fez; agora, repete a mesma promessa durante a campanha de reeleição  Foto: Dida Sampaio/Estadão - 15/7/2020
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Agora, o tema volta à tona como se fosse ponto central e decisivo para os rumos do País. Bolsonaro prometeu e não fez nenhuma correção. Zero. Poderia ter começado a corrigir a tabela desde o início do seu mandato.

Em 2022, promoveu diversas benesses: aumentou o dinheiro para emendas parlamentares secretas, concedeu subsídios de todos os tipos, não trabalhou nenhum minuto sequer para cortar renúncias tributárias e “esqueceu” de cumprir a promessa no último ano do seu governo.

A proposta de correção da faixa de isenção chegou a ser incluída no projeto de reforma do Imposto de Renda, parado no Senado. O aumento previsto é de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.

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A campanha oficial começa e é o mesmo repeteco. Bolsonaro protocolou no TSE o programa com a previsão de isenção de até cinco salários mínimos. Não definiu a fonte de recursos. Foi uma decisão de última hora. A minuta preliminar do programa previa a isenção até R$ 2,5 mil mensais.

O ex-presidente Lula seguiu o mesmo caminho. Falou que quer isentar a contribuição do para quem ganha até R$ 5 mil.

Nenhum dos dois cumprirá a promessa, se forem eleitos. Não apenas porque a correção para R$ 5 mil custa muito caro, mas a razão é que do ponto de vista tributário há outras prioridades para garantir maior eficiência e progressividade ao sistema do que reajuste a tabela nessa magnitude. Por mais que a tabela esteja defasada.

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Lula sabe disso porque esse tema é muito debatido pelos economistas ligados ao partido que trabalham nesse tema.

Os dois buscam apoio da classe média com esse tipo de promessa. É natural que os candidatos, a poucas semanas da eleição, não queiram dar detalhes de medidas econômicas para não desagradar, mas um debate econômico para o futuro do País nos próximos anos nesse nível é muito raso.

Os candidatos tratam os eleitores brasileiros com a certeza de que eles gostam mesmo é de ser enganados. Tudo indica que é a pura verdade.

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O festival de promessas de redução de impostos foi disparado na eleição. Candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o tom. Prometeu um “revogaço” de impostos no maior Estado do País. Quem acredita?

Para quem acompanha a política econômica de perto há 25 anos, é desanimador ver que os primeiros dias da campanha eleitoral para a presidência da República tenham sido marcados por promessas velhas e empacotadas para enganar os eleitores. A mais emblemática delas é a promessa de correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Nas eleições de 2018, esse foi o tema que “dominou” a campanha e as promessas na reta final da campanha. Na época, Bolsonaro foi o primeiro a prometer a correção da faixa de isenção para cinco salários mínimos. Fernando Haddad logo seguiu o seu adversário fazendo a mesma promessa.

Jair Bolsonaro poderia ter trabalhado para corrigir a tabela do IR logo no início do seu governo, mas não o fez; agora, repete a mesma promessa durante a campanha de reeleição  Foto: Dida Sampaio/Estadão - 15/7/2020

Agora, o tema volta à tona como se fosse ponto central e decisivo para os rumos do País. Bolsonaro prometeu e não fez nenhuma correção. Zero. Poderia ter começado a corrigir a tabela desde o início do seu mandato.

Em 2022, promoveu diversas benesses: aumentou o dinheiro para emendas parlamentares secretas, concedeu subsídios de todos os tipos, não trabalhou nenhum minuto sequer para cortar renúncias tributárias e “esqueceu” de cumprir a promessa no último ano do seu governo.

A proposta de correção da faixa de isenção chegou a ser incluída no projeto de reforma do Imposto de Renda, parado no Senado. O aumento previsto é de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.

A campanha oficial começa e é o mesmo repeteco. Bolsonaro protocolou no TSE o programa com a previsão de isenção de até cinco salários mínimos. Não definiu a fonte de recursos. Foi uma decisão de última hora. A minuta preliminar do programa previa a isenção até R$ 2,5 mil mensais.

O ex-presidente Lula seguiu o mesmo caminho. Falou que quer isentar a contribuição do para quem ganha até R$ 5 mil.

Nenhum dos dois cumprirá a promessa, se forem eleitos. Não apenas porque a correção para R$ 5 mil custa muito caro, mas a razão é que do ponto de vista tributário há outras prioridades para garantir maior eficiência e progressividade ao sistema do que reajuste a tabela nessa magnitude. Por mais que a tabela esteja defasada.

Lula sabe disso porque esse tema é muito debatido pelos economistas ligados ao partido que trabalham nesse tema.

