Repórter especial de economia em Brasília

Lugar na foto em nada catapulta Meirelles para o cargo de ministro da Fazenda


Ao declarar apoio a Lula na campanha, Meirelles bagunçou os planos do time econômico do PT

Por Adriana Fernandes
Atualização:

Principal ministro do governo Temer, presidente chamado de golpista pelo PT, Henrique Meirelles conseguiu entrar na campanha de Lula ao lado de uma bancada de ex-presidenciáveis progressistas.

É surpreendente dado quem está ao seu lado, entre eles, Guilherme Boulos (PSOL). É a foto da semana na área econômica, sobretudo para o mercado financeiro, que reagiu com enorme otimismo.

Meirelles fez o “L” com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da “arminha” de Bolsonaro. Tem agora três “Ls” e bagunçou os planos do time econômico do PT com um “Chama o Meirelles”. Ao Estadão , disse que Lula está sendo “mal assessorado” no teto de gastos.

continua após a publicidade
Meirelles fez o 'L' com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da 'arminha' de Bolsonaro.  Foto: Ricardo Stuckert

Lula queria essa aproximação pública depois da escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para vice. Meirelles também ganha. Volta para a cena depois de não ter emplacado uma candidatura nas eleições.

Mas o lugar na foto em nada catapulta Meirelles para o cargo de ministro da Fazenda, que, ao que tudo indica até o momento, vai para as mãos de um político. Tem gente “desejando” que, caso Lula seja eleito, o nome seja o de Alckmin.

continua após a publicidade

Meirelles é um nome possível, mas que iria requerer uma engenharia política enorme para se viabilizar. Lula ainda não se movimentou para iniciar essa engenharia. Observadores do cenário apontam que não há por que ele dar uma resposta agora. Diminuiria o ímpeto dos vários apoios que têm recebido, e que se esforçou tanto para construir.

Nessa jogada da campanha de Lula, num ponto é preciso prestar atenção. Há meses, Meirelles tem colocado na mesa a narrativa de que é preciso fazer a reforma administrativa para abrir espaço no Orçamento ao aumento dos gastos com programas sociais e investimentos. Ao Estadão, chegou a dizer que deveria ser a primeira reforma. É por aí que pode ser entendido o apoio de Meirelles, que quer preservar o seu legado do teto, e já mostrou no passado ajustes de rumo.

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias deu o tom do movimento. À coluna, disse que Lula, se eleito, fará um governo com forte presença do centro. “Organizamos uma frente ampla, que vai além do leque de alianças que já é dos maiores em todas as campanhas do nosso campo político.” Dias disse que esse leque amplo terá reflexos no compromisso com medidas “corajosas” para o equilíbrio das contas e a redução cada vez maior do risco Brasil. O risco: a frente ficou tão ampla que tem de achar lugar para todo mundo.

Principal ministro do governo Temer, presidente chamado de golpista pelo PT, Henrique Meirelles conseguiu entrar na campanha de Lula ao lado de uma bancada de ex-presidenciáveis progressistas.

É surpreendente dado quem está ao seu lado, entre eles, Guilherme Boulos (PSOL). É a foto da semana na área econômica, sobretudo para o mercado financeiro, que reagiu com enorme otimismo.

Meirelles fez o “L” com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da “arminha” de Bolsonaro. Tem agora três “Ls” e bagunçou os planos do time econômico do PT com um “Chama o Meirelles”. Ao Estadão , disse que Lula está sendo “mal assessorado” no teto de gastos.

Meirelles fez o 'L' com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da 'arminha' de Bolsonaro.  Foto: Ricardo Stuckert

Lula queria essa aproximação pública depois da escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para vice. Meirelles também ganha. Volta para a cena depois de não ter emplacado uma candidatura nas eleições.

Mas o lugar na foto em nada catapulta Meirelles para o cargo de ministro da Fazenda, que, ao que tudo indica até o momento, vai para as mãos de um político. Tem gente “desejando” que, caso Lula seja eleito, o nome seja o de Alckmin.

Meirelles é um nome possível, mas que iria requerer uma engenharia política enorme para se viabilizar. Lula ainda não se movimentou para iniciar essa engenharia. Observadores do cenário apontam que não há por que ele dar uma resposta agora. Diminuiria o ímpeto dos vários apoios que têm recebido, e que se esforçou tanto para construir.

Nessa jogada da campanha de Lula, num ponto é preciso prestar atenção. Há meses, Meirelles tem colocado na mesa a narrativa de que é preciso fazer a reforma administrativa para abrir espaço no Orçamento ao aumento dos gastos com programas sociais e investimentos. Ao Estadão, chegou a dizer que deveria ser a primeira reforma. É por aí que pode ser entendido o apoio de Meirelles, que quer preservar o seu legado do teto, e já mostrou no passado ajustes de rumo.

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias deu o tom do movimento. À coluna, disse que Lula, se eleito, fará um governo com forte presença do centro. “Organizamos uma frente ampla, que vai além do leque de alianças que já é dos maiores em todas as campanhas do nosso campo político.” Dias disse que esse leque amplo terá reflexos no compromisso com medidas “corajosas” para o equilíbrio das contas e a redução cada vez maior do risco Brasil. O risco: a frente ficou tão ampla que tem de achar lugar para todo mundo.

