Repórter especial de economia em Brasília

Haddad precisa surpreender com novo arcabouço fiscal para abrir caminho para queda de juros


Ministro antecipou a apresentação da nova regra para antes da próxima reunião do Copom para poder influenciar na decisão do Banco Central

Por Adriana Fernandes
Atualização:

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisa surpreender na apresentação do novo arcabouço fiscal se quiser ter algum ganho a valor presente com o impacto da apresentação da nova regra de controle das contas públicas.

Ganho, nesse caso específico, está relacionado a um sinal firme do projeto da nova regra fiscal capaz de abrir caminho para o início da queda da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central está marcada para os dias 21 e 22 deste mês.

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Haddad antecipou a apresentação da nova regra para antes da reunião do Copom para, justamente, poder influenciar na decisão do BC.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A promessa do ministro da Fazenda animou o mercado financeiro após todo o estresse provocado pela pressão generalizada no governo e do PT contra os juros elevados praticados pelo Banco Central num cenário de retração do crédito, que ameaça esfriar ainda mais a atividade econômica.

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Os sinais de uma crise de crédito a caminho têm reforçado a posição do governo de que o BC precisa começar a antecipar o início do corte de juros. Razão principal da artilharia do governo sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O próprio presidente Lula alertou que o Brasil pode sofrer uma crise de crédito “logo, logo” se os juros não forem reduzidos pelo BC.

Mas o BC continua enxergando risco fiscal para controle da inflação. A preservação da arrecadação de R$ 29 bilhões com a reoneração da gasolina e do etanol, prevista no pacote de ajuste fiscal anunciado por Haddad em janeiro, garantiu uma vitória momentânea para a equipe econômica diante da tentativa de integrantes do PT de atrapalhar os seus planos de reverter o déficit das contas públicas.

Esse grupo não quer uma retomada do superávit tão cedo, em 2024, como acenou Haddad. Para ganhar credibilidade para a aprovação do arcabouço fiscal, Haddad não pode ficar tomando bola nas costas de aliados a todo tempo.

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Se o ministro perguntasse o que seria essa surpresa, a receita é uma trajetória para as contas públicas que sinalize pelo menos um déficit de 1% em 2023; de 0% a superávit de 1% em 2024; e de um superávit entre 1% e 2% em 2025. Não é tarefa fácil. Toda a atenção está voltada nos próximos dias ao que Haddad vai conseguir entregar.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisa surpreender na apresentação do novo arcabouço fiscal se quiser ter algum ganho a valor presente com o impacto da apresentação da nova regra de controle das contas públicas.

Ganho, nesse caso específico, está relacionado a um sinal firme do projeto da nova regra fiscal capaz de abrir caminho para o início da queda da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central está marcada para os dias 21 e 22 deste mês.

Haddad antecipou a apresentação da nova regra para antes da reunião do Copom para, justamente, poder influenciar na decisão do BC.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A promessa do ministro da Fazenda animou o mercado financeiro após todo o estresse provocado pela pressão generalizada no governo e do PT contra os juros elevados praticados pelo Banco Central num cenário de retração do crédito, que ameaça esfriar ainda mais a atividade econômica.

Os sinais de uma crise de crédito a caminho têm reforçado a posição do governo de que o BC precisa começar a antecipar o início do corte de juros. Razão principal da artilharia do governo sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O próprio presidente Lula alertou que o Brasil pode sofrer uma crise de crédito “logo, logo” se os juros não forem reduzidos pelo BC.

Mas o BC continua enxergando risco fiscal para controle da inflação. A preservação da arrecadação de R$ 29 bilhões com a reoneração da gasolina e do etanol, prevista no pacote de ajuste fiscal anunciado por Haddad em janeiro, garantiu uma vitória momentânea para a equipe econômica diante da tentativa de integrantes do PT de atrapalhar os seus planos de reverter o déficit das contas públicas.

Esse grupo não quer uma retomada do superávit tão cedo, em 2024, como acenou Haddad. Para ganhar credibilidade para a aprovação do arcabouço fiscal, Haddad não pode ficar tomando bola nas costas de aliados a todo tempo.

Se o ministro perguntasse o que seria essa surpresa, a receita é uma trajetória para as contas públicas que sinalize pelo menos um déficit de 1% em 2023; de 0% a superávit de 1% em 2024; e de um superávit entre 1% e 2% em 2025. Não é tarefa fácil. Toda a atenção está voltada nos próximos dias ao que Haddad vai conseguir entregar.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisa surpreender na apresentação do novo arcabouço fiscal se quiser ter algum ganho a valor presente com o impacto da apresentação da nova regra de controle das contas públicas.

Ganho, nesse caso específico, está relacionado a um sinal firme do projeto da nova regra fiscal capaz de abrir caminho para o início da queda da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central está marcada para os dias 21 e 22 deste mês.

Haddad antecipou a apresentação da nova regra para antes da reunião do Copom para, justamente, poder influenciar na decisão do BC.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Foto: Agustin Marcarian/Reuters

A promessa do ministro da Fazenda animou o mercado financeiro após todo o estresse provocado pela pressão generalizada no governo e do PT contra os juros elevados praticados pelo Banco Central num cenário de retração do crédito, que ameaça esfriar ainda mais a atividade econômica.

Os sinais de uma crise de crédito a caminho têm reforçado a posição do governo de que o BC precisa começar a antecipar o início do corte de juros. Razão principal da artilharia do governo sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O próprio presidente Lula alertou que o Brasil pode sofrer uma crise de crédito “logo, logo” se os juros não forem reduzidos pelo BC.

Mas o BC continua enxergando risco fiscal para controle da inflação. A preservação da arrecadação de R$ 29 bilhões com a reoneração da gasolina e do etanol, prevista no pacote de ajuste fiscal anunciado por Haddad em janeiro, garantiu uma vitória momentânea para a equipe econômica diante da tentativa de integrantes do PT de atrapalhar os seus planos de reverter o déficit das contas públicas.

Esse grupo não quer uma retomada do superávit tão cedo, em 2024, como acenou Haddad. Para ganhar credibilidade para a aprovação do arcabouço fiscal, Haddad não pode ficar tomando bola nas costas de aliados a todo tempo.

Se o ministro perguntasse o que seria essa surpresa, a receita é uma trajetória para as contas públicas que sinalize pelo menos um déficit de 1% em 2023; de 0% a superávit de 1% em 2024; e de um superávit entre 1% e 2% em 2025. Não é tarefa fácil. Toda a atenção está voltada nos próximos dias ao que Haddad vai conseguir entregar.

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