Os dois buscam apoio da classe média com esse tipo de promessa. É natural que os candidatos, a poucas semanas da eleição, não queiram dar detalhes de medidas econômicas para não desagradar, mas um debate econômico para o futuro do País nos próximos anos nesse nível é muito raso.

Os candidatos tratam os eleitores brasileiros com a certeza de que eles gostam mesmo é de ser enganados. Tudo indica que é a pura verdade.

O festival de promessas de redução de impostos foi disparado na eleição. Candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o tom. Prometeu um “revogaço” de impostos no maior Estado do País. Quem acredita?

Para quem acompanha a política econômica de perto há 25 anos, é desanimador ver que os primeiros dias da campanha eleitoral para a presidência da República tenham sido marcados por promessas velhas e empacotadas para enganar os eleitores. A mais emblemática delas é a promessa de correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Nas eleições de 2018, esse foi o tema que “dominou” a campanha e as promessas na reta final da campanha. Na época, Bolsonaro foi o primeiro a prometer a correção da faixa de isenção para cinco salários mínimos. Fernando Haddad logo seguiu o seu adversário fazendo a mesma promessa.

Jair Bolsonaro poderia ter trabalhado para corrigir a tabela do IR logo no início do seu governo, mas não o fez; agora, repete a mesma promessa durante a campanha de reeleição  Foto: Dida Sampaio/Estadão - 15/7/2020

Agora, o tema volta à tona como se fosse ponto central e decisivo para os rumos do País. Bolsonaro prometeu e não fez nenhuma correção. Zero. Poderia ter começado a corrigir a tabela desde o início do seu mandato.

Em 2022, promoveu diversas benesses: aumentou o dinheiro para emendas parlamentares secretas, concedeu subsídios de todos os tipos, não trabalhou nenhum minuto sequer para cortar renúncias tributárias e “esqueceu” de cumprir a promessa no último ano do seu governo.

A proposta de correção da faixa de isenção chegou a ser incluída no projeto de reforma do Imposto de Renda, parado no Senado. O aumento previsto é de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.

A campanha oficial começa e é o mesmo repeteco. Bolsonaro protocolou no TSE o programa com a previsão de isenção de até cinco salários mínimos. Não definiu a fonte de recursos. Foi uma decisão de última hora. A minuta preliminar do programa previa a isenção até R$ 2,5 mil mensais.

O ex-presidente Lula seguiu o mesmo caminho. Falou que quer isentar a contribuição do para quem ganha até R$ 5 mil.

Nenhum dos dois cumprirá a promessa, se forem eleitos. Não apenas porque a correção para R$ 5 mil custa muito caro, mas a razão é que do ponto de vista tributário há outras prioridades para garantir maior eficiência e progressividade ao sistema do que reajuste a tabela nessa magnitude. Por mais que a tabela esteja defasada.

Lula sabe disso porque esse tema é muito debatido pelos economistas ligados ao partido que trabalham nesse tema.

Os dois buscam apoio da classe média com esse tipo de promessa. É natural que os candidatos, a poucas semanas da eleição, não queiram dar detalhes de medidas econômicas para não desagradar, mas um debate econômico para o futuro do País nos próximos anos nesse nível é muito raso.

Os candidatos tratam os eleitores brasileiros com a certeza de que eles gostam mesmo é de ser enganados. Tudo indica que é a pura verdade.

O festival de promessas de redução de impostos foi disparado na eleição. Candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o tom. Prometeu um “revogaço” de impostos no maior Estado do País. Quem acredita?

Para quem acompanha a política econômica de perto há 25 anos, é desanimador ver que os primeiros dias da campanha eleitoral para a presidência da República tenham sido marcados por promessas velhas e empacotadas para enganar os eleitores. A mais emblemática delas é a promessa de correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Nas eleições de 2018, esse foi o tema que “dominou” a campanha e as promessas na reta final da campanha. Na época, Bolsonaro foi o primeiro a prometer a correção da faixa de isenção para cinco salários mínimos. Fernando Haddad logo seguiu o seu adversário fazendo a mesma promessa.

Jair Bolsonaro poderia ter trabalhado para corrigir a tabela do IR logo no início do seu governo, mas não o fez; agora, repete a mesma promessa durante a campanha de reeleição  Foto: Dida Sampaio/Estadão - 15/7/2020

Agora, o tema volta à tona como se fosse ponto central e decisivo para os rumos do País. Bolsonaro prometeu e não fez nenhuma correção. Zero. Poderia ter começado a corrigir a tabela desde o início do seu mandato.

Em 2022, promoveu diversas benesses: aumentou o dinheiro para emendas parlamentares secretas, concedeu subsídios de todos os tipos, não trabalhou nenhum minuto sequer para cortar renúncias tributárias e “esqueceu” de cumprir a promessa no último ano do seu governo.

