Repórter especial de economia em Brasília

O ruído com a fala de Nelson Barbosa e a matemática da PEC da Transição


Fala de Barbosa causou incômodo porque foi interpretada como um limite para o tamanho do ‘cheque’ de gastos da PEC

Por Adriana Fernandes

Números divulgados pelo Ministério da Economia corroboraram cálculos da equipe do governo eleito, que negocia a PEC da Transição, de que um gasto extra de R$ 150 bilhões em 2023 não representaria uma expansão de despesas em relação a 2022.

Para os negociadores, um gasto adicional de R$ 150 bilhões seria o valor considerado “neutro” do ponto de vista fiscal em 2023 para a PEC. Ou seja, sem ocasionar o que os economistas chamam de impulso fiscal expansionista.

Os R$ 150 bilhões contrastam com o número apresentado por Nelson Barbosa, integrante do quarteto de economistas da transição. Em meio à negociação, Nelson disse essa semana que a elevação de gastos em até R$ 136 bilhões no ano que vem não significaria aumento de despesas na proporção do PIB em relação a 2022.

continua após a publicidade

A fala de Nelson causou incômodo aos negociadores políticos da PEC no Congresso porque foi interpretada pelo mercado financeiro com um limite para o tamanho do “cheque” de gastos da PEC.

Causou ruído nas negociações num momento delicado em que se dá um jogo de estica e puxa para desidratar a PEC. Essa disputa não é só econômica, mas também política para as relações de Lula com o Congresso no início do seu governo.

Antes de integrar a transição, o ex-ministro da Fazenda defendeu publicamente um gasto de R$ 200 bilhões. Valor necessário para Lula não ter que ficar depois de pires na mão com o Congresso.

continua após a publicidade

O valor da alta de gastos com a PEC é o ponto mais sensível das negociações. O texto prevê até agora um gasto de R$ 198 bilhões. As lideranças partidárias já avisaram que do jeito que está a PEC não passa fácil. O valor posto na mesa por Nelson foi mais um ingrediente nas negociações.

Nelson Barbosa; Ministério da Economia e governo eleito concordam que gasto extra de R$ 150 bi em 2023 não representaria expansão de despesas.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dados do quinto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso na terça passada, apontam que as despesas do governo em 2022 vão ficar em 19% do Produto Interno Bruto (PIB).

continua após a publicidade

Já o projeto de Orçamento de 2023, que chegou ao Congresso em agosto, prevê um total de despesas de 17,58% do PIB. Uma diferença próxima de R$ 150 bilhões para que o nível de despesas feche 2023 em patamar ao que se estima que Bolsonaro deixará as contas públicas em 31 de dezembro.

É claro que o PIB de 2023 é o fator de incerteza e pode mudar em relação às previsões do Orçamento, mas o entendimento dos negociadores é que a política econômica de Lula deve ajudar no crescimento, inclusive pelos efeitos da própria PEC.

O valor citado por Barbosa é próximo aos R$ 130 bilhões que o quarteto de economistas discutiu no início dos debates internos do grupo depois da sua nomeação por Geraldo Alckmin.

Números divulgados pelo Ministério da Economia corroboraram cálculos da equipe do governo eleito, que negocia a PEC da Transição, de que um gasto extra de R$ 150 bilhões em 2023 não representaria uma expansão de despesas em relação a 2022.

Para os negociadores, um gasto adicional de R$ 150 bilhões seria o valor considerado “neutro” do ponto de vista fiscal em 2023 para a PEC. Ou seja, sem ocasionar o que os economistas chamam de impulso fiscal expansionista.

Os R$ 150 bilhões contrastam com o número apresentado por Nelson Barbosa, integrante do quarteto de economistas da transição. Em meio à negociação, Nelson disse essa semana que a elevação de gastos em até R$ 136 bilhões no ano que vem não significaria aumento de despesas na proporção do PIB em relação a 2022.

A fala de Nelson causou incômodo aos negociadores políticos da PEC no Congresso porque foi interpretada pelo mercado financeiro com um limite para o tamanho do “cheque” de gastos da PEC.

Causou ruído nas negociações num momento delicado em que se dá um jogo de estica e puxa para desidratar a PEC. Essa disputa não é só econômica, mas também política para as relações de Lula com o Congresso no início do seu governo.

Antes de integrar a transição, o ex-ministro da Fazenda defendeu publicamente um gasto de R$ 200 bilhões. Valor necessário para Lula não ter que ficar depois de pires na mão com o Congresso.

O valor da alta de gastos com a PEC é o ponto mais sensível das negociações. O texto prevê até agora um gasto de R$ 198 bilhões. As lideranças partidárias já avisaram que do jeito que está a PEC não passa fácil. O valor posto na mesa por Nelson foi mais um ingrediente nas negociações.

Nelson Barbosa; Ministério da Economia e governo eleito concordam que gasto extra de R$ 150 bi em 2023 não representaria expansão de despesas.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dados do quinto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso na terça passada, apontam que as despesas do governo em 2022 vão ficar em 19% do Produto Interno Bruto (PIB).

Já o projeto de Orçamento de 2023, que chegou ao Congresso em agosto, prevê um total de despesas de 17,58% do PIB. Uma diferença próxima de R$ 150 bilhões para que o nível de despesas feche 2023 em patamar ao que se estima que Bolsonaro deixará as contas públicas em 31 de dezembro.

É claro que o PIB de 2023 é o fator de incerteza e pode mudar em relação às previsões do Orçamento, mas o entendimento dos negociadores é que a política econômica de Lula deve ajudar no crescimento, inclusive pelos efeitos da própria PEC.

O valor citado por Barbosa é próximo aos R$ 130 bilhões que o quarteto de economistas discutiu no início dos debates internos do grupo depois da sua nomeação por Geraldo Alckmin.

Números divulgados pelo Ministério da Economia corroboraram cálculos da equipe do governo eleito, que negocia a PEC da Transição, de que um gasto extra de R$ 150 bilhões em 2023 não representaria uma expansão de despesas em relação a 2022.

Para os negociadores, um gasto adicional de R$ 150 bilhões seria o valor considerado “neutro” do ponto de vista fiscal em 2023 para a PEC. Ou seja, sem ocasionar o que os economistas chamam de impulso fiscal expansionista.

Os R$ 150 bilhões contrastam com o número apresentado por Nelson Barbosa, integrante do quarteto de economistas da transição. Em meio à negociação, Nelson disse essa semana que a elevação de gastos em até R$ 136 bilhões no ano que vem não significaria aumento de despesas na proporção do PIB em relação a 2022.

A fala de Nelson causou incômodo aos negociadores políticos da PEC no Congresso porque foi interpretada pelo mercado financeiro com um limite para o tamanho do “cheque” de gastos da PEC.

Causou ruído nas negociações num momento delicado em que se dá um jogo de estica e puxa para desidratar a PEC. Essa disputa não é só econômica, mas também política para as relações de Lula com o Congresso no início do seu governo.

Antes de integrar a transição, o ex-ministro da Fazenda defendeu publicamente um gasto de R$ 200 bilhões. Valor necessário para Lula não ter que ficar depois de pires na mão com o Congresso.

O valor da alta de gastos com a PEC é o ponto mais sensível das negociações. O texto prevê até agora um gasto de R$ 198 bilhões. As lideranças partidárias já avisaram que do jeito que está a PEC não passa fácil. O valor posto na mesa por Nelson foi mais um ingrediente nas negociações.

Nelson Barbosa; Ministério da Economia e governo eleito concordam que gasto extra de R$ 150 bi em 2023 não representaria expansão de despesas.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dados do quinto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso na terça passada, apontam que as despesas do governo em 2022 vão ficar em 19% do Produto Interno Bruto (PIB).

Já o projeto de Orçamento de 2023, que chegou ao Congresso em agosto, prevê um total de despesas de 17,58% do PIB. Uma diferença próxima de R$ 150 bilhões para que o nível de despesas feche 2023 em patamar ao que se estima que Bolsonaro deixará as contas públicas em 31 de dezembro.

É claro que o PIB de 2023 é o fator de incerteza e pode mudar em relação às previsões do Orçamento, mas o entendimento dos negociadores é que a política econômica de Lula deve ajudar no crescimento, inclusive pelos efeitos da própria PEC.

O valor citado por Barbosa é próximo aos R$ 130 bilhões que o quarteto de economistas discutiu no início dos debates internos do grupo depois da sua nomeação por Geraldo Alckmin.

Números divulgados pelo Ministério da Economia corroboraram cálculos da equipe do governo eleito, que negocia a PEC da Transição, de que um gasto extra de R$ 150 bilhões em 2023 não representaria uma expansão de despesas em relação a 2022.

Para os negociadores, um gasto adicional de R$ 150 bilhões seria o valor considerado “neutro” do ponto de vista fiscal em 2023 para a PEC. Ou seja, sem ocasionar o que os economistas chamam de impulso fiscal expansionista.

Os R$ 150 bilhões contrastam com o número apresentado por Nelson Barbosa, integrante do quarteto de economistas da transição. Em meio à negociação, Nelson disse essa semana que a elevação de gastos em até R$ 136 bilhões no ano que vem não significaria aumento de despesas na proporção do PIB em relação a 2022.

A fala de Nelson causou incômodo aos negociadores políticos da PEC no Congresso porque foi interpretada pelo mercado financeiro com um limite para o tamanho do “cheque” de gastos da PEC.

Causou ruído nas negociações num momento delicado em que se dá um jogo de estica e puxa para desidratar a PEC. Essa disputa não é só econômica, mas também política para as relações de Lula com o Congresso no início do seu governo.

Antes de integrar a transição, o ex-ministro da Fazenda defendeu publicamente um gasto de R$ 200 bilhões. Valor necessário para Lula não ter que ficar depois de pires na mão com o Congresso.

O valor da alta de gastos com a PEC é o ponto mais sensível das negociações. O texto prevê até agora um gasto de R$ 198 bilhões. As lideranças partidárias já avisaram que do jeito que está a PEC não passa fácil. O valor posto na mesa por Nelson foi mais um ingrediente nas negociações.

Nelson Barbosa; Ministério da Economia e governo eleito concordam que gasto extra de R$ 150 bi em 2023 não representaria expansão de despesas.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dados do quinto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso na terça passada, apontam que as despesas do governo em 2022 vão ficar em 19% do Produto Interno Bruto (PIB).

Já o projeto de Orçamento de 2023, que chegou ao Congresso em agosto, prevê um total de despesas de 17,58% do PIB. Uma diferença próxima de R$ 150 bilhões para que o nível de despesas feche 2023 em patamar ao que se estima que Bolsonaro deixará as contas públicas em 31 de dezembro.

É claro que o PIB de 2023 é o fator de incerteza e pode mudar em relação às previsões do Orçamento, mas o entendimento dos negociadores é que a política econômica de Lula deve ajudar no crescimento, inclusive pelos efeitos da própria PEC.

O valor citado por Barbosa é próximo aos R$ 130 bilhões que o quarteto de economistas discutiu no início dos debates internos do grupo depois da sua nomeação por Geraldo Alckmin.

Números divulgados pelo Ministério da Economia corroboraram cálculos da equipe do governo eleito, que negocia a PEC da Transição, de que um gasto extra de R$ 150 bilhões em 2023 não representaria uma expansão de despesas em relação a 2022.

Para os negociadores, um gasto adicional de R$ 150 bilhões seria o valor considerado “neutro” do ponto de vista fiscal em 2023 para a PEC. Ou seja, sem ocasionar o que os economistas chamam de impulso fiscal expansionista.

Os R$ 150 bilhões contrastam com o número apresentado por Nelson Barbosa, integrante do quarteto de economistas da transição. Em meio à negociação, Nelson disse essa semana que a elevação de gastos em até R$ 136 bilhões no ano que vem não significaria aumento de despesas na proporção do PIB em relação a 2022.

A fala de Nelson causou incômodo aos negociadores políticos da PEC no Congresso porque foi interpretada pelo mercado financeiro com um limite para o tamanho do “cheque” de gastos da PEC.

Causou ruído nas negociações num momento delicado em que se dá um jogo de estica e puxa para desidratar a PEC. Essa disputa não é só econômica, mas também política para as relações de Lula com o Congresso no início do seu governo.

Antes de integrar a transição, o ex-ministro da Fazenda defendeu publicamente um gasto de R$ 200 bilhões. Valor necessário para Lula não ter que ficar depois de pires na mão com o Congresso.

O valor da alta de gastos com a PEC é o ponto mais sensível das negociações. O texto prevê até agora um gasto de R$ 198 bilhões. As lideranças partidárias já avisaram que do jeito que está a PEC não passa fácil. O valor posto na mesa por Nelson foi mais um ingrediente nas negociações.

Nelson Barbosa; Ministério da Economia e governo eleito concordam que gasto extra de R$ 150 bi em 2023 não representaria expansão de despesas.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dados do quinto Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso na terça passada, apontam que as despesas do governo em 2022 vão ficar em 19% do Produto Interno Bruto (PIB).

Já o projeto de Orçamento de 2023, que chegou ao Congresso em agosto, prevê um total de despesas de 17,58% do PIB. Uma diferença próxima de R$ 150 bilhões para que o nível de despesas feche 2023 em patamar ao que se estima que Bolsonaro deixará as contas públicas em 31 de dezembro.

É claro que o PIB de 2023 é o fator de incerteza e pode mudar em relação às previsões do Orçamento, mas o entendimento dos negociadores é que a política econômica de Lula deve ajudar no crescimento, inclusive pelos efeitos da própria PEC.

O valor citado por Barbosa é próximo aos R$ 130 bilhões que o quarteto de economistas discutiu no início dos debates internos do grupo depois da sua nomeação por Geraldo Alckmin.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.