Repórter especial de economia em Brasília

Seja Lula ou Bolsonaro, novo presidente terá de ajustar promessas eleitorais


Após a disputa do primeiro turno, as promessas foram aumentando à medida que as fake news dominaram o debate

Por Adriana Fernandes

Bolsonaro e Lula assumiram tantas promessas no campo econômico que não conseguirão cumpri-las, ganhe quem ganhar a eleição de amanhã. Isso é certo como dois mais dois são quatro.

Após a disputa do primeiro turno, as promessas foram aumentando à medida que as fake news dominaram o debate eleitoral nas últimas semanas deste segundo turno das eleições.

Para cada fake news, saiu uma promessa como “vacina” eleitoral. O debate de políticas para a economia não ocorreu e foi substituído pelas promessas.

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Luiz Inácio Lula da Silta (à esq.) e Jair Bolsonarp (à dir.), candidatos à Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Lula e Daniel Teixeira/Estadão

Políticos costumam dizer que os eleitores têm memória curta e que, daqui a pouco, tudo passa com a posse do novo governo. A frase mais comum que se segue ao resultado das eleições é que as condições econômicas não permitiram o cumprimento das promessas.

O caso é que as promessas ficaram bem registradas como nunca. Com a rapidez das redes sociais ficou mais fácil escancarar as contradições. Todas as promessas tornarão a condução da agenda econômica com racionalidade bem mais difícil a partir do dia seguinte à eleição.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou os últimos quatro anos defendendo “quebrar o piso” das despesas obrigatórias (mudar a forma de correção), o teto de gastos, o aperto salarial do funcionalismo (chegou a falar que fez uma minirreforma administrativa) e cortar incentivos fiscais como a dedução das despesas médicas e de educação no Imposto de Renda.

Agora, entrou de cabeça na campanha de Bolsonaro, e saiu prometendo tudo o que nega, e negando tudo o que pediu para sua equipe preparar para depois da eleição. Prometeu correção de aposentadorias, pensões e salários dos servidores, benefícios acima da inflação e corrigir a faixa de isenção do IRPF. Tudo o que não fez em quatro anos.

Gravou um vídeo prometendo o mundo e negando reportagens do Estadão escritas por esta colunista com base em documento elaborado por sua equipe.

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Com Lula, não será diferente: formou uma frente tão ampla para ganhar as eleições que hoje o mais complicado para os agentes econômicos tem sido identificar quem fala de fato pelo ex-presidente na área. Na falta de um porta-voz econômico de fato, outros vão ocupando esse espaço. Essas dúvidas não foram dirimidas pela carta divulgada na quinta-feira para “acalmar os mercados”, em que Lula promete responsabilidade fiscal. Só que as questões fiscais ficaram muito dispersas e genéricas, e a divulgação da carta foi decepcionante.

Certeza de que, depois do resultado, ajustes serão feitos nessas promessas. O primeiro é de que as promessas serão cumpridas no prazo de quatro anos. Ou pior: não serão cumpridas, confirmando estelionato eleitoral.

Bolsonaro e Lula assumiram tantas promessas no campo econômico que não conseguirão cumpri-las, ganhe quem ganhar a eleição de amanhã. Isso é certo como dois mais dois são quatro.

Após a disputa do primeiro turno, as promessas foram aumentando à medida que as fake news dominaram o debate eleitoral nas últimas semanas deste segundo turno das eleições.

Para cada fake news, saiu uma promessa como “vacina” eleitoral. O debate de políticas para a economia não ocorreu e foi substituído pelas promessas.

Luiz Inácio Lula da Silta (à esq.) e Jair Bolsonarp (à dir.), candidatos à Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Lula e Daniel Teixeira/Estadão

Políticos costumam dizer que os eleitores têm memória curta e que, daqui a pouco, tudo passa com a posse do novo governo. A frase mais comum que se segue ao resultado das eleições é que as condições econômicas não permitiram o cumprimento das promessas.

O caso é que as promessas ficaram bem registradas como nunca. Com a rapidez das redes sociais ficou mais fácil escancarar as contradições. Todas as promessas tornarão a condução da agenda econômica com racionalidade bem mais difícil a partir do dia seguinte à eleição.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou os últimos quatro anos defendendo “quebrar o piso” das despesas obrigatórias (mudar a forma de correção), o teto de gastos, o aperto salarial do funcionalismo (chegou a falar que fez uma minirreforma administrativa) e cortar incentivos fiscais como a dedução das despesas médicas e de educação no Imposto de Renda.

Agora, entrou de cabeça na campanha de Bolsonaro, e saiu prometendo tudo o que nega, e negando tudo o que pediu para sua equipe preparar para depois da eleição. Prometeu correção de aposentadorias, pensões e salários dos servidores, benefícios acima da inflação e corrigir a faixa de isenção do IRPF. Tudo o que não fez em quatro anos.

Gravou um vídeo prometendo o mundo e negando reportagens do Estadão escritas por esta colunista com base em documento elaborado por sua equipe.

Com Lula, não será diferente: formou uma frente tão ampla para ganhar as eleições que hoje o mais complicado para os agentes econômicos tem sido identificar quem fala de fato pelo ex-presidente na área. Na falta de um porta-voz econômico de fato, outros vão ocupando esse espaço. Essas dúvidas não foram dirimidas pela carta divulgada na quinta-feira para “acalmar os mercados”, em que Lula promete responsabilidade fiscal. Só que as questões fiscais ficaram muito dispersas e genéricas, e a divulgação da carta foi decepcionante.

Certeza de que, depois do resultado, ajustes serão feitos nessas promessas. O primeiro é de que as promessas serão cumpridas no prazo de quatro anos. Ou pior: não serão cumpridas, confirmando estelionato eleitoral.

Bolsonaro e Lula assumiram tantas promessas no campo econômico que não conseguirão cumpri-las, ganhe quem ganhar a eleição de amanhã. Isso é certo como dois mais dois são quatro.

Após a disputa do primeiro turno, as promessas foram aumentando à medida que as fake news dominaram o debate eleitoral nas últimas semanas deste segundo turno das eleições.

Para cada fake news, saiu uma promessa como “vacina” eleitoral. O debate de políticas para a economia não ocorreu e foi substituído pelas promessas.

Luiz Inácio Lula da Silta (à esq.) e Jair Bolsonarp (à dir.), candidatos à Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Lula e Daniel Teixeira/Estadão

Políticos costumam dizer que os eleitores têm memória curta e que, daqui a pouco, tudo passa com a posse do novo governo. A frase mais comum que se segue ao resultado das eleições é que as condições econômicas não permitiram o cumprimento das promessas.

O caso é que as promessas ficaram bem registradas como nunca. Com a rapidez das redes sociais ficou mais fácil escancarar as contradições. Todas as promessas tornarão a condução da agenda econômica com racionalidade bem mais difícil a partir do dia seguinte à eleição.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou os últimos quatro anos defendendo “quebrar o piso” das despesas obrigatórias (mudar a forma de correção), o teto de gastos, o aperto salarial do funcionalismo (chegou a falar que fez uma minirreforma administrativa) e cortar incentivos fiscais como a dedução das despesas médicas e de educação no Imposto de Renda.

Agora, entrou de cabeça na campanha de Bolsonaro, e saiu prometendo tudo o que nega, e negando tudo o que pediu para sua equipe preparar para depois da eleição. Prometeu correção de aposentadorias, pensões e salários dos servidores, benefícios acima da inflação e corrigir a faixa de isenção do IRPF. Tudo o que não fez em quatro anos.

Gravou um vídeo prometendo o mundo e negando reportagens do Estadão escritas por esta colunista com base em documento elaborado por sua equipe.

Com Lula, não será diferente: formou uma frente tão ampla para ganhar as eleições que hoje o mais complicado para os agentes econômicos tem sido identificar quem fala de fato pelo ex-presidente na área. Na falta de um porta-voz econômico de fato, outros vão ocupando esse espaço. Essas dúvidas não foram dirimidas pela carta divulgada na quinta-feira para “acalmar os mercados”, em que Lula promete responsabilidade fiscal. Só que as questões fiscais ficaram muito dispersas e genéricas, e a divulgação da carta foi decepcionante.

Certeza de que, depois do resultado, ajustes serão feitos nessas promessas. O primeiro é de que as promessas serão cumpridas no prazo de quatro anos. Ou pior: não serão cumpridas, confirmando estelionato eleitoral.

Bolsonaro e Lula assumiram tantas promessas no campo econômico que não conseguirão cumpri-las, ganhe quem ganhar a eleição de amanhã. Isso é certo como dois mais dois são quatro.

Após a disputa do primeiro turno, as promessas foram aumentando à medida que as fake news dominaram o debate eleitoral nas últimas semanas deste segundo turno das eleições.

Para cada fake news, saiu uma promessa como “vacina” eleitoral. O debate de políticas para a economia não ocorreu e foi substituído pelas promessas.

Luiz Inácio Lula da Silta (à esq.) e Jair Bolsonarp (à dir.), candidatos à Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Lula e Daniel Teixeira/Estadão

Políticos costumam dizer que os eleitores têm memória curta e que, daqui a pouco, tudo passa com a posse do novo governo. A frase mais comum que se segue ao resultado das eleições é que as condições econômicas não permitiram o cumprimento das promessas.

O caso é que as promessas ficaram bem registradas como nunca. Com a rapidez das redes sociais ficou mais fácil escancarar as contradições. Todas as promessas tornarão a condução da agenda econômica com racionalidade bem mais difícil a partir do dia seguinte à eleição.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou os últimos quatro anos defendendo “quebrar o piso” das despesas obrigatórias (mudar a forma de correção), o teto de gastos, o aperto salarial do funcionalismo (chegou a falar que fez uma minirreforma administrativa) e cortar incentivos fiscais como a dedução das despesas médicas e de educação no Imposto de Renda.

Agora, entrou de cabeça na campanha de Bolsonaro, e saiu prometendo tudo o que nega, e negando tudo o que pediu para sua equipe preparar para depois da eleição. Prometeu correção de aposentadorias, pensões e salários dos servidores, benefícios acima da inflação e corrigir a faixa de isenção do IRPF. Tudo o que não fez em quatro anos.

Gravou um vídeo prometendo o mundo e negando reportagens do Estadão escritas por esta colunista com base em documento elaborado por sua equipe.

Com Lula, não será diferente: formou uma frente tão ampla para ganhar as eleições que hoje o mais complicado para os agentes econômicos tem sido identificar quem fala de fato pelo ex-presidente na área. Na falta de um porta-voz econômico de fato, outros vão ocupando esse espaço. Essas dúvidas não foram dirimidas pela carta divulgada na quinta-feira para “acalmar os mercados”, em que Lula promete responsabilidade fiscal. Só que as questões fiscais ficaram muito dispersas e genéricas, e a divulgação da carta foi decepcionante.

Certeza de que, depois do resultado, ajustes serão feitos nessas promessas. O primeiro é de que as promessas serão cumpridas no prazo de quatro anos. Ou pior: não serão cumpridas, confirmando estelionato eleitoral.

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