Principal ministro do governo Temer, presidente chamado de golpista pelo PT, Henrique Meirelles conseguiu entrar na campanha de Lula ao lado de uma bancada de ex-presidenciáveis progressistas.

É surpreendente dado quem está ao seu lado, entre eles, Guilherme Boulos (PSOL). É a foto da semana na área econômica, sobretudo para o mercado financeiro, que reagiu com enorme otimismo.

Meirelles fez o “L” com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da “arminha” de Bolsonaro. Tem agora três “Ls” e bagunçou os planos do time econômico do PT com um “Chama o Meirelles”. Ao Estadão , disse que Lula está sendo “mal assessorado” no teto de gastos.

Meirelles fez o 'L' com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da 'arminha' de Bolsonaro.  Foto: Ricardo Stuckert

Lula queria essa aproximação pública depois da escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para vice. Meirelles também ganha. Volta para a cena depois de não ter emplacado uma candidatura nas eleições.

Mas o lugar na foto em nada catapulta Meirelles para o cargo de ministro da Fazenda, que, ao que tudo indica até o momento, vai para as mãos de um político. Tem gente “desejando” que, caso Lula seja eleito, o nome seja o de Alckmin.

Meirelles é um nome possível, mas que iria requerer uma engenharia política enorme para se viabilizar. Lula ainda não se movimentou para iniciar essa engenharia. Observadores do cenário apontam que não há por que ele dar uma resposta agora. Diminuiria o ímpeto dos vários apoios que têm recebido, e que se esforçou tanto para construir.

Nessa jogada da campanha de Lula, num ponto é preciso prestar atenção. Há meses, Meirelles tem colocado na mesa a narrativa de que é preciso fazer a reforma administrativa para abrir espaço no Orçamento ao aumento dos gastos com programas sociais e investimentos. Ao Estadão, chegou a dizer que deveria ser a primeira reforma. É por aí que pode ser entendido o apoio de Meirelles, que quer preservar o seu legado do teto, e já mostrou no passado ajustes de rumo.

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias deu o tom do movimento. À coluna, disse que Lula, se eleito, fará um governo com forte presença do centro. “Organizamos uma frente ampla, que vai além do leque de alianças que já é dos maiores em todas as campanhas do nosso campo político.” Dias disse que esse leque amplo terá reflexos no compromisso com medidas “corajosas” para o equilíbrio das contas e a redução cada vez maior do risco Brasil. O risco: a frente ficou tão ampla que tem de achar lugar para todo mundo.

Principal ministro do governo Temer, presidente chamado de golpista pelo PT, Henrique Meirelles conseguiu entrar na campanha de Lula ao lado de uma bancada de ex-presidenciáveis progressistas.

É surpreendente dado quem está ao seu lado, entre eles, Guilherme Boulos (PSOL). É a foto da semana na área econômica, sobretudo para o mercado financeiro, que reagiu com enorme otimismo.

Meirelles fez o “L” com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da “arminha” de Bolsonaro. Tem agora três “Ls” e bagunçou os planos do time econômico do PT com um “Chama o Meirelles”. Ao Estadão , disse que Lula está sendo “mal assessorado” no teto de gastos.

Meirelles fez o 'L' com a mão, marca de apoio à candidatura de Lula nas eleições, em contraponto ao gesto da 'arminha' de Bolsonaro.  Foto: Ricardo Stuckert

Lula queria essa aproximação pública depois da escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para vice. Meirelles também ganha. Volta para a cena depois de não ter emplacado uma candidatura nas eleições.

Mas o lugar na foto em nada catapulta Meirelles para o cargo de ministro da Fazenda, que, ao que tudo indica até o momento, vai para as mãos de um político. Tem gente “desejando” que, caso Lula seja eleito, o nome seja o de Alckmin.

Meirelles é um nome possível, mas que iria requerer uma engenharia política enorme para se viabilizar. Lula ainda não se movimentou para iniciar essa engenharia. Observadores do cenário apontam que não há por que ele dar uma resposta agora. Diminuiria o ímpeto dos vários apoios que têm recebido, e que se esforçou tanto para construir.

Nessa jogada da campanha de Lula, num ponto é preciso prestar atenção. Há meses, Meirelles tem colocado na mesa a narrativa de que é preciso fazer a reforma administrativa para abrir espaço no Orçamento ao aumento dos gastos com programas sociais e investimentos. Ao Estadão, chegou a dizer que deveria ser a primeira reforma. É por aí que pode ser entendido o apoio de Meirelles, que quer preservar o seu legado do teto, e já mostrou no passado ajustes de rumo.

Ex-governador do Piauí, Wellington Dias deu o tom do movimento. À coluna, disse que Lula, se eleito, fará um governo com forte presença do centro. “Organizamos uma frente ampla, que vai além do leque de alianças que já é dos maiores em todas as campanhas do nosso campo político.” Dias disse que esse leque amplo terá reflexos no compromisso com medidas “corajosas” para o equilíbrio das contas e a redução cada vez maior do risco Brasil. O risco: a frente ficou tão ampla que tem de achar lugar para todo mundo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.