A proposta de correção da faixa de isenção chegou a ser incluída no projeto de reforma do Imposto de Renda, parado no Senado. O aumento previsto é de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.

A campanha oficial começa e é o mesmo repeteco. Bolsonaro protocolou no TSE o programa com a previsão de isenção de até cinco salários mínimos. Não definiu a fonte de recursos. Foi uma decisão de última hora. A minuta preliminar do programa previa a isenção até R$ 2,5 mil mensais.

O ex-presidente Lula seguiu o mesmo caminho. Falou que quer isentar a contribuição do para quem ganha até R$ 5 mil.

Nenhum dos dois cumprirá a promessa, se forem eleitos. Não apenas porque a correção para R$ 5 mil custa muito caro, mas a razão é que do ponto de vista tributário há outras prioridades para garantir maior eficiência e progressividade ao sistema do que reajuste a tabela nessa magnitude. Por mais que a tabela esteja defasada.

Lula sabe disso porque esse tema é muito debatido pelos economistas ligados ao partido que trabalham nesse tema.

Os dois buscam apoio da classe média com esse tipo de promessa. É natural que os candidatos, a poucas semanas da eleição, não queiram dar detalhes de medidas econômicas para não desagradar, mas um debate econômico para o futuro do País nos próximos anos nesse nível é muito raso.

Os candidatos tratam os eleitores brasileiros com a certeza de que eles gostam mesmo é de ser enganados. Tudo indica que é a pura verdade.

O festival de promessas de redução de impostos foi disparado na eleição. Candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o tom. Prometeu um “revogaço” de impostos no maior Estado do País. Quem acredita?

Para quem acompanha a política econômica de perto há 25 anos, é desanimador ver que os primeiros dias da campanha eleitoral para a presidência da República tenham sido marcados por promessas velhas e empacotadas para enganar os eleitores. A mais emblemática delas é a promessa de correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Nas eleições de 2018, esse foi o tema que “dominou” a campanha e as promessas na reta final da campanha. Na época, Bolsonaro foi o primeiro a prometer a correção da faixa de isenção para cinco salários mínimos. Fernando Haddad logo seguiu o seu adversário fazendo a mesma promessa.

Jair Bolsonaro poderia ter trabalhado para corrigir a tabela do IR logo no início do seu governo, mas não o fez; agora, repete a mesma promessa durante a campanha de reeleição  Foto: Dida Sampaio/Estadão - 15/7/2020

Agora, o tema volta à tona como se fosse ponto central e decisivo para os rumos do País. Bolsonaro prometeu e não fez nenhuma correção. Zero. Poderia ter começado a corrigir a tabela desde o início do seu mandato.

Em 2022, promoveu diversas benesses: aumentou o dinheiro para emendas parlamentares secretas, concedeu subsídios de todos os tipos, não trabalhou nenhum minuto sequer para cortar renúncias tributárias e “esqueceu” de cumprir a promessa no último ano do seu governo.

A proposta de correção da faixa de isenção chegou a ser incluída no projeto de reforma do Imposto de Renda, parado no Senado. O aumento previsto é de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.

A campanha oficial começa e é o mesmo repeteco. Bolsonaro protocolou no TSE o programa com a previsão de isenção de até cinco salários mínimos. Não definiu a fonte de recursos. Foi uma decisão de última hora. A minuta preliminar do programa previa a isenção até R$ 2,5 mil mensais.

O ex-presidente Lula seguiu o mesmo caminho. Falou que quer isentar a contribuição do para quem ganha até R$ 5 mil.

Nenhum dos dois cumprirá a promessa, se forem eleitos. Não apenas porque a correção para R$ 5 mil custa muito caro, mas a razão é que do ponto de vista tributário há outras prioridades para garantir maior eficiência e progressividade ao sistema do que reajuste a tabela nessa magnitude. Por mais que a tabela esteja defasada.

Lula sabe disso porque esse tema é muito debatido pelos economistas ligados ao partido que trabalham nesse tema.

Os dois buscam apoio da classe média com esse tipo de promessa. É natural que os candidatos, a poucas semanas da eleição, não queiram dar detalhes de medidas econômicas para não desagradar, mas um debate econômico para o futuro do País nos próximos anos nesse nível é muito raso.

Os candidatos tratam os eleitores brasileiros com a certeza de que eles gostam mesmo é de ser enganados. Tudo indica que é a pura verdade.

O festival de promessas de redução de impostos foi disparado na eleição. Candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o tom. Prometeu um “revogaço” de impostos no maior Estado do País. Quem acredita?

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