Repórter especial de economia em Brasília

Haddad conseguiu escapar do erro de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria Gleisi


No Twitter, presidente do PT foi incisiva, sinalizou que reoneração da gasolina, como queria Haddad, não aconteceria, e moldou imagem de ministro da Fazenda emparedado

Por Adriana Fernandes

Para pressionar a equipe econômica, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann escreveu nas suas redes sociais que a reoneração da gasolina e do etanol significaria um descumprimento do compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem no Twitter foi feita no dia 24 de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrava fora do País, em viagem oficial à Índia.

Gleisi foi incisiva no tuíte e sinalizou que a reoneração, como queria Haddad desde o início do governo, não aconteceria. As palavras dela moldaram a imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT.

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Quatro dias depois do tuíte, Lula bateu o martelo e decidiu recompor em 70% a alíquota da gasolina e 8% do etanol.

Na visão da presidente do PT, teria o presidente Lula descumprido sua promessa? Ou ela pagou pela boca. Ou melhor, pela escrita.

Lula sempre teve como prática usual designar um subordinado como escudeiro para pressionar publicamente algo sobre o que não pode se expor diretamente. Mas, no seu terceiro mandato, ele próprio vem tomando a dianteira das declarações mais polêmicas, como já aconteceu nos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Postagem de Gleisi no Twitter sinalizou que a reoneração da gasolina não aconteceria e moldou imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT Foto: Gabriela Biló/Estadão

No caso da gasolina, a manutenção da desoneração integral não estava nos cenários colocados à mesa, garantem interlocutores da coluna no Palácio do Planalto. Segue no ar a pergunta: a quem interessa a fritura de Haddad, no cargo há apenas dois meses.

Haddad respondeu Gleisi ao destacar, em entrevista ao UOL, que ela tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é Lula.

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O ministro manteve os quase R$ 30 bilhões no caixa para ajudar no ajuste fiscal. A credibilidade no seu plano de ajuste estaria comprometida se tivesse perdido esse dinheiro, marcando um divisor de águas nos rumos da política econômica.

Lula decidiu de forma bastante consciente dividir a conta com todas as petroleiras, taxando as exportações de óleo cru. Elas vão pagar um pedaço da conta.

A escolha foi taxar a lucratividade do produtor de petróleo com o Imposto de Exportação, bem mais fácil de ser cobrado e sem a necessidade do período de três meses para começar a ser cobrado. E também sem permitir uma reação rápida das empresas, porque os contratos de venda para os próximos meses são fechados antes.

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Esse ponto é central na solução apresentada porque a equipe econômica conseguiu escapar do erro da ex-presidente Dilma Rousseff de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria a presidente do PT. Gleisi queria mudar o PPI antes de reonerar.

A redução do preço da gasolina e do etanol foi feita dentro das regras do PPI, a política de preço da Petrobras atrelada aos preços internacionais. Lula conversou bastante com os seus auxiliares sobre o PPI para tomar a decisão. Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto. “PPI é coisa complicada, não se muda em duas semanas”, disse Haddad. É o sinal mais importante dado após todo o ruído em torno da desoneração.

Para pressionar a equipe econômica, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann escreveu nas suas redes sociais que a reoneração da gasolina e do etanol significaria um descumprimento do compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem no Twitter foi feita no dia 24 de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrava fora do País, em viagem oficial à Índia.

Gleisi foi incisiva no tuíte e sinalizou que a reoneração, como queria Haddad desde o início do governo, não aconteceria. As palavras dela moldaram a imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT.

Quatro dias depois do tuíte, Lula bateu o martelo e decidiu recompor em 70% a alíquota da gasolina e 8% do etanol.

Na visão da presidente do PT, teria o presidente Lula descumprido sua promessa? Ou ela pagou pela boca. Ou melhor, pela escrita.

Lula sempre teve como prática usual designar um subordinado como escudeiro para pressionar publicamente algo sobre o que não pode se expor diretamente. Mas, no seu terceiro mandato, ele próprio vem tomando a dianteira das declarações mais polêmicas, como já aconteceu nos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Postagem de Gleisi no Twitter sinalizou que a reoneração da gasolina não aconteceria e moldou imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT Foto: Gabriela Biló/Estadão

No caso da gasolina, a manutenção da desoneração integral não estava nos cenários colocados à mesa, garantem interlocutores da coluna no Palácio do Planalto. Segue no ar a pergunta: a quem interessa a fritura de Haddad, no cargo há apenas dois meses.

Haddad respondeu Gleisi ao destacar, em entrevista ao UOL, que ela tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é Lula.

O ministro manteve os quase R$ 30 bilhões no caixa para ajudar no ajuste fiscal. A credibilidade no seu plano de ajuste estaria comprometida se tivesse perdido esse dinheiro, marcando um divisor de águas nos rumos da política econômica.

Lula decidiu de forma bastante consciente dividir a conta com todas as petroleiras, taxando as exportações de óleo cru. Elas vão pagar um pedaço da conta.

A escolha foi taxar a lucratividade do produtor de petróleo com o Imposto de Exportação, bem mais fácil de ser cobrado e sem a necessidade do período de três meses para começar a ser cobrado. E também sem permitir uma reação rápida das empresas, porque os contratos de venda para os próximos meses são fechados antes.

Esse ponto é central na solução apresentada porque a equipe econômica conseguiu escapar do erro da ex-presidente Dilma Rousseff de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria a presidente do PT. Gleisi queria mudar o PPI antes de reonerar.

A redução do preço da gasolina e do etanol foi feita dentro das regras do PPI, a política de preço da Petrobras atrelada aos preços internacionais. Lula conversou bastante com os seus auxiliares sobre o PPI para tomar a decisão. Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto. “PPI é coisa complicada, não se muda em duas semanas”, disse Haddad. É o sinal mais importante dado após todo o ruído em torno da desoneração.

Para pressionar a equipe econômica, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann escreveu nas suas redes sociais que a reoneração da gasolina e do etanol significaria um descumprimento do compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem no Twitter foi feita no dia 24 de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrava fora do País, em viagem oficial à Índia.

Gleisi foi incisiva no tuíte e sinalizou que a reoneração, como queria Haddad desde o início do governo, não aconteceria. As palavras dela moldaram a imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT.

Quatro dias depois do tuíte, Lula bateu o martelo e decidiu recompor em 70% a alíquota da gasolina e 8% do etanol.

Na visão da presidente do PT, teria o presidente Lula descumprido sua promessa? Ou ela pagou pela boca. Ou melhor, pela escrita.

Lula sempre teve como prática usual designar um subordinado como escudeiro para pressionar publicamente algo sobre o que não pode se expor diretamente. Mas, no seu terceiro mandato, ele próprio vem tomando a dianteira das declarações mais polêmicas, como já aconteceu nos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Postagem de Gleisi no Twitter sinalizou que a reoneração da gasolina não aconteceria e moldou imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT Foto: Gabriela Biló/Estadão

No caso da gasolina, a manutenção da desoneração integral não estava nos cenários colocados à mesa, garantem interlocutores da coluna no Palácio do Planalto. Segue no ar a pergunta: a quem interessa a fritura de Haddad, no cargo há apenas dois meses.

Haddad respondeu Gleisi ao destacar, em entrevista ao UOL, que ela tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é Lula.

O ministro manteve os quase R$ 30 bilhões no caixa para ajudar no ajuste fiscal. A credibilidade no seu plano de ajuste estaria comprometida se tivesse perdido esse dinheiro, marcando um divisor de águas nos rumos da política econômica.

Lula decidiu de forma bastante consciente dividir a conta com todas as petroleiras, taxando as exportações de óleo cru. Elas vão pagar um pedaço da conta.

A escolha foi taxar a lucratividade do produtor de petróleo com o Imposto de Exportação, bem mais fácil de ser cobrado e sem a necessidade do período de três meses para começar a ser cobrado. E também sem permitir uma reação rápida das empresas, porque os contratos de venda para os próximos meses são fechados antes.

Esse ponto é central na solução apresentada porque a equipe econômica conseguiu escapar do erro da ex-presidente Dilma Rousseff de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria a presidente do PT. Gleisi queria mudar o PPI antes de reonerar.

A redução do preço da gasolina e do etanol foi feita dentro das regras do PPI, a política de preço da Petrobras atrelada aos preços internacionais. Lula conversou bastante com os seus auxiliares sobre o PPI para tomar a decisão. Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto. “PPI é coisa complicada, não se muda em duas semanas”, disse Haddad. É o sinal mais importante dado após todo o ruído em torno da desoneração.

Para pressionar a equipe econômica, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann escreveu nas suas redes sociais que a reoneração da gasolina e do etanol significaria um descumprimento do compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem no Twitter foi feita no dia 24 de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrava fora do País, em viagem oficial à Índia.

Gleisi foi incisiva no tuíte e sinalizou que a reoneração, como queria Haddad desde o início do governo, não aconteceria. As palavras dela moldaram a imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT.

Quatro dias depois do tuíte, Lula bateu o martelo e decidiu recompor em 70% a alíquota da gasolina e 8% do etanol.

Na visão da presidente do PT, teria o presidente Lula descumprido sua promessa? Ou ela pagou pela boca. Ou melhor, pela escrita.

Lula sempre teve como prática usual designar um subordinado como escudeiro para pressionar publicamente algo sobre o que não pode se expor diretamente. Mas, no seu terceiro mandato, ele próprio vem tomando a dianteira das declarações mais polêmicas, como já aconteceu nos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Postagem de Gleisi no Twitter sinalizou que a reoneração da gasolina não aconteceria e moldou imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT Foto: Gabriela Biló/Estadão

No caso da gasolina, a manutenção da desoneração integral não estava nos cenários colocados à mesa, garantem interlocutores da coluna no Palácio do Planalto. Segue no ar a pergunta: a quem interessa a fritura de Haddad, no cargo há apenas dois meses.

Haddad respondeu Gleisi ao destacar, em entrevista ao UOL, que ela tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é Lula.

O ministro manteve os quase R$ 30 bilhões no caixa para ajudar no ajuste fiscal. A credibilidade no seu plano de ajuste estaria comprometida se tivesse perdido esse dinheiro, marcando um divisor de águas nos rumos da política econômica.

Lula decidiu de forma bastante consciente dividir a conta com todas as petroleiras, taxando as exportações de óleo cru. Elas vão pagar um pedaço da conta.

A escolha foi taxar a lucratividade do produtor de petróleo com o Imposto de Exportação, bem mais fácil de ser cobrado e sem a necessidade do período de três meses para começar a ser cobrado. E também sem permitir uma reação rápida das empresas, porque os contratos de venda para os próximos meses são fechados antes.

Esse ponto é central na solução apresentada porque a equipe econômica conseguiu escapar do erro da ex-presidente Dilma Rousseff de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria a presidente do PT. Gleisi queria mudar o PPI antes de reonerar.

A redução do preço da gasolina e do etanol foi feita dentro das regras do PPI, a política de preço da Petrobras atrelada aos preços internacionais. Lula conversou bastante com os seus auxiliares sobre o PPI para tomar a decisão. Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto. “PPI é coisa complicada, não se muda em duas semanas”, disse Haddad. É o sinal mais importante dado após todo o ruído em torno da desoneração.

Para pressionar a equipe econômica, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann escreveu nas suas redes sociais que a reoneração da gasolina e do etanol significaria um descumprimento do compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem no Twitter foi feita no dia 24 de fevereiro, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrava fora do País, em viagem oficial à Índia.

Gleisi foi incisiva no tuíte e sinalizou que a reoneração, como queria Haddad desde o início do governo, não aconteceria. As palavras dela moldaram a imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT.

Quatro dias depois do tuíte, Lula bateu o martelo e decidiu recompor em 70% a alíquota da gasolina e 8% do etanol.

Na visão da presidente do PT, teria o presidente Lula descumprido sua promessa? Ou ela pagou pela boca. Ou melhor, pela escrita.

Lula sempre teve como prática usual designar um subordinado como escudeiro para pressionar publicamente algo sobre o que não pode se expor diretamente. Mas, no seu terceiro mandato, ele próprio vem tomando a dianteira das declarações mais polêmicas, como já aconteceu nos ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Postagem de Gleisi no Twitter sinalizou que a reoneração da gasolina não aconteceria e moldou imagem de um ministro da Fazenda emparedado pelo PT Foto: Gabriela Biló/Estadão

No caso da gasolina, a manutenção da desoneração integral não estava nos cenários colocados à mesa, garantem interlocutores da coluna no Palácio do Planalto. Segue no ar a pergunta: a quem interessa a fritura de Haddad, no cargo há apenas dois meses.

Haddad respondeu Gleisi ao destacar, em entrevista ao UOL, que ela tem opiniões fortes, mas quem arbitra conflitos no governo é Lula.

O ministro manteve os quase R$ 30 bilhões no caixa para ajudar no ajuste fiscal. A credibilidade no seu plano de ajuste estaria comprometida se tivesse perdido esse dinheiro, marcando um divisor de águas nos rumos da política econômica.

Lula decidiu de forma bastante consciente dividir a conta com todas as petroleiras, taxando as exportações de óleo cru. Elas vão pagar um pedaço da conta.

A escolha foi taxar a lucratividade do produtor de petróleo com o Imposto de Exportação, bem mais fácil de ser cobrado e sem a necessidade do período de três meses para começar a ser cobrado. E também sem permitir uma reação rápida das empresas, porque os contratos de venda para os próximos meses são fechados antes.

Esse ponto é central na solução apresentada porque a equipe econômica conseguiu escapar do erro da ex-presidente Dilma Rousseff de onerar a Petrobras exclusivamente, como queria a presidente do PT. Gleisi queria mudar o PPI antes de reonerar.

A redução do preço da gasolina e do etanol foi feita dentro das regras do PPI, a política de preço da Petrobras atrelada aos preços internacionais. Lula conversou bastante com os seus auxiliares sobre o PPI para tomar a decisão. Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto. “PPI é coisa complicada, não se muda em duas semanas”, disse Haddad. É o sinal mais importante dado após todo o ruído em torno da desoneração.

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