Repórter especial de economia em Brasília

Pedido do governo ao STF para ‘despedalar’ precatórios pode custar caro para Haddad


Ministério da Fazenda entrou com ação no STF para alterar ‘PEC do Calote’ do governo anterior; outras pastas não embarcaram nessa solução

Por Adriana Fernandes
Atualização:

Pode custar caro para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter colocado na mesa agora uma proposta de solução via Supremo Tribunal Federal para o estoque bilionário acumulado de despesas não pagas com precatórios, criado pela “pedalada” da PEC do Calote.

A proposta de despedalada dos precatórios, antecipada pelo Estadão na segunda-feira, não foi bem articulada dentro do governo e muito menos no Congresso, onde os políticos fazem operação tartaruga — ou, melhor dizendo, paralisação das votações para pressionar, de um lado, por cargos e, de outro, por insatisfação com a ação do STF.

Boa parte dos técnicos do Ministério da Fazenda tem restrições à proposta da equipe de Haddad e da Advocacia-Geral da União de transformar a parcela de juros dos precatórios em despesa financeira — portanto, fora do cálculo de resultado primário das contas públicas.

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O ministério do Planejamento e Orçamento, da ministra Simone Tebet, nem assinou o documento por não concordar com essa reclassificação e preferir outra alternativa para resolver o problema.

E, no Palácio do Planalto, também há muitos senões sobre o caminho adotado — uma prova que o modelo para despedalar não estava redondo.

Ministério da Fazenda, comandado por Haddad, tentou resolver problema dos Precatórios na Justiça; pasta do Planejamento e Orçamento, liderada por Simone Tebet, não assinou o documento Foto: Diogo Zacarias / ME
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O Banco Central, que calcula o resultado das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais com base em parâmetros internacionais, também não concorda com a mudança. O presidente Roberto Campos Neto, que participou de audiência pública na Câmara, em conversa reservada com parlamentares reforçou que precatório é despesa primária e não pode ser classificada como financeira.

No Congresso, a proposta deu mais munição ao movimento de rebelião de lideranças da direita contra o que chamam de ditadura do STF. Justamente o Poder que Haddad escolheu para buscar um acordo para os precatórios, menos de dois anos depois de o Congresso ter mudado a forma de pagamento dessas despesas. Lideranças dizem que qualquer mudança deverá passar pelo Congresso.

Se é verdade o que diz o time de Haddad, de que a solução não foi apresentada para ajudar o governo a melhorar o resultado das contas públicas, ela não precisaria ter sido colocada agora. Ainda mais num momento tão difícil para o pacote de medidas tributárias avançar. Sem esse pacote, o cenário vai se complicando.

Pode custar caro para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter colocado na mesa agora uma proposta de solução via Supremo Tribunal Federal para o estoque bilionário acumulado de despesas não pagas com precatórios, criado pela “pedalada” da PEC do Calote.

A proposta de despedalada dos precatórios, antecipada pelo Estadão na segunda-feira, não foi bem articulada dentro do governo e muito menos no Congresso, onde os políticos fazem operação tartaruga — ou, melhor dizendo, paralisação das votações para pressionar, de um lado, por cargos e, de outro, por insatisfação com a ação do STF.

Boa parte dos técnicos do Ministério da Fazenda tem restrições à proposta da equipe de Haddad e da Advocacia-Geral da União de transformar a parcela de juros dos precatórios em despesa financeira — portanto, fora do cálculo de resultado primário das contas públicas.

O ministério do Planejamento e Orçamento, da ministra Simone Tebet, nem assinou o documento por não concordar com essa reclassificação e preferir outra alternativa para resolver o problema.

E, no Palácio do Planalto, também há muitos senões sobre o caminho adotado — uma prova que o modelo para despedalar não estava redondo.

Ministério da Fazenda, comandado por Haddad, tentou resolver problema dos Precatórios na Justiça; pasta do Planejamento e Orçamento, liderada por Simone Tebet, não assinou o documento Foto: Diogo Zacarias / ME

O Banco Central, que calcula o resultado das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais com base em parâmetros internacionais, também não concorda com a mudança. O presidente Roberto Campos Neto, que participou de audiência pública na Câmara, em conversa reservada com parlamentares reforçou que precatório é despesa primária e não pode ser classificada como financeira.

No Congresso, a proposta deu mais munição ao movimento de rebelião de lideranças da direita contra o que chamam de ditadura do STF. Justamente o Poder que Haddad escolheu para buscar um acordo para os precatórios, menos de dois anos depois de o Congresso ter mudado a forma de pagamento dessas despesas. Lideranças dizem que qualquer mudança deverá passar pelo Congresso.

Se é verdade o que diz o time de Haddad, de que a solução não foi apresentada para ajudar o governo a melhorar o resultado das contas públicas, ela não precisaria ter sido colocada agora. Ainda mais num momento tão difícil para o pacote de medidas tributárias avançar. Sem esse pacote, o cenário vai se complicando.

Pode custar caro para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter colocado na mesa agora uma proposta de solução via Supremo Tribunal Federal para o estoque bilionário acumulado de despesas não pagas com precatórios, criado pela “pedalada” da PEC do Calote.

A proposta de despedalada dos precatórios, antecipada pelo Estadão na segunda-feira, não foi bem articulada dentro do governo e muito menos no Congresso, onde os políticos fazem operação tartaruga — ou, melhor dizendo, paralisação das votações para pressionar, de um lado, por cargos e, de outro, por insatisfação com a ação do STF.

Boa parte dos técnicos do Ministério da Fazenda tem restrições à proposta da equipe de Haddad e da Advocacia-Geral da União de transformar a parcela de juros dos precatórios em despesa financeira — portanto, fora do cálculo de resultado primário das contas públicas.

O ministério do Planejamento e Orçamento, da ministra Simone Tebet, nem assinou o documento por não concordar com essa reclassificação e preferir outra alternativa para resolver o problema.

E, no Palácio do Planalto, também há muitos senões sobre o caminho adotado — uma prova que o modelo para despedalar não estava redondo.

Ministério da Fazenda, comandado por Haddad, tentou resolver problema dos Precatórios na Justiça; pasta do Planejamento e Orçamento, liderada por Simone Tebet, não assinou o documento Foto: Diogo Zacarias / ME

O Banco Central, que calcula o resultado das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais com base em parâmetros internacionais, também não concorda com a mudança. O presidente Roberto Campos Neto, que participou de audiência pública na Câmara, em conversa reservada com parlamentares reforçou que precatório é despesa primária e não pode ser classificada como financeira.

No Congresso, a proposta deu mais munição ao movimento de rebelião de lideranças da direita contra o que chamam de ditadura do STF. Justamente o Poder que Haddad escolheu para buscar um acordo para os precatórios, menos de dois anos depois de o Congresso ter mudado a forma de pagamento dessas despesas. Lideranças dizem que qualquer mudança deverá passar pelo Congresso.

Se é verdade o que diz o time de Haddad, de que a solução não foi apresentada para ajudar o governo a melhorar o resultado das contas públicas, ela não precisaria ter sido colocada agora. Ainda mais num momento tão difícil para o pacote de medidas tributárias avançar. Sem esse pacote, o cenário vai se complicando.

Pode custar caro para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter colocado na mesa agora uma proposta de solução via Supremo Tribunal Federal para o estoque bilionário acumulado de despesas não pagas com precatórios, criado pela “pedalada” da PEC do Calote.

A proposta de despedalada dos precatórios, antecipada pelo Estadão na segunda-feira, não foi bem articulada dentro do governo e muito menos no Congresso, onde os políticos fazem operação tartaruga — ou, melhor dizendo, paralisação das votações para pressionar, de um lado, por cargos e, de outro, por insatisfação com a ação do STF.

Boa parte dos técnicos do Ministério da Fazenda tem restrições à proposta da equipe de Haddad e da Advocacia-Geral da União de transformar a parcela de juros dos precatórios em despesa financeira — portanto, fora do cálculo de resultado primário das contas públicas.

O ministério do Planejamento e Orçamento, da ministra Simone Tebet, nem assinou o documento por não concordar com essa reclassificação e preferir outra alternativa para resolver o problema.

E, no Palácio do Planalto, também há muitos senões sobre o caminho adotado — uma prova que o modelo para despedalar não estava redondo.

Ministério da Fazenda, comandado por Haddad, tentou resolver problema dos Precatórios na Justiça; pasta do Planejamento e Orçamento, liderada por Simone Tebet, não assinou o documento Foto: Diogo Zacarias / ME

O Banco Central, que calcula o resultado das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais com base em parâmetros internacionais, também não concorda com a mudança. O presidente Roberto Campos Neto, que participou de audiência pública na Câmara, em conversa reservada com parlamentares reforçou que precatório é despesa primária e não pode ser classificada como financeira.

No Congresso, a proposta deu mais munição ao movimento de rebelião de lideranças da direita contra o que chamam de ditadura do STF. Justamente o Poder que Haddad escolheu para buscar um acordo para os precatórios, menos de dois anos depois de o Congresso ter mudado a forma de pagamento dessas despesas. Lideranças dizem que qualquer mudança deverá passar pelo Congresso.

Se é verdade o que diz o time de Haddad, de que a solução não foi apresentada para ajudar o governo a melhorar o resultado das contas públicas, ela não precisaria ter sido colocada agora. Ainda mais num momento tão difícil para o pacote de medidas tributárias avançar. Sem esse pacote, o cenário vai se complicando.

Pode custar caro para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter colocado na mesa agora uma proposta de solução via Supremo Tribunal Federal para o estoque bilionário acumulado de despesas não pagas com precatórios, criado pela “pedalada” da PEC do Calote.

A proposta de despedalada dos precatórios, antecipada pelo Estadão na segunda-feira, não foi bem articulada dentro do governo e muito menos no Congresso, onde os políticos fazem operação tartaruga — ou, melhor dizendo, paralisação das votações para pressionar, de um lado, por cargos e, de outro, por insatisfação com a ação do STF.

Boa parte dos técnicos do Ministério da Fazenda tem restrições à proposta da equipe de Haddad e da Advocacia-Geral da União de transformar a parcela de juros dos precatórios em despesa financeira — portanto, fora do cálculo de resultado primário das contas públicas.

O ministério do Planejamento e Orçamento, da ministra Simone Tebet, nem assinou o documento por não concordar com essa reclassificação e preferir outra alternativa para resolver o problema.

E, no Palácio do Planalto, também há muitos senões sobre o caminho adotado — uma prova que o modelo para despedalar não estava redondo.

Ministério da Fazenda, comandado por Haddad, tentou resolver problema dos Precatórios na Justiça; pasta do Planejamento e Orçamento, liderada por Simone Tebet, não assinou o documento Foto: Diogo Zacarias / ME

O Banco Central, que calcula o resultado das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais com base em parâmetros internacionais, também não concorda com a mudança. O presidente Roberto Campos Neto, que participou de audiência pública na Câmara, em conversa reservada com parlamentares reforçou que precatório é despesa primária e não pode ser classificada como financeira.

No Congresso, a proposta deu mais munição ao movimento de rebelião de lideranças da direita contra o que chamam de ditadura do STF. Justamente o Poder que Haddad escolheu para buscar um acordo para os precatórios, menos de dois anos depois de o Congresso ter mudado a forma de pagamento dessas despesas. Lideranças dizem que qualquer mudança deverá passar pelo Congresso.

Se é verdade o que diz o time de Haddad, de que a solução não foi apresentada para ajudar o governo a melhorar o resultado das contas públicas, ela não precisaria ter sido colocada agora. Ainda mais num momento tão difícil para o pacote de medidas tributárias avançar. Sem esse pacote, o cenário vai se complicando